Avião que caiu com Eduardo Campos passa por devassa em documentos

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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Jornal GGN – Além dos problemas em torno dos motivos de queda do avião Cessna que caiu em Santos com Eduardo Campos, candidato do PSB à Presidência, a Polícia Federal e a Polícia Civil se veem às voltas com uma nave irregular. Segundo reportagem da Folha, os policiais apuram a suspeita de possível fraude na venda do avião.

Conforme apurado, o avião pertencia ao grupo A.F. Andrade, de Ribeirão Preto, ligado a usinas de açúcar, que não poderia ter vendido a aeronave sem autorização por estar em recuperação judicial. Na outra ponta da transação, está João Carlos de Lyra Pessoa de Mello Filho, que comprou a aeronave e a registrou em nome da BR Par Participações e Bandeirantes Pneus, segundo documento enviado à Anac.

A polícia quer saber por que o avião não foi para o nome do comprador, como manda a lei, e trabalham com hipóteses de tentativa de burlar credores. As duas pontas da transação estão comprometidas com dívidas e recuperação judicial.

Leia a reportagem a seguir.

Da Folha

Polícia apura fraude na venda de avião

Aeronave que levava Campos era de um grupo que está em recuperação e só poderia ser vendida com autorização judicial

Os policiais querem saber por que o comprador não passou a aeronave para o seu nome, como exige a lei

MARIO CESAR CARVALHO

MARIANA BARBOSA

RICARDO GALLO

DE SÃO PAULO

A Polícia Federal e a Polícia Civil apuram a suspeita de possível fraude na venda do avião Cessna que caiu em Santos (SP) no último dia 13 com o candidato à Presidência Eduardo Campos (PSB).

O avião pertencia ao grupo A. F. Andrade, dono de usinas de açúcar, que está em recuperação judicial, e só poderia ser vendido com autorização da Justiça, o que não ocorreu, segundo os policiais.

O grupo, de Ribeirão Preto (SP), deve R$ 341 milhões.

O avião foi vendido a João Carlos Lyra Pessoa de Mello Filho e seria registrado em nome da BR Par Participações e Bandeirantes Pneus, segundo documento do grupo A. F. Andrade enviado à Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e obtido pela Folha.

Mello Filho é usineiro e já recebeu multas do governo por não comunicar suspeitas de lavagem de dinheiro quando tinha uma financeira. O dono da Bandeirantes Pneus, Apolo Santana Vieira, é réu em ação penal por importação fraudulenta de pneus.

O comprador assumiu uma dívida de US$ 7 milhões (R$ 15,9 milhões) junto à Cessna, dona da aeronave. Uma das suspeitas é de que as empresas não teriam capacidade para pagar esse valor. Até o dia do acidente, quase três meses após a compra, a Cessna não havia aprovado o cadastro da Bandeirantes.

A compra foi intermediada por Aldo Guedes, presidente da empresa de gás do governo pernambucano e sócio do ex-governador Eduardo Campos em uma fazenda. Foi Guedes quem contratou os pilotos que morreram.

A DÚVIDA

Os policiais querem saber por que o comprador não passou a aeronave para o seu nome, como manda a lei. Nos registros da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), o Cessna continua em nome do grupo A. F. Andrade.

Uma das hipóteses dos policiais é que isso foi feito para burlar credores. Segundo essa hipótese, o grupo não fez a transferência para não repassar aos credores o que recebeu. A lei de recuperação judicial determina que todo valor arrecadado seja usado para pagar as dívidas.

A queda do avião sem a transferência para os atuais donos pode trazer problemas com o seguro. A apólice da Bradesco Seguros está em nome do grupo A. F. Andrade. O fato de o antigo dono ter omitido a venda do avião pode ser uma razão para o não pagamento do seguro.

Celso Vilardi, advogado do grupo A. F. Andrade, diz que não há fraude. Segundo ele, o grupo recebeu do comprador oito parcelas do “leasing” feito na Cessna, cujo valor ele não revela (“leasing” é um financiamento em que o cliente paga parcelas mensais e ao final fica com o avião). A quantia foi repassada à Cessna para saldar dívidas, de acordo com Vilardi.

O valor foi pago em 8 de maio. O grupo comprou o avião por US$ 8,5 milhões, a serem pagos em até dez anos.

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

42 Comentários

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  1. O PSB tem que pagar as indenizações aos moradores!
    Foi o PSB de Eduardo-Marina que contratou esse avião!
    E se fosse o PT?
    O quê a imprensa estaria veiculando?
    Esse episódio só comprova o que digo de vez em quando nesse valorozo Blog: indignação seletiva !
    Pegam notícia de merenda roubada em uma prefeitura no interior do São paulo enfiam a Prefeitura da cidade de são paulo na estória.
    Qualquer suspeta vira indganção se for contra o governo.
    Enquanto isso para o Merval no aeroporto do Aeócio tá tudo normal!
    Arnaldo Jabour é um expoente dos indignados hipócritas.do Brasil.
    E a Mírian Letião lembram?
    a uns anos atrás ela era só elogios para a economia argentina.

    1.  
      Tava pensado nisso Jorge

       

      Tava pensado nisso Jorge Luis. Quando vosmecê assuntou a mesma coisa. Esquisito né? E tem outra pereba nessa história:

      Né o titio do neto de tancredo que quarda a chave do portão do campo de pouso clandestino que o aécio asfaltou por trinta e não sei quantos dinheiros, nosso, bom que se diga, não foi? Pois bem, nesse emaranhado desgraçado, que mais parece novelo de cobra.

      Não teria sido, o tal  jatinho sem dono, transacionado em operação de alta-complexidade, que ora coloca o rabo de fora, propriedade oculta do tio do menino aecinho?

      Matutando bem, pra que diabo o tio do rapaz iria querer uma merda de aeroporto dentro do quintal da casa, tendo que aturar uma barulheira infernal, se não tinha nem helipóptero nem jatinho próprio? Acho que tá faltando peça de aeronave na carteira de cédulas de algúm doador.

       

      Orlando

  2. O item ta muito, muito mal escrito

     

    O avião pertencia ao grupo A. F. Andrade

    O avião foi vendido a João Carlos Lyra Pessoa de Mello Filho e seria registrado em nome da BR Par Participações e Bandeirantes Pneus

    O dono da Bandeirantes Pneus, Apolo Santana Vieira

    O comprador assumiu uma dívida de US$ 7 milhões (R$ 15,9 milhões) junto à Cessna, dona da aeronave

    Agora vejamos:

    A apólice da Bradesco Seguros está em nome do grupo A. F. Andrade (!!!!!!!!)

    Em outras palavras, o seguro do Bradesco esta legalmente impedido de cobrir a perda do aviao, PONTO FINAL. Se era leasing ou nao era eh irrelevante do ponto de vista do seguro -so falta seguro de banco brasileiro cobrir acidentes de terceiros nessas circunstancias, ne?

    Fica pior:

    Até o dia do acidente, quase três meses após a compra, a Cessna não havia aprovado o cadastro da Bandeirantes

    Vendeu mas nao “aprovou cadastro” de um dos compradores?!  Que merda eh essa agora?

    No mais, tou achando confusissima a historia:  Cessna vendeu a AF Andrade, que vendeu pra BRPAR/BAND, que assumiu uma divida de 7 milhoes de dolares com…  COM A CESSNA?!  (segunda sentenca do ultimo paragrafo)

    E a irritante insistencia do jornal em usar a palavra “comprador” ja denota a parcialidade -ela usada para distrair a atencao do leitor e nao para informar.

  3. Certeza.

    Pra mim é coisa muito simples.

    Eduardo Campos usava o tal avião fazia três meses. O avião era destinado para a campanha política dele. A companha política, por necessidade de controle, tem um CNPJ do candidato.

    Se teve a prestação de serviço em forma de a doação das viagens para a campanha devem já ter sido emitido recibos eleitorais em nome de quem cedeu o aviao, e Notas Fiscais Eletrônicas no nome do doador. Vale o mesmo raciocínio para quem contratou a tripulação e outras coisas relativas a despesas com a aeronave. Já houve uma prestação de contas parcial junto ao TSE. Logo, o partido a campanha já deve ter emitido o recibo eleitoral e recebido as tais Notas Fiscaus Eletrônicas. E mais, se o candidato faleceu, deve ser feita uma prestação de contas em nome de Eduardo Campos deve ser efetuada.

    Hoje não tem mistério. E detalhe, tudo o que é requerido para a prestação de contas – Notas Fiscais Eletrônicas, recibos eleitorais, extrato bancário, etc. – consta do Manual disponível nesse link: Veja a informação neste Manual, na página 39: http://www.justicaeleitoral.jus.br/arquivos/tse-manual-de-arrecadacao-eleicao-2014.

    Aliás, a prestação de contas parcial do candidato, do comitê eleitoral e do partido já devem estar disponibilizadas.

    A se não tiver contabilizada essa despesa? Bem aí, deixa pro Procurador Eleleitoral agir.

  4. Já tinha levantado essa bola

    Já tinha levantado essa bola em:

    Algumas coisas estranhas à

    sab, 16/08/2014 – 07:56

    Algumas coisas estranhas à lisura estão aparecendo.

    Um avião de uma empresa do agronegócio, um dos temas centrais do debate politico dessa eleição.

    O não cumprimento de regras da aviação.

    O piloto mineiro de escolha pessoal do comitê de campanha não iria desligar as caixas de controle de vôo sem ordens.

    Falta de ética e de cumprimento das leis parece que mais uma vez estão vindo à tona.

    1. Me lembrou do assunto de novo

      Me lembrou do assunto de novo com o link:

      O GRAVADOR DE BORDO ESTAVA DESLIGADO.

      Perdoem me por suspeitar que eh falcatrua standard no Brasil com politicos e esses teco-tecos alugados…

  5. “avião sem a transferência

    “avião sem a transferência para os atuais donos pode trazer problemas com o seguro. A apólice da Bradesco Seguros está em nome do grupo A. F. Andrade. O fato de o antigo dono ter omitido a venda do avião pode ser uma razão para o não pagamento do seguro”:

    Pensando bem, nao tem “pode ser” nenhum aqui:  o pagamento do seguro pelo Bradesco seria simplesmente i le gal .

  6. Uma história a ser esclarecida
    http://www.conversaafiada.com.br/economia/2014/08/22/comprador-do-jatinho-era-socio-de-eduardo 

    “Aeronave que levava Campos era de um grupo que está em recuperação judicial e só poderia ser vendida com autorização judicial “

    O vendedor é o grupo açucareiro A.F Andrade.

    Os “compradores” foram Carlos Lyra Pessoa, usineiro de Pernambuco, Apolo Santana Vieira, também pernambucano, que responde a ação penal por importação fraudulenta de pneus.

    Até aí estamos no terreno da “velha política”.

    Mas, eis senão quando a reportagem entra no campo da “nova política”.

     

    Dizem os repórteres:

    “A compra foi intermediada por Aldo Guedes, presidente da empresa de gás (!) do Governo pernambucano e sócio (!) do ex-governador Eduardo Campos em uma fazenda. Foi Guedes quem contratou os pilotos que morreram”.

    Como recomenda o sereno Fernando Brito, não se deve apressar conclusões.

    O ansioso blogueiro, porém, se lembra de edificante associação entre um colaborador de primeira linha e seu governante e que resultou na sociedade em uma fazenda.

    Foi a fazendola em Minas, em que o ministro Sérgio Motta se associou com o Presidente Fernando Henrique.

    Mas, isso foi antanho, quando prevalecia o que Eduardo e a Bláblá chamam de “velha política”.

    Em tempo: depois, generosamente, o Farol de Alexandria passou a fazenda aos filhos, que a venderam a Jovelino Mineiro.

    Em tempo2: como diz o amigo navegante A.S. Dumont, Bláblá não pegou o jatinho, mas o jatinho pode pegar ela”.

     

     

     

    1.  
      “Em tempo2: como diz o

       

      “Em tempo2: como diz o amigo navegante A.S. Dumont, Bláblá não pegou o jatinho, mas o jatinho pode pegar ela”.”

       

      Ai não confere com as palavras da tecno-pastoral irmã Marina, seu IV AVATAR. Diz que. Perguntada por bisbilhoteiro e maldoso jornalista. Dona Marina disse que “Deus não permitiu que embarcasse no jatinho que afundou, digo, despecou, porque tinha outros planos pra mim (lá ela), e pro Brasil.

      Só não esclareceu, nem lhe foi perguntado, se o Brasil que o homi falou com ela, era escrito com “S” ou, como os pessual do PSDB preferem, ou seja, com “Z”. No resto não sei de mais nada.

      Orlando

       

  7. Há algo de muito estranho

    Há algo de muito estranho nesse acidente. E muitos interesses em jogo nestas eleições. Só sei que o Brasil perdeu o melhor candidato para disputar a Predidência da República.

    1. Assassinos econômicos

      Assassinos econômicos não dormem no ponto: O pré-sal representa faturamento de trilhões de reais no próximos anos. As petroleiras fariam de tudo para abocanhar isso, o que não puderam até agora com Dilma no governo. Com certeza conseguiriam com Marina, garotinha de recado do Itaú e cia.

      1. Teorias da conspiração em

        Teorias da conspiração em dose tripla, tipicas de bar de batidas.

        1.Petroleo é um negocio como outro qualquer, há petroleo em abundancia no mundo, ninguem vai “”abocanhar”, o pretroleo do pre-sal é o de maior custo no mundo, não é essa maravilha para companhias de petroleo, tanto que no ultimo leilão só veio uma das majors, a logica economica é complexa e o Brasil tem o problema adicional da incerteza contratual, regulatoria, tributaria, a maior reserva do mundo é o da Venezuela e poucos se aventuram em explorar lá, por causa do risco politico. e é um Pais cheio de burocratas esquerdizantes especialmente na area de energia.

        2.As majors de petroleo estão cada vez mais focadas no upstream, produtos que vem depois da exploração que é hoje um negocio mais competitivo do que petroquimica fina, novos combustiveis, produtos que exigem alta tecnologia.

        3.As majors preferem hoje em dia contratos de serviço para estatais porque com isso minimizam o risco politico da exploração, é melhor prestar serviço para a Petrobras do que comprar caro concessão para explorar.

  8. Chamem a Globo pro mutirão

    Faço este comentário tendo como fonte o link segue ao final: Que tal convocar  Marina Silva, a Neca Setúbal(leia-se Itaú), essa  assumiu a coordenação da campanha, e pq não outros mais graduados tipo George Soros, Globo e outros que que se beneficiaram com a tragédia…  Eduardo Gianneti, André Lara Rezende, ..,,.. e a CIA.,..

    http://redecastorphoto.blogspot.com.br/2014/08/marina-silva-george-soros-e-mais-um.html

    FONTE: 

      [*] Wayne Madsen é jornalista investigativo, autor e colunista. Tem cerca de vinte anos de experiência em questões de segurança. Como oficial da ativa projetou um dos primeiros programas de segurança de computadores para a Marinha dos EUA. Tem sido comentarista frequente da política de segurança nacional na Fox News e também nas redes ABC, NBC, CBS, PBS, CNN, BBC, Al Jazeera, Strategic Culture e MS-NBC. Foi convidado a depor como testemunha perante a Câmara dos Deputados dos EUA, o Tribunal Penal da ONU para Ruanda, e num painel de investigação de terrorismo do governo francês. É membro da Sociedade de Jornalistas Profissionais (SPJ) e do National Press Club. Reside em Washington, DC.

     

  9. Quem escreve esse tipo de

    Quem escreve esse tipo de texto não tem o menor conhecimento da area e pensa que comprar um avião é como comprar um Kia usado.no feirão do Anhembi.

    1.95% dos aviões executivos são comprador em forma de leasing, portanto quem compra técnicamente não é dono, é contratante de leasing, o contrato pode ser transferido com a anuencia da leasdora, mesmo na recuperação judicial.

    Ou o avião que foi adquirido sob contrato de leasing pode ser alugado, em contrato de aluguel operacional por tempo, pode ser por horas, dias, semanaas ou meses, o que não interfere com o contrato de leasing, o titular continua com o contrato normalmente e recebe o valor ajustado da locação a um terceiro, grande parte dos jatinhos em “pools”” foram comprados por leasing e são alugados por hora a outros que nada tem a ver com o leasing.

    2.Para transferir contrato de leasing é preciso uma longa e complexa burocracia que acredito não ter sido feita MAS antes da transferencia do contrato ou da propriedade é possivel transferir o uso por um pré-contrato que vigora enquanto se faz a burocracia de transferencia ou do leasing ou da propriedade. A burocracia de transferencia pode levar meses.

     

    1. “1.95% dos aviões executivos

      “1.95% dos aviões executivos são comprador em forma de leasing, portanto quem compra técnicamente não é dono, é contratante de leasing, o contrato pode ser transferido com a anuencia da leasdora, mesmo na recuperação judicial”:

      Nao, assim nao vale, voce nao leu o item todo:

      Os policiais querem saber por que o comprador não passou a aeronave para o seu nome, como manda a lei. Nos registros da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), o Cessna continua em nome do grupo A. F. Andrade.

      Uma das hipóteses dos policiais é que isso foi feito para burlar credores. Segundo essa hipótese, o grupo não fez a transferência para não repassar aos credores o que recebeu (…)

      A apólice da Bradesco Seguros está em nome do grupo A. F. Andrade. O fato de o antigo dono ter omitido a venda do avião pode ser uma razão para o não pagamento do seguro

      grupo recebeu do comprador oito parcelas do “leasing” feito na Cessna, cujo valor ele não revela

      Vai ser um “leasing secreto” igual os cartazes do item de ontem?  “Nao revela” porque nao quer ninguem atraz do dinheiro, isso sim.  Como os “pagadores nao revelados” dos cartazes.

      Tem sujeira visivel da Lua em ambos os casos.

      Repito minha pergunta a qualquer um:  um dos primeiros rumores que apareceram no blog no dia do acidente foi que o aviao tinha sido recentemente trocado, isso implica uma troca de ultima hora e antes da viagem final ou um aviao de 3 meses?

      Sim, eh importante.  Alguem sabe?

      (Excelente post, Andre!)

  10. Bem chorado todos os choros

    Bem chorado todos os choros possiveis, agora é hora de enterrar o morto!

    Afinal, o de cujus começa a mostrar mais folego(eleitoral) do que em vida, de modo que é tempo de desconstrui-lo, para evitar que Marina continue à crescer em meio comoção e arranque o 2º turno de Aécio (Será?), e nada melhor do que a Folha para começar o bombardeio, aguardando os próximos capítulos.     

  11. E porque esse grupos

    E porque esse grupos “emprestaria” o avião para o Campos usar ? Qual a lógica disso ?

    Fica a suspeita que eram todos laranjas do próprio, isso sim.

    Provavelmente como morreu, vão dar o caso por encerrado, mas essa história está bem cabeluda.

    Ainda surgiu a notícia de que o avião não tinha seguro e não fazia muita manutenção, ou seja, não foi só acidente, foi negligência também. Logo no dia do acidente eu comentei algo do tipo, que a correria da campanha poderia fazer com que negligenciacem a segurança, parece que foi por ai que aconteceu.

    A pergunta principal ainda não foi respondida: Por que Eduardo Campos usava um avião aparentemente emprestado de um usineiro ? Por que não alugava um jato de uma empresa da área ?

    E volta a velha questão do FINANCIAMENTO DE CAMPANHA pouco transparente.

     

    1. Um dos primeirissimos rumores

      Um dos primeirissimos rumores que apareceram aqui quando do acidente foi que o aviao foi trocado ao ultimo minuto, alguem confirma?

      “Havia algum problema com o primeiro aviao” seria a resposta.  Esperando confirmacao.

    2.   Caso por encerrado?
        Não

        Caso por encerrado?

        Não mesmo. Após a monumental ultrapassagem de Aécio por Marina, a mídia vai começar a desconstruir o mártir Eduardo Campos uma semana depois de criá-lo.

        No momento, Marina está maior que o papel a ela destinado por certos setores da elite nacional, e muitos tentarão chutar a escada por todas as maneiras – até mesmo sujando o candidato falecido, pois essa seria (em tese) uma maneira de alcançá-la.

  12. Chamem o Gilmar Mendes!

    Chamem o Gilmar Mendes para esclarecer o caso, escandindo cada sílaba de cada frase, com voz de locutor de velório. Suspeitos são os doadores do Genoino, né Gilmar!???

    Estou desde sempre esperando que a Polícia Federal me chame para explicar a doação que fiz ao Genoino. E acho que a chance de isso acontecer é maior do que a de a PF ir a fundo nessa história do avião.

    Voltando ao Gilmar: – E o financiamento de campanha, ministro? Vai liberar seu voto quando?

  13. impressionante…

    em campanha falam dos defeitos da política, mas não recusam o favorecimento

    analisando friamente, tudo que poderia ter evitado foi evitado

     

    1. Vai sobrar para Anac.

      Alexandre Garcia ja se apressou em culpar a Anac pela “falta de fiscalização”.  Ele “esqueceu” de informar que o avião era clandestino, pertencia a usineiros, e estava na conta da campanha de Eduardo Campos. Se não foi contabilizado, pior ainda. Era duplamente clandestino. Mas vai sobrar para Anac …

    2. O dono legal do aviao.
      So que

      O dono legal do aviao.

      So que tem 3 donos, a Cessna, “a compania que comprou”, e a outra “compania que comprou da que comprou”.

      (E de qualquer maneira o seguro esta automaticmaente anulado por questao contratual.  Sim, o seguro do Bradesco.  Esse mesmo.

      Eu quero ver em excruciantemente minuciosos detalhes o que eles vao dizer e pagar.)

  14. A coisa está ficando…

    mais séria do que se poderia imaginar. Numa investigação criminal a primeira pergunta que se faz é: A quem interessa o crime? E tudo parece apontar para o grupo que está por traz da Osmarina (Itaú, Natura, e os grandes especuladores); que eram os mais interessados no afastamento do Eduado -, a traição custou muito caro ao PSB, e à familia Campos.

    1. De onde voce tirou

      De onde voce tirou “crime”?!?!

      Nao eh porque uma morte interessa a um monte de grupos que foi crime!  E o video do acidente caindo atraz do predio em altissima velocidade, angulo todo errado, e com turbinas ligadas nao ajuda em nada.

  15. Só digo uma coisa. O Eduardo

    Só digo uma coisa. O Eduardo Campos demonstrou que não tinha o condão de  levar a eleição para o segundo turno. O resto é com vocês. 

  16. Falando em documentação irregular…

    … e o jatinho, igualmente irregular, do André Esteves, dono do Pactual, das redes hospitalares d’Or (Rio) e São Luiz (SP), sócio do Eike, etc. etc.? O caso mofa nas gavetas da Anac ou sumiu em algum computador formatado da PF? Nossa tão briosa mídia limpa esqueceu dele, parece.

  17. é claro que o interesse do

    é claro que o interesse do PIG é encontrar petista graúdo por trás dessa tragédia. Mas todo sabe que qualquer petista sempre foi contra Marina ser candidata do jeito que fosse. Por isso, os outros abriram partido de forma bem rápida e essa não. Quando aparecia turma por aqui conlendo assinaturas para criar a Rede os petistas  faziam a maior guerra. Nem duvido que alguns assinaram dando cpf errado e depois denunciaram isso ao TRE

  18. Nassif,Todos os problemas do

    Nassif,

    Todos os problemas do ‘Vendedor’ são secundários neste momento.
    Usineiros, Leasing, Elisão Fiscal, Sonegação Fiscal, Dívidas, Recuperação Judicial, nada disso tem a ver com ‘Campanha Eleitoral’. É coisa pra Receita, Cessna, Bradesco, Anac, Credores, e por aí vai.
    A bronca, o foco, os holofotes, tudo deve se voltar pro outro ‘Lado do Corguinho’, o lado dos ‘Compradores’.
    A ausência da formalização documental e burucrática não tornam nulos os fatos reais.
    E o fato é que o Eduardo Campos esteve em São Paulo, negociou a compra, testou a aeronave, e ficou com ela.
    Um par de Pilotos foi contratado e a propriedade factual foi transferida, as parcelas atrasadas e as vincendas do Leasing (+/- 1 Milhão de Dólares) foi quitada com a Cessna..
    Um Milhão de Dólares não muda de conta sem deixar rastro e no Pernambuco os endinheirados pra tamanho empreendimento cabem nos dedos da mão esquerda do Lula. Aposto o Mindinho da mão esquerda do Lula que o Paulo Roberto Costa, é, ele mesmo, tem algo a esclarecer nessa história.
    (estranhei a reação nervosa do Dudu quando o PRCosta o arrolou como Testemunha de Defesa no Caso Lava Jato)
    E não aposto nada se a compra desse avião tiver passado pelos Tucanos do Aécio.
    O fato é que os ‘Laranjas’ que o PSB arranjou até agora não tem ‘Caldo’ pra suportar a enganação, ou melhor, a operação.
     

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