Usar saltos altos pode mudar a maneira de fazer compras

Jornal GGN – Pesquisadores da BYU (Universidade Brigham Young) afirmam que experiências físicas podem influenciar na maneira sobre como consumidores tomam decisões na hora de fazer compras. Em estudo publicado na última edição do Journal of Marketing Research, os pesquisadores Jeffrey Larson e Darron Billeter revelaram que situações que forcem o equilíbrio corporal, como usar saltos altos, vão levar a mente a ponderar melhor as decisões.

“Se você é alguém que tende a gastar mais, ou é uma pessoas compulsiva, então, talvez deva pensar em fazer compras de salto alto”, afirma um dos autores do estudo, Jeffrey Larson, professor de marketing da universidade. O uso do salto, ressaltam os pesquisadores, é apenas um exemplo. Mas outras ações físicas que concentrem a mente antes da tomada de decisão podem resultar em decisões mais racionais e ponderadas.

Os pesquisadores recomendam, por exemplo, subir e descer escadas, brincar com jogos de computador ou de consoles, ou ir às compras após uma aula de yoga. Fazer as escolhas de produtos e serviços enquanto se está de pé também é uma alternativa, segundo os autores do estudo. Para chegar aos resultados, os pesquisadores submeteram voluntários a essas atividades e a situações fisicamente mais “acomodadas”, e observaram decisões de compra mais racionalizadas.

Entre os testes, algumas pessoas ficaram recostadas em uma cadeira enquanto faziam compras pela internet, enquanto outras responderam questões sobre opções de produtos enquanto brincavam de videogame. Um outro teste foi escolher entre opções de impressoras estando de pé. Segundo os autores, a relação custo-benefício ficou mais evidente quando os consumidores passam pelas situações que exigem equilíbrio corporal. Estudos anteriores já haviam comprovado que a mesma influência exerce outras sensações, como calor, peso e fome.

“Precisamos sentar por um minuto e considerar, ‘isso é realmente o que eu quero, ou são os sapatos que estou usando que estão influenciando minha escolha?’”, questiona Billeter. “Precisamos ser mais conscientes sobre o que está influenciando nossas escolhas”, conclui.

Com informações do Phys.org

Redação

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