O avanço do obscurantismo e da perda da generosidade

O Brasil atravessa um momento complicado, de perda de rumo.

Nos últimos anos, a orquestração da opinião pública dependeu de dois discursos polarizadores: o da presidência da República e o da chamada velha mídia (os quatro grupos jornalísticos do eixo Rio-São Paulo que dominaram o mercado de opinião nas últimas décadas, assumindo o papel da oposição).

Essa orquestração se dava em cima de uma partitura de fácil assimilação: a luta do “bem” contra o “mal”.

Do lado da mídia, o “mal” era representado por um governo que ameaçava o país com o “chavismo”, o “castrismo”, o “bolivarianismo” e outros mitos da guerra fria. Do lado do governo e do PT, um país ameaçado pelo que ficou batizado como o PIG (Partido da Mídia Golpista), com pitadas conspiratórias de forças externas.

***

Aí ocorre a implosão dos sistemas de controle no mercado de opinião e no Parlamento. No mercado de opinião, devido à explosão das redes sociais; no Parlamento, devido à falta de coordenação política e à formação de maioria a qualquer preço.

 ***

Hoje em dia, os sinais da falta de rumo estão em todos os pontos.

No governo Dilma Rousseff, a não ser a bandeira das políticas sociais, não se percebe um rumo político, não apenas nas políticas econômicas erráticas, mas em relação a temas políticos, morais, a políticas de direitos humanos contemporâneas. O senso de sobrevivência política se sobrepôs a qualquer princípio político.

Na oposição midiática, não se vislumbra o mais leve sinal de propostas alternativas, apenas a crítica destemperada, radical, caricata de uma legião de Beatos Salú prevendo o fim do mundo e o extermínio do mal e o fim das políticas sociais.

***

O resultado é o advento de propostas obscurantistas de todos os naipes.

O Senado está a ponto de comprometer quinze anos de batalhas pela educação inclusiva. Basta uma manifestação ruidosa de defesa dos animais, para o Congresso colocar em risco todas as pesquisas de vacinas do país, anunciando a votação, em regime de urgência, de lei que proíbe testes clínicos em animais. Na Comissão de Direitos Humanos, um pastor homofóbico conduz os trabalhos e os mais ruidosos homofóbicos – como esse inacreditável Silas Malafaia – são disputados por políticos de todos os partidos.

Por modismo, ganha força um movimento ambientalista contra qualquer forma de exploração racional de energia na Amazônia.

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Na disputa partidária, há uma ausência de grandeza, de generosidade, que transformou a disputa política em uma arena de gladiadores sem escrúpulos.

Vendo Fernando Henrique Cardoso celebrar a desgraça dos adversários, à luz do calvário de José Genoíno, veio-me à memória Mário Covas.

Se vivo fosse, provavelmente Covas sairia de São Paulo, iria até Brasília e, desavenças políticas à parte, levaria seu abraço a Genoíno. E todo militante tucano estufaria o peito, de orgulho do seu líder, como os petistas, quando Lula abraçou FHC no velório de dona Ruth.

É uma fase de transição. O país não é mesquinho como parece ter se tornado nos últimos tempos. É questão de tempo para que novos ventos surjam trazendo de volta o discurso da mudança, da solidariedade e da pacificação nacional.

Luis Nassif

191 Comentários

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  1. O mal do século. Falta de utopia e pragmatismo

    Em sentido amplo, a utopia pode ser entendida como tudo o que ainda não foi tentado. A importância da utopia é a de mover segmentos da população que estão insatisfeitos e não comprometidos com a ordem existente, por isso ela é essencial na democracia. A utopia é uma condição “sine qua non” do homem como ser, que deseja, que busca a superação, a transcendência, os sonhos.

    Ao contrário, o pragmatismo tão propalado nesta sociedade pós – moderna comporta imensos riscos. Ser pragmático é, em miúdas palavras, ser prático ou seguir uma praxe estabelecida. Desta forma, ao exercer esse princípio corremos o risco da apatia, da adaptação, ou, se preferirem, do conformismo. Este conformismo está expresso quando concordamos com o que está posto, quando passamos a acreditar que não existem alternativas no jogo político, por exemplo.

    Segundo Mannheim: “A desaparição da utopia ocasiona um estado de coisas estático em que o próprio homem se transforma em coisa. Iríamos, então, nos defrontar com o maior paradoxo imaginável, ou seja o do homem que, tendo alcançado o mais alto grau de domínio racional da existência, se vê deixado sem nenhum ideal, tornando-se um mero produto de impulsos. (…) o homem perderia, com o abandono das utopias, a vontade de plasmar a história e, com ela, a capacidade de compreendê-la”

    Este “estado de coisas estático” é percebido quando ouvimos as pessoas afirmarem que “não gostam de política”, ou quando observamos a cristalização de um conjunto de noções anti-políticas no senso comum. Esta expressão de tendências indica fenômenos bem mais amplos do que a simples “desinformação”.

    Ao sufocar a utopia e enaltecer o pragmatismo, o mundo pós – moderno estabeleceu mecanismos de reprodução sistêmica e tornou – se autômato, colocando em risco a própria democracia. Este pragmatismo cria sociedades marcadamente burocratizadas com instituições políticas rigorosamente fora de controle social o quê, por seu turno, é fonte propositiva de irregularidades, de desvios, de crimes, e da violência.

    No campo político o pragmatismo e a sua busca por resultados imediatos tende a subordinar a concepção da ética. A ética não deve ser reduzida como a esfera específica onde se disputam posições; não deve ser limitada aos interesses em jogo.

    Compete à sociedade introduzir a perspectiva da universalização que ultrapasse os antagonismos da busca pelo poder e supere a sua dispersão da ética. Compete à sociedade afirmar aquilo que ela deve ser para além de suas fraturas.

    Os defensores da ordem vigente procuram desqualificar e até mesmo ridicularizar os contestadores utopistas. Com o tempo, muitos destes se rendem ao discurso “realista”. As necessidades políticas para a aquisição e manutenção do poder levam à prática de atitudes antes criticadas, mas agora legitimadas pelo “pragmatismo”.

    É muito comum a crítica ao “utopismo” dos outros, sendo que o crítico coloca-se na posição do “realista”. Nesses casos, a crítica tende a ser pejorativa, ou mesmo feita com certa condescendência. De qualquer forma, o objetivo é caracterizar o outro como “irrealista”, “sonhador”, etc. Como escreve Mannheim:

    “Os representantes de uma ordem dada irão rotular de utópicas todas as concepções de existência que do seu ponto-de-vista jamais poderão, por princípio, se realizar. De acordo com esta utilização, a conotação contemporânea do termo “utópico” é predominantemente a de uma ideia em princípio irrealizável. (…)Não obstante, os homens cujos pensamentos e sentimentos se acham vinculados a uma ordem de existência na qual detêm uma posição definida, manifestarão sempre a tendência a designar de absolutamente utópicas todas as ideias que tenham se mostrado irrealizáveis apenas no quadro da ordem em que eles próprios vivem.”.

    Portanto, é imprescindível que a população não perca o seu poder de fiscalização, de controle, e de busca por uma sociedade mais justa e mais ética, ou como diz Mannheim:

    “Com efeito, quanto mais ativamente um partido em ascensão colabora em uma coalizão parlamentar, tanto mais abandona seus impulsos utópicos originais e, com eles, sua perspectiva ampla, tanto mais seu poder para transformar a sociedade tenderá a ser absorvido por seus interesses em detalhes isolados e concretos. (…)”.

    http://assisprocura.blogspot.com.br/p/utopia-e-pragmatismo.html

    1. Cadê os filósofos ?

      Estão faltando filósofos no mundo para nos orientar e nos mostrar os caminhos “harmônicos”do bem viver ou a utopia  mencionada.

      Estamos sem direção – muita informação e não temos tempo e capacidade de assimilação lenta e compreensiva. Vivemos on line – no dia seguinte tudo muda e aí ficamos a mercê de quem domina a técnica de convencimento (mídia, publicidade) para  nos ditar os rumos confusos.

      Some-se a esta situação a necessidade do ser humano ser esperto e “sacanear”seus pares extorquindo num aluguel, diminuindo o salário do trabalhador , levando vantagem em tudo – tudo em nome do “valor de mercado e do custo-benefício”; a essência crística só vale dentro do templo, fora dele quem for mais forte, quem gritar mais ou quem for o amigo do rei ganha.

      Estamos vivendo uma sociedade de transição sem rumo- só sabemos que queremos mudar. Temos que nos ajustar ao viver do próximo, temos que nos interessar pelo próximo, temos que nos preocupar com o próximo. Qual o sentido e lógica você alugar um apartamento por R$ 6.000,00, valor de mercado numa zona sul do Rio. Para pagar este valor você tem que ganhar mais de R$ 8.000,00 bruto; e o resto: plano de saúde, colégio fos filhos, arroz e feijão….Quanto este trabalhador tem que ganhar- R$ 25.000,00? O mercado paga isto para uns poucos candidatos a enfarte aos 40 anos; qual a garantia da família se ele perder o emprego ou tiver um acidente que o impeça de trabalhar por mais de dois meses – acaba a família ou ele vai morar num morro distante da periferia, ou vai ser político corrupto ou vai ser um salafrário…..Este mesmo raciocínio serve para quem vai comprar um apartamento e pagá-lo por quinze anos – o modelo matemático de financiamento se torna injusto quanto  o principal e o juros saem da normalidade – temos que propor alternativas ou encher a cara e esquecer o mundo. Infelizmente o mundo está com zumbis demais!

       

      A sociedade está de saco cheio e sem rumo –  falta a boa utopia !

  2. O mundo tem se transformado

    O mundo tem se transformado ao longo de sua história na convergência de omissões governamentais e quando a insatisfação da sociedade atinge o ápice. Isso é o que está ocorrendo na atualidade. Daí a constatação do texto (amplio para o sentido universal) “Hoje em dia, os sinais da falta de rumo estão em todos os pontos.” É o mundo que parece não ter uma política econômica (quase uma década de economia em crise), uma política social inclusiva (perda de direitos trabalhistas e sociais), e a sensação de que governos e parlamentos atendem com exclusividade as interesses de quem “paga mais” nas suas campanhas eleitorais.

  3. Manchete

    Manchete da Folha de hoje – “Polícia acusa gestão de Haddad de omitir dados da máfia do ISS”- A cada dia o jornal se supera. Para eles bom é o Alckmin, que investiga “arduamente” sua gestão em busca de “vestígios” de corrupção .Essa mídia no Brasil sonega imposto , sonega informação, não permite o contraditório se declara isenta, que não tem partido, que luta pela verdade moral e bons costumes. Aposta que o leitor são uns bando de idiotas, não os respeita,  são hipócritas e mau caráter e fundamentalmente  golpistas. O Brasil não merece essa imprensa ralé de baixo nível intelectual que temos atualmente.

  4. Calma seu Luís

      É ingenuidade pensar que não haverá resistência às mudanças, um bloqueio momentãneo pode ser superado em uma nova legislatura, isso só serve para mostrar que as mudanças tem que vir de baixo pra cima, é a sociedade que tem que fornecer um parlamento descente. É preciso ter o cuidado de não aderir ao discurso apocalíptico que condenamos quando encontramos essas pedras no caminho, o PT cresceu assim, pela militância, tendo toda à mídia contra, é preciso perceber que a oposição está nos outros poderes, é preciso conquistar esse espaço com o devido planejamento. O que foi conquistado não está em risco porque a oposição dificilmente chega de fato ao  executivo, e se chegasse não se sustentaria, diminuiu a velocidade dos avanços só isso, os flinstones do congresso mais latem do que mordem, a oposição declarada está quase morta, o problema é a falta de uma base de apoio confiável.

       Quanto à mídia, sua influência da mídia diminuiu , não conseguem mais jogar a população contra o governo, sua missão passou a ser dominar as peças poderosas no tabuleiro como os ministros do supremo e dar alguma cobertura à suas ações, o acesso a internet cresceu muito, a confiança na mídia é pouca, os problemas financeiros dessas empresas se acumulam.

        Não há só notícias ruins nos próximos anos os investimentos no pré-sal serão maciços, o dinheiro do petróleo anida vai demorar um pouco à chegar, mas temos que levar em conta que cada 1% de crescimento do PIB, aumenta substancialmente o orçamento federal.

  5. Não vejo como “falta de

    Não vejo como “falta de rumos”, mas como rumos bem delineados que, as vezes, não são os que desejamos em face de nossa própria ideologia política discordante.

    1. Falta de rumos

      Brilhante comentário.

      Acho que essa situação decorre da falta de uma comunicação mais objetiva do Governo. Como a imprensa só divulga dados negativos fica um vácuo na informação.

      É preciso preenche-lo.

      Também considero que há necessidade de se cortar o mal pela raiz e deixar de financiar o lado negro.

  6. Será que o Brasil não foi

    Será que o Brasil não foi sempre assim – “sem rumo” – perdido entre Chaves/extrema esquerda e o mercado? Será que a bolha unfanista dos últimos anos não nos “cegou” para a realidade? Enfim , pouco mudou na saúde, educação, transposte etc , fora o aparecimento da “nova classe média”.  No entanto, o governo Lula/Dilma continua a privilegiar o mercado financeiro –  assim como o FHC antes deles.  

    1. “Será que a bolha unfanista

      “Será que a bolha unfanista dos últimos anos não nos “cegou” para a realidade?”:

      Nao, Orlando.  TUDO que ja existiu no Brasil do voce esta chamando de “bolha ufanista” sempre foi mediatico, nunca real.  Agora que eh real, que existe de fato otimismo com o futuro do Brasil, nao adianta dizer que eh “bolha ufanistica” porque dessa vez eh real, nao eh “show da vida”.

  7. Ufa!

    Só no último parágrafo pude perceber que o otimismo de Nassif não esmoreceu. A falta de ideologia emburrece o mundo (não só o Brasil). O pragmatismo e a sua busca de resultados imediatos enfraquece a política e o resultado é o que o texto pontua. Os movimentos de rua exemplificam a insatisfação das populações. Mesmo em países onde o governo é aprovado e reeleições garantidas, como no Brasil,  pesquisas demonstram que as pessoas ao mesmo tempo em que declaram a intenção de voto nos seus atuais governos pedem mudanças na política. Volto a pontuar que o problema é sistêmico e mundial, e a tentativa de se explicar individualizando não logrará êxito.

  8. Kotscho em seu brilhante post

    Kotscho em seu brilhante post de ontem (http://noticias.r7.com/blogs/ricardo-kotscho/2013/11/20/atacada-por-todos-os-lados-qual-o-segredo-de-dilma/), matou a charada… Se você não consegue de despegar do Brasil velho, elitista e pautado por uma mídia engajada no que de pior tem o capitalismo, seu estado de espírito é o que Nassif pintou acima. E como bem frisou o velho e bom jornalista Ricardo Kotscho, você sempre levará sustos ao ver que as Pesquisas (ainda que pra lá de suspeitas) mostram vitória de Dilma no 1o Turno. Quem ainda lê a Folha ou Estadão e leva à sério o Jornal Nacional, vive em um País à beira do caos que só tende a piorar. Mas existe outro… Escolha em que País você quer viver… 

  9. Degradação da sociedade brasileira

    Nassif, com a melhora do nível de vida da população,  o conservadorismo seria aflorado. Estamos experimentando um retrocesso tão grande, que uma figura sombria, como Marina Silva, é incensada pela mídia somente com o objetivo de servir aos seus interesses para sempre poder levar uma disputa ao 2o turno, devido à insuficiência de votos do Predestinado(Serra ou Aécio). Essa senhora, não resistiria à uma cobertura acachapante em virtude da obtusidade de suas idéias. É a volta à Idade Média: contra o petróleo, contra usinas hidrelétricas, contra, contra, contra…. Não tem a mínima condição política de ter arrebanhado 19% de votos. Voto de protesto ou desconhecimento do seu perfil pela maioria da população. Usada e abusada por organizações como Natura, Itaú e mais alguns empresários. Enquanto isso, não se tem mais debate. Nada. Nada para 20 anos. O Parlamento está acuado pelo avanço do PSTF(sim, o STF virou um partido político). Incrível, mas com todas as ações de seus membros, o Executivo é de longe, o que tem cometido menos erros. Uma situação inusitada. Vivemos momentos em que precisaríamos de um Evandro Lins e Silva na presidência do STF e de um Ulysses Guimarães na Câmara. Mas, o que fazer? Temos um Massa no volante de uma Ferrari, quando já pudemos ver Emerson, Piquet e Senna correr. Temo que a polarização deveria ter seus dias contados. Com o PT na frente, a opção que temos é Eduardo e Marina. Dá pra se animar?

  10. POLÍTICA

    Caro Nassif, seus comentários sobre os rumos que o Brasil tem tomado, são lamentosde uma sociedade corrompida que perdeu a esperança em todas as coisas, os sistemas do mundo estão falidos, o que se oferece para as pessoas hoje não as satisfazem mas. As pessoas estão cansadas, de viver em um sistema miserável de um país chamado Brasil, que tem políticos lobos, que perderam o noção das suas maldades, metem a mão nos recursos do povo, como se fosse uma caixa de dinheiro que se multiplica sozinha, uma hora esses recursos irão acabar e ai estaremos todos a ver navios.

    Vivemos em uma terra onde só quem vai para a cadeia, são os pobres, porque não tem dinheiros para pagar os mais caros advogados desse país, muitos deles criados nas nossas faculdades pública, as custas dos nossos impostos. Agora que temos um homem de cor, no comando da corte suprema, que manda meia duzia de pessoas que se dizem honestos com a maior cara lavada, ficam querendo crucificar o Sr. ministro Joaquim Barbosa, dizendo que ele esta abusando de autoridade,”Isso é uma vergonha”.

    Se o Brasil fosse um país serio esses homens ficariam na cadeia até o final das suas miseráveis vida, Mas infelizmente vivemos em uma nação como sitei várias vezes nesse texto “miserável em quase todos os sentidos”

  11. “O país não é mesquinho como

    “O país não é mesquinho como parece ter se tornado nos últimos tempos. É questão de tempo para que novos ventos surjam trazendo de volta o discurso da mudança, da solidariedade e da pacificação nacional.”

    Se tornou mesquinho mesmo. A culpa é exclusivamente do PIG.(Partido da Imprensa Golpista)

    Quanto ao resto da análise, concordo com tudo.

    A Dilma está meio inoperante e na minha opinião não está sabendo levar o País adiante.

    Algumas coisas que o LULA tinha deixado engatilhadas no final do seu governo não foram levadas adiante pelo governo Dilma, tipo, Ley de médios do Franklin.

    Não se esforçou para acabar com a maior iniquidade da Galáxia: O Fator previdenciário.

    Não se esforçou para corrigir a tabela de isenção do IRPF, alterar as alíquotas, fechar portas para sonegação(caso dos dividendos recebidos, etc..).

    Estes dois últimos penalizam somente os mais pobres e trabalhadores de carteira assinada. Ainda há outros senões.

    Mesmo assim, votarei na Dilma, não por achar que ela é o supra sumo, mas, porque a concorrência e simplesmente horrível.

  12. “O Senado está a ponto de

    “O Senado está a ponto de comprometer quinze anos de batalhas pela educação inclusiva. Basta uma manifestação ruidosa de defesa dos animais, para o Congresso colocar em risco todas as pesquisas de vacinas do país, anunciando a votação, em regime de urgência, de lei que proíbe testes clínicos em animais.”

     

    Eu poderia dizer o mesmo sobre outra questão.

    O Congresso “esta a ponto de comprometer anos” de batalhas por um dos direitos basicos das sociedades civilizadas, o direito a privacidade dos cidadãos.

    “Basta uma manifestação ruidosa de defesa” da “livre expressão”, “para o Congresso colocar em risco” um dos direitos fundamentais dos homens, “anunciando a votação, em regime de urgencia, de lei” que libere as “biografias não autorizadas”.

  13. Nassif está misturando de forma confusa temas distintos.

    Sobre o problema da educação inclusiva tenho a dizer que minha esposa é professora de inglês de escola particular que adota a inclusão, e digo que crianças com síndrome de Down tem um desenvolvimento extraordinário quando convivem com as demais crianças; são amadas e respeitadas pelos colegas. Não será se separando crianças com perfis diferentes que se educará a formação cidadã da nossa população. O que a APAE pretende é a “reserva de mercado”, lamentável.

  14. Brasil em agonia.

    Vamos por partes. Dilma não confia em seus ministros. Por quê? Porque teme lhes dar autonomia e no outro dia ver uma manchete, tal ministro é corrupto, mesmo que sem provas vai ser um desgaste até que por enfim, a presidente tem que demitir o ministro. Foi assim no inicio do governo da presidenta.Já a educação inclusiva é um tema delicado e sem consenso, falei com professores, falei até com crianças especiais e não vejo um consenso sobre o tema. A muitas pessoas dizendo que as APAES acabarão e vejo o Nassif aqui fazendo um discurso apaixonado defendendo a educação inclusiva. E aí, quem está certo? Todo mundo. Penso que se deveria encontrar um meio termo. Vamos manter a educação inclusiva e especial (APAE). Por fim, é fato temos um parlamento ruim, que elejo de quatro em quatro anos, temos um executivo amarrado também eleito, temos um judiciário elitista e em muitos casos raivoso (STF/mensalão) não eleito e temos uma imprensa que se forjou na ditadura, não eleita. Quem é realmente o problema no Brasil? São todos. Mas podemos mudar de governo, podemos mudar o parlamento e o judiciário e a imprensa?

  15. BI-POLARES

    Há dois ou três dias , o articulista citava Ortega &Gasset , endossando explicitamente a idéia de que até pacto com o demo tá valendo para mudar povo e Estado ( mensaleiro =visonário,  corajoso, destemido ,herói ? Intectual = idiota  continuista entreguista ? . Puxa , a quem pretendia atingir ? )  Fora do contexto , mas só para lembrar : o libertador da India não precisou  fazer pacto algum . Eis que hoje , revestido do manto quase cristão , prega o articulista a tolerância , o fim do maniqueísmo idiota . Porém há que se perguntar : quem orquestra – ou tenta orquestrar-  a opinião pública ? Quem gasta montes e montes de dinheiro, todo santo dia, via Banco do Brasil , Caixa Econômica e Petrobras ,  em puro marketing capitallista rasteiro , para manter-se no poder  ? A quem interessa, tanto hoje como nos tempos do Maluf , manter dicotomias a qualquer custo ? Daqui há trinta anos  ( após 40 e poucos anos no poder ) ainda se culpará o FHC e imprensa entreguista , bastarda, imoral , burguesa , etc, etc, etc por tudo que não funciona  no país ? Como diria um filósofo com pendores ao marketing : graças a Deus que existe uma Veja , assim podemos continuar a  vender uma Carta Capital .

      1. mas o simples fato de

        mas o simples fato de negociar com o diabo já é uma contradição, pois esta implicitamente aceitando que alguns pontos do capeta podem ser aceitos!  

         

         

    1. Não tenho procuraçao para

      Não tenho procuraçao para defender o Nassif, mas onde voce vê contradição, tem é uma tremenda coerencia. Ele elogiou o Genoino e o Dirceu exatamente por tirar o PT do sectarismo para o diálogo com o diferente. 

      É isso que ele reclama aqui, cada lado querendo ser a encarnação da virtude e jogar os adversários na fogueira. Voce tentou pegá-lo em contradição, e apenas mostrou ser mais um que se considera mais ético que os outros

  16. história

    Pelo que já se disse ,pode-se até deduzir que a  esquerda vai tentar sutilmente através do suplício de Genoíno (o homem íntegro que serviu de bucha de canhão para as práticas nada republicanas de um grupo de pessoas que receberam a punição que mereciam)  transformar a AP 470  numa “Inconfidência” contemporânea. O Joaquim Silvério dos Reis seria simplesmente o PIG.O Tomás Antônio Gonzaga é fácil de deduzir quem seria.

  17. Caro Nassif, você está

    Caro Nassif, você está coberto de razão ao dizer que falta humanismo – na expressão da palavra – ao período por que atravessamos. Na verdade, o que se vê é uma espécie de falta de senso de humanidade nos diversos setores da população, a partir de determinados formadores da opinião que, em seus veículos transmitem, diriamente, ódio ao falar daqueles de quem diverge, quer politicamente, quer ideologicamente. A partir daí, é desencadeado um processo que as opiniões deixam de lado a racionalidade e partem para a agressão ´pura e simples aos adversários, com uma linguagem chula, rancorosa, destituida de qualquer crítica elevada. Alíás, é bom que se diga que os atos dessa natureza partem de quem não deveria, inclusive com atitudes que beiram as raias da maldade. O que e espera, especialmente de quem tem o poder de decidir, é que não se deixe levar pelos sentimentos de desumanidade – a qualquer título – ao concetizar seus atos, porque não é assim que se impõe respeito, contrariamente, tudo isso cria um estado de revolta que não conduz a nada de importante para a nação.  

  18. Puxar a sardinha para seu próprio fogo

    O que percebo é que cada qual quer puxar a sardinha para seu próprio fogo, e poucos há entre os agentes políticos a querer de fato transformar o Brasil e pô-lo em movimento para acabar com o estigma de nação colonizada e depois submetida ao imperialismo.

    O governo, por ter se comprometido através de suas alianças e esquemas para mantê-las durante esses últimos 12 anos, não tem a força, a disposição, e talvez nem mesmo a vontade, de aprofundar a busca pelo desenvolvimento social até sua plenitude; parece se bastar com o pouco obtido até agora (mesmo que, para os engajados de sempre, seja muito e que, assim, supostamente, estejamos no caminho certo, embora estejamos a patinar há uns bons 4 anos em processos incompletos e gestão pública claudicante).

    O problema se agrava com a falta de alternativas. De um lado, a direita mais mercadista, que quer acabar com tudo; dos outros matizes distintos de direita e centro, até a centro-esquerda, que quer apenas o poder para nele se refestelar, enquanto, no PT, bem, se quer manter o poder para…?

    Por fim, cidadãos de todo canto que não conseguem forjar uma união necessária para empurrar o país para frente, talvez porque seus distintos interesses não consagrem um corpo de ideias com a mínima coerência comum, produzindo, ao contrário, encontro com os nefastos interesses daqueles que só querem do Estado os privilégios decorrentes de uma ação afim aos piratas babando diante da possibilidade do butim.

    Dá para ser otimista? Dá. Mas também dá para não ser e, me parece, com mais razões. Felizmente razões são ditadas pelos humores mais do que pelos raciocínios do gênero matemático; como nossas paixões, alimentadas pelos nossos sentidos, é que, desde o começo, dão as cartas, espero que elas, ao final, reconheçam que só a fruição sensorial do mundo não produz às possibilidades do amor, apenas do consumo imediato, e isso, no final do processo, só produz frustração. Então, a bem de um secreto egoísmo, talvez possamos ser mais socializantes, visto que olhar para dentro não está levando a nada mais do que neurose e paranoia.

  19. HORA DE PASSAR O BRASIL A

    HORA DE PASSAR O BRASIL A LIMPO, EXPATRIANDO TODOS OS POLÍTICOS CORRUPTOS DESTE PAÍS E EM QUALQUER ESFERA OU POSTO QUE TENHA OCUPADO. É PRECISO LEMBRAR QUE A CORRUPÇÃO É UM CRIME DE LESA-PÁTRIA E NÃO QUEREMOS NENHUM MARGINAL OU QUEM OS PROTEJA VIVENDO NA NOSSA VIZINHANÇA. FORA!!!!!!!!!!!!!!

  20. É PRECISO ERRADICAR O MAL QUE

    É PRECISO ERRADICAR O MAL QUE SE INSTALOU NO BRASIL. O QUE MAIS SE ENCONTRA NO MEIO POLÍITICO É CARÁTER DE 5ª CATEGORIA, ÉTICA ZERO E COMPORTAMENTO IRÔNICO NA MÍDIA. FORA!!!!!

  21. Só existe um culpado em tudo

    Só existe um culpado em tudo isso e o nome dele é Luis Inácio “Lula”da Silva!

    Do alto da maior popularidade que um presidente teve, em seu primero mandato, antes do mensalão, com o mundo acelerando, ele teve a oportunidade de fazer as reformas estruturais que o Brasil necessitava, mas preferiu ser pragmático.

    Após o mensalão, preferiu ir a luta e derrotar seus adversários, fez todo tipo de aliança espúria, fisiologismos, criou ministérios e cargos a torto e direto, promoveu um ataque e enfraquecimento a oposição, com o intuito de destruí-la…

    Criou um inimigo fictício, que era contra o país, quem não apoiava seu projeto , era o contra que queria destruir o Brasil , a tal das “zelites”, esse era o discurso do povão, mas nos bastidores Lula andava de mãos dadas com as “zelites”, que nunuca na história desse país ganhou tanto dinheiro como com o PT no governo…..e hoje a tal das “zelites”são justamente os amigos do governo e grande parte dos integrantes dos partidos aliados…..

    Para completar, vendeu ao Brasil uma gerentona, que pode ser até bem intencionada em alguns sentidos, mas que na verdade era uma estagiária, sem visão política, autoritária, e presa aos acordos fisológicos feitos por Lula, para manter o partido no poder……

    Com o enfraquecimento da oposição, que não tem discurso, e um governo que é um monstrengo com ministérios a torto e direito, que não passam de feudos políticos, onde cada um tem seu próprio interesse, temos um país sem projeto futuro, sem debates do que queremos ser, para onde vamos, estamos pensando apenas na próxima eleição e se manter no poder custe o que custar…..e a população e o “pouvo” que se danem!!!!

    Com relação a mídia, ela se armou a partir do momento que se tentou criar um orgão de controle da mídia,  quando o objetivo de Lula foi destruir a oposição, ela se tornou o principal canal, ou a principal voz, ou a oposição no país….

    Agora para os ilumindados seguidores do PT e do governo, a mídia e a justiça só servem quando estão alinhados com o governo……me lembro bem quando prenderam Daniel Dantas, e sua turma, com todo tipo de irregularidades praticado pelos policiais e pela mídia, os mesmos que hojem atiram pedras, eram só elogios!!!

     

    1. Só existe um culpado…

       Só existe um culpado pela farsa do PT: o povo que elegeu um presidente sem preparo técnico e acadêmico . Lula se comportava como um “reizinho” que não admitia ser contrariado .Preocupava-se apenas com a perpetuação da própria imagem e, ainda hoje, comanda o país atrás das cortinas, dando opiniões e se posicionando em assuntos para os quais  nunca    esteve preparado.Aliás, ele se vangloriava de não ter estudado! Péssima atitude para um governante.                                                                                                                                                                                                                   A  A transposição do Rio São Francisco é  exemplo de projeto megalomaníaco que empurrou para o “ralo” do desperdício milhões de reais. Instituiu o bolsa-família, mas não deu aos pobres opções de crescimento pessoal e educacional, além dos míseros reais.Atrelar o recebimento do benefíco apenas à presença escolar, é um erro,pois os alunos não são cobrados quanto ao aproveitamento. Quando o PT deixar o Governo, o auxílo certamente acabará. E aí? A farsa está acabando e povo pagará muito caro por acreditar em “fadas” e duendes”. Crescimento artificial,inflação  mascarada. Povo masoquista!

    2. O texto está correto, menos…

      1 – No início do governo, Lula aproveitou sim para fazer reformas que mantido o espírito mudancista até o final do governo o país poderia ser outro, a agenda de escândalos provocados pela mídia sepultou a agenda de reformas.

           A popularidade do Lula era maior no final do governo, mas ele não aproveitou para fortalecer a coalização progressista no parlamento (como Sarney aproveitou o plano Cruzado e FHC o plano Real) e preferiu aliança com o atraso.

      2 – Países mais avançados que o Brasil possuem orgãos de controle social da mídia que não tem nada haver com censura, a imprensa no Brasil não quis perder a boquinha.

  22. sempre aprendemos algo ao perder o rumo…

    por isto considero que é bem melhor perder o rumo e crescer do que crescer magicamente e perder o rumo repentinamente, como acontecia nos governos anteriores……………..

     

    problema principal é que a mídia segue corroendo lentamente nossas conquistas, incluindo aí as nossas habilidades intelectuais, o nosso bem-estar emocional, físico, espiritual, sociofamiliar, e muitas vezes até mesmo o profissional, pela manipulação direta de toda e qualquer situação ou fato

     

     

    infelizmente ainda não sabemos como nos livrar do charme convincente dessa mídia sociopata e, como se não bastasse tal influência maligna do passado, ainda a serviço dos estados unidos

     

    mas estamos acumulando, selecionando provas e caminhando, quanto a isto, no rumo certo

  23. A perda da solidariedade

    “É questão de tempo para que novos ventos surjam trazendo de volta o discurso da mudança, da solidariedade e da pacificação nacional.”

    Tomara! O que não podemos é continuar a viver numa sociedade onde a barbárie predomina. Onde quase tudo é resolvido à bala: De uma disputa de terra a uma simples discussão de trânsito e, onde o Estado só toma conhecimento e providência, quando já não há mais o que fazer, já houve mortos e famílias foram destroçadas.

  24. O avanço do obscurantismo e a da perda da generosidade

       Realmente hoje no país, não há uma diretriz com fins comuns, podemos afirmar que há vários interesses fomentados pela facilidade de comunição, ocasionando picos alternados de assuntos da moda, como por exemplo, na  questão ambiental, educacional, de direitos humanos e tantos outros.

        Parece que estamos vivendo uma “Comuna de Paris”, onde cada grupo tentar resolver um problema de todos, com medidas de interesses pessoais.

        

        

  25. Dois post de hoje dizem muito.

    “Governo e oposição. Está posto, e se acirra no Brasil, um debate onde viseiras se tornam obrigatórias, cada vez mais. Debate esse que arrasta milhões e milhões nas redes sociais e nas mídias. Com ares de Inquisição, todo e qualquer assunto produz blocos rígidos. Das biografias à prisão dos condenados pelo Supremo, dos médicos cubanos aos cães Beagle, tudo divide de maneira feroz. Exige adesão incondicional a verdades e dogmas absolutos.” https://jornalggn.com.br/noticia/o-debate-com-ares-de-inquisicao-por-bob-fernandes

    “Na disputa partidária, há uma ausência de grandeza, de generosidade, que transformou a disputa política em uma arena de gladiadores sem escrúpulos.” Do post acima

     

     

  26. Joseph Pulitzer: “Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária,

    Se comparar os comentarios efetuados pelos leitores do PIG, com os da midia alternativa, descobrira a diferença entre pessoas da idade media e as de formaçao moderna, democratica e justa. É simplesmente inacreditavel o que eles poem no ar, todo dia, toda hora, todo segundo. Para mim, inclusive, nao se trata de centenas de pessoas. Sao poucas pessoas, pagas, que assinam com nomes diferentes os post’s de puro TERROR e todos com o mesmo estilo de escrever e expressoes iguais, ate em post’s seguidos. Se o PIG realmente prefere ter leitores deste naipe, está provado que o PIG, igual ao Joachin, é do MAL. E ponha mau nisso. IMPEACHMENT JÁ.

  27. Basta uma manifestação

    Basta uma manifestação ruidosa de defesa dos animais, para o Congresso colocar em risco todas as pesquisas de vacinas do país, anunciando a votação, em regime de urgência, de lei que proíbe testes clínicos em animais. 

    Me poupem né gente, muitas empresas já realizam testes científicos sem a utilização de animais, provando que é possível avanços nessa área sem a necessidade maus tratos.

    1. Nassif, não tem jeito não

      Nassif, não adianta tentar esclarecer bois encaretados pelas Luisa Mel da vida, agora vamos esperar as vacinas contra HIV sendo testados aonde mesmo, alguém tem alguma sugestão para a substituição de animais, e não me venham com esse blábláblá de que os testes podem ser feitos em tecidos, isso já foi comprovado que não funciona, as drogas tem que ser testadas em sistemas vivos para ver como elas atuam no corpo como um todo, no cérebro, por exemplo.

      1. Não vem colocar Luisa Mel no

        Não vem colocar Luisa Mel no assunto que aquela mulher é ridícula.

        Você não deve ter visto as barbaridades que eu li no Facebook, gente de extrema-direita defendendo testes em estupradores no lugar de animais (como os Nazistas faziam). Com a insegurança pública em nossas cidades não se espante se a maioria do povo for favorável.

        Algumas empresas que NÃO testam produtos em animais:

         

        > Abelha Rainha
        > Água de cheiro
        > Amend
        > Bio Extratus
        > Bioderm
        > Contém 1g
        > Éh Cosméticos
        > Granado
        > Impala
        > Jequiti
        > Koloss
        > L’aqua di Fiori
        > L’anza
        > Lime Crime
        > Mahogany
        > Natura
        > Nazca
        > NYX
        > O Boticário
        > OX
        > Smashbox
        > Tracta
        > Urban Decay
        > Victoria’s Secret
        > Vult

        1. Você não tem a menor noção do

          Você não tem a menor noção do que são e como são feitas as pesquisas científicas.

          Testes com animais são necessários, a alternativa é testar com humanos ou estagnar o conhecimento científico.

          Sou biólogo e sempre fui contra crueldade e testes desnecessários com animais, mas essa posição hsitérica defendendo a idéia falsa de que os testes em animais são todos dispensáveis chega a ser criminosa quando prejudica pesquisas que podem salvar vidas.

          Pare e pense um pouco. Conte até dez para abaixar a adrenalina, raciocine. Não é possível dispensar totalmente os testes em animais sem prejudicar pesquisas importantes para a vida humana. É muito mais correto deixar a histeria de fora e defender o fim de testes desnecessários e que os necessários sejam feitos sem sofrimento para os animais.

          Sem esses testes uma grande parte de todos nós estariam mortos agora, pois a medicina e a farmacologia não teriam se desenvolvido sem eles.

  28. Ora, porque alguém deveria ir

    Ora, porque alguém deveria ir a Brasília abraçar um detento? E condenado por um tribunal montado pelo PT? É muito triste tudo isso, o fim da imagem de heróis que estes dirigentes tinham, eram respeitáveis, mas máscaras caem. Eu como petista desde a fundação do partido sou obrigado a concordar com o fim da bandalheira. Certamente não inventamos a corrupção e o caixa 2, mas sempre acreditei que eramos diferentes, que lutávamos contra isso e não para fazer parte disso. Fui enganado por mais de 20 anos, este não é o PT no qual eu acreditava, que apodreçam na cadeia.

    1. Fernandinho

      pelo simbolo que esse gesto representaria, porque um povo carece de herois e exemplos. Mas grandeza, magnanimidade, FHC e seu circulo proximo não sabe o que é, não. Tampouco a imprensa.

      1. Confusa…

        Você esta confusa. O Lula não foi magnânimo quando abraçou FHC no enterro da esposa do mesmo. Isso é apenas humanidade, e estou certo que FHC faria o mesmo por Dilma, por Genoino ou por Lula. Outra coisa, completamente diferente, é ir até Brasília para dar apoio à alguém que foi condenado e preso… Só as esquerdas estão viúvas com a condenação de alguns de seus “exemplos” no processo do mensalão. Ainda estão na fase da negação…Eventualmente, vão se conformar e aceitar…

    2. Porque alguém deveria ir

      Porque alguém deveria ir abraçar um detento gravemente enfermo, colega da luta contra a ditadura? Porque nem todos são um Fernandão. Ainda bem!

  29. a espiral de vico re/volta como volta-farsa

    mas então volta como farsa.

    “… por aquela ideia de Marx segundo o qual, na História, a tragédia às vezes volta, mas volta como farsa. A farsa é uma forma ambígua, já que nela se pode ler a figura daquilo que ela redobra irrisoriamente; como a Contabilidade:  valor forte do tempo em que a burguesia era progressista, traço mesquinho quando essa burguesia se tornou triunfante, comportada, exploradora; como também o “concreto” (álibi de tantos cientistas medíocres e de tantos políticos chatos), que é apenas a farsa de um dos valores mais altos: a isenção de sentido.

    Essa volta-farsa é ela mesma a irrisão do emblema materialista: a espiral (introduzida por Vico em nosso discurso ocidental). No trajeto da espiral, tudo volta, mas em outro lugar, superior: é então a volta da diferença, a marcha da metáfora; é a Ficção. A Farsa, por sua vez, volta mais baixo; é uma metáfora que se inclina, murcha e cai (que broxa)”.

    Roland Barthes por roland barthes, tradução leyla perrone-moisés

  30. Gentileza gera gentileza, coisa de profissional da área

    Dilma, acorda!

    Seu governo não têm:

    Estrela;

    Norte;

    Rumo.

    Como queres chegar a algum lugar se não sabes para onde vai?

    Por enquanto é o me deixa lá que eu descubro e a corrupção, desgoverno, descontrole, dívida crescente, deteriorização do tecido social, etc… comem solto pelo Brasil afora, sem peias, celerados, destruidores.

    Gestão é coisa de profissional.

      1. Na boa? Já encheu!

        Na boa? Isso já encheu o saco. Toda vez que uma pessoa critica os rumos do governo é porque é leitor e seguidor cego e fiel da Veja, Globo, Folha, Estadão, etc.. Qualquer pessoa viva e em meio aos processos de produção sabe que o crescimento econômico & istribuição de renda estagnaram, que o governo vai ao sabor dos ventos, mantém uma linha errática que não condiz a uma estrutura de pensamento acerca da sociedade a que deve apontar rumos e gerir conflitos. A coisa não está boa, mas criticar é ação de seguidores do PIG, etc. Carta Capital, por exemplo, agora deve também faer parte do PIG. Ê, saco!

        1. Como a coisa não está boa? Se

          Como a coisa não está boa? Se acreditarmos em numeros oficiais as coisas vão melhores do que as outras economias. Agora, o fato é que no Brasil de hoje nada vai bem. Veremos a sua manifestação respondida quando for apresentados oficialmente os numeros de 2013. Então, aumentou a emissão de cheques sem fundos para 1,96 do total dos emitidos, é um desastre total e manchete, qual foi o percentual anterior? ninguém diz ou escreve. É sempre assim, agora é “pânico no crescimento ecônomico”  bla…bla……O governo tem rumo e norte, só não quer ver quem não quer. 

          1. 39 ministérios

            Nem a Dilma, que os nomeou ministros os convoca, mas você é mais realista que o Rei, não é?

          2. Concordo com o Alexandre

            Concordo com o Alexandre Weber, o governo Dilma reflete a sua própria mediocridade. A criatura nunca será maior que o seu  criador. As ações deste desgoverno são lamentáveis. Dilma agora vai reservar 20% das vagas do concurso público para negros juntando-se os 20% para deficientes. Só falta 20% para indígenas e 20% para homosexuais. Assim restará apenas 20% das vagas para brancos mestiços heteros. Esta é só uma das medias sem rumo da Dilma. Ela deve ter cuidado com suas ações, pois está dividindo demais o país. Ela pode ser acusada de traidora e assim ser destituída do cargo. O meu país é o de Darcy Ribeiro e não o dos intelectuais da discordia e da fragmentação do país. Definir o que é negro, indígigena etc. no Brasil é complicado, pois somos um povo mestiço. Eu entendo que essas ações são como uma cortina de fumaça para fazer média com alguns grupos e ao mesmo tempo esconder o fracasso da política educacional do PT. Muitos intelectuais partidários dessa divisão são doentes mentais que precisariam ser tartados por psiquiátras. Quanta falta de bom senso neste meu amado Brasil. Mas sou brasileiro e não desisto dele nunca. Estarei na última trincheira.

          3. Pânico? Que pânico?

            Meu amigo, não falo que a situação está péssima, mas que não está boa e pode melhorar, mas não melhorará por si só, é preciso uma correção de rumos, e não ficar na satisfação absoluta de ser governo e trabalhar pela manutenção do poder, como se estar no poder por si só resolva muita coisa – embora pareça resolver para quem faz paryte do governo e milita sob pagamento por aqui.

            Nós queremos que melhore, mas o quadro que se apresenta não é de melhoria, mas de estagnação. Em um patamar que pode ser mais alto do que o anterior, mas não tão alto como apregoam os defensores pagos pelo governo.

            Nós não queremos eleger Aécio, ou Serra, ou Campos. Mas queremos maior clareza, discernimento, e ação desses que se apresentam como futuro do Brasil. Ou isso que está aí, da maneira que se apresenta, basta?

        2. Quem está de saco cheio de

          Quem está de saco cheio de ser acusado de ser “leitor e seguidor cego e fiel da Veja, Globo, Folha, Estadão, etc”, deveria apresentar argumentos mais consistentes do que papaguear as manchetes desses veículos que INEGAVELMENTE estão em plena campanha contra o governo federal a dez anos, usando todo tipo de distorção, mentira e manipulação. Saco cheio estoui eu com os papagaios que não apresentam uma única argumentação fundamentada, repetindo apenas o que passa nas mentiras da Veja, Globo, Folha, Estadão, etc.

          A propósito, você se esqueceu da Globo, que dá o tom a toda essa esculmalha.

          “Qualquer pessoa viva e em meio aos processos de produção sabe que o crescimento econômico & istribuição de renda estagnaram”

          MENTIRA. Dados econômicos concretos mostram que essa afirmação, copiada ipsis literis das manchetes da Veja, Globo, Folha, Estadão, etc. A distribuição de renda continua, o crescimento econômico também, o desemprego também continua caindo, mesmo estando em patamares já próximos da situação de pleno emprego.

          É fácil ficar gritando que tudo está ruim, repetindo e repetindo as manchetes da Veja, Globo, Folha, Estadão, etc, difícil é colocar uma argumentação coerente, baseada em FATOS e DADOS CONCRETOS. Isso nem você nem o Weber estão fazendo.

          E sempre que você fizer como está fazendo, papagueando as manchetes da Veja, Globo, Folha, Estadão, etc, sem dados concretos nem uma argumentação embasada, eu continuarei dizendo que você é leitor e seguidor cego e fiel da Veja, Globo, Folha, Estadão, etc.

           

          1. Militânvia paga copia e cola

            Meu amigo águamorta, você insiste, na qualidade de militante pago, de fazer o que diz que eu faço, qu, no seu caso, é copiar e colar, mas não da Veja, Estadão, etc., como comicamente me acusa, mas de números favoráveis ao governo que, de fato, existem, mas representam pouco e não oferecem uma percepção clara do que acontece nos fatos do dia-a-dia das relações econômicas.

            Quem grita e repete pró-governo é você. É você que é seguidor (mas deve ser pago) do PT e do governo. Eu votei nos sucessivos governos Lula, e votei na Dilma. Mas isso não me faz cego diante de uma realidade que VIVO, ok?

            Por óbvio, eu não leio Veja e Estadão, e era ssinante de O Globo e Folha apenas para ler cadernos de literatura, matéria sobre tatro e cinema. A parte política e economômica eu descartava, mas só de ver as manchetes das primeiras páginas fui tomado de engulhos, e forma que sequer isso aturo mais.

            Portanto, amiguinho, antes de cuspir seus slogans baratos nos outros, saiba escolher seus inimigos, pois eu não sou um deles. Só não sou pago para ser cego.

          2. Assim como o Weber, você

            Assim como o Weber, você poderia ter respondido fundamentando suas afirmações com dados concretos, fatos e argumentações, mas preferiu seguir a linha de me atacar e ofender.

            Ele me chamou de ignorante e arrogante. E o fez usando de arrogância impar.

            Você tenta debocar do meu nome e me acusa de ser pago para expressar minhas opiniões.

            Você realmente acha que as pessoas não percebem essas jogadas?

            Ninguém vê que você não tem argumentos e por isso ao ser confrontado reage atacando a pessoa que o questionou?

            Pelas suas ações fica evidente que você não tem argumentos e procura evitar o questionamento de suas palavras xingando quem discordou de você.

            Agora me dia, qual foi o “slogan barato” que você diz que eu fiquei “cuspindo”? Eu não escreví um único slogan, apenas o instei a fundamentar suas afirmações e sim, fiz o que você parece achar ser uma pecado mortal, discordei de você. Mas não fiz uma única afirmação que possa nem de longe ser chamada de slogan. Sua jogada foi me acusar, sem se importar se tem sentido fazer a acusação ou não. Basta acusar, acusar, acusar… Assim você acha que está desmoralizando o interlocutor (ledo engano) e se livrando de ter que fundamentar suas afirmações.

             

          3. Dados? Que dados?

            Queridinho, você não apresentou dados, mas afirmações genéricas. Qualquer análise econômica não aprofundada permite manipulação de números para favorecer interesses. Você pode criticar o governo ou elogiá-lo fazendo uso exatamente dos mesmos números, importando o viés da análise. Então, você quer que eu esmiuce números para sustentar minhas afirmações aqui, em um blog, numa caixinha de comentários. Nem você leria, meu rei.

            Ah, mes desculpe, os slogans baratos são justamente as generalizações acerca da inflação sobre controle, queda no desemprego, etc. Da forma como apresentaste, tais afirmações são apenas isso, slogans pró-governo.

            Você insiste em me ter por inimigo, a escolha, amiguinho, é sua. Mas… seja sincero: você é militante pago, não é? Conheço dezenas deles; ficam em gabinetes de vereadores e deputados, copiando e colando dados para incrementar fóruns de discussão na Internet. É uma profissão. Você não conhece? Não é um deles? Desculpe-me. Mas se for, tenha o caráter de reconhecê-lo. Até porque você pode prestar esses serviços com convicção ideológica, sem problema algum.

            Eu, meu amigo, sou só um cidadão. Alguém que você escolhe por inimigo porque não concorda 100% com você ou com o governo que você defende, no qual votei tanto qunto você, pior, reelegerei tanto quanto você, que, parece, é daqueles: ou se está 100% conosco, ou se está 100% contra nós. Né, águamortinha?

          4. Agora o expediente que você

            Agora o expediente que você utilizou foi o de dizer que é “muita coisa” e como é muita, você não pode falar nada.

            Vamos ser racionais e analisare suas afirmações:

            “Qualquer pessoa viva e em meio aos processos de produção sabe que o crescimento econômico & istribuição de renda estagnaram, que o governo vai ao sabor dos ventos, mantém uma linha errática que não condiz a uma estrutura de pensamento acerca da sociedade a que deve apontar rumos e gerir conflitos.”

            Então você afirmou que:

            O crescimento econômico estagnou

            A distribuição de renda estagnou

            O governo vai “ao sabor dos ventos” (como seria não ir ao sabro dos ventos?)

            O governo mantém uma linha errática que não condiz a uma estrutura de pensamento acerca da sociedade a que deve apontar rumos e gerir conflitos (blá blá blá)

            O crescimento econômico não estagnou. Estaria estagnado se o crescimento fosse zero, e não é. Considerando-se a crise econômica atual, trata-se de um crescimento que se não é notável, também está longe de ser estagnado. Meus dados são das previsões de crescimento para 2013 que oscilam entre 2 e 2,5% (segundo IBGE, FEBRABAN, FIESP, FIPE, Etc). Onde você leu que o crescimento econômico será zero?

            A distribuição de renda não estagnou. Em 2013, pela primeira vez em 20 anos, o número de brasileiros na classe de renda mais alta do país está maior do que o da mais pobre. Fonte: http://www.sae.gov.br/site/?p=18874#ixzz2lO0vwsgi

            Com relação à terceira afirmação, não posso contra argumentar sem que você explique o que quer dizer “ao sabor dos ventos” , pois o governo tem uma meta bem definida de acabar com a pobreza extrema, desonerar o setor produtivo e apropriar a renda do Pré-Sal para a educação. O seria não ir “ao sabor dos ventos”?

            Em relação à última afirmação posso dizer que o governo federal foi o único que deu respostas concretas às reivindicações das manifestações de maio, apresentando propostas concretas para o atendimento das demandas e aumentando o diálogo com a sociedade.

            Não é tão difícil assim argumentar, não é?

            Agora você pode colocar os argumentos e fatos que fundamentam suas afirmações. A menos que não queira. Será interessante ver se vai preferir continuar enrolando ou se quer argumentar de verdade.

          5. Parece, mas não é

            Parece fácil, mas não é.

            A princípio, você não respondeu à pergunta: você é militante pago ou não? Isso não o desqualifica. Mas o qualifica, não?

            Desculpe a imprecisão vocabular. Escrevi “estagnação”, mas crescimento baixo não condiz com as necessidades urgentes, e o país está patinando nesses índices inadequados à necessidade ral das pessoas.

            Mas eu concordo contigo: não tenho saco de recolher fontes, até porque não o faço pela internet, portanto não posso fazer lincagens.

            Claro que é uma técnica antiquada sobrepor quilos de referências selecionadas para impedir resposta imediatas. Mais uma vez tenho que repetir o que você não gosta: numa caixinha de comentário (que agora virou uma coluna estreita) não dá para colocar páginas de informação.

            E, me desculpe, a Internet não é fórum acadêmico, mas para manifestação livre e, sim, generalizante. O que você, aliás, gosto, pois só assim pode acusar os outros de “generalizações”, como se você mesmo não as fizesse o tempo inteiro. Blá-blá-blá chato pra caramba.

            Mas vejo também que você faz bem o seu trabalho e tem suas técnicas de colocar as questões em termos tais que dá impressão de êxito. Parabéns!

            Uma coisa só: você quer convencer os outros, não a mim. Talvez tenha conseguido. A mium, nada. Segundo penso, você é só um cara que faz questão de vencer provas. Eu não faço. Pode estampar o sorrisinho na cara e pensar: VENCI! Oh, céus, que importante é isso: “vencer”, segundo julgamento próprio, discussão em foro internáutico.

            Agora, não fica dizendo coisas de repostas concretas do governo às manifestações. Tirando o Mais Médicos, de ação circunscrita, limitada, e que não resolve o problema da saúde pública (que, aliás, nem cabe ao governo federal resolver sozinho, diga-se), pouco resta, ou mesmo nada resta e, na verdade, pouco importa, porque a maioria das demandas não tinham consenso mesmo entre os manifestantes, alguns querendo liberdade para os gays, outros fuzilamento sumário para os gays, e vai por aí. A verdade é que não tenho lá muito respeito (nenhum. na verdade) pelas tais manifestações, só acho que elas demonstraram uma insatisfação com o piso a que chegamos, faltano avançar, e esses avanços são tímidos e esbarram em compromissos vários – como aqueles que puseram Feleciano na presidência dessa tal comissão de direitos humanos, né?

            Mas insisto e repito: desqualificar os outros como “ah, você repete lições da Veja, etc.”, catzos, que bobagem! É assim que se descarta o outro: tratando-o por inimigo. Depois, querem um país unido. Não: terão e volta uma oposição dura e, pior, com mais instrumentos para pô-los atrás de grades, instalados que estão sobre 500 anos de poder discricionário. Que, vejo, vocês bem gostarão de exercer contra aqueles que os contradizem. Veremos, alegres, a troca de uma ditadura por outra. Antes, a terra arrasada. Ou, como blagueia o Istzván Meszáros (será assim que se escreve?) sobre o dito de Rosa Luxemburgo “Socialismo ou barbárie” – “Barbárie, se tivermos sorte” – conclui o húngaro. Marxista, pois?

    1. Desgoverno é um anticonceito.

      Desgoverno é um anticonceito. Não significa nada e serve apenas para você sustentar sua retórica vazia.

      Dívida crescente é mentira sua, já que os dados concretos são de que a relação dívida PIB segue caindo no governo Dilma, após cair no governo Lula, que por sua vez sucedeu o desgoverno (eu também sei usar essa figura de retórica) de FHC, quando a dívida, aí sim, explodiu aumentando sete vezes em relação ao que era antes dos tucanos meterem a mão no erário.

      Outro despautério é falar em deteriorização do tecido social. Somente quem nunca viu uma sociedade onde essa deterioração se processe poderia afirmar que isso esteja ocorrendo no Brasil. As instituições não estão funcionando? A economia está em colapso? O desemprego está explodindo? O poder de compra da maioria da população se deterioru? Palhaçada, o Brasil está muito longe de uma “deterioração do tecido social”.

      Estrela, norte, rumo… Palavras vazias, sem significado, tentando impressionar os incautos ao jogar com as palavras, dizendo absolutamente nada, para passar uma idéia falsa.

      Em resumo, só baboseira.

      1. Presunçoso

        Você se acha a última cereja do bolo, não é?

        Sinto lhe informar que julgar os outros pela própria ignorância não leva a bons alvitres, muito pelo contrário.

         

        1. Eu realmente achei que você

          Eu realmente achei que você iria responder com argumentções coerentes para embasar suas afirmações vazias.

          Como sou ingênuo.

          Sua resposta é um ataque pessoal a mim e uma bravata sem fundamento.

          Nenhuma argumentação, nenhum fato, nenhum dado concreto.

          Retórica vazia… e só.

          É a resposta esteriotipada número um daqueles que são instados a fundamentar suas afirmações com argumentação embasada e percebem que não tem nenhuma.

          Em vez de dizer que eu estou te julgando pela minha ignorância, você deveria mostrar sua sapiência.

          Essa sabedoria que você diz ter e que me falta, só conseguirá provar que tem argumentando. Mas parece que isso é muito difícil para você. Então você diz que é assim e espera que as pessoas acreditem com base em… em NADA.

          Valeu “gênio”…

      2. Conceito/anticonceito e o supermercado

        Esse papo de conceito/anticonceito , de oscilar entre opostos é “fala vazia”…

        Acorda, deixa de papo furado!

        Vai no mercadinho da esquina e veja os preços, o cussto de vida decolou!! Comer na rua, está cada vez mais caro!

        Do jeito que vai, logo vamos ter que importar papel higiênico e antecipar o CARNAVAL!!

         

        1. O desemprego diminuiu mais

          O desemprego diminuiu mais uma vez. Foi o menor índice de desemprego para o mês de noembro desde que a medição é feita.

          A inflação foi abaixo do esperado este mês e não explodiu como você a poucos meses atrás jurava que iria acontecer.

          As categorias profissionais conseguiram acordos salariais com reajuste acima da inflação em 90% dos casos.

          Estou falando de DADOS CONCRETOS da economia.

          E você vem me falar em ir no mercadinho da esquina… 

          É um expediente ridículo. Claro que todo mundo reclama dos preços quando vai gastar. Nunca ví ninguém ir ao mercado e voltar dizendo que os preços estavam baratos.

          Vocês não tem mesmo argumentação nenhuma, não é?

          às vezes eu chego a pensar que vocês nem sabem o que é argumentação. Ou não querem saber.

          E óbvio que se tivessem dados concretos para embasar suas afirmações, vocês os usariam.

      3. A macroeconomia do governo é ruim…

        Se a gente for analisar apenas os dados  que influenciam na vida dos cidadãos: desemprego, renda, inflação; o desempenho do governo é muito satisfatório.

        Se formos analisar apenas os dados que influenciam na vida da nação, o governo deixa muito a desejar:

        – O aumento dos investimentos públicos foi insuficiente, para esconder a incompetência, o governo faz parcerias ou concessões a iniciativa privada, colocando em risco e no ridículo o discurso do PT contra a privatização.

        – Qual política industrial foi implementada pelo atual governo além da recuperação da indústria naval?

  31. UNIÃO DE FERAS DA ECONOMIA

    O Nassif fala que a economia esta sem rumo. Mas por que o governo não escuta a sociedade, e abre um canal para escutar um conselho formado por economistas de nomes como,  o Nassif e outros,  que queiram colaborar com o Brasil? Não ganho nada do governo, mas amo o meu país e sempre que posso, estou colocando projetos (ideias) para o campo social, na internet. 

  32. O País realmente passa por

    O País realmente passa por momentos confusos e complicados. Por um lado, oportunistas pensando só em si próprio ajudam a botar fogo. Por outro, pessoas menores, sem coragem nenhuma, não têm forças para coibir os oportunistas.

    Provavelmente a coisa vai se acomodar sem maiores sobressaltos. Logo ele sai ou da presidencia ou do próprio STF e retorna a ter a relevância que sempre teve, nenhuma. Mas que fique a lição ao Governo.

  33. já na década de 80..

    já na década de 80 a TV Manchete apresentou um documentário de Walter Salles Jr. com Chico Buarque onde o título já diza: Brasil, Um País que Perdeu a Delicadeza que conseguir encontrar poderia postar aqui ..hoje vemos que somos um país violento, inseguro, racista e dividido..

    1. Perdoa-me por te traíres

      Hoje????

      E você acha que a violência contra negros, pobres, mullheres, gays, a exclusão econômica, a dilapidação violenta de nossas riquezas, as ditaduras, etc, etc, etc, durante 500 anos eram sinômino de “delicadeza”????

      Qual delicadeza? A que habita a Farme de Amoedo e os saraus chiques dos apartamentos na Delfim Moreira, ou os convescotes dos Jardins, Angra, ou Búzios????

      Santo zeus…que delicadeza é esta meu lindo? Onde é que estava?

      Nem pelos lindos zoio azul do Xico titia enxerga refletida alguma delicadeza…Xico deve ‘tá falando do surto de censura que ele e outros tiveram no caso das biografias…se for isto, aí sim titia concorda… 

  34. O Brasil, Nassif,está

    O Brasil, Nassif,está sofrendo um processo de depuração natural, com as pústulas eclodindo violentamente. Logo o corpo estará sadio. Claro que ficarão algumas cicatrizes aparentes, mas nada que um “cicatricure gel de generosidade” não resolva.

    1. Concordo contigo, caro Hélio.

      Concordo contigo, caro Hélio. E digo mais: não há processo desses sem dor. Agora, temos que considerar que o Brasil nunca foi, salvo raríssimas exceções, país de resoluções rápidas, de movimentos bruscos; é de nossa natureza esse ritmo mais arrastado do que gostaríamos em termos de avanço e transformação. Mas uma vez começado o processo é irrefreável. Dias melhores virão.

      Abraço 

  35. delenda est Lula

    o problema esta solucionado!

    “Só existe um culpado em tudo isso e o nome dele é Luis Inácio “Lula”da Silva!”
    Crisitano

    Nassif

    lendo os post voce ri ou chora?

     

     

  36. Falsa neutralidade?

    Existem limites para a neutralidade.

    Se na época do Galileu Galilei um jornalista demonstrasse falsa neutralidade após Galileu ter comprovado que a Terra gira em torno do Sol, o jornalista diria: 

    “Galileu tem suas razões e a Igreja tem as suas. O tema é complexo”. Assim ele posaria de “neutro” e não se arriscaria. O mesmo se aplica para o caso de judeus e nazistas na 2a. GG etc. etc.

    Será que não dá para ver que praticamente toda a “grande mídia”conspira contra o governo? Será que não dá para ver que para cada coisa positiva feita pelo governo, a “grande mídia” mídia se encarrega de colocar um “mas, porém, contudo, todavia”? Será que não dá para ver a blindagem do PSDB e do DEM e a exposição e assassinato de carateres de políticos do PT por parte dessa mídia? Será que não dá para ver o julgamento/linchamento político contra o PT glorificado pela mídia?

    Às vezes é preciso coragem e discernimento para romper a “neutralidade” cômoda e buscar a verdade. Mesmo num contexto turvo como o de hoje.

  37. Olha, Nassif, mais uma vez

    Olha, Nassif, mais uma vez você faz uma ótima reflexão. pena que os comentários aqui postados apenas reforcem o que vc critica no seu texto. essa falta de delicadeza, de respeito não é uma prática apenas dos FHCs da vida também os “esquerdistas”, eu disse esquerdistas e não progressistas, recorrem ao xiismo mais danoso para defender o que acreditam ser a verdade. o achincalhe a figuras da República virou moda nas redes sociais. esses dias, após a prisão dos petistas, eu vi/li de tudo, coisas de arrepiar tal o grau de torpeza. uma lástima. 

  38. generalização

    “não se percebe um rumo político, não apenas nas políticas econômicas erráticas, mas em relação a temas políticos, morais, a políticas de direitos humanos contemporâneas. O senso de sobrevivência política se sobrepôs a qualquer princípio político.”

    Generalização é veneno, é obscura e não é generosa!

  39. A canalhice é grande.

     

    Aqui um exemplo acabado do obscurantismo e da canalhice de gente que quer sabotar qualquer ação contra os mais necessitados.

    A denúncia sobre um suposto “erro médico” de (1) um cubano foi parar na capa de todos os jornalões brasileiros.

    Aqui, a suposta “vítima” explica o que aconteceu…

     

    Mãe pede volta do cubano afastado em Feira e crítica médica ‘dedo-duro’

    A mãe do bebê de 1 ano e dez meses que teve uma alta dosagem de medicação cubareceitada por um médico cubano pede o retorno dele para a Unidade Básica de Saúde do conjunto Viveiros em Feira de Santana.

    O caso ocorreu na segunda-feira,18, mas só veio a tona na quarta-feira, 20, quando o vereador José Carneiro (PSL) fez a denúncia durante a sessão da Câmara de Vereadores.

    O médico, identificado como Isoel Gómez Molina, foi afastado das suas funções pela Secretaria Municipal de Saúde, que instaurou sindicância para apurar o fato.

    A diarista Gilmara Santos dos Santos informou que o médico apenas errou no momento de preencher a receita, mas que teria orientado a ela a dosagem correta do medicamento.

    Ela acusa uma médica, de nome não revelado, de ter feito a denúncia e ter prejudicado os moradores do bairro.

  40. Acho que quem começou esta

    Acho que quem começou esta luta do “bem” contra o “mal” foi o governo Lula – antes o PT na oposição.

    O discurso do PT nunca foi no sentido de ter ideias diferentes para o bem do país. O PT sempre defendeu que apenas ele queria o bem do país.

    Quando Lula assumiu a presidência, iniciou a imediata desconstrução do antecessor – e dos “quinhentos das elites no poder”. Tudo passou a ser “nunca antes neste país”.

    Um militante petista dirá sem constrangimento que o governo FHC aumentou a pobreza, quando na verdade houve redução da pobreza e da desigualdade em todos os anos do governo FHC, sem exceção.

    1. não dá pra comparar

      fhc não fez nada pelo bem do país, o máximo que ele fez foi doar patrimônio nacional; fhc sequer construiu escolas técnicas, quanto menos universidades; além disso, fhc foi 3X de joelhos ao fmi

    2. A pobreza e a desigualdade

      A pobreza e a desigualdade foram reduzidas pelo plano Real, por ter eliminado a hiperinflação. Após isso a desigualdade ficou estabilizada, mas o desemprego crescente piorou a situação da população. A partir do governo Lula a pobreza e a desigualdade voltou a cair em ritmo constante e o resultado final dos dois governos é flagrantemente diferente.

      O que você afirma não corresponde com os dados econômicos concretos. Não se sustenta nos fatos.

      O PT nunca fez uma campanha de ódio e difamação contra os outros partidos, como é feito contra o PT.

      Ou você viu algum político petista falando que iria “dar uma surra” no FHC como fizeram o tucano Arthur Virgílio e o demista ACM Neto?

      Vocês da opsição tucanomidiática acham que vão conseguir convencer alguém com ressa retórica vazia. Não percebem que só convencem quem já está convencido.

      Odiar mais e mais, xingar mais e mais, mentir mais e mais não compensam o FATO de estarem minguando em número e em votos.

      1. Lula: “precisamos extirpar o

        Lula: “precisamos extirpar o DEM da política brasileira”.

        Esse é um exemplo do amor que o PT distribuiu para os partidos adversários.

        1. E o amor não correspondido do Bornhausen

          Talves uma resposta a estas citaçães: 

          Desencantado? Pelo contrário. Estou é encantado, porque estaremos livres dessa raça pelos próximos trinta anos.”- referindo-se ao governo do PT, numa palestra em que lhe perguntaram se não estava desencantado com a situação política do país (agosto de 2005); citado em Revista VEJA, Edição 1937 . 28 de dezembro de 2005.”O PT virou o partido da lona preta: aonde vai, também vão a invasão, a desordem e o MST.”- Jorge Bornhausen, presidente nacional do PFL, irritado porque o partido de Lula voltou atrás na idéia de impor limites à existência de partidos nanicos e de que se proíba a coligação nas eleições proporcionais- Fonte: Revista VejaEdição 1 675 – 15/11/2000

    3. Se …

      o Brasil estaria sendo idealizado e realizado para seu povo.

      Houve um político, quando sua caneta era determinante, que afirmava : “é preciso crescer o bolo antes de reparti-lo”.

      Para a “grandeza do Brazil”, presenciou-se uma das maiores concentracão de renda no mundo.

      Tempos do “partidão”, isto é, partido único na governança.

      Hoje, pós Constituição de 88, em conformidade com as regras estabelecidas, partidos são criados e coligados, porém, deixaram de ser perpétuos no poder e, sim, indicados para tal através do voto popular.

      Tempos modernos onde as leis de mercado imperam, impiedosamente.

      Avocar para um partido ou outro, a diminuição ou extinção da pobreza, é conhece-la pela televisão.

      Todos fizeram e o farão, pois, caso contrário, o mercado os substituirá.

      Devemos agradecer a todos que, independente de suas convicções e motivações, entenderam e atenderam as demandas do povo, porém, muito há a ser realizado.

      Um dia chegará, em que um determinado partido, apenas no campo das idéias, antecipará uma necessidade  futura da população, aí sim, estaremos trilhando naquilo que a democracia tem como fundamento e mérito: “do povo para o povo”.

      Nesse momento, o que foi realizado será referência para o aprimoramento, reconhecido como tal, porém, enquanto esse dia não chegar, assistiremos críticas revindicatórias de invenção e realização, como se nada mais houvesse a ser realizado.

       

    4. Cite o IBGE.

      Boa tarde, Eduardo de Oliveira. Sem palpites, por favor, números. Sem maquiagem. Renda média, desemprego, atendimento à saúde básica e nível de escolaridade vis-à-vis nível de educação. 90 milhões no ensino médio sem saber ler nem recitar a tabuada, não valem.

      1. Ulisses, de acordo com os

        Ulisses, de acordo com os dados que vc trouxe, o IDH melhorou 24,14% de 1991 (0,493) a 2000 (0,612) e menos, 17,5%, de 2000 a 2010 (0,72). Ou seja, a melhora foi maior na década de 90 do que na década 2000.

        Porém, pelo menos neste tópico, entendo que o Nassif critica exatamente este fla x flu.

        Uma coisa é o PT ter tido um desempenho melhor que o PSDB, ou vice-versa.

        Outra é dizer que apenas o PT melhorou as condições sociais. Que enquanto o PT governa para os pobres, o PSDB governaria para os ricos. Esta é a agressão da retórica petista, que tenta desconstruir o governo FHC para ser o “nunca antes neste país.

        O correto é dizer que tanto o governo FHC como os governos do PT foram marcados pela melhora social. É um fato.

        O PT melhorou mais? Ótimo!!! Mas isso não retira o fato de que em todos os anos do governo FHC houve redução da pobreza e da desigualdade social.

  41. lutas de classes

    A disputa das classes por espaços econômico-sociais não minguará antes que a maioria tenha satisfeita seus sonhos. Quando enfim houver satisfação geral, aí sim, o país galgará outros níveis de relacionamentos entre cidadãos.

    Antes disso, os 60% governistas e 30% oposicionistas manterão seus votos firmemente.

  42. Essa Era de ” Truculência “

    Essa Era de ” Truculência ” que o Sr. Serra inaugurou com o apôio total da Velha Mídia, não irá passar como uma Tempestade de Verão não Nassif……isso ainda vai longe, tem muita ferida aberta ainda……

  43. Obscurantismo

    Ah, Nassif, como não admirar e torcer por essa sua inquebrantável esperança: “É questão de tempo para que novos ventos surjam trazendo de volta o discurso da mudança, da solidariedade e da pacificação nacional”.

    Não se pode dizer que sou neófito no blog. Desde o início e antes quando você estava na “Folha”. Mas quantas vezes você já acenou com essa pacificação? O mesmo número em que discordei de que ela viria.

    Creio não haver mais dúvidas sobre os benefícios que o PT trouxe para o país. Antes de governar e durante seus governos. Mas, também, não deveria haver mais dúvidas do grande mal (talvez, possa até ter sido benefício, tão sério e a ser estudado) que o PT troxe para o país.

    O fato se sermos um povo conservador, preconceituoso e provinciano.

    O obscurantismo de que você trata sempre esteve no ethos do povo brasileiro e foi a ele administrado em doses homeopáticas em períodos de democracias pouco representativas servidoras de interesses de elites, ditaduras deformadas e sem foco, patrimonialismo da colônia, educação para poucos.

    Com o PT no poder, tudo aflorou na simbologia lulista, aí incluídas todas as suas características, de nordestino, a líder esquerdista, com pouco estudo formal, tudo, enfim, capaz de incomodar, vou mais longe infernizar, indignar mesmo, a classe social que manda na economia, na educação, nos meios de divulgação. Enfim, diria, nós, que por algum descaminho, sorte ou azar, fomos “ser gauche na vida”.

    O sentimento que você expressa em seu texto e a brava luta contra tudo isso, na minha idade e ouvindo o que ouço de empresários – antevendo o socialismo instalado no Brasil se Dilma ganhar em 2014 – não mudará nunca mais. Veio para ficar porque aí já estava.

    Posso estar equivocado, sobretudo pelas últimas discussões no blog, creio que a experiência popular ou populista (é a mesma coisa) com João Goulart, com exceção da inserção econômica e social, politicamente, foi mais importante do que as de Lula e Dilma.

    O PT trocou transformação por acomodamento, acreditando que juntando-se “a qualquer coisa” estará garantindo a melhoria social. Não conseguirá. Super e infraestrutura decidiram que chega e se tiver que continuar deverá ser com eles no poder.

    Não haverá solidariedade ou pacificação nacional, Nassif. Continuará a de sempre. Continuando o PT, exatamente como está; entrando qualquer outro, o mesmo, só que noticiado de forma diferente por folhas e telas cotidianas.

    Abraços 

    1. Ao mestre com carinho…

      Mestre Rui, titia confesssa que ficou um tanto quanto confusa:

      Vamos às suas palavras:

      (…)O PT trocou transformação por acomodamento, acreditando que juntando-se “a qualquer coisa” estará garantindo a melhoria social. Não conseguirá. Super e infraestrutura decidiram que chega e se tiver que continuar deverá ser com eles no poder.(…)”

      Depois de todo o panorama (correto) traçado por você, diagnosticando os nossos trejeitos históricos e as forças que se alimentam destes trejeitos (as conservadoras e também as ditas progressistas, por óbvio), titia pergunta:

      O que seria “qualquer coisa”?

      Então, o PT, como você disse, causa e efeito de muita mudança (para o bem, e para o mal), fruto das injunções nas quais está inserido, mas agente transformador deste ambiente, chegou em determinado e escolheu:

      Quero qualquer coisa para governar, prefiro me acomodar a transformar…é isto?

      Ué, então quais seriam as forças que poderíamos chamar…assim…de A coisa, ou seja, o espaço virtuoso onde os personagens e atos fossem todos voltados ao “bem” (seja lá o que isto queira dizer), campo este que o PT teria como aliado, um parceiro, quase-irmão, que nunca lhe bateria a carteira em meio a um abraço?

      Será que o PT (e o governo) não são mais transformadores porque o que está ao seu entorno não requer esta transformação, ao menos não conscientemente?

      Ou podemos imaginar que uma aliança preferencial com os coxinhas do piçol, e os malucos do pcb ou pstu conferiria a este governo uma aparência menos-qualquer-coisa…?

      Onde está este setor da sociedade voltado para o futuro que o PT e o governo abandonaram?

       

       

       

      1. Qualquer coisa pra lá de Marrakesh

        Profaníssima Morgana, antes, concordemos que o “qualquer coisa” a que se juntou o PT está pra lá de Marrakesh … e já qualquer coisa, doida dentro mexe. Passou da conta, não precisava tanto para “apenas” mudar, já que transformar é na marra e sem muita governabilidade. Pense no leque que vai dos coxinhas do piçol aos malucos do pstu e pco, e segue por quaisquer partidinhos de araque que queiram se arpoveitar de suas enormes bancadas e coalizões. Só faltou o PPS, credo(!), porque felizmente o Freire é o político mais louco do país.

        Abandonaram os movimentos sociais, o que faz de sua profanidade, prezada titia, um ato de pura caridade.

        Os movimentos sociais foram as forças que sempre sustentaram e alimentaram Lula e o PT. Daí ele poder ter seguido elegendo “postes”, e a “Carta aos Brasileiros”, o disfarce bem bolado por Dirceu para que a elite aceitasse, achando que seria por pouco tempo, Lula no governo. Até porque nem a elite aguentava mais o FHC que, até hoje, eles pensam ser “de esquerda”.

        Só que eles se cansaram. Dilma representa para eles uma esquerda raivosa como foi a de Lula, antes da “Carta”. Daí a volta do obscurantismo e do eterno otimismo do Nassif. Abs.

        1. Citar caetano é ofensa…

          Tio Rui, pode bater, xingar, cuspir, mas caetano não!! Por favor!!! rsrs

           

          Meu filho, não compreendo esta coisa de mudar na marra sem governabilidade, até porque nós sabemos que governar é uma coisa, e que o conceito de mudança, e onde ela se opera está muito além de governos, ou talvez até do Partido…

          Trata-se, você sabe, de uma relação de causa-e-efeito…Governos que ousaram tanto ou desembocaram no autoritarismo ou cairam…

          Sua tese caridosa de vitimização dos movimentos sociais é um amor…só falta chamar o DIP e refundar o PTB, etc…

          Como é que um governo “abandona” o movimento social, se trouxe a população mais pobre, justamente, aquilo que reivindicavam todos os movimentos sociais?

          Como é que abandonou os estudantes e o M. E. se espalhou Universidades públicas por todo canto?

          Estão insatisfeitos o movimento negro, o de mulheres, mas por que???

          Que “movimentos” são estes?

          O MST?

          Sim, então cadê a bancada do MST, eleita com a força e mobilização dos companheiros para que mudemos o marco legal para as desapropriações????

          O governo federal gasta 800 a 1 bi por ano com a compra de terras, e é o melhor negócio do mundo para o latifúndio, pois cada ano do processo parado no judiciário amigo custa tanos milhões a mais de juros pela atualização dos valores das terras, e isto tudo está na LEI!!!!

          Eu sei que a questão funidária deve ser enfrentada, mas ela é a única???

          E por que, pergunto de novo, o MST não elege a sua bancada????

          Os servidores públicos, que em todos estes anos tiveram recompostas, não só salários, mas carreiras, e que por causa disto o governo é chamado de “gastador” irresponsável, dentre outros “elogios impublicáveis”…São estes os descontentes???

          Como se “abandona” um movimento?

          Eu pensei que esta fosse uma dinâmica de pesos e contra-pesos, onde estes movimentos deveriam aprofundar sua organização, capital político e empurrar o governo na direção pretendida?

          Pretendem o quê? Uma subvenção do governo, ou do partido?

          Uma chancela?

          Ah, sei, esperam que o governo coloque a direita de castigo, no canto, enquanto os “movimentos” tomam de assalto o palácio de inverno?

          Na marra é o quê? Matar o merval? Empalar o reinaldo azevedo?

          Destroçar os arranjos institucionais que herdamos?

          Ok, vamos lá, o bat barbosa é meu…

          1. Tira o Caetano

            Mas me devolve o bat barbosa. Prezada, vc. tem razão num monte de coisas, mas tentei contrapor mudança e transformação, diferença que vc. conhece muito bem, tanto que cita a última estar muito além, inclusive, do Partido.

            É claro que houve mudanças. Tantas que me fazem reconhecer o acerto de meus votos desde a fundação e o contínuo apoio a eles.

            Assim, nosso confronto está, apenas, pra lá de omissões e ações dos movimentos sociais (percebeu que tirei o Caetano?).

            Ou você chegou a perceber reciprocidade entre eles e o governo, qualquer aproximação que representasse 10% do que era antes de o PT se tornar governo? Onde os elos indissolúveis ficaram explícitos? Na época do pensado e abortado impeachment de Lula, pelo mensalão, o que se não o medo de ele ter os movimentos sociais nas ruas desencorajou a direita?

            Representação do MST no Congresso? Na semana passei na frente de um acampamento desses indo para Unaí (MG). Estavam todos empalados, como deveriam estar merval e azevedo, que estes não se inicia com maiúsculas. Abs

          2. Caro Rui…

            Continuamos a concordar e discordar, uiii, isto não é ótimo…?

            Pois bem, eu sei que você não retornará aqui para ler esta resposta, tipo “message in the bottle”, mas ainda assim, respondo:

            01- O medo da direita não foi a interlocução do Lula com o movimento social organizado, esta a direita já conhecia e sabia de cor e salteado os limites e as contradições…O medo ia além, ou seja, de que Lula passasse a usar o seu enorme carisma para falar DIRETAMENTE com a massa que ele recém conquistara nas urnas, e que, finalmente, por vários motivos, deixara de temê-lo para amá-lo, fervorosamente…

            Você sabe como são esas paixões recentes (titia imagina que ainda saiba, rs)…Em 2005, a frustração do eleitorado pobre por ter conseguido, finalmente, eleger um dos seus, e depois perdê-lo para um golpe branco, não se comportaria nos limites das manifestações institucionais dos movimentos sociais…Este era o temor…se fundado ou não, nunca saberemos…

            02- Meu caro, é verdade que o PT negligenciou suas relações com os movimentos, se bem que não em um quadro catastrófico como apontado por você…Mas é preciso relevar as carências de um partido que teve a responsabilidade de funcionar como base de um governo cujo líder é mil vezes maior que o partido, e que os aliados se comportam, na maioria das vezes, como inimigos…

            Nem vou usar a justificativa do poder infinitamente maior dos adversários, pois sabíamos disto quando resolvemos governar…

            O partido, é verdade, foi sugado pela tarefa de governar…sei que isto não é desculpa, mas explica boa parte da negligência, e isto acontece aqui, na Argentina ou na Itália…é o risco de se tornar governo…

            03- De todo modo, eu tenho sérias restrições a estes vínculos indissolúveis, que cheiram a aparelhamento, tão nefasto quanto o afastamento, sabemos historicamente disto…

            Os movimentos sociais definharam após a ressaca neoliberal que varreu boa parte do mundo e do nosso país, e este componente foi mais um complicador a ser adicionado em sua análise…

            Lula, PT não poderiam “re-inventar” movimentos e mobilizações.

            Mas o fato é que este governo (e o PT) tiveram até (não sei se conscientemente) a sacada de manter o ambiente de liberdade para a movimentação destes setores, prova disto que boa parte dos sindicatos e associações estão bem mais ativas que antes de 2001…

            No entanto, é preciso não esquecer: boa parte das demandas dos movimentos sociais têm sido, SIM, atendidas…resta a eles reformular a aprofundar as agendas, para além de seus limites setoriais, mas isto é sempre difícil, e acaba por se chocar com o espectro partidário (mais amplo)….

            Como vês, Democracia não é coisa de amadores…sorte minha ter um interlocutor como você, beijocas da titia…

  44. Pois

    A crítica inteligente sempre é bem vinda.

    Apesar de ter fico meio neocon, sem muita fundamentação e meio confuso na mistura de assuntos, mas tem que haver.

    E essa parte do Covas foi meio forçada, também, né!

    Seria mais provável ele se juntar a manada mídiatica, pra não se queimar…

  45. Queda diabo de generosidade

    Queda diabo de generosidade perdida é essa?…Tinha na República Velha?, na Era Vargas?, Pós Vargas?, na Época dos Militares? ou quem sabe no Império?….Ah..já sei!: No Período Colonial!….

    1.   Concordo.
        “Sempre” houve

        Concordo.

        “Sempre” houve a cordialidade, mas entre iguais ou quase. Aos de baixo – e queiram ou não, até hoje os petistas de carteirinha são outsiders – sempre se reservou a chibata, o ódio, o preconceito, o golpe militar. Essa é a história cultural do Brasil, e não vai mudar tão já. Se em vez de um PT em 2002 a elição fosse ganha por uma Roseana Sarney, ou seja, alguém do clubinho, a briga ainda se daria em termos “cordiais”.

        Desculpe, Nassif, mas insisto em que a briga é mais antiga, sórdida e intensa que PT x PSDB. Nem mil posts sugerindo que o ocaso de um Serra, o “homem providencial do mal”, significará a redenção da política e da vida nacionais.

  46. > E todo militante tucano

    > E todo militante tucano estufaria o peito (…)

    Não vou dizer que isso não existe porque vez ou outra algum mostra a cara e se assume como tal, mas boa parte dos que são chamados hoje de militantes tucanos são na verdade militantes antipetistas.

  47. O obscurantismo e os convergentes…

    Antes de mais nada, um breve mas necessário aviso:

    01- Titia não espera, e pouco se importa se o seo Nassif vai se incomodar com o texto, e até ele descerá do Olimpo para responder a velha bruxa…Portanto, não perca seu tempo, ó sábio-bardo do bandolim mineiro…

    02- Este é, SIM, mais um texto de provocação por provocação, ou como disse o seo Nassif, um “contradizer para contradizer” (vixe, titia ainda não entendeu bem se isto é elogio ou crítica)…

    Vamos as nossas considerações sobre mais este pobre ensaio do seo Nassif, que no entanto, como sempre, busca nos convencer de suas melhores intenções (que são, de fato, verdadeiras):

    O grande problema (cacoete) dos pensadores da convergência é que eles, na busca por pontos de consenso, acabam por tornar sua busca (meio) o prórpio fim, passando a desprezar a possibilidade que o dissenso seja mais criador do que o consenso, dependendo do caso…

    Para construir sua lógica (a dos convergentes), eles tendem a dar a categorias fenomenológicas distintas o mesmo peso, e aos lados em disputa um mesmo peso, tratando as multiplicidades de forma linear ou cartesiana…

    Novamente aqui, seo Nassif tenta nos impor a visão de que a ideologia e a contraideologia, ou a hegemonia e a contra-hegemonia são forças equânimes e que se comportam assim, como na Física, com ações e reações de mesma intensidade e sinal contrário…

    Primeiro um rápido panorama mundial para entendermos que o que seo Nassif chama de obscurantismo localizado, é na verdade, um processo amplo, que em linhas gerais e simplistas, é alimentado por ambientes de forte desregulamentação financeira, que por sua vez, corroem as estruturas culturais, sociais e políticas de relacionamento, ampliadas por uma fruição de informações em ambientes de inovação tecnológica sem precedentes, que aumentaram a conectividade individual, mas criaram abismos iinterpessoais(paradoxo “moderno” ou “pós-moderno”)…

    Estas dinâmicas se replicam de forma diferentes em todos os campos do mundo onde há a caótica tentativa de arranjar a Democracia com as demandas dos mercados, e por sua vez vão demolindo as estruturas coletivas, substituindo as noções de convivência pelo imperativo da disputa permanente…

    De tempos em tempos, o capitalismo nos empurra goela adentro estes “momentos”…

    Bom, o Brasil não é alheio, e aqui as coisas se arrumam e são arrumadas (causa e efeito) com as nossas especificidades históricas, nosso caldo de cultura, nossas perspectivas, capacidadades e incapacidades…

    Tivemos então: forte desregulamentação do Estado, destruição de acertos locais e regionais (culturais, políticos e sociais), industrialização e judicialização da política, partidarização da Justiça, espetacularização midiática, etc…

    Mas é bom lembrar, para retomar a linha de raciocínio lá de cima:

    Não podemos considerar que a reação dos setores contra-hegemônicos (PT, alguns setores do governo e alguns aliados) possam ser elevados a mesma condição e consequência dos ataques hegemônicos da mídia e do estamento do poder…

    Se o PIG se porta como PIG, e se age como uma feroz alcateia, não será acariciando-os como animais de estimação que deixaremos de ser devorados…

    Por outro lado, é bom dizer que ainda assim, desde 2002, temos gestos importantes de setores do governo e do PT em relação a mídia, aos “deuses tucanos” (como o abraço de Lula, a visita a Covas, os gestos de Dilma em relação a ffhhcc, suas visitas a globo, a manutenão de ministros como jobim, meirelles, etc) e o que temos recebido em troca são mais e mais pauladas…nem vou mencionar a leniência em relação as verbas públicas de propaganda e o caso do DARF da globo, tudo em nome de uma suposta “civilidade”, ou “pragmatismo de convivência”…

    E no que isto deu? Nem conquistamos gestos de reciprocidade, e de tabela, desagradou-se amplos setores da base de apoio, principalmente os mais à esquerda…

    Quanto a Covas, é bom dizer:

    Covas não era este “anjo”, ao contrário: era conhecido por sua irascibilidade, algo como transtorno bipolar…É claro que ele selecionava os alvos de sua “cordialidade”, e é até possível que fosse dar um abraço no Genoíno, mas é bom lembrar que o personagem Covas criado por seo Nassif esté contextualizado em um período onde SP era seu feudo, e os tucanos mandavam e desmandavam no pais e na mídia(nesta mandam até hoje)…

    Como será que ele se portaria se o trensalão estivesse na ribalta? Como seria seus afagos se estivesse hoje encurraldo em um partido quitinete como o psdb? 

    As críticas do seo Nassif as “políticas econômicas erráticas” ficam parecendo coisa de botafoguense (chorôrô), ou eco da bíblia FT…

    Eu gostaria que ele traçasse um panorama macroeconômico amplo, onde a noção errática se aplicasse…não vale destacar um ou outro indicador aqui e ali como faz a miríam PIG…Nem o desequilíbrio das contas correntes (a preferida do pessoal da banca) vale mais, porque o Miguel Rosário já desmanchou está no seu blog O Cafezinho…

    A condução da economia parece vacilar? Meus deus, o mundo todo parece pendurado por um fio, e o seo Nassif quer dizer que o Brasil, com pleno emprego, menor endividamento ocidental per capita(famílias), poupança em ascenção, inflação estável, com algum (pouco é verdade) crescimento, ambiente institucional em movimento de normalidade (com soluços autoritários aqui e ali, do stf e de seus lacaios), IED estável, reservas em dia, salários em alta, e mesmo assim o seo Nassif chama isto de errático?????

    Ele quer o quê, a assertividade da Merkel?????

    A noção errática sobre questões “morais” nem merece comentário, parece coisa do merval…

    Titia acha que seo Nassif acordou com indigestão (deve ter sido o torresmo)…

    E no campo dos Direitos Humanos, titia pergunta: há algo mais amplo que mover milhões de pessoas da miséria?

    Bom, as políticas afirmativas são uma noção errática?

    As medidas de âmbito administrativo no INSS sobre pensões de casais homoafetivos, e todos os outros reconhecimentos pela administração pública são um erro?

    Querem que a Dilma se “monte” de dragqueen e saia por aí?

    Santo zeus, nem a Igreja Católica, instituição monocrática e verticalizada hierarquicamente, com dois mil anos de janela consegue manter seus padres longe das crianças (no mau sentido), e o seo Nassif quer cobrar tudo ao mesmo tempo agora?????

    O esforço para combate a violência de gênero, neste caso a que vitimiza mulheres é um sinal de posição errática?

    O seo Nassif quer colocar na conta deste governo ou deste dois governos do PT a herança de 500 anos de racismo, machismo, homofobia, como se este debate, ou embate, não fosse também um esforço contra-hegemônico do governo…

    Parece até que nossa situação no campo dos DH sempre foi progressista ou progressiva, e este governo que tem emperrado ou se empenhado em barrar os avanços por suas necessidades de alianças políticas…

    Simplismo de dar pena…

    Enfim, na tentativa de criar um ambiente para “pacificar” os conflitos, o seo Nassif desequilibra os lados em disputa, e assim, coloca mais responsabilidade sobre o lado mais fraco, transformando o obscurantismo do conflito em obscurantismo da imposição…

    Em uma coisa o seo Nassif tem razão: é um momento de transição…Mas na verdade, todo momento é…O problema é que as forças que enxergam que perderam a disputa (a direita, o PIG, e até alguns convergentes) trazem-na para um campo de vale-tudo para forçar um armistício, pedido inclusive por aquele (convergentes) que não têm estômago para entender e disputar este jogo…

    Se o seo Nassif se esforçar um pouquinho mais vai ganhar uma cadeira na ABL….dizem que o chá é ótimo…

      1. O torresmo e a AIEE

        Se os iranianos descubrissem o poder devastador do torresmo, já tinha largado há tempo esta rusga para implantar seu projeto nuclear…

        É de Minas que vem o torresmo, as nossas conspirações e os mais célebres conspiradores…Isto não é coincidência…rsrs

    1. Titia,
      O PT  não é

      Titia,

      O PT  não é contra-hegemônico. Lula, e agora Dilma, não foram eleitos vendendo camisetas vermelhas e broches de estrelinha, nem com candidatos do partido pernoitando na casa de militantes, por falta de dinheiro. Pelo contrário, em certa parte da sua história, passou a aceitar doações vinda dos mesmos empresários (os 800 mil do Mário Amato da Fiesp) que deixariam o país caso Lula fosse eleito em 89. 

      O que se vê na brigaiada “PT vs Mídia”, “Direita vs Bolcheviques” é um simulacro de guerra ideológica. Como o comunismo acabou, os Beatles também, ou seja “the dream is over”, todos precisam de espantalhos para manter seu rebanho assustado. Tanto que é o próprio governo do PT que, em larga parte, financia a grande mídia que o fustiga, via publicidade da Secom.

      1. “rei artur” e a távola quadrada…

        Menino artur, ou permita a intimidade (forçada): tutuzinho guti-guti,

        Eu não debato com quem já tem as sentenças prontas: Para você, a História acabou, e com ela a luta de classes e a ideológica…

        Neste seu contexto, o PT, as disputas políticas, e outros quetais, são meras masturbações que alimentam um mercado de venda de informação e contra-informação…

        Ok, você tem todo o direito de pensar assim…como eu digo sempre, religião não se discute…

        Eu, a meu jeito, embora reconheça e compreenda que os arranjos financistas tendem a manter os processos políticos sequestrados, impondo a lógica descrita por você, sei que ainda assim, persiste o conflito ideológico…

        E isto não é uma possibilidade, é antes uma certeza que o velho Marx já revelou faz tempo, e que ninguém ainda ousou desafiar (muuitos tentaram até com um troço chamado “fim da História”, mas deu chabu)…

        Os que concordam com o “velho” (não em tudo, é claro!) chamam de: luta de classes, um troço que é, ao mesmo tempo, razão de existir e possibilidade de extinção de outro troço chamado capitalismo.

        Chamam este paradoxo de dialética…

        Ou seja: ainda que “contaminados” pela lógica, isto é, pelas regras do jogo eleitoral, o capital sabe quem são os seus, e quem são os outros (o PT)…

        Aliás, é isto que assistimos todos os dias pela TV…e nesta hora, pouco importa o que é de verdade, mas sim o que parece, pois sabemos todos que boa parte da ação política se baseia em seu simbologismo discursivo…

        O que nos diz tutuzinho guti-guti é mais ou menos assim: “acabou esquerda e direita, agora ‘tá tudo dominado”…

        Não sei: eu acho que faz diferença ser pobre e ser governado pelo PT em um país como o Brasil, e morar em Bangladesh ou no Congo…ou na Espanha, ou na Inglaterra…

        É para estas diferenças que servem a delimitação ideológica…ainda que tudo pareça igual…

        Mas como titia disse, tuttuzinho tem direito a “fé” dele… 

        No aparato teórico do tutuzinho, teríamos que voltar a idade da pedra, e quem sabe renunciarmos a todos os confortos econômicos ou formas de financiamento capitalista para que pudéssemos dar alguam legitimidade ao que ele imagina ser luta ideológica…

        Platão já desvendou esta Caverna e seus mitos há muito tempo…

  48. GENUINO LEVA SOCO NA BOCA

    A vida não tá fácil para nenhum Genuino, e político.
    O Vereador homônimo do nosso heroi levou um soco na boca.

    Leia: http://www.portalcaparao.com.br/lernoticia/13097/vereador-e-agredido-com-soco-na-boca

    20/11/2013

    Vereador é agredido com soco na boca
    Levou onze pontos

    SANTA BÁRBARA DO LESTE (MG) –  O vereador Francisco Genuíno da Silva Martins Neto, de 47 anos, conhecido como Chico do Laje, precisou levar onze pontos na língua após ter sido agredido por Edson de Lemos, de 40. Segundo a vítima a agressão foi gratuita, sem motivos.

    Ao entrar em um bar situado no centro de Santa Bárbara do Leste ele foi surpreendido pelo homem que rasgou os papéis que estavam em suas mãos, relacionados a consultas médicas e depois foi ferido com um soco na boca.

    Segundo a Polícia Edson estava embriagado e já tem passagem pela Polícia por uma tentativa de homicídio.

    O agressor foi preso pela Polícia Militar e encaminhado à Delegacia de Polícia Civil de Caratinga na manhã desta quarta-feira. O fato foi registrado por volta das 10h. Já detido, Edson tentou falar sobre a ocorrência em que estava envolvido, mas não conseguiu se expressar com clareza.

    TV Super Canal – Caratinga

  49. Bestiário: papo de lobos. Por Juremir Machado

    Dois lobos se encontram na academia de ginástica. O lobo mais velho comenta:

    – Essa cambada está tendo o que merece. Quem mandou apontar o dedo para todo mundo, pregar moral de cueca e bancar o santarrão?

    – Quer dizer que se essa cambada não tivesse mexido com a bandalheira dos outros, causando muito aborrecimento, ninguém estaria mexendo com a bandalheira dela agora e estaria tudo numa boa. Esse troço então é uma espécie de vingança contra quem atrapalhou os negócios dos outros? – diz o lobo mais novo, coçando os parasitas com malemolência e até algum prazer.

    – É agravante.

    – Pensei que fosse apenas indignação contra os corruptos.

    – Não vem bancar o malandro comigo, seu cachorro desdentado.

    – Lobo sarnento.

    – Abutre comunista.

    – Hiena reacionária.

     

  50. Como se resgata generosidade?

    Nassif,

     

    Excelente reflexão. É realista e não é inocente.

    Mas ela tem um elemento valioso: é dotada de fundo agregador para quem a lê como instrumento de paz.

    E para lê-la assim, é preciso que se agregue outro elemento fundamental: a generosidade.

    Para os que estão nos extremos, que necessitam derrotar o outro de qualquer modo, que necessitam produzir um editorial ou uma postagem para arrazar o adversário, para calá-lo e para desmoralizá-lo, é uma tarefa difícil.

    Para quem está imerso até o pescoço na luta pelo poder, está contaminado pela luta de vaidades que cega. Também para estes seria tarefa difícil ler sua reflexão com generosidade. Exigiria um esforço estupendo. Exigiria aplacar a raiva. Exigiria deixar de agir com o fígado para agir o coração.

    Ainda que difícil, esse seria o primeiro passo necessário para que as coisas pudessem começar a mudar. 

    Ingenuidade? Não creio.

    A questão é que a generosidade só poderá ser propagada a partir de uma percepção generosa. Isso é tão real quanto óbvio. Não precisamos estudar a mecânica quântica para perceber que as ondas tendem a buscar a mesma frequência. Basta observar a vida. 

    Se ninguém der o primeiro passo rumo à generosidade, preparem seus espíritos para ver uma das eleições mais sangrentas e desarrazoadas da história do Brasil.

     

     

    1. O coração e a “cordialidade”…ou, a paz, a voz e o medo!

      É Sérgio Buarque de Hollanda que nos ensina que a cordialidade, ou o agir com o coração, é a forma mais eficiente de sublimar conflitos e solapar a voz dos que estão á margem dos arranjos institucionais…

      Comumente, o conflito (e a necessidade de superá-lo, e não apenas varrê-lo para baixo do tapete) é confundido com “raiva”, “extremismo” e outras baboseiras do gênero…

      É bom lembrar: “paz sem voz não é paz, é medo…”

      E todas as “grandes nações” (aquelas que possuem certa “paz social”) foram forjadas no conflito, não no acordo prévio…

      A paz do Dr Marcus Filgueiras, grande causídico administrativista (e quiçá um pouquinho constitucionalista) é a mesma da “revolução de 30” (“façamos antes que o povo a faça”), ou a que repousa no nosso mito da democracia racial e da “hospitalidade” brasileira…

      Às vezes, o gesto mais próximo de generosidade é dar um tiro de misericóridia no oponente, e não esperar que sangre até a morte (como fhhcc imaginou fazer com Lula)… 

      Eu naõ sei bem que tipo de “generosidade” é possível com elites como as nossas, uma classe mé(r)dia como a nossa, e com níveis de desigualdade tão retumbantes como os que temos que debelar…

      Santo zeus, volta para os organismos multilaterais, Dr Marcus, lá esta “lógica” é bem-vinda, justamente porque não serve de nada…

       

      1. Generosidade não se confunde com covardia

        Morgana,

        Entendo a sua incredulidade e a sua impaciência.

        A leitura generosa a que me referi não se confunde com covardia. Também não afasta a divergência, nem o conflito. Muito menos pressupõe calar-se. Ser generoso não é colocar o lixo debaixo do tapete. 

        Lula deixou passar o escândalo Banestado sem exigir a fundo a investigação/punição (entre outros). Calou-se. E a União continuou patrocinando a mesma mídia poderosa brasileira. Um acordo de cavalheiros em nome sei lá de que ou de quem.

        Isso não foi “generosidade”, talvez covardia ou algum outro tipo de desvio que não estou a altura para julgar. 

        Sem o mesmo tratamento “generoso”, Lula recebeu nas costas o mensalão. Um verdadeiro show de abusos capitaneado pelo Presidente da Corte Suprema que sequer teve a preocupação de parecer estar dentro da legalidade. No último dia 15, culminou com uma verdadeira epopéia medieval custeada com dinheiro público.

        Morgana, acredito que o Nassif não fazia referência a essa generosidade. 

        A verdadeira generosidade está em criar condições para que, a partir dos conflitos, se possa ter uma discussão mais madura, menos histérica, menos reducionista, menos etiquetada, e mais responsável e solidária, como propõe Nassif. Acredito que essa lógica seja mais produtiva em qualquer lugar no mundo, inclusive nos organismos multilaterais.

        Abraços

         

         

         

        1. Questão de perspectiva…

          Bem, Dr Marcus, o problema é no nascedouro, e não na implementação de uma lógica generosa…

          Ora bolas, todos, em algum tempo, e em alguma situação qualquer, somos capazes de construir dinâmicas “generosas”…

          A quesão é imaginar (ou delirar?) ser possível que colquemos uma premissa de generosidade em uma cena previamente determinada pela assimetria (conflito), imaginando que seremos capazes de compor estas diferenças entre atores, as diferenças entre as expectativas, e as diferentes demandas, situações, direitos e deveres que cada um possui…

          Neste nível de complexidade, falar em generosidade para quem está embaixo para com os que estão nas suas costas é quase um escárnio, quase não, é um escárnio…

          Por outro lado, confundir as esferas de negociação e acordos políticos, alianças e concessões com covardia, para fazer um contraponto discursivo ao que você argumenta, como se esta “generosidade” fosse a “verdadeira coragem” é empulhação ruim, do tipo que um advogado e ex-integrante de assessoria jurídica de fundação pública (que viu o que viu) não pode se dar ao direito de cometer…

          Lula não foi “generoso” ou “covarde” quando não mandou ver no Banestado…há razões na administração que escapam aos que estão na planície, e você bem sabe disto, pois já esteve nas entranhas do monstro…

          Eu não sei as dele, portanto não julgo, e muito menos cito, porque senão fica engraçado, você faz uma digressão opinando sobre o ato, mas depois diz que não julga…como assim, julga não julgando…fuma mas não traga…coloca só a cabecinha????

          Isto serve aos seus alunos na Estácio, como titia não, fazfavoire…

          Há tempos em que é possível debates “maduros” (seja lá o que isto queira dizer), e há tempos de “passar o rodo”, até para que o adversário saiba o preço da rendição e da convivência pacífica…

          E nos tempos de hoje, não dá para chamar os canibais para sentarem à mesa, embora alguns deles até saibam usar os talheres…

          Toda vez que os governos de esquerda começam a aumentar seu arco de poder, vem esta história de “obscurantismo”, de necessidade de ponderar, manter a “civilidade”….rsrsrs…

          Acho que junto com o seo Nassif temos outro candidato a ABL…

          Não se preocupem, no fim, todos nós sobreviveremos…

  51. O avanço do obscurantismo e da perda da generosidade

    Sua análise Nassif também se aplica à sociedade. Ë doloroso perceber como esse obscurantismo sempre permaneceu aí, rondando como lobos na espreita pelo melhor momento do ataque. O que mais chama atenção é essa perda de senso de generosidade, companheirismo, humanismo. O que vale é manter a posição atual e lutar com todas as ferramentas para alcançar a próxima posição, custe o que custar. Entre os lobos de plantão surgem novos. Fico imaginando Joaquim Barbosa como presidente da república, implantando seu autoritarismo e se voltando contra aqueles que hoje o usam como contraponto ao PT. Vejo Barbosa calando Vejas, estadões e Folhas que por sua vez iniciarão uma nova “luta contra a ditadura”. jargão que já deixou de fazer sentido e que une gregos e troianos sob o mesmo manto. Fico olhando minha filha de 6 anos, que fala  “da Dilma”, como “a que manda no Brasil”, com a felicidade inocente de quem está começando na vida social. O que vai ficar pra ela e sua geração? Essa disputa desenfreada e uma pauta enorme de enganação, falta de respeito, capitalismo pré-caverna. Resistir hoje é usar todas as forças físicas e mentais para tentar abrir uma estrada decente para ela e sua geração. Mostrar valores que hoje são sinônimo de babaquice e fraqueza. Não é facil, perceber aos 56 anos que o mundo não está exatemente como pensamos que poderia estar há 30 anos atrás. É quase inacreditável o que acontece hoje com Genoíno. Não há como explicar nada disso. Não há explicação razoável fora da constatação de que perdemos o humanismo como valor.

    Carlos carvalho

  52. VEREMOS

    O diretor-executivo de Jornalismo do Grupo RBS, Marcelo Rech, ministrou aula aos estudantes da Universidade Federal de Santa Catarina, na manhã dessa terça-feira, 19. No encontro, ele apresentou 8 conceitos sobre Jornalismo até 2018 e discutiu a transformação do mundo jornalístico na era digital.

     

    “Cada veículo será uma rede social. O jornalista não é mais aquele que fala sozinho, que dá uma informação. Ele precisa ouvir o público também e cada vez mais”, afirma o diretor.

    Rech foi editor-chefe do jornal Zero Hora por 15 anos e diretor editorial dos oito jornais do Grupo RBS. Além de dividir suas experiências com os estudantes UFSC, ele falou sobre plataformas digitais. “Não bastará ser mobile first. O trabalho jornalístico deverá se reformular para ser mobile centric. As demais plataformas serão coadjuvantes. Há pessoas que já falam em mobile only, com foco apenas nas plataformas móveis”, explicou.

    Especialista em Estratégia de Mídia pela Harvard Business School, Rech é vice-presidente do Fórum Mundial de Editores e membro dos boards do Programa Gaúcha de Produtividade e Qualidade e da Sociedade Interamericana de Imprensa.

    1. Que língua é essa?

      Oi, Zé Adailton, poderia publicar um dicionário Inglês/Português para eu saber os significados desses termos? Se um diretor de jornal tem coragem de ir a uma aula na UFSC e falar em língua estrangeira para estudantes brasileiros, estamos perdidos no curto, médio e longo prazos, it isn’t?

  53. > No governo Dilma Rousseff,

    > No governo Dilma Rousseff, a não ser a bandeira das políticas sociais, não se percebe um rumo político, não apenas nas políticas econômicas erráticas, mas em relação a temas políticos, morais, a políticas de direitos humanos contemporâneas. O senso de sobrevivência política se sobrepôs a qualquer princípio político.

    Talvez um dia ainda venhamos a concluir que Dilma, que fez carreira como uma burocrata no serviço público (até onde sei, nunca foi concursada, sempre indicada), foi a pessoa errada na hora certa, e que o Brasil perdeu mais uma janela de oportunidades depois de quatro anos de um primeiro mandato medíocre (o que está em curso). Ou talvez ela se reinvente no seu segundo mandato, que parece cada vez mais certo. Em todo caso, acho que a baixa qualidade do seu primeiro mandato não é motivada apenas pelo senso de sobreviência política (do qual ela não poderia abrir mão de qualquer forma: afinal, é senso de SOBREVIVÊNCIA), mas, principalmente, porque não há hoje o que ameace a continuidade em 2014.

    1. Achismo

      Acho isto, acho aquilo. Guarde seu achismo para você. Se for criticar, seja explicito. Diga o que está ruim e qual são as opções. Será no mínimo mais útil.

      1. Mais claro que isso: “SÓ

        Mais claro que isso: “SÓ SALVA-SE A POLÍTICA SOCIAL DO GOVERNO DILMA”. Concordo e assino embaixo. Dilma peca na continuada política econômica neoliberal, empurrando com a barriga a questão da dívida com o sistema financeiro, a estratégia de aumento dos juros só nos deixa cada vez mais endividados e reféns desse sistema financeiro corrupto. A política de empregos se faz promovendo um nivelamento, por baixo, da classe trabalhadora. Claro que, apesar dos pesares, Dilma ainda é a melhor opção, considerando-se os candidados que estão postos. Mas está longe de ser ideal. Nossa frágil democracia ainda tem um lingo caminha a percorrer. 

         

  54.   Nassif, disse quinhentas

      Nassif, disse quinhentas vezes e repito: sou seu admirador. Acredito até que seu papel, de conciliador, é necessário, mesmo que não frutifique. Sempre é necessária uma “Casablanca”.

      De outro lado, não dá. Não dá pra jogar todo o “zeitgeist” brasileiro na vala comum do obscurantismo como se fosse uma nuvem de enxofre que chegou aos céus do país. A mídia, isto é, os grandes capitães desse imenso país lutam com unhas e dentes para que ele continue o escândalo social que sempre foi.

      Apenas para exemplificar: depois da “loucura” dos anos Lula, Dilma – cuja eleição você acreditou (ou simulou) que traria “um novo tempo”, foi na festinha da Folha, na Ana Maria Braga, etc etc etc etc. O resultado é que o sangue nos olhos dos prepostos dos capitães do Brasil sofreu ligeiro e passageiro abrandamento, apenas para voltar com força. Daí você mesmo critica as movimentações de “correlação de forças” – no que concordamos plenamente. Ora, talvez sem perceber você é um entusiasta delas!

      Só tem um jeito: mesmo que para tudo haja limites, o caminho para o PT é a ESQUERDA, e MAIS, não menos, ENFRENTAMENTO. Não dá mais para segurar.

     

  55. Se…

     

    o Brasil estaria sendo idealizado e realizado para seu povo.

    Houve um político, quando sua caneta era determinante, que afirmava : “é preciso crescer o bolo antes de reparti-lo”.

    Para a “grandeza do Brazil”, presenciou-se uma das maiores concentracão de renda no mundo.

    Tempos do “partidão”, isto é, partido único na governança.

    Hoje, pós Constituição de 88, em conformidade com as regras estabelecidas, partidos são criados e coligados, porém, deixaram de ser perpétuos no poder e, sim, indicados para tal através do voto popular.

    Tempos modernos onde as leis de mercado imperam, impiedosamente.

    Avocar para um partido ou outro, a diminuição ou extinção da pobreza, é conhece-la pela televisão.

    Todos fizeram e o farão, pois, caso contrário, o mercado os substituirá.

    Devemos agradecer a todos que, independente de suas convicções e motivações, entenderam e atenderam as demandas do povo, porém, muito há a ser realizado.

    Um dia chegará, em que um determinado partido, apenas no campo das idéias, antecipará uma necessidade  futura da população, aí sim, estaremos trilhando naquilo que a democracia tem como fundamento e mérito: “do povo para o povo”.

    Nesse momento, o que foi realizado será referência para o aprimoramento, reconhecido como tal, porém, enquanto esse dia não chegar, assistiremos críticas revindicatórias de invenção e realização, como se nada mais houvesse a ser realizado.

     

  56. Essas discusões entre os

    Essas discusões entre os comentaristas, ficam assim: os que são a favor do governo e os que são contra, mas alguém aqui esqueceu de que o povo já escolheu de que lado está. Simples como a simplicidade.

  57. A direitona aqui só sabe

    A direitona aqui só sabe apontar problemas, reais ou imaginários, dizer que tudo está ruim, que estamos descendo a ladeira, percepção essa que o povo não tem. Inflação controlada, desemprego no nível mais baixo da história, salário com ganhos reais, o maior nível de investimento público em toda a história do país, o maior programa de transferência de renda do mundo, 380 bilhões de dolares em reserva, fato nunca visto na nossa história, e por aí vai. Problemas há e sempre haverá. 

    Agora, quais as soluções que apresentam? Aécio Neves? Serra? Eduardo? Marina? Os dois primeiros nós ja conhecemos bem, já sabemos o que pensam e o que querem. Não são soluções, são problemas!  Os dois últimos nem representam uma incôgnita: é só observar com quem estão se unindo, quem são seus patrocinadores e poderemos prever, com facilidade, para onde nos guiariam. 

  58. Nassif, você precisa tomar cuidado. rsrsrsrs

    Minha filha acabou de me mostrar uma avaliação, de 21/11/2013, para alunos do 1º ano do Colégio Antônio Veira em Salvador, onde consta um texto seu se referindo à obra de Manuel Bonfim; “América Latina, Males de Origem”: “O maior ativo de que o país dispunha era a qualidade do seu povo, concluía ele. A mistura de raças gerara um povo afável, criativo, que facilmente assimilava os de fora, que amalgamara um conjunto de características que garantira a integridade do território nacional.” Publicado na FSP, em 13/09/2004.

    1. Meu maior orgulho inteelctual

      Meu maior orgulho inteelctual foi ter ajudado na recuperação da memória do Manuel Bonfim, incusive polemizando com Wilson Martins e contribuindo para sua inclusão no Brasilianas editado pelo Francisco Weffort.

    2. É salutar cultivar

      É salutar cultivar esperanças. Digo até esperanças cientificas se analisarmos as riquezas do Brasil e da America Latina – Incidencia da luz solar, aguas potaveis, minerios, petroleo – para concluir com esta profecia “America Latina, berço de uma nova civilização” Agora com o esplendor da raça ibero americana, miscigenada com todos os povos da Terra, e negros e indios. Novo principio – Pensar com o coração e sentir com a mente

  59.  
    Luis Nassif,
    Seu ecletismo

     

    Luis Nassif,

    Seu ecletismo parece-me ser ideológico e não de oportunista. Às vezes eu o acuso de oportunismo no sentido de que considero que você utiliza um discurso que tem um bom trânsito em determinados seguimentos para assim você ser sempre chamado para dar o seu voto de minerva ou mesmo se dispor a participar de uma discussão sobre o assunto em palestras e conferências. Aqui por exemplo você entraria em boa graça com o grupo de pecuarista e de extrativismo ao dizer:

    “Por modismo, ganha força um movimento ambientalista contra qualquer forma de exploração racional de energia na Amazônia.”

    No fundo é mais discordância de opinião. Nesse caso dos ambientalistas eu não tenho o mesmo temor que você. Há mais de trinta anos o Green Peace tem um bom trânsito no Brasil e as reivindicações do movimento ambientalista vêm sendo analisadas com cuidado pelo setor público. Não vejo razão para se colocar o estágio atual da preocupação com o meio ambiente como fruto do avanço do obscurantismo em decorrência de força ganha pelo movimento ambientalista em um surto de modismo. As queimadas avançam, áreas da Amazônia até então inexploradas são exploradas e penso que há razão de se preocupar com isso, sem que essa preocupação possa ser atribuída ao avanço do obscurantismo.

    Então se de certo modo seu discurso parece-me muitas vezes oportunista, ele também perde espaço em setores que no seu entender cresce. E não custa lembrar que a atividade agropecuária e a atividade extrativista perdem paulatinamente percentual no PIB. Assim, penso que é mais pelo seu ecletismo que você se perde em post grandiosos sobre coisa nenhuma.

    Você é eclético quando admira Margaret Thatcher e Ronald Reagan, dois radicais nas suas ideologias e que só procuraram unir a nação no combate ao inimigo externo, e ao mesmo tempo, você defende os modelos de terceira via que não era a via de Margaret Thatcher e Ronald Reagan. É eclético ao defender um modelo em que você se parece com um paizão passando a mão sobre a cabeça de cada filho que se digladiam na sala de jantar.

    O ecletismo, entretanto, é uma ideologia muito frágil, pois metade dela é negada em cada caso. Você quer que a oposição não tire proveito do inferno astral do PT vivido com a prisão dos réus em decorrência das sentenças condenatórias do julgamento da Ação Penal 470. Aqui seria preciso querer que a atividade política fosse um exercício de ética. A atividade política deve ser regida pela lei. Saindo fora da lei, a política não pode aceitar nenhum ocorrido no exercício da atividade política.

    Já fiz muitas referências a um texto de José Arthur Giannotti do qual você é próximo e de quem eu não gosto, mas que explica bem a postura dos partidos de oposição no momento atual. O título do artigo é “Acusar o inimigo de imoral é arma política, instrumento para anular o ser político do adversário” que saiu publicado no jornal Folha de São Paulo de 17/05/2001 e que pode ser encontrado no seguinte endereço:

    http://www.cefetsp.br/edu/eso/filosofia/artigogiannottigerapolemica.html

    Na época, o discurso de José Arthur Giannotti era mais para explicar o discurso do PT contra o PSDB e de certo modo defender o PSDB partido ao qual ele pertence. Tem os defeitos de ser um discurso oportunista mas é um texto que bem explica a natureza não ética da atividade política. Aliás, uma das questões mais importantes para perceber a impossibilidade da ética na política, política representativa, diga-se de passagem, é o fato de o representante não poder renunciar ao interesse do representado. O representante não pode ser generoso, salvo em relação seu próprio interesse, pois ele só consegue representar bem se ele luta pelo interesse do representado.

    Junto ao post “Chauí e Giannotti” de quarta-feira, 24/08/2005, no blog em hibernação Na Prática a Teoria é Outra (Do blogueiro Celso Rocha de Barros), há uma referência ao artigo de José Arthur Giannotti e também ao artigo “Acerca da moralidade pública” em que Marilena Chauí faz a réplica no artigo de José Arthur Giannotti. O artigo “Acerca da moralidade pública” de Marilene Chaui foi publicano na jornal Folha de S. Paulo de 24/05/2001 e que pode ser encontrado no seguinte endereço:

    http://www.cefetsp.br/edu/eso/filosofia/moralidadepublicachaui.html

    E o post “Chauí e Giannotti” no blog Na Prática a Teoria é Outra pode ser visto no seguinte endereço:

    http://napraticaateoriaeoutra.org/?p=300

    Faço a indicação do post “Chauí e Giannotti” porque nele há outros links importantes e embora eu não tenha feito a crítica ao artigo de José Arthur Giannotti, “Acusar o inimigo de imoral é arma política, instrumento para anular o ser político do adversário”, lá comentei o artigo “Acerca da moralidade pública” de Marilena Chauí.

    Este seu post “O avanço do obscurantismo e da perda da generosidade” de sexta-feira, 22/11/2013 às 06:00, veio na sequência de um outro post semelhante no título e no conteúdo. Trata-se do post “O avanço do obscurantismo, com o populismo midiático e político” de quinta-feira, 21/11/2013 às 10:03. O endereço do post “O avanço do obscurantismo, com o populismo midiático e político” é:

    https://jornalggn.com.br/noticia/o-avanco-do-obscurantismo-com-o-populismo-midiatico-e-politico

    Lá eu vi um comentário crítico de Claudio Bala, enviado quinta-feira, 21/11/2013 às 15:24, que, salvo a referência desnecessária, principalmente porque bastante obscura, a Tancredo Neves, falou exatamente o que eu penso. Destaquei esta concordância em comentário que enviei quinta-feira, 21/11/2013 às 21:55, junto a comentário de Gunter Zibell – SP, quinta-feira, 21/11/2013 às 18:51, e que fora enviado para concordar com você em crítica que você enviara quinta-feira, 21/11/2013 às 18:51, para o comentário de Chico Bala.

    É interessante ressaltar as discussões em torno do comentário de Claudio Bala porque nos exageros que você comete em criticar o Congresso Nacional você pareceu-me tomar as dores de Gunter Zibell – SP, que havia feito críticas em um comentário também a meu ver exagerando, à posição do governo em se aliar com setores mais conservadores e que fora transformado no post “Quando o medo venceu a esperança” de quinta-feira, 21/11/2013 às 07:33 e que pode ser visto no seguinte endereço:

    https://jornalggn.com.br/blog/gunter-zibell-sp/quando-o-medo-venceu-a-esperanca

    O Gunter Zibell – SP parece que reconhece que exagerou, pois em resposta ao meu comentário de quinta-feira, 21/11/2013 às 21:55, junto ao post “O avanço do obscurantismo, com o populismo midiático e político”, respondeu-me assim:

    “Eu também acho que a sociedade, em geral, é bem melhor hoje que há 10, 20 ou 30 anos atrás. Pelo mundo todo. Com as exceções de praxe.

    Mas não necessariamente evoluiu mais no Brasil que em países com histórias e economias +/- similares.”

    Enfim, o comentário dele transformado no post “Quando o medo venceu a esperança” era em defesa de uma utopia. Era como se ele dissesse, sim, o Brasil evoluiu como os outros, mas poderia ter evoluído mais do que os outros. Ou trata-se apenas de um desiderato em que se deseja que o Brasil evolua ainda mais. Desiderato de todos nós.

    Aqui você faz também um post utópico. Era como se você imaginasse um mundo da política ideal que evidentemente não existe e não penso ser possível existir em boa parte dos tempos vindouros.

    E faço o destaque aqui de uma crítica excelente que só agora eu li e que Fenando G Trindade fizera junto ao seu post “O avanço do obscurantismo, com o populismo midiático e político”. A crítica dele pode ser vista no comentário que ele enviou quinta-feira, 21/11/2013 às 12:25.

    Fenando G Trindade, em um texto muito bom, tocou em um ponto chave na sua análise lá no post “O avanço do obscurantismo, com o populismo midiático e político” e que se repete aqui “O avanço do obscurantismo e da perda da generosidade” de sexta-feira, 22/11/2013 às 06:00. Para ele, a sua postura equipara-se à crítica da nossa elite que se recusa a, nas palavras dele:

    “aceitar a eleição para o Parlamento de cidadãos que julga ‘não preparados’”

    E quanto ao abraço de Mário Covas, a questão é saber se, dada a má informação que é prestada à população (Não há um só do povo que saiba que não há um só réu para o qual o mais duro dos jurados tenha aplicado a pena pela venda do voto e que ele não aplicou porque não havia provas de que sequer um dos réus agora condenado tivesse vendido o voto), o abraço acabaria sendo visto como uma forma de leniência com a corrupção ou de desaprovação do julgamento do STF.

    Penso que nas condições que o julgamento foi feito em que ninguém se especializou em buscar a informação precisa, e dada a ojeriza que a população tem de corrupção (Ojeriza que é fruto de um inconsciente coletivo e da desinformação sobre a realidade que não permite que a população tenha idéia da corrupção no seu valor e no seus efeitos econômicos), o abraço de Mário Covas seria um desfavor.

    Clever Mendes de Oliveira

    BH, 22/11/2013

  60. Nassif, sua mineirisse fez

    Nassif, sua mineirisse fez voce cometer uma tremenda forçasão de barra. O governo Dilma não tem feito outra coisa que não tentar baixar o tom do debate político, até o nível da pusilanimidade.

    O pig é que depois de um breve refresco, na inutil tentativa de separar a Dilma do Lula, voltou ao seu discurso obscurantista e terrorista.

    PS: Gostei, acho que foi a primeira vez que o Nassof escreveu “pig” num post  

  61. Assino em baixo…

    Nassif: posso discordar de de você nalguns de seus varejos. Mas no atacado, assino em baixo. Neste de hoje, acrescentar uma vírgula sequer ao texto é salgar o pirão. Pena que situação e oposição sejam, salvo raríssimas excessões, farinha do mesmo saco. Cegos às realidades e surdos aos clamores. Só fico receoso por você, invadindo cada vez mais o “domínio dos fatos (fatais)”, que  não mande reabrir o Tribunal de Nuremberg para julga-lo!

  62. Reflexão

    Nassif, este obscurantismo ocorreu principalmente nos partidos ditos progressistas. Nos primórdios do PSDB e do nascimento do PT  autêntico, eu tinha admiração por figuras dos seus quadros, grande parte deles com história de luta e desafio à ditadura. Começei a me decepcionar inicialmente com o PSDB, que no governo FHC se aliou ao PFL em prol da governabilidade, não com alianças baseadas em propostas políticas, mas em distribuição de cargos e benesses diversas. Também assim o fez o Lula do PT, que se alia ao PMDB e alguns nanicos, novamente com alianças baseadas em benesses e cargos, jogando fora sua história e suas convicções para se consolidar no poder.

    Esta disputa por poder a qualquer custo, dissemina este obscurantismo para a sociedade, dividindo-a em dois grupos antagônicos e crescentemente beligerantes, sem escrúpulos, sem generosidade e, principalmente sem autocrítica. Onde está o centro? Onde está o equilíbrio? Onde está a sensatez? Onde está o jornalismo responsável? São poucos como você.

     

     

  63. Verdade, Nassif.
     
    Mas quando

    Verdade, Nassif.

     

    Mas quando pensamos que o obscurantismo está tomando conta de tudo, um raio de luz ilumina nossas consciências.

    É o que ocorreu comigo ao ver esta página de abertura do IG agora mesmo. Postei no Facebook e copiei o link aqui porque não sei enfiar foto neste blog.

     

    https://www.facebook.com/photo.php?fbid=702346169789214&set=a.345737828783385.85599.100000415136357&type=1&theater

  64. Uma resposta ponderada, ou não.

    Caro Nassif, lendo esta reflexão, de um lado, fica claro que o real processo civilizatório, e de maturação de nossas forças políticas, está atrasado, e sofrendo involuções. A despeito de as ” elites de sempre” construirem sua ativa contribuição, há que se assinalar, a meu ver, um erro de condução, fruto da estratégia petista_ estratégia a que o PT foi condenado, quando da escolha da Presidenta Dilma. Isso porque o gerencialismo da presidenta, ele próprio, constitui uma forma de negação da política como solução para os problemas: negação essa que, junta do ambiente de negatividade insuflado por nossas elites, e somada a debilidade dos quadros dos ministérios, bem como ao excessivo voluntarismo do governo. Gerencialismo e voluntarismo tornam o governo um agente isolado, não um mediador social, como deveria Um exemplo interessante é o mais médicos: por mais justa que seja a iniciativa, é de um voluntarismo que ignora coisa importantes: 

     A saúde acontece nos municípios. Qual envolvimento eles tiveram no desenvolvimento da medida?

    É fato, e não opinião, que esse não é o único problema: um deles, apenas. Isso tem sido manipulado pela oposição política, mas de fato, e de forma errônea: não justifica, de forma alguma, que o governo não tivesse feito o mais médico. A pergunta legítima é mais ampla: como resolver os outros problemas?

    Houve um conjunto de agentes da sociedade civil, ongs, imprensa, CFM . Tivesse sido proposto um pacto nacional pela saúde, envolvendo esses agentes, lideranças do congresso, governos estaduais, municipais, etc, com uma discussão mais ampla, um plano mais completo, e mecanismos de controle controle que congregassem esses atores_ ex: portais de internet para as ongs fiscalizarem, nas suas regiões, a execução de projetos; enfim, tudo isso forçaria todos esses atores, que HOJE SÓ JOGAM PEDRAS, a ser parte da solução, E NÃO APENAS CAÇAREM RESPONSÁVEIS PELO PROBLEMA, dispendendo forças para RESOLVER O PROBLEMA. . Afora a falta de inteligência da ação, há a inocência e infantilidade política:  ok, o MAIS MÉDICO é a grande solução federal, para um PROBLEMA QUE NÃO É SO FEDERAL. Que se deve a má gestão de estados, de municípios : e então, o governo assume para si, solitário, um problema que é do conjunto dos atores sociais, e das três esferas: deixando todos os outros atores responsáveis ficarem , no conforto de suas poltronas, atirando pedras. Peguemos um exemplo: o presidente do CFM, é junto, um responsável pelo problema: ao invés de brandir bobagens em rede nacional, tivesse ele participado de um pacto nacional, uma discussão séria, estaria sendo ele também um porta voz de um conjunto de ações a envolver todos atores. 

     

     Por essas e outras, o gerencialismo de Dilma precisa ser repensado. Prescindir da política é um erro, esse erro tem tornado o ambiente mais pesado para o governo, tem piorado a qualidade de suas decisões, e tem acima de licitado um discurso vigente no Brasil hoje: de negação da política. Discurso esse, nesse ambiente de acirramento de ânimos, que mais parece prólogo de uma ditadura.  

  65. È a constituição, estúpido!!!

    A invocação da frase usada na campanha eleitoral de Bill Clinton para titular este comentário é apenas um gancho para colocar um pouco mais de lenha nessa fogueira que este post do Nassif acendeu aqui no Blog… Na verdade e sem querer defender o ciclo Lula e Dilma, acredito que o Brasil padece hoje de um dos mais graves erros cometidos pelos constituintes de 1988 que redigiram uma Constituição de base inteiramente parlamentarista, mal adaptada ao presidencialismo e que nos levou a esse abominável “Presidencialismo de Coalisão” onde um governante que buscar o cumprimento integral de seu mandato se vê obrigado à composição com as forças mais díspares do mundo político. Some-se a isso o viés oposicionista da grande mídia, um componente desestabilizador das insti6tuições em altíssimo grau; um judiciário –  no qual se inclui o Ministério Público – hipervalorizado e partidarizado desde as comarcas de primeiro grau e está formado o caldo de cultura para que o Executivo se perca em contemporização, ajustes, cessão e mil coisas mais, com pouca área de manobra para efetivamente impor ao país uma agenda de governo. E para complicar ainda mais o quadro temos essa lamentável pulverização partidária com o baixo nível político que levou o país a conviver com um verdadeiro balcão de negócios no lugar de um Congresso com um mínimo de vocação legislativa e democrática… Mas, afinal somos mesmo o país da jaboticaba que só por aqui existe e, com isso,  tão diferentes e complicados..

  66. Brilhante e histórico texto.
    Brilhante e histórico texto. As trevas são tão profundas, que conseguiram atingir unanimidades como Chico Buarque, recentemente convertido à condição de censor. Só tenho dúvidas se vamos sair dessa de forma natural, sem o sacrifício expiatório de mais um período de domínio nefasto da direita.

    1. Quer dizer que se eu sair por

      Quer dizer que se eu sair por ai fazendo comentarios publicos sobre sua vida intima com a sua mulher e o senhor não aceitar estara sendo “censor”?

      Eu pensava que ser censor era outra coisa.

      1. Você confunde maledicência,
        Você confunde maledicência, fofoca, com uma obra literária ? Seguindo seu raciocínio, as Tvs, as revistas, os jornais, deveriam ser censurados, para que não falassem nada que não agradasse os artistas. Para ataques injustificáveis existe a justiça. Você tem idéia de quantas biografias existem dos Beatles ?

  67. Os que aqui malham o PT

    Os que aqui malham o PT (leia-se governo), devem colocar uma coisa em suas cabecinhas, que o que está aí é pura política de cumplicidade, ou seja, PT e povo, então, é contra o cúmplice do PT que vocês estão.

    1. Uma ova, o povo não é

      Uma ova, o povo não é representado pelo PT, mas sim pela parcela que votou nela, na legenda, assim como quando os tucanos estavam no poder e lembre-se, o PT não é eterno, nas próximas eleições será substituido por outra legenda e nem por isso deve ser considerada, a legenda, como vontade absoluta da nasção. Isso é um pensamento obscurantista.

      Um governo deveria governar em favor e a bem de todos, mesmo não sendo escolhido por unanimidade.

  68. O avanço do obscurantismo …

    Considereo que o Nassif apenas fez uma provocação. Para testar as opiniões. Na verdade ele está cheio de boas convicções, entre as quais a de que termos mais quatro anos, e quem sabe, mais muitos outros, antes que o pais mude de rumo. Mas será preeciso lutar o dia a dia, porque sem trabalho nada se faz. O trabalho dele, e de todos os bem intencionados, é o de estar dia a dia alertando para o rumo certo a as mudanças de rumo na rota a seguir. Sempre haverá no caminho, um escolho, uma corrente, uma brisa ou um tufão e nos desviar do rumo. Sem conciderar a necessedadew de evitar os piratas e os motins, e a venalidde de alguns tripulantes. Ma é assim mesmo, assim se guia um barco, e também um país. NAVEGAR É PRECISO. -EBRANTINO

  69. Discordo comletamente do

    Discordo comletamente do Nassif. Outro dia lí aqui no blog um texto sensacional do Guilherme Arantes e prefiro a linha dele.

    Existe a impressão de que estamos afogados no obscurantismo, em atraso nos temas debatidos pela sociedade, regredindo em direitos de minorias, mas é o contrário que está acontecendo.

    Não haveria discussão sobre homofobia, xanofobia, racismo, se mantivéssemos o país em sua lenta marcha em busca do futuro. Só estamos discutindo estes temas porque avançamos muito em cada um deles. Imaginem vocês o quanto o ogulho gay avançou, hoje vemos gays na TV aos montes, vemos várias personalidades de artistas à polítiicos assumindo sua posição. Ao mesmo tempo, vemos aumentar a homofobia declarada, porque o gay, enquanto estava preso em sua casa com vergoha de sua condição não incomodava ninguém, logo não havia gritaria contra sua luta, em casa e quietinho não incomoda.

    Vamos olhar para quantos avanços houve em relação as políticas afirmativas para negros, índios e demais “minorias” que são maioria. Eles no geral melhoraram sua condição de vida, aumentaram sua renda e estão em posições antes exclusivas aos brancos. Longe do ideal, mas significativas mudanças estão ocorrendo. E claro, o racismo aparece exatamente por causa dessa mudança, como os gays, os negor só incomodam quando estão disputando vaga em universidade.

    Só existe o ridículo ataque ao bolsa-família porque o bolsa família existe, se não existisse, estaríamos discutindo o porque a miséria no Brasil é um problema sem solução. Hoje podemos ver milhões de famílias terem muito pouco, mas muito pouco é muito mais que nada e podemos ver uma saída, um futuro para os miseráveis do Brasil.

    Na disputa política, vemos o PT no poder há 13 anos, avançando muito menos do que esperávamos em 2002, mas avançando muito dentro do jogo pesado dos poderosos no país. Na política, se trava uma guerra impiedosa, onde o pouco que se possa ceder, pode significar a volta ao passado. Por mais que se tenha que engolir diversas alianças espúrias, regressos em políticas progresistas e abandono de algumas bandeiras, tem que se ter em mente a importância de se manter no poder. Não pela instituição PT, mas por ser ela a única possibilidade da esquerda continuar a governar e manter a melhora da distribuição de renda, do acesso ao ensino, do crédito, entre outros.

    Pra quem está inserido no debate politico, os avanços podem representar pouco comparados aos sonhos que tínhamos no passado. Pra quem não comia 3 refeições ao dia e hoje pode negar trabalho como bóia-fria, o avaço é enorme.

  70. Bom texto, minha

    Bom texto, minha contribuição: (i) aproveito para relembrar recente comentario do ministro Barroso acerca da politica: “(…) uma campanha para deputado federal custa em media R$ 400 milhões, enquanto o salario de um politico não chega a R$ 1 milhão durante o mandato – com esses numeros, não há como a politica viver sob o signo do interesse publico, ela se torna um negocio. (…) o modelo politico brasileiro produz uma ampla e quase inexoravel criminalização da politica”; (ii) comentarios extraridos do artigo que ora se trata: “à falta de coordenação politica e à formação de maioria a qualquer preço; o senso de sobrevivencia polirica se sobrepos a qualquer principio politico”; (iii) resumo da maioria dos comentarios apostos ao artigo, lucidos, e reproduzem o senso comum.

    Isso TUDO, sinaliza, não temos representação e Iinsuspeita a falencia do regime politico atual, com corrigir isso, considerando que a sociedade também tem sua parcela de culpa, pois fomos nós que elegemos os parlamentares existentes – com mudar esse cenario, é o desafio de TODOS. 

  71. Mesquinharias

    Nassif .

    Faltou na sua lista de atitudes mesquinhas  que se tem visto ultimamente por aqui as reações absurdas, sem nenhuma humanidade  dos médicos  em relação tanto a população sem atendimento médico no interior quanto em relação aos médicos cubanos que vieram trabalhar aqui. Não estou tão otimista quanto você. 

  72. CÍNICA, MESQUINHA, PREDATÓRIA E INCOMPETENTE

    Sem essa da cordialidade brasileira, pois não dá para perder o que nunca se teve. A Casa Grande nunca foi generosa, apenas hereditáriamente cínica, mesquinha, predatória e incompetente.  

  73. “Hoje em dia, os sinais da

    “Hoje em dia, os sinais da falta de rumo estão em todos os pontos.”

    E em todos os poderes…

    Pois é, e essa falta de rumo alicerçam as reivindicações e balizam as açoes que um governo popular deve implementar.

  74. Aos amigos defensores do

    Aos amigos defensores do socilaismo, comunismo, etc., etc. etc….

    Com 6 anos de atraso, por questões ideológicas, má gestão e falta de competência, o governo arrecadou em poucas horas R$ 20,8 bilhões com a “privatização”, “concessão” ou  o raio que o parta, de apenas 2 aeroportos!!!!!!!! Para atender ao aumento do número de passageiros em decorrência do aumento da renda dos brasieliros, aumento da classe média, efeito criado tbm pelo governo do PT!!!!!

    Não é engraçado???!!! Enquanto o governo demonizou as privatizações para se manter no “pouder”, ele demorou 6/8 anos para achar um discurso e um modelo, para não dar um tiro no pé, comprovando sua ineficência em relação investimentos e gestão…….e o pouvo quer se dane!!!!!!

    Quando o governo tem um patrão, vemos que as obras saem….ex: estádios da Fifa…..apesar dos atrasos e estouros dos orçamentos…….e falta das obras nos entornos……

    Só como comparação a quantia arrecadada hoje, é o meso que  o governo gasta por ano com o bolsa família!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

    1. Ressuscitaram uma múmia da guerra fria?

      Procure saber as diferenças entre concessão e privatização. Segundo, verifique os modelos de tarifas nas concessões das rodovias do PSDB e do PT. Finalmente! Comunismo? Será que algum tijolo de Berlim caiu na sua cabeça e voce está com uma amnésia temporal?

  75. “Vendo Fernando Henrique

    “Vendo Fernando Henrique Cardoso celebrar a desgraça dos adversários…veio-me à memória Mário Covas.”

    Covas apanhou de professores em manifestação na praça depois de Dirceu dizer que apanhariam (os “inimigos”) nas urnas e nas ruas…. morreu de câncer pouco tempo depois…

    1. A pioneira “bolinha de papel” do Covas

      “Covas apanhou de professores em manifestação na praça” e Dirceu disse (no sentido de agressão), “que apanhariam (os “inimigos”) nas urnas e nas ruas”, tanto quanto De Gaulle disse que “o Brasil não era um país sério”. Existem para provar em contrário, vários vídeos de ambos episódios que demonstram que o factóide da “Bolinha do Serra”, teve precedente com Covas.   

      “Todo mundo sabe que a imprensa pode, deliberadamente ou por um mal-entendido, veicular inverdades que se transformam em verdades “históricas”. Os exemplos são incontáveis. A frase atribuída a De Gaulle desde 1962 – “Le Brésil n´est pas un pays sérieux”, o Brasil não é um país sério – é uma prova de que a versão muitas vezes é mais importante do que o fato. Na semana de abertura oficial do ano da França no Brasil, pouca gente vai querer lembrar de um momento histórico difícil: a chamada “guerra da lagosta”, durante os governos do general De Gaulle e do presidente João Goulart. Dessa guerra sem canhões nem bombas, restou a famosa frase atribuída ao general De Gaulle, que serve de chicote para nos autoflagelarmos vez por outra. Acontece que a frase nunca foi pronunciada por De Gaulle, garante o então embaixador brasileiro em Paris, Carlos Alves de Souza, em seu livro Um embaixador em tempos de crise (Livraria Francisco Alves Editora, RJ, 1979).” (Observatório da Imprensa)

      1. Outro revisionista. Sim,

        Outro revisionista. Sim, Dirceu falou exatamente isso: “Eles vão apanhar nas urnas e nas ruas” (se bem que o sentido era que os militantes petistas iam ser maiores nas ruas e não apanhar de bater)

        E sim, Mário Covas recebeu uma cadeirada na cabeça e se via claramente o sangue escorrendo pela testa.

        Mas, como todo bom revisionista, vem com essa historinha de De Gaulle.

        1. zanchetta ou a “fogueteira”?

          Sangue escorrendo, cadeirada?

          Sei não, este episódio do covas parece mais com do Rojas, goleiro chileno que “sangro até a morte” depois de ser atingido por um foguete?

           

        1. “Ninguém vai impedir o

          “Ninguém vai impedir o governador de entrar em uma secretaria de Estado pela porta da frente.”
          (Mário Covas, governador de São Paulo, segundo assessores, ao se encaminhar para o portão principal da Secretaria de Estado da Educação _onde há acampamento de professores em greve em vez de entrar pelos fundos.) – FOLHA DE S.PAULO – 03/06/2000.

          Zanchetta, assim não dá, vira pastelão. Como pode, falando-se em episódio precedente a “Bolinha do Serra”, entre tantos vídeos disponíveis que esclarecem aquele fato, você selecionar justamente a edição utilizada em campanha política tucana (mas que também atesta o que relato abaixo), e irmã gêmea daquela divulgada pela Globo na campanha de 2010, sobre o atentado em que um OVNI em forma de bólido atinge a cabeça de Serra, causando-lhe traumatismo de curta duração (até o JN). 

          A pimentinha da “bruxa” Morgana, intuindo, acertou na mosca, dando adequada conta de sua intervenção abaixo, mas digo-lhe que, ao invés de revisionista no episódio, por acaso fui presencionista. Rumo ao Arouche, atravessava a praça onde professores em greve à frente da secretaria de educação, a dias tinham montado acampamento e trancado com cadeados o portão frontal, exatamente por onde Covas resolveu entrar, na marra, visando criar um fato político ou sabe-se lá o que (enfrentava doença terminal, renunciaria logo depois e morreria em março de 2001), contrariando seu staff que tentava convence-lo a dirigir-se a entrada utilizada naqueles dias do acampamento, localizada nos fundos do prédio. Covas cercado pelo séquito de seguranças, assessores, políticos e imprensa, em número superior aos professores que estavam de plantão no acampamento naquele momento, rumou decidamente em direção ao portão principal, com o séquito atropelando tudo que estava pelo caminho. Daí para um bate boca  e estabelecimento da confusão generalizada, traduzidos convenientemente para agressão a Covas pela propaganda partidária (eleição municipal), com apoio da mídia (já) amiga, foi um instante. 

          Em relação a fala de Dirceu, procure se informar sobre os fatos da campanha de 2000, ouça o discurso completo e no contexto da campanha e depois, se ainda tiver coragem de comungar com a obra dos factóidistas da Casa Grande sobre o não fato, volte para mais uma sessão de cura através da aplicação de cascudos democráticos (no sentido figurado, viu?).            

          1. Também nunca vi grandeza

            Também nunca vi grandeza alguma em Covas. Antes de ir causar com os professores, bom “democrata” que era, mandou a polícia espancar e lançar bombas. Hoje sabemos que seu governo foi o início da máquina de corrupção que é a principal marca do governo tucano em SP.

            Se fosse vivo, com denúncias de propinoduto, Covas seria o primeiro a gritar “mensaleiros” para desviar a atenção do antro de corrupção que é seu governo.

    1. Eu voto Gunter, e você?

      Bom, como her (com um erre só) gunter tem a receita para o fim do obscurantismo (embora não tenha ficado claro o que é, e se existe, de fato, algo tão devastador), eu lanço a proposta: 

      Gunter para presidente!

      Já está em tempo de termos uma candidatura de um judeu e gay para enfim, nos tornarmos algo mais perto do que chamam de civilizado!

  76. “A culpa é do PT !”

    Ele ajudou o Brasil a expandir sua economia.
    Muita gente ganhou dinheiro… “como nunca antes…”.
    A “elite” foi ao paraíso (Miami-USA) – e viu-se num espelho !
    (Quem pôde, comprou apartamento – sem impostos !)
    E voltou horrorizada.
    A “elite” sustenta a indústria do ressentimento. Por ódio de si mesma. 

  77. Londres, Dresden, Hiroshima e Nagasaki

    A guerra é o palco privilegiado para entendermos as inquididades humanas e suas virtudes…

    Não há ambiente mais degradado, onde as demandas por sobrevivência leve as possibilidades “políticas” de homens, líderes e nações a extremos tão agudos…

    Se engana quem imagina que não se façam acordos, que se tracem estratégias e táticas que garantam a sobrevivência e as necessidades mais básicas, como comer, ter meias secas, estar na frente do pelotão ou no meio…

    Ampliadas a esferas de comando do teatro de operações, as questões éticas se multiplicam…

    É possível ser generoso? Há momentos que a generosidade tem que ser precedida de atos de extrema desumanidade?

    Titia não sabe…

    Até hoje reescrevem a História os alemães e os ingleses sobre Dresden…

    Hiroshima e Nagasaki poderiam ser evitadas?

    Quem sabe?

    O fato é que, mesmo chorando miilhares de mortos, o Japão ficou bem melhor com a “generosidade “estadunidense!

    E nunca mais se assanhou.

    Certeza mesmo só a de Hitler sobre Londres, que não se esconde em esquemas morais, até porque, ele perdeu a guerra, portanto, não precisava parecer magnânimo, todos o tinham como sanguinário, e ponto final.

    Parece loucura que em um conflito de 60 milhões de mortos, imaginemos que possamos estabelecer um parâmetro de civilidade. Ou que ainda o busquemos ao longo do tempo…

    Mais ou menos como a política nos dias de hoje, quando os japoneses do psdb e alemães do demos dão mostras que venderão cada vez mais caro a derrota…

    Consideremos que Eduardo Campos e Marina, a joana d’arc da floresta, sejam as contribuições do PT para a “reconstrução da oposição”, uma espécie de plano Marshall, ou da ocupação de McArthur no Japão…

    É o máximo de contribuição a civilidade que podemos oferecer…e olhando para çerras e afins, não é pouca coisa…

    Mas antes, é preciso levar adiante o conceito de guerra total, é a única linguagem que estes “bárbaros” conservadores entendem…

     

    1. Quem relativiza o direita a

      Quem relativiza o direito a vida não são os conservadores, estes lutam contra a morte de milhões ate de quem nem ainda nasceu.

      1. Luta pela vida ou reserva de mercado?

        Tem total razão: que o digam as vidas dos ruandeses, ou os haitianos…

        Os conservadores sempre lutam pela vida, até as que não nasceram, eu concordo…mas não é necessário, neste mundo encantado do capitalismo noque estas vidas tenham, necessariamente, qualquer traço de dignidade…

        Que o digam as crianças abusadas pelos padres pedófilos…que ironia cruel, não? Lutam contra o aborto para satisfazer suas próprias lascívias, se considerarmos que a maioria das vítimas estavam sob “cuidados” dos tarados que os mantinham em orfanatos (da Irlanda, EEUU, Holanda, Austrália, Nova Zelândia, Inglaterra, etc)…

        Lógica estranha: luto para que nasçam indesejados, para depois satisfazer meu desejo…é, dentro das regras de “mercado”, faz todo sentido…

        Bem, e se considerarmos que todos os grandes conflitos mundiais conhecidos foram guerras de expansão colonialista capitalista, eu diria que é um modo suui generis de entender esta “luta pela vida”…

        Titia vai parar por aqui…já se divertiu bastante…

         

        1. “Que o digam as crianças

          “Que o digam as crianças abusadas pelos padres pedófilos…que ironia cruel, não? Lutam contra o aborto para satisfazer suas próprias lascívias, se considerarmos que a maioria das vítimas estavam sob “cuidados” dos tarados que os mantinham em orfanatos (da Irlanda, EEUU, Holanda, Austrália, Nova Zelândia, Inglaterra, etc)…”

          Esta argumentação é resultado do individuo desmoralizado pela revolução cultural, a profissão que tem mais casos de pedófilia se encontra na escola, são os professores, seguido pelos médicos,não contando que na maioria da vezes o agressor(a) é menbro da familia ou vizinho. Em termos percentuais é infimo a ocorrência de pedofilia na igreja católica, no candomblé, na luterana , na evangelica e demais congregaçôes religiosas. 

          “Os conservadores sempre lutam pela vida, até as que não nasceram, eu concordo…mas não é necessário, neste mundo encantado do capitalismo noque estas vidas tenham, necessariamente, qualquer traço de dignidade…”

          Não confunda capitalismo com conservadorismo são coisas diversas, e eviente que vc sabe disso então não seja desonesto e não use de argumentos faláciosos em defesa do seu sectárismo. 

          ” Bem, e se considerarmos que todos os grandes conflitos mundiais conhecidos foram guerras de expansão colonialista capitalista, eu diria que é um modo suui generis de entender esta “luta pela vida”…”

          Capitalismo e guerra são conceitos antagônicos, capitalismo como sinonimo de livre mercado necessita da liberdade e não da coação e da violência.

          Átila era capitalista, Nero era capitalista, Hittler era capitalista, PolPot era capitalista, Lenin era capitalista (puts tem o NEP), Stalin um tipico capitalista burguês, Genghis Khan talvez seja o maior capitalista da história pela sua lógica. 

          A segunda guerra mundial (a maior das guerras) foi o maior conflito entre as ideologias coletivistas. Nazismo, fascismo, socialismo mataram mais que todos os conflitos anteriores juntos.  

           

           

  78. Correlação de forças

    Sim transição pois intuo ser inexorável a realização pelo cotidiano de uma America Latina ser o berço de uma nova civilização. Cotidiano do post, cotidiano do sarau de fim de ano……….

     

    Intuo que a diferença entre PT e a base possível na realpolitik que vivemos está sintetizando em uma questão aritmética e psicológica ou melhor em uma irracionalidade aritmética e em uma psicopatologia de medo.

     

    A esquerda, nunca hegemônica que ainda é, disputa “permissão” da direita para diminuir a desigualdade de renda das famílias brasileiras e a possibilidade de incrementá-la. (qual o segredo de Dilma- RK)

     

    A diminuição da desigualdade é uma função ARITMETICA. Não se trata de tirar dos ricos para dar aos pobres. Não se trata de ofertar Bolsa Família e todos o programas de transferência de renda, educação, trabalho; TIRANDO dos ricos; mas sim dar oportunidade que os pobres se APROPRIEM de um as parcela maior dos frutos do desenvolvimento econômico em um determinado tempo. Pois sem tal diferencial não haveria como diminuir a desigualdade. Quanto maior o diferencial; maior a reação pontual.

     

    Daí a merreca que representa um Bolsa família para cada dos remediados e a erradicação da fome dos mais miseráveis. Isso causa medo psicopatológico na direita pois após saciar a fome esses logo exigem PROUNI E PRONATEC, COTAS, etc

     

    Daí o medo de que não “sobre” vagas para todos. Ou como no  Mais Médicos até a pratica de uma medicina mais solidaria desnuda o egoísmo psicopatológico dos ricos médicos acomodados em privilégios espúrios

    Sim transição de valores. Fim  de ciclo e o dealbar de outro. Competição versus cooperação para onde chegar?

     

    Então quando vejo no cotidiano manifestações que coloco assim para mostrar que uns não estão a buscar um equilíbrio entre TRABALHO EE CAPITAL mas ficarem na pratica; contra a diminuição da desigualdade entre as famílias brasileiras. A ficarem contra a proteção inarredável dos mais vulneráveis economicamente por um medo instintivo de escassez.

    Nesta quadra ainda vai ser preciso tornar no inconsciente coletivo os adversários PIG,STF,MP em inimigos da evolução. Até lá muitas Dilmas serão necessarias

  79. Nassif, peloamordedio,
    não

    Nassif, peloamordedio,

    não acredito que você está chamando o governo Dilma de obscurantista. Políticas erráticas? O bordão martelado pelo PIG? Quem está preparando o terreno para a grande escuridão que veremos de junho a outubro do ano que vem é estamento escravocrata brasileiro – PIG à frente,  nas blitz televisivas,  grande parte do Judiciário, militares- PFs e PMs, governos demo-tucanos, parte do agronegócio e parte do sistema financeiro (com grande papel do Itaú). Então tudo ficará escuro, o caos descerá sobre a terra e a saída será entronar quem? Aécio, claro. Se você se debandar para a turma do Aécio, vai ser uma decepção, além de uma ingratidão. Participei de seus debates sobre as grandes noites de São Bartolomeu promovidas pelo PIG nesta última década, recorri a seus textos, com admiração. Não, não pode ser. Acho que li errado.  

     

     

  80. O QUE CONSTA EM EPÍGRAFE

    Prezado Nassif. Seu comentário, sempre inteligente, flui pelo âmado, cortando as entranhas, fala tudo diante de tudo, tanto do ponto de vista político partidário, administrativo do país, bem como da imprensa. Creio que do ponto de vista externo ao da imprensa os fundamentos poderão ser alterados para o melhor equilíbrio das reações. Entretanto da parte da imprensa brasileira a situação está mais polarizada, tendo em vista a dificuldade de assimilação e aceitabilidade aos contrários, uma vez que suas opiniões não cabem divergências avindas da papulação sem voz que passou a ter voz com os sucessos petistas. A nossa imprensa considera este fator INTOLERÁVEL, INADMISSÍVEL. Suas análises serão melhor estudadas e aceitas a partir de 

    perspectivas para uma nova imprensa.

  81. sei que é perda de tempo

    “No governo Dilma Rousseff, a não ser a bandeira das políticas sociais, não se percebe um rumo político, não apenas nas políticas econômicas erráticas, mas em relação a temas políticos, morais, a políticas de direitos humanos contemporâneas. O senso de sobrevivência política se sobrepôs a qualquer princípio político.”

    Olhaí Nassif encampando o discursinho repetitivo de Gunter Zimbel. Como se não bastasse o cara ser responsável por um número enorme de posts, qdo é Nassif que escreve, ainda vai na onda dele. Mais um dos motivos por que não frequento mais o “blog do Nassif” como antes. Tá meio “blog do Zimbel” e eu acho o cara equivocado e chato a mais não poder. 

    E se disserem que sou homofóbica, só poderei rir muito, mas muito mesmo – o que mais me aborrrece no cara é exatamente o jeito equivocado com que tenta defender uma causa que é muito minha.

    No mais, sei que é perda de tempo colocar um comentário aqui. Os meus levam séculos para entrar, se é que entram (nem tenho mais saco de verificar).

    1. Prezada Ana
      o salvador aqui

      Prezada Ana

      o salvador aqui chega em seu socorro.  Você comentou em um post com mais de cem comentários. E ninguém perdeu tempo respondendo a você, apesar de sua esperança de ser chamada de homofóbica para poder responder que não é. Lamento dizer, mas você é a melhor expressão da perda de tempo. 

  82. Se fosse apenas

    Se fosse apenas obscurantismo, mas o judiciário gosta de nos surpreender:

    Rodrigo Silveirinha Corrêa, ou simplesmente Silveirinha, foi o símbolo de um dos maiores escândalos políticos do Rio de Janeiro, conhecido como escândalo do propinoduto. Subsecretário adjunto de Administração Tributária durante o governo de Anthony Garotinho, entre 1999 e 2002, Silveirinha montou, com um grupo de fiscais da Fazenda do Rio, um esquema de extorsão a empresas fluminenses. A quadrilha arrecadou e mandou para a Suíça US$ 34 milhões, o equivalente a R$ 77 milhões. O caso veio a público em 2003. Logo em seguida, Silveirinha e seus comparsas foram demitidos, condenados e chegaram a ser presos. O dinheiro na Suíça foi bloqueado em 2008. Alguns anos depois de deixar a cadeia, Silveirinha dizia que passara a dirigir um táxi para ganhar a vida, após uma tentativa fracassada de administrar um posto de gasolina.

    A história parecia um exemplo de sucesso das instituições brasileiras no combate à corrupção. Na semana passada, o governo do Rio de Janeiro recebeu uma notícia triste para o cidadão honesto – e alegre para ele, o próprio, o Silveirinha, condenado por desviar o dinheiro dos impostos. A Justiça da Suíça decidiu em última instância que não repatriará o dinheiro para o Brasil. As autoridades suíças cogitam até mesmo devolver o dinheiro para Silveirinha e seus companheiros. Por que isso ocorreu? Uma das principais razões é que, em dez anos, a Justiça brasileira não conseguiu concluir o processo. Ou, na linguagem jurídica, a sentença dos acusados do propinoduto não “transitou em julgado”.

    Em outubro de 2003, 22 pessoas foram condenadas pela 3ª Vara Federal Criminal do Rio, entre fiscais estaduais da Fazenda, auditores da Receita Federal e os doleiros que enviaram ilegalmente dinheiro ao exterior. Em 2007, as sentenças foram confirmadas pelo Tribunal Regional Federal. Os condenados recorreram, e o caso foi parar no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Desde 2009, as 22 mil folhas, distribuídas por 66 volumes do processo original, repousam, em segredo de Justiça, à espera de julgamento no STJ. Dez anos após a primeira condenação, a ação está no gabinete da ministra Assusete Magalhães, a sexta relatora do caso, ainda sem decisão. Existem sete recursos ativos sobre o caso no STJ e dois no Supremo Tribunal Federal. Segundo o STJ, o lapso de tempo se deve ao excesso de processos; à grande rotatividade de ministros das turmas penais; e a seis substituições desde 2012, agravadas pela demora nas nomeações.

    “O julgamento sobre o qual a República Federativa do Brasil se apoiava para fundar suas pretensões civis não era definitivo. Assim, a natureza da lesão potencialmente sofrida pelo Estado do Rio de Janeiro não pode ser estabelecida definitivamente”, afirma a decisão do Tribunal Penal Federal da Suíça, de novembro de 2011, que nega o repatriamento dos recursos ao Brasil. Em janeiro deste ano, a Suprema Corte suíça ratificou a decisão do Tribunal Penal, concluindo o processo. Não cabe mais recurso, pela via jurídica, para trazer o dinheiro de volta ao Brasil.Apesar de a decisão ser do começo do ano, somente na semana passada a Advocacia-Geral da União, responsável pelo processo judicial, informou o resultado ao governo do Rio, segundo ÉPOCA apurou. Além da demora da Justiça brasileira, as autoridades suíças entenderam que a União não era parte legítima para pedir o repatriamento do dinheiro, porque o dano direto da corrupção fora causado ao Rio de Janeiro, não ao governo federal.

    O governo brasileiro ainda não desistiu de recuperar os recursos, que continuam congelados na Suíça. Segundo o Departamento Internacional da Advocacia-Geral da União, a decisão encoraja uma “solução negociada” entre os dois países para a devolução do dinheiro, com base nos princípios da legislação federal suíça sobre o compartilhamento de ativos patrimoniais confiscados. O Ministério da Justiça capitaneia essa negociação e coordena as ações brasileiras. Se essa solução diplomática não prosperar, as autoridades suíças terão dois cenários: liberar o dinheiro aos correntistas ou incorporá-lo ao tesouro do país.

    Silveirinha foi o nome mais conhecido do propinoduto, mas não foi quem mais mandou dinheiro para a Suíça. Em sua conta no Union Bancaire Privée, ele acumulou US$ 8,7 milhões. Outro auditor, Carlos Eduardo Pereira Ramos, juntou ainda mais: US$ 18,1 milhões. Como subsecretário adjunto de Administração Tributária, Silveirinha era o superior hierárquico de Carlos Eduardo, chefe da Inspetoria de Grande Porte – responsável pelas 400 maiores empresas do Estado e três quartos da arrecadação de ICMS. Juntos, os dois obtiveram 79% dos recursos desviados pelo grupo. Em 2012, o caso entrou na lista do Banco de Dados de Grandes Casos de Corrupção, do Banco Mundial. Por esse recorde nefasto, Silveirinha e Carlos Eduardo deveriam ser punidos – e não premiados, como pode acontecer.

  83. Nassif uma pausa para

    Nassif uma pausa para ouvirmos um momento memorável da CBN. A partir dos 4 minutos reparem no que diz o inacreditável Murilo Ramos: “…pessoas reclamaram que os presos quando precisam de atendimento vão para hospitais públicos… Defensores reclamaram que o Genoino foi para um hospital de referência privado”. Quer dizer que o paciente tem plano de saúde mas tem que pro hospital público porque o jornalista quer. Esse pessoal perdeu todo o limite, não tem mais noção dos que das besteiras que falam. É tanta asneira que dai até o final do áudio o rapaz gagueja sem parar, deve ter sido difícil articulará tanta bobagem.

     

    http://download.sgr.globo.com/sgr-mp3/cbn/2013/colunas/epoca_131122.mp3

  84. [email protected]

    uma avalição simplista porem merecedora de estudos:Qual a relação do preconceito,intolerencia,criminalidade como nunca se viu( num pais que esta dando certo )e o aumento astronomico das igrejas pentecostais?o Brasil ficando com a mesma cara e atitudes dos EUA…logo mais teremos crianças de 5 anos sendo presas por beijar e andar de mãos dadas com coleguinha de maternal…?

    1. > (…) logo mais teremos

      > (…) logo mais teremos crianças de 5 anos sendo presas por beijar e andar de mãos dadas com coleguinha de maternal…?

      Poderia me passar o link dessa notícia? Todo caso, se nossas taxas de criminalidade se aproximarem das dos EUA, isso seria muito bom.

      Realmente, não temos que nos preocupar com criancinhas de cinco anos dando beijos inocentes. Mas me preocupa quando uma mãe faz justiça com as próprias mãos (usando um facão) ao surpreender uma “criança” de 14 anos violentando seu filho (o dela, claro) de 3 anos. Porque não fosse essa justiça bárbara, não haveria justiça nenhuma. É o ponto a que chegamos? Debater se a justiça bárbara, dos tempos de Hamurábi, do olho por olho, é melhor ou pior que justiça nenhuma? Por que chegamos a esse ponto?

  85. Período de obscurantismo sim!

    Período de obscurantismo sim! Direita x esquerda. Bem x mal. Em vez de elite burguesa, vamos chamar de classe produtiva. Afinal, quem, alem do governo (que o faz de modo ineficaz, ineficiente), investe em indústria, comércio, infra-estrutura? 

    Bem, esta classe produtiva olha para paises vizinhos, com a mesma ideologia socialista, bolivariana, chavista, castrista, kircherista, e veem países com sua economia destruída, convulsão social, analfabetismo, violência nas alturas. Percebem que o modelo adotado pelos vizinhos esta levando-os à bancarrota economica e social.

    Então, logicamente, a classe produtiva luta com todas as armas que tem, incluindo a midia, para mobilizar a consciência comum, contra o atual modelo. Lembro que o DEVER do presidente é manter a integridade e harmonia do País. Não vejo a Sra Dilma (PT) seguindo nesta direção. Foi contra os medicos e contra o Judiciário. Joga os movimentos populares contra a classe produtiva. Ao que parece, financiaram os Black Blocs, que esvaziaram manifestações populares legítimas, atraves da violência e vandalismo.

    Desta forma, se o Sul e Sudeste resolvessem se separar do Brasil, estariam apenas evoluindo o pensamento separatista, que ela própria e seu partido respiram. 

    Ou seria aquela relação de parasitismo estúpido, que uma espécie mata a outra e depois morre por falta de habitat???

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