Coronavírus: transfusão de plasma entra na rota de estudos

Anvisa autorizou centros de pesquisa a usarem substância para análise; plasma poderia encurtar sintomas mais graves da doença

Uma das preocupações é de que o sangue será o início da venda de mais órgãos do corpo humano e o acesso de empresas ao patrimônio genético brasileiro. Foto: Reprodução

Jornal GGN – Os centros de pesquisa do Brasil estão autorizados a realizar estudos experimentais usando o plasma de pacientes curados da Covid-19, como forma de tratamento dos casos mais graves da doença.

A autorização partiu da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). O plasma é a parte líquida do sangue, onde é possível encontrar proteínas, sais minerais, gás carbônico e outras substâncias.

“Estudos científicos têm sugerido resultados promissores, porém, derivam de análises não controladas e com tamanho limitado de amostras. Ou seja, eles são insuficientes para a comprovação definitiva sobre a eficácia potencial do tratamento, requerendo uma avaliação mais aprofundada na forma de estudos clínicos”, disse a agência, em comunicado.

A Anvisa orienta que o plasma convalescente “seja utilizado em protocolos de pesquisa clínica com os devidos cuidados e controles necessários, sem prejuízo do disposto em legislação específica sobre a autoridade e a conduta médica do profissional prescritor”. Outras informações podem ser obtidas na Nota Técnica divulgada pela agência, que pode ser consultada clicando aqui.

Redação

3 Comentários

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  1. Eu penso que médicos poderiam testar o tratamento alternativo da autohemoterapia contra o coronavírus. Isso, é claro, se os laboratórios farmacêuticos não trabalharem junto ao CRM, para abortar esta sugestão.

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