Balança comercial tem saldo semanal de US$ 565 milhões

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – A balança comercial encerrou a terceira semana de junho com um superávit de US$ 565 milhões, resultado de US$ 4,381 bilhões (média diária de US$ 876,2 milhões) em exportações e US$ 3,816 bilhões (média de US$ 763,2 milhões) em importações, de acordo com dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

Ao longo de cinco dias úteis, a média apurada pelas exportações apresentou queda de 14,8% em relação ao acumulado no mês de junho (US$ 1,028 bilhão), devido à diminuição nas exportações de produtos manufaturados (-20,6%) em razão, principalmente, da plataforma para extração de petróleo – exportada na primeira semana do mês autopeças, óxidos e hidróxidos de alumínio, açúcar refinado, polímeros plásticos e óleos combustíveis e básicos (-15,7%), por conta de soja em grão, petróleo em bruto, além de carnes de frango, bovina e suína.

No período, cresceram as vendas de semimanufaturados (9,7%), por conta de celulose, açúcar em bruto, semimanufaturados de ferro e aço, ouro em forma semimanufaturada, e alumínio em bruto. Nas importações, foi registrado crescimento de 4,1%, sobre a média das semanas anteriores, explicado, principalmente, por gastos com combustíveis e lubrificantes, automóveis e partes, adubos e fertilizantes, farmacêuticos e siderúrgicos.

Já a média apurada pelas importações registrou retração de 4,9%, em relação a junho de 2014 (US$ 1,023 bilhão) em razão de queda na venda de produtos básicos (-11,4%, principalmente, minério de ferro, carne suína e bovina, farelo de soja e café em grão) e semimanufaturados (-5%, pelas quedas em ferro fundido, ferro-ligas, couros e peles, óleo de soja em bruto, açúcar refinado, e alumínio em bruto). Já as vendas de manufaturados cresceram 6,5%, por conta de plataforma para extração de petróleo, torneiras e válvulas, suco de laranja não congelado, óxidos e hidróxidos de alumínio, polímeros plásticos, veículos de carga, laminados planos, automóveis e autopeças.

No mês, as vendas externas somam US$ 13,630 bilhões e as compras no exterior, US$ 10,411 bilhões, com saldo positivo de US$ 3,219 bilhões. Em relação a maio 2015 (média de US$ 838,5 milhões) as exportações, pela média, tiveram crescimento de 16,1%, em virtude do aumento nas vendas das três categorias de produtos: manufaturados (23,6%), básicos (12%) e semimanufaturados (+11,6%).

Nas importações, a média diária até a terceira semana de junho (US$ 743,6 milhões) ficou 17,9% abaixo da média de junho do ano passado (US$ 906 milhões). Diminuíram os gastos, principalmente, com combustíveis e lubrificantes (-37,4%), aparelhos eletroeletrônicos (-20%), automóveis e partes (-16,4%) e equipamentos mecânicos (-16,2%). Já na comparação com maio deste ano, houve aumento de 6,2%, pelos acréscimo nas aquisições de combustíveis e lubrificantes (24,3%), adubos e fertilizantes (19,3%), veículos automóveis e partes (18,9%) e químicos orgânicos e inorgânicos (7%).

No acumulado do ano, os embarques ao exterior chegam a US$ 88,331 bilhões e as compras externas, a US$ 87,417 bilhões, com saldo positivo de US$ 914 milhões.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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