Varejo confirma recuperação no segundo semestre, diz CNC

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O comércio varejista encerrou o mês de novembro com um crescimento de 0,7%, o novo resultado favorável consecutivo, de acordo com a pesquisa mensal de comércio elaborada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Na visão da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), os dados referentes a novembro consolidaram a recuperação do varejo brasileiro no segundo semestre de 2013. 

Este resultado, livre de fatores sazonais, foi particularmente influenciado pelos ramos de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos e por tecidos, vestuário e calçados que auferiram altas de 1,6% e 1,5%, respectivamente. As vendas de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação, por sua vez, decepcionaram variando -2,1% no mês. 

Considerando-se os resultados das vendas do comércio automotivo (2,5%) e de materiais de construção (0,5%), o varejo ampliado oscilou 1,3%. Regionalmente o acréscimo real das vendas adveio do maior dinamismo na região centro-oeste (1,8%). No plano estadual destacaram-se as variações de 6,9% em Tocantins e no Maranhão. 

Na comparação interanual, houve expansão de 7,0% em relação a novembro de 2012, a maior em 12 meses, por conta principalmente das vendas nos ramos de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (12,1%) e de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (10,4%). 

Ao longo dos últimos doze meses o ramo de combustíveis e lubrificantes (6,3%) têm sido o maior responsável pelo incremento de 4,4% no volume de vendas do varejo, enquanto as vendas de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (2,8%) puxam para baixo o resultado global. 

Depois de avançar 3% na primeira metade do ano passado, o volume de vendas apurado entre julho e novembro acusou alta média de 5,8% ante o mesmo período de 2012. “Esse desempenho veio ao encontro da previsão da CNC de alta de 4,5% no fechamento de 2013”, diz a entidade. Para 2014, o varejo restrito deverá manter ritmo de crescimento das vendas semelhante ao atual. A confederação também revisou a estimativa anterior de 6% para 6,5% em 2014, enquanto o varejo ampliado pode registrar alta menor (5%) em decorrência do cenário menos favorável para a aquisição de veículos.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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