Graça Foster foi avisada sobre sua saída da Petrobras, diz jornal

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – A atual presidente da Petrobras, Graça Foster, já foi avisada pelo Palácio do Planalto que será substituída em meio às investigações da Operação Lava Jato – que apuram crimes de corrupção cometidos por ex-diretores em conluio com políticos e empresários que prestam serviço à estatal. A informação é da Folha de S. Paulo, nesta terça-feira (3). Ontem, a imprensa publicou que Lula conversaria com a presidente Dilma Rousseff sobre as crises que o governo vem enfrentando. A saída de Graça teria se tornado inevitável após a divulgação do último balanço da Petrobras. Governo ainda estuda substituto.

Graça Foster será substituída na chefia da Petrobras

Por Natureza Nery

Da Folha

O Palácio do Planalto já informou a presidente da Petrobras, Graça Foster, de que ela será substituída no cargo. A presidente Dilma Rousseff até aqui vinha segurando a presença da amiga na chefia da megaestatal, mas enfim convenceu-se de que a posição da executiva é insustentável.

Pesou decisivamente para a decisão de Dilma a divulgação na semana passada de que chegou a ser aventado que a Petrobras deveria baixar seus ativos em R$ 88 bilhões devido a corrupção e ineficiência no planejamento e execução de projetos.

A presidente da República segurou o quanto pôde Graça na chefia da empresa. A própria executiva já havia pedido para sair em outras ocasiões. Sua presença era vista no governo como um anteparo político às diversas denúncias de corrupção na estatal.

Dilma considerou o número, que acabou fora do balanço não auditado do terceiro trimestre da Petrobras, descabido e sua mera divulgação, um tiro no pé da diretoria da estatal. A maior empresa brasileira perdeu quase 3/4 de seu valor de mercado nos últimos anos devido à política de investimentos inflada e os sucessivos casos de corrupção em apuração no âmbito da Operação Lava Jato.

A presidente também está preocupada pessoalmente com Graça, que sempre foi de sua confiança desde que presidia o Conselho da Petrobras como ministra no governo Lula. Os relatos são de que a executiva está sob forte pressão emocional devido ao caso.

O nome do substituto de Graça está em estudo pelo governo.

De acordo com o Painel desta terça-feira (3), Dilma deflagrou no fim da semana passada o processo de seleção. O ministro Joaquim Levy (Fazenda) esteve pessoalmente em São Paulo, nesta segunda (2), sondando nomes para ocupar o posto.
 

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

48 Comentários

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  1. “A maior empresa brasileira

    “A maior empresa brasileira perdeu quase 3/4 de seu valor de mercado nos últimos anos devido à política de investimentos inflada e os sucessivos casos de corrupção em apuração no âmbito da Operação Lava Jato.”

    E tremenda queda no preço do petróleo não contribuiu com nada?

     

  2. Finalmente Graça estará livre…

    …para desfilar pela Victoria’s Secrets.

    Dizem que será o Meirelles, só se for para explorar petróleo nas Seychelles…

  3. Haja incompetência nesse

    Haja incompetência nesse Governo, meu Deus!

    E a fala do Ministro Pepe Vargas ontem a respeito da eleição do DUDU pra presidência da Câmara, quase ri pra não chorar, quanto amadorismo. 

    Defender esse governo tá se tornando MISSÂO IMPOSSÍVEL.

  4. Insustentável

    Depois da lambança na divulgação do último balanço, onde ela serviu a cabeça da Petrobras numa bandeja para a mídia, sua permanência de fato era insustentável. Ela deu 88 bilhões de motivos para Dilma demiti-la!

    No meu ver, o perfil mais indicado agora é de alguém com boa aceitação no mercado, com conhecimento na área (um CEO de outra área ou um financista qualquer não atendem), com uma capacidade de comunicação e jogo de cintura político indubitáveis e fiel à estratégia do Governo para a empresa (um privatista qualquer que vá encomendar tudo no exterior também não serve). Não tenho a menor ideia de alguem com este perfil.

     

  5. Sinopse da notícia – no

    Sinopse da notícia – no estilo corporativo correria tempo é dinheiro – para ceos, diretores, empresários, políticos e o mercado derivativo a termo…

    – Graça fostes?

    – Fui!…

  6. eu não sou folha

    A falha e seus jornalistas, estão a quilômetros do Planalto e falam como se estivessem sentado na mesa das decisões.

    São todos fantasiosos noveleiros, não conseguem analizar a falta d’água da torneira com o descaso plurianual tucano, não conseguem explicar o posto Petrobrás sempre com gasolina, pretendem pretenciosamente intermediar a nossa inteligência.

  7. O incansável plantador

    Qualquer cargo público de boa visibillidade que apareça, lá vem o nome dele. Banco Central, Fazenda etc.? Ele é forte candidato. Cargos eletivos por São Paulo? Ele é A opção. A Graça Foster sai? Ele está cotadíssimo para entrar — e cotado em manchete no 247. Meirelles é o próprio curinga. De início até que era engraçada a insistência em seu nome, mas já está perdendo a graça. Virou arroz de festa.

     

  8. Eu só acredito vendo. O que a

    Eu só acredito vendo. O que a folha diz e diz que disse não significa nada pra mim. O grupo folha já está querendo derrubar há um tempão; com o propósito exclusivo de mostrar força e fazer lóbe dos setoores corruptos da sociedade e do congresso.

    Quem quiser acreditar que eles estão querendo combater a corrupção que seja feliz. Eu não me iludo nem um pouco com esse moralismo seletivo da folha ( e dos demais grupos de comunicação que fazem oposição). O clima de “nós contra eles [do PT]” é mais que evidente.

  9. Imperdível Santayana:

    “Quanto vale o fato de a Petrobras ter ultrapassado, no terceiro trimestre de 2014, a Exonn norte-americana como a maior produtora de petróleo do mundo, entre as maiores companhias petrolíferas mundiais de capital aberto?

    (..)

    A Petrobras teve um faturamento de 305 bilhões de reais em 2013, investe mais de 100 bilhões de reais por ano, opera uma frota de 326 navios, tem 35.000 quilômetros de dutos, mais de 17 bilhões de barris em reservas, 15 refinarias e 134 plataformas de produção de gás e de petróleo.”

    http://tijolaco.com.br/blog/?p=24531

  10. Abismado

    Estou abismado com o blog. Não me refiro aos comentários, pois estão cada vez mais inócuos, com as honrosas exceções.

    Eu me refiro ao fato de publicar uma notícia “segundo a Folha”.

    É pressa de não ficar pra trás no noticiário político?

    Ou é uma certeza de que a demissão já está assinada?

  11. Já estava mais do que na

    Já estava mais do que na hora. Nunca gostei de Graça, não pela competência administrativa (isto ela tem de sobra), mas pelo fato de que o cargo de presidente da maior empresa do país deve ser exercido por alguém com forte faro político. Botar uma técnica no cargo foi um erro tremendo! Depois da trapalhada de prometer entregar uma coisa e vir com aquela história dos R$ 88 bilhões ficou insustentável! Gabrielle foi excelente no cargo, mas faltou o cambate mais efetivo ao apadrinhamento político na Petrobras.

    1. Mas…

      Apesar de “técnica”, foi ela quem acabou com vários cargos “políticos” que deixou muita gente enfurecida!  E  daí, o ódio  mortal contra Dilma e Graça. Quem me contou isso foi um petroleiro no ano de 2012.

      1. Esta foi sua missão primeira:

        Esta foi sua missão primeira: retirar quem não consentia em sair. Os que a querem fora desejam um alívio na pressão, pois sabem que não há transigência ali … Começou a fazer perguntas e não obtinha as respostas; expôs muitas posições fragilizadas por, no mínimo, explicações pouco convincentes … E o temperamento também é muito forte. Daí tanto ressentimento e uma enorme “torcida contra”.

  12. E viva o “mercado”, que

    E viva o “mercado”, que ganhou mais uma batalha, com a enorme ajuda de Dilma e de Graça Foster, que fizeram tudo para entregar a Petrobrás aos senhores de terno e saber. A empresa que foi resgatada das garras do “mercado” por Lula e Gabrielli terá agora uma diretoria “técnica” e um Conselho de Administração “técnico”. Que dirão os petroleiros disso? Aceitarão passivamente ?

    1. A batalha foi perdida quando

      A batalha foi perdida quando decidiram colocar indicados políticos na direção da companhia.

      Que venham os técnicos.

      Os petroleiros agradecem.

      1. A Petrobrás, ou qualquer

        A Petrobrás, ou qualquer empresa, é sempre dirigida por indicação política. Seja do acionista majoritário, seja de seus prepostos. A Petrobrás teve na presidência Olímpio Mourão Filho, como prêmio pelo golpe de 1 de abril de 64, já que a presidência do país foi entregue aos prepostos da embaixada americana. Teve Ernesto Geisel, colocado ali pelo seu irmão, Orlando Geisel, homem forte da ditadura Médici. Teve Shigeaki Ueki, verdadeiro filho de Ernesto. Teve amigos de toda ordem dos Sarney e ACM. Teve Henri Philippe Heichstul, que preparou-a para a privatização, quase criando a Petrobrax, tornando possível o afundamento da P-36, crises ambientais, crises e crises, detonando a empresa em todos os sentidos. Depois dele veio Francisco Gros. Foi o último “home de mercado” a dirigir a empresa. Todos, absolutamente todos, indicações fortemente ideológicas, para destruir a empresa. No período de Gabrielli foi reconstruída. Mas Graça Foster e Dilma cuidaram de sua desconstrução e re-entrega aos “home de mercado”. Serviço executado, ao que parece.

  13. Mauro Santayana: Quanto vale a Petrobras

    Mauro Santayana: Resposta aos canalhas que pretendem destruir a Petrobras

    publicado em 3 de fevereiro de 2015 às 0:13

    Captura de Tela 2015-02-03 às 00.08.13 Captura de Tela 2015-02-03 às 00.04.33

    Os Civita e os irmãos Marinho afundam uma P-56 por semana!

    Quanto vale a Petrobras

    por Mauro Santayana, via Julio Cesar Macedo Amorim

    O adiamento do balanço da Petrobras do terceiro trimestre do ano passado foi um equívoco estratégico da direção da companhia, cada vez mais vulnerável à pressão que vem recebendo de todos os lados, que deveria, desde o início do processo, ter afirmado que só faria a baixa contábil dos eventuais prejuízos com a corrupção, depois que eles tivessem, um a um, sua apuração concluída, com o avanço das investigações.

    A divulgação do balanço há poucos dias, sem números que não deveriam ter sido prometidos, levou a nova queda no preço das ações.

    E, naturalmente, a novas reações iradas e estapafúrdias, com mais especulação sobre qual seria o valor — subjetivo, sujeito a flutuação, como o de toda empresa de capital aberto presente em bolsa — da Petrobras, e o aumento dos ataques por parte dos que pretendem aproveitar o que está ocorrendo para destruir a empresa — incluindo hienas de outros países, vide as últimas idiotices do Financial Times – que adorariam estraçalhar e dividir, entre baba e dentes, os eventuais despojos de uma das maiores empresas petrolíferas do mundo.

    O que importa mais na Petrobras?

    O valor das ações, espremido também por uma campanha que vai muito além da intenção de sanear a empresa e combater eventuais casos de corrupção e que inclui de apelos, nas redes sociais, para que consumidores deixem de abastecer seus carros nos postos BR; à aberta torcida para que “ela quebre, para acabar com o governo”; ou para que seja privatizada, de preferência, com a entrega de seu controle para estrangeiros, para que se possa — como afirmou um internauta — “pagar um real por litro de gasolina, como nos EUA”?

    Para quem investe em bolsa, o valor da Petrobras se mede em dólares, ou em reais, pela cotação do momento, e muitos especuladores estão fazendo fortunas, dentro e fora do Brasil, da noite para o dia, com a flutuação dos títulos derivada, também, da campanha antinacional em curso, refletida no clima de “terrorismo” e no desejo de “jogar gasolina na fogueira”, que tomou conta dos espaços mais conservadores — para não dizer golpistas, fascistas, até mesmo por conivência — da internet.

    Para os patriotas, e ainda os há, graças a Deus, o que importa mais, na Petrobras, é seu valor intrínseco, simbólico, permanente, e intangível, e o seu papel estratégico para o desenvolvimento e o fortalecimento do Brasil.

    Quanto vale a luta, a coragem, a determinação, daqueles que, em nossa geração, foram para as ruas e para a prisão, e apanharam de cassetete e bombas de gás, para exigir a criação de uma empresa nacional voltada para a exploração de uma das maiores riquezas econômicas e estratégicas da época, em um momento em que todos diziam que não havia petróleo no Brasil, e que, se houvesse, não teríamos, atrasados e subdesenvolvidos que “somos”, condições técnicas de explorá-lo?

    Quanto vale a formação, ao longo de décadas, de uma equipe de 86.000 funcionários, trabalhadores, técnicos e engenheiros, em um dos segmentos mais complexos da atuação humana?

    Quanto vale a luta, o trabalho, a coragem, a determinação daqueles, que, não tendo achado petróleo em grande quantidade em terra, foram buscá-lo no mar, batendo sucessivos recordes de poços mais profundos do planeta; criaram soluções, “know-how”, conhecimento; transformaram a Petrobras na primeira referência no campo da exploração de petróleo a centenas, milhares de metros de profundidade; a dezenas, centenas de quilômetros da costa; e na mais premiada empresa da história da OTC – Offshore Technology Conferences, o “Oscar” tecnológico da exploração de petróleo em alto mar, que se realiza a cada dois anos, na cidade de Houston, no Texas, nos Estados Unidos?

    Quanto vale a luta, a coragem, a determinação, daqueles que, ao longo da história da maior empresa brasileira — condição que ultrapassa em muito, seu eventual valor de “mercado” — enfrentaram todas as ameaças à sua desnacionalização, incluindo a ignominiosa tentativa de alterar seu nome, retirando-lhe a condição de brasileira, mudando-o para “Petrobrax”, durante a tragédia privatista e “entreguista” dos anos 1990?

    Quanto vale uma companhia presente em 17 países, que provou o seu valor, na descoberta e exploração de óleo e gás, dos campos do Oriente Médio ao Mar Cáspio, da costa africana às águas norte-americanas do Golfo do México?

    Quanto vale uma empresa que reuniu à sua volta, no Brasil, uma das maiores estruturas do mundo em Pesquisa e Desenvolvimento, no Rio de Janeiro, trazendo para cá os principais laboratórios, fora de seus países de origem, de algumas das mais avançadas empresas do planeta?

    Por que enquanto virou moda — nas redes sociais e fora da internet — mostrar desprezo, ódio e descrédito pela Petrobras, as mais importantes empresas mundiais de tecnologia seguem acreditando nela, e querem desenvolver e desbravar, junto com a maior empresa brasileira, as novas fronteiras da tecnologia de exploração de óleo e gás em águas profundas?

    Por que em novembro de 2014, há apenas pouco mais de três meses, portanto, a General Electric inaugurou, no Rio de Janeiro, com um investimento de 1 bilhão de reais, o seu Centro Global de Inovação, junto a outras empresas que já trouxeram seus principais laboratórios para perto da Petrobras, como a BG, a Schlumberger, a Halliburton, a FMC, aSiemens, a Baker Hughes, a Tenaris Confab, a EMC2 a V&M e a Statoil?

    Quanto vale o fato de a Petrobras ser a maior empresa da América Latina, e a de maior lucro em 2013 — mais de 10 bilhões de dólares — enquanto a PEMEX mexicana, por exemplo, teve um prejuízo de mais de 12 bilhões de dólares no mesmo período?

    Quanto vale o fato de a Petrobras ter ultrapassado, no terceiro trimestre de 2014, a EXXON norte-americana como a maior produtora de petróleo do mundo, entre as maiores companhias petrolíferas mundiais de capital aberto?

    É preciso tomar cuidado com a desconstrução artificial, rasteira, e odiosa, da Petrobras e com a especulação com suas potenciais perdas no âmbito da corrupção, especulação esta que não é apenas econômica, mas também política.

    A PETROBRAS teve um faturamento de 305 bilhões de reais em 2013, investe mais de 100 bilhões de reais por ano, opera uma frota de 326 navios, tem 35.000 quilômetros de dutos, mais de 17 bilhões de barris em reservas, 15 refinarias e 134 plataformas de produção de gás e de petróleo.

    É óbvio que uma empresa de energia com essa dimensão e complexidade, que, além dessas áreas, atua também com termoeletricidade, biodiesel, fertilizantes e etanol, só poderia lançar em balanço eventuais prejuízos com o desvio de recursos por corrupção, à medida que esses desvios ou prejuízos fossem “quantificados” sem sombra de dúvida, para depois ser — como diz o “mercado” — “precificados”, um por um, e não por atacado, com números aleatórios, multiplicados até quase o infinito, como tem ocorrido até agora.

    As cifras estratosféricas (de 10 a dezenas de bilhões de reais), que contrastam com o dinheiro efetivamente descoberto e desviado para o exterior até agora, e enchem a boca de “analistas”, ao falar dos prejuízos, sem citar fatos ou documentos que as justifiquem, lembram o caso do “Mensalão”.

    Naquela época, adversários dos envolvidos cansaram-se de repetir, na imprensa e fora dela, ao longo de meses a fio, tratar-se a denúncia de Roberto Jefferson, depois de ter um apaniguado filmado roubando nos Correios, de o “maior escândalo da história da República”, bordão esse que voltou a ser utilizado maciçamente, agora, no caso da Petrobras.

    Em dezembro de 2014, um estudo feito pelo instituto Avante Brasil, que, com certeza não defende a “situação”, levantou os 31 maiores escândalos de corrupção dos últimos 20 anos.

    Nesse estudo, o “mensalão” — o nacional, não o “mineiro” — acabou ficando em décimo-oitavo lugar no ranking, tendo envolvido menos da metade dos recursos do “trensalão” tucano de São Paulo e uma parcela duzentas menor que a cifra relacionada ao escândalo do Banestado, ocorrido durante o mandato de Fernando Henrique Cardoso, que, em primeiríssimo lugar, envolveu, segundo o levantamento, em valores atualizados, aproximadamente 60 bilhões de reais.

    E ninguém, absolutamente ninguém, que dizia ser o mensalão o maior dos escândalos da história do Brasil, tomou a iniciativa de tocar, sequer, no tema — apesar do “doleiro” do caso Petrobras, Alberto Youssef, ser o mesmo do caso Banestado — até agora.

    Os problemas derivados da queda da cotação do preço internacional do petróleo não são de responsabilidade da Petrobras e afetam igualmente suas principais concorrentes.

    Eles advém da decisão tomada pela Arábia Saudita de tentar quebrar a indústria de extração de óleo de xisto nos Estados Unidos, aumentando a oferta saudita e diminuindo a cotação do produto no mercado global.

    Como o petróleo extraído pela Petrobras destina-se à produção de combustíveis para o próprio mercado brasileiro, que deve aumentar com a entrada em produção de novas refinarias, como a Abreu e Lima; ou para a “troca” por petróleo de outra graduação, com outros países, a empresa deverá ser menos prejudicada por esse processo.

    A produção de petróleo da companhia está aumentando, e também as descobertas, que já somam várias depois da eclosão do escândalo.

    E, mesmo que houvesse prejuízo — e não há — na extração de petróleo do pré-sal, que já passa de 500.000 barris por dia, ainda assim valeria a pena para o país, pelo efeito multiplicador das atividades da empresa, que garante, com a política de conteúdo nacional mínimo, milhares de empregos qualificados na construção naval, na indústria de equipamentos, na siderurgia, na metalurgia, na tecnologia.

    A Petrobras foi, é e será, com todos os seus problemas, um instrumento de fundamental importância estratégica para o desenvolvimento nacional, e especialmente para os estados onde tem maior atuação, como é o caso do Rio de Janeiro.

    Em vez de acabar com ela, como muitos gostariam, o que o Brasil precisaria é ter duas, três, quatro, cinco Petrobras.

    É necessário punir os ladrões que a assaltaram?

    Ninguém duvida disso.

    Mas é preciso lembrar, também, uma verdade cristalina.

    A Petrobras não é apenas uma empresa.

    Ela é uma Nação.

    Um conceito.

    Uma bandeira.

    E por isso, seu valor é tão grande, incomensurável, insubstituível.

    Esta é a crença que impulsiona os que a defendem.

    E, sem dúvida alguma, também, a abjeta motivação que está por trás dos canalhas que pretendem destruí-la.

    1. O patriotismo continua sendo

      O patriotismo continua sendo o refúgio dos canalhas.

      Os caras assaltaram a empresa todos esses anos e agora querem posar de defensores da mesma. 

      PQP, como o cara pode ser tão hipócrita.

  14. mesmo que se desconfie da

    mesmo que se desconfie da informação folhiática,

    parece inexorável a saída de graça depois do tal balanço.

    principalmente para preservar a figura digna de graça, me parece,

    e de colocar alguém que defenda politicamente a empresa.

    a questão não é mais se houve ou não corrupção,

    a questão é saber preservar a existencia da empresa.

    o resto é demagogia e udenismo lacerdistas,

    golpismo aos interesses brasileiros. ..

  15. quanto mais a petrobrás

    quanto mais a petrobrás produz e cresce na exploração

    mais os urubus se assanham para tentar destruí-la a fim de  expropriá-la..

  16. Graça Foster é péssima porque

    Graça Foster é péssima porque não defende a empresa em que trabalha. Deveria ter saído ja no ano passado quando falou bobagem sobre a refinaria nos EUA. 

    Dilma erra demais ao procrastinar decisões e, em seguida, acabar capitulando…

    É complicado. 

    1. É, acho melhor eles

      É, acho melhor eles contratarem algum Chines, OU,  quem sabe, um MARCIANO.    Aqui no Brasil ou no OCIDENTE? Vai ser difícil alguém honesto.

  17. Petrobrás precisa de um entity como CEO

    Graça Foster é (ou foi) o melhor nome para comandar a Petrobras. Séria, tecnicamente competente, uma história de vida de superação admirável. Porém politicamente frágil. Sai em um momento muito doloroso. Não merecia estar nesse saco de pancadas a que veio a transformar a empresa.

    A Petrobrás precisa de alguém que venha a resgatar sua posição. A escolha do novo CEO tem que ser sobre alguém com muito espaço no mercado e amplo trânsito internacional. Falam-se de Meirelles. Tenho minhas dúividas se ele representa um nome realmente forte para comandar a Petrobrás.

    Talvez fosse melhor alguém como  Alain Belda, um outsider que conhece o chão da fábrica (comandou as operações brasileiras da Alcoa durante anos) e tem amplo trânsito internacional (posteriormente foi alçado a CEO Mundial, após a ida do Paul O’Neill para o Tesouro americano de George W. Bush, além de fazer parte do conselho de inúmeras companhias e bancos internacionais). Hoje vive em São Paulo, comandando o escritório brasileiro de uma maiores private equities do mundo.

    De todo modo, a Petrobrás tem sérios desafios para frente, em especial na necessidade de atrair recursos. Resgatar a credibilidade é tarefa número um, no momento.

     

    1. O marroquino ?

      Poderia ser até bom para empresa, e para ele, que sabe cobrar bem.

      Lembro em 86/87, quando eu estava na ALCOA e teve um racionamento de energia em todo o nordeste, algum governador, não lembro qual, deu a idéia de parar parte da ALCOA e usar a energia de Carajás para abastecer o Nordeste.

      Um dia o Belda entrou esganiçando onde trabalhávamos atrás de uma edição do jornal onde tinha saído a notícia.

      Os nordestinos tiveram que fazer um ano e tanto de racionamento e a ALUMAR, no Maranhão, não parou um dia sequer, usando a abundante energia de Carajás, uma usina que o governo militar fez para a ALCOA.

       

  18. As decadas de ditadura

    As decadas de ditadura militar causaram entre muitos desastres ao pais a banalização de conceitos basicos, como o caso da “segurança nacional”.

    Assim, durante anos, estacionar um automovel na frente de um banco foi caracterizado como atentado a “segurança nacional”.

    Muita gente mofou em cadeias por atitudes corriqueiras, encaradas como ameaças a “segurança nacional”.

    Mas  “segurança nacional”, visto de forma responsavel, é assunto de fundamental  interesse, evidentemente,  da nação.

    O controle dos poços e  produção de petroleo é questão de “segurança nacional”.

    No momento, traidores da patria, ingenuos bem intencionados, aliados a interesses e agentes estrangeiros tentam destruir a Petrobras.

    Estão ameaçando não apenas a maior empresa brasileira, mas a segurança nacional.

    Diante do estagio em que o golpe se encontra, o pais so tera uma saida, isto é, colocar na presidencia da estatal um general nacionalista, competente e de total integridade.

    Seria a unica maneira de amedrontar e barrar os que pretendem entregar o nosso petroleo aos que querem rouba-lo.

     

  19. A Petrobras precisa ser supervisionada mais de perto por Dilma

    Essa Petrobras é um desastre administrativo . E infelizmente Dilma contribue para isso.

    A demora em tomar ações (certas) desta presidente , que dia a dia vai se comvertendo , ao menos para mim , num desastre de liderança , mostra que tem algo na cabeça de Dilma guardado a 7 chaves que a impede de agir coerentemente .Ou ela está enlouquecendo
    Com a empresa afundada em sujeira , por conta de diretores salafrários  , delações dirigidas , justiça tendenciosa , má vontade da oposição e fragilidade dos partido aliados , além da incessante campanha dessa mídia suja que age no Brasil (Globo, Edit.Abril , Folha , Estadão , SBT ) uma reunião como essa da divulgação de balanço desastroso da empresa  deveria contar até com a presença da presidente e de ministros da área economica e estratégica .

    A empresa está fragilizada demais para ficar nas mãos de uma presidente (Graça) tão pressionada .A falta de percepção de Dilma em relação a isso é notável.  Espero que ela faça a escolha correta para o cargo de presidente da Petrobras , alguem que além de  capacidade técnica e administrativa comprovada , tenha um viés de esquerda . Lamento já saber que quem está  à caça do candidato à vaga seja Joaquim Levy .

    Só falta agora a presidente Dilma confirmar a abertura de capital da Caixa para provar que foi realmente mordida por algum zumbi de direita .

    1. A mídia e a oposição não vão

      A mídia e a oposição não vão aceitar nem Deus para substituir a Graça Foster. O qu eles querem é confundir, não resolver.

  20. Eles precisavam de um “trem”

    Eles precisavam de um “trem” para fazer as ações, artificialmente super desvalorizadas, darem um pulão. Ô Dona Folha, dava prá dar essa “notícia” prá nóis? E a maioria dos bocó perdeno um dinheirão, cumpade…

  21. as duas faces de Graça Foster

    Com Graça Foster a Petrobras tornou-se a maior produtora mundial de petroleo entre as empresas de capital aberto. São recordes de produção todos os meses, uma eficiência acima de qualquer suspeita. Entretanto no imundo corporativo  financeiro ,Graça Foster é um peixinho num mar de tubarões. Suas declarações e gestão beiram a total ingenuidade. O ideal seria manter Graça nas operações e produção de petróleo e buscar algum ratão para as tratativas comerciais financeiras. 

  22. Espero que isto não se

    Espero que isto não se concretize; seria um erro político crasso.

    Dever-se-ia no mínimo deixar a iniciativa de sair à Graça.

    Fico imaginando quem seria o deus ex-machina que vai substituir a Graça com vantagem.

  23.  “pagar um real por litro de

     “pagar um real por litro de gasolina, como nos EUA”

    Eis um mapa dos preços da gasolina nos EUA:

    preços da gasolina, dólar por galão, por "county"

    É o preço do galão, que corresponde aproximadamente a 3,79 litros. Dá pra ver que o preço da gasolina gira em torno de um dólar por litro.

    Como o dólar está cotado a cerca de R$ 2,70, com certeza “um real por litro de gasolina” é sonho de coxinha.

    Daqueles mesmos coxinhas que, se a gasolina custasse um real o litro, estariam enchendo a paciência reclamando que não dá mais pra dirigir por que agora todo mundo tem carro, inclusive os pobres, por culpa desse maldito governo que orkutiza tudo…………

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