CPI da Pandemia pode recorrer à polícia por depoimento de Carlos Wizard

Audiência está programada para a próxima quinta-feira; empresário quis depor via teleconferência, o que foi negado

Presidente da CPI da Pandemia, senador Omar Aziz (PSD-AM). Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

Jornal GGN – O presidente da CPI da Pandemia, senador Omar Aziz (PSD-AM), e o vice-presidente, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), ameaçaram utilizar a força policial para obrigar o empresário Carlos Wizard Martins a comparecer à comissão para depor nesta quinta (17).

“Aqueles que foram regularmente intimados e se negarem, vamos intimar o juiz criminal da localidade onde se encontrem. Conforme o artigo 218 do Código de Processo Penal, “o juiz poderá requisitar à autoridade policial a sua apresentação ou determinar seja conduzida por oficial de justiça, que poderá solicitar o auxílio da força pública”, disse Aziz, segundo a Agência Senado.

“Esperaremos o sr. Wizard aqui. Não vindo, o artigo 218 do Código de Processo Penal está aí para isso. Uma das possibilidades é a retenção de passaporte”, disse Randolfe Rodrigues.

Integrante do chamado “gabinete paralelo”, que teria aconselhado o presidente Jair Bolsonaro contra a compra de vacinas e pela compra de medicamentos sem eficácia contra a covid-19, Carlos Wizard pediu para depor à CPI da Pandemia por videoconferência, o que foi negado.

Antes do início dos trabalhos da CPI nesta terça-feira, Randolfe Rodrigues afirmou que a CPI irá reapresentar ao Supremo Tribunal Federal (STF), com fundamentação mais detalhada, todos os pedidos de quebra de sigilos telefônicos e telemáticos negados pela corte. Um desses pedidos diz respeito ao coronel da reserva Elcio Franco Filho, ex-secretário-executivo do Ministério da Saúde na gestão do general Eduardo Pazuello, além de pedir a quebra de sigilos de Carlos Wizard e de algumas empresas do setor farmacêutico, como EMS, Vitamedic e a Aspen.

Redação

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