Foto: André Az/Fundação Oswaldo Cruz
Jornal GGN – Após a realização de um longo processo democrático para a escolha de candidatos à presidência da Fundação Oswaldo Cruz, a vencedora das urnas foi a dra. Nísia Verônica Trindade Lima. O resultado, já homologado pelo Conselho Deliberativo da Fiocruz, foi encaminhado recentemente ao Ministro da Saúde, Ricardo Barros, que pretende nomear a segunda colocada, dra. Tania Cremonini de Araújo-Jorge. Agora, a expectativa dos representantes da instituição é que a presidência seja ocupada pela pesquisadora e primeira colocada, dra. Nísia.
A eleição contou com o comparecimento de 4.415 servidores (82,1%), da Fiocruz. Nísia Verônica Trindade Lima obteve 2.556 votos, seguida por Tania Cremonini de Araújo-Jorge com 1.695 votos. “Devemos preservar o processo de gestão democrática e participativa da Fiocruz, tão duramente conquistado e construído por nossas instituições de ensino e pesquisa e que tem sido fundamental para tornar a Fundação Oswaldo Cruz referência na área de ciência e tecnologia nacional e internacionalmente“, ressaltou a instituição, em carta para o presidente.
Representantes da instituição afirmam que o processo democrático torna as condições da Fundação mais equilibradas, além de garantir resultados visíveis, como a inauguração do Centro Henrique Penna – Protótipos, Biofármacos e Reativos para Diagnósticos, que aumenta o fornecimento de produtos para o SUS; a eleição da pesquisadora Celina Turchi, indicada uma das dez personalidades do ano na ciência mundial pela revista britânica Nature, por seu trabalho para a instituição sobre a relação entre o vírus zika e a microcefalia em bebês; além do registro de teste para zika, dengue e chikungunya, o primeiro do país com a chancela da Anvisa; entre outros.
“A comunidade da Fundação espera que o presidente Michel Temer reflita sobre essa decisão tão séria, que poderá pacificar a instituição, dando tranquilidade para que a Fundação continue desempenhando seu papel em favor da saúde do povo brasileiro”, disse Paulo Gadelha, presidente Fiocruz.
Para a Fiocruz a posse da vencedora das eleições, dra. Nísia Verônica Trindade Lima, como presidente é necessária para a proteção dos serviços à saúde pública prestados pela Fundação, com 116 anos na área da ciência.
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A Globo vai me convencer
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Infelizmente, Democracia, só no nome
Quando o pessoal do “Movimento Democrático” vai aprender o que é Democracia?