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Os dados da Anfavea (Associação Nacional dos Autoveículos) mostra dois cenários: no curto prazo, houve uma melhora no número de licenciamento de veículos totais e nacionais e da produção.
Em setembro, em relação a agosto, o acumulado de 12 meses cresceu 1,94% no licenciamento total, 2,05% no licenciamento de nacionais e de 1,45% na produção.
Em 3 meses, o acumulado de licenciamento aumentou 4,14%, o de licenciamentos nacionais em 4,65% e da produção em 7,35.
Quando se analisam os dados em prazos mais longos, percebe-se a fraqueza do setor. Em um ano, houve queda de 9,57% no licenciamento e alta de 0,66% na produção – a diferença se deu à melhoria das exportações.
Em 3 anos, houve queda de 25,6% no licenciamento total, de 27,36% no licenciamento de nacionais e queda de 20,11% na produção.
A explicação vem das exportações. Houve aumento de 17,41% em um ano, de 55,47% em dois anos e 3,4% em três anos.
No acumulado de 12 meses, até setembro de 2022, houve exportações para 43 países, contra 38 países no ano anterior.
O aumento das exportações se deveu substancialmente aos países do Mercosul, Colômbia, Chile, Equador, México e Paraguai. As maiores perdas foram nas vendas para Bélgica, Reino Unido, Arábia Saudita, Holanda e Espanha.
Uma análise sobre o que ocorreu em 10 anos mostra uma queda no volume de exportações, embora uma ampliação para outros blocos, como Oceania, Oriente Médio e União Europeia.
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Os números que importam não aparecem: em 2012 foram produzidos 3,34 milhões de veículos contra 2,24 milhões em 2021,ou seja,passados quase 10 anos,a produção teve um decréscimo de mais de 30% o que implica dizer que ela precisa crescer quase 50%para atingir o patamar anterior.
Assim,o título do post ficaria melhor se,de cara,passasse essa informação, por exemplo:
Indústria automobilística brasileira precisa crescer 50% para igualar níveis de 2012.