Reprovação ao governo Temer aumenta e chega a 46%, segundo Ibope

Jornal GGN – Divulgada nesta sexta (16), pesquisa Ibope encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que a reprovação ao governo de Michel Temer (PMDB) cresceu em dezembro e chegou a 46%. Na pesquisa anterior, realizada em setembro, 39% dos entrevistados avaliaram o governo como ruim ou péssimo.

35% consideram o governo Temer regular, contra 34% da pesquisa anterior, e 13% consideram o governo ótimo ou bom, ante 14% do último levantamento. 6% não souberam ou não responderam sobre a avaliação do governo.

Também houve uma piora na aprovação pessoal de Michel Temer, sendo que 64% dos entrevistados dizem que desaprovam a maneira como ele governa. Em setembro, o percentual era de 55%. 26% afirmam que aprovam a maneira que Temer governa, contra 28% da última pesquisa.

O porcentual dos que não confiam no presidente da República aumentou de 68% para 72%, e outros 23% disseram confiar em Temer.

A pesquisa entrevistou 2002 pessoas entre os dias 1º e 4 de dezembro, antes do vazamento da delação de Claudio Melo, ex-diretor da Odebrecht, onde Temer e outros ministros de seu governo são citados.

A avaliação de que o governo Temer é pior do que a gestão de Dillma Rousseff subiu de 31% para 34%, sendo que 42% consideram que os dois governos são iguais, e 21% acham o governo Temer melhor que o da petista, contra 24% em setembro.

Outra piora também foi registrada na perspectiva para o restante do governo. 43% dos entrevistados acreditam que a perspectiva é ruim ou péssima, contra 38% da pesquisa anterior. 18% creem que o governo será ótimo ou bom, ante 24% do último levantamento,  e outros 32% acham que ele será regular. Outros 7% não souberam ou não responderam em dezembro.

Redação

6 Comentários

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  1. Ou obedece ou dança

    Manda quem pode, obedece quem tem a faixa. Esse é o poder sem voto

    marinhotemer

    Do site Poder 360, do jornalista Fernando Rodrigues:

    Cada vez com menos poder político, o presidente Michel Temer se mexeu nos últimos 2 dias. Procurou quem ele acredita que pode ajudá-lo a pacificar as relações entre os Três Poderes. Nos bastidores, operadores da política já projetam cenários de uma possível queda do peemedebista.

    Na 4ª feira (14.dez), o presidente jantou com João Roberto Marinho, vice-presidente das Organizações Globo, no Palácio do Jaburu. A conversa foi franca. Michel Temer falou o que considerava fora do tom no noticiário da maior emissora de TV do país.

    Na avaliação de parte do governo, a TV Globo está animada com a possibilidade de a presidente do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia, ser eleita pelo Congresso para presidir o país.

    O Planalto acha exagerado o tom do noticiário da emissora. “Eles noticiam caixa 2 como se fosse homícidio”, foi uma frase ouvida pelo Poder360 de um alto integrante do governo analisando o tom dos relatos sobre a Lava Jato nos telejornais da Globo.

    Depois, Michel Temer almoçou como ministro do STF e presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Gilmar Mendes, senhor de colocar ou não em votação as contas da chapa que ele formou com Dilma Rousseff, na qual parece ter naufragado o plano de separar as do candidato a vice.

    Até no tempo dos generais tinha mais gente participando da escolha do presidente…

     

     

  2. Eleição indireta

    Nassif, o traídor está nas últimas, deve cair no início de 2017, mas como é que vai funcionar esta eleição indireta. coloco aqui um texto do Pragmatísmo Politico:

    Como funciona a Eleição Indireta. A Constituição prevê que uma lei dite os procedimentos de uma eleição indireta. A mais recente que se tem notícia data de 1964, primeiro ano da ditadura militar –quando as eleições eram realizadas por meio de um Colégio Eleitoral — e é considerada ultrapassada. Segundo ela, para haver eleição indireta é preciso ter maioria absoluta do Congresso presente — metade do total de parlamentares mais um. Cientistas políticos divergem sobre a existência ou não de um segundo turno na eleição indireta. As opiniões são divergentes porque não há uma legislação atual que dite as “regras do jogo”.

    Cada partido apresenta um candidato?

  3. Ainda pior

    É ainda pior a rejeição ao Traidor Golpista.

    A rejeição dele entre os ricos aumentou MAIS que a média.

     

    Um dado relevante refere-se à perda de popularidade de Temer entre os entrevistados com renda elevada. Entre aqueles com renda familiar superior a cinco salários mínimos, 20% consideravam o governo ótimo ou bom em setembro. Agora, são 13%. A porcentagem dos que consideram o governo ruim ou péssimo subiu de 33% para 49%.

    http://www.cartacapital.com.br/politica/crescente-entre-mais-ricos-reprovacao-de-temer-vai-a-46-diz-ibope

     

  4. Se (e somente Se)

    “Vida de merda, vida de João” — Solano Trindade

     

    Nassif: tô quase torcendo pela continuidade de “MT”. Pense comigo. Se, e somente Se, cair o governo golpista, estaremos em 2017. Eleição “indireta”, que, no quadro político-institucional atual, é sinônimo de “indecente”.

    No quadro seguinte, temos um Congresso dividido em duas fatia —- 2/3 de bandidos e 1/3 de ilibados. No bota-fora da Presidenta já vimos o filme — “Por Deus, Pela Pátria, Por Minha Família” e dai prá frente. Só faltou o “pelo leite dos filhos das minhas amantes”.

    No plano das cogitações, cada agremiação politica terá candidato. Segundo o TSE, seriam 35. Com direito àquela “verbinha” dos cofres públicos, que se ainda não existe, será votada nas Casas à toque de caixa. Prá mascará de democracia, 2 turnos. Com os 2 mais votados no primeiro indo ao seguinte. Nova “verbinha” complementar, que ninguém é de ferro.

    Nessa conjuntura, a chamada “oposição” atual não fará nem pro fumo.

    Prá apimentar, os finalistas desfilarão pela Sapucaí, sob ovação de uma galera paga conforme o Caixa-3, então aprovado pelos Parlamentares e confirmado na Corte do “Ferrari”. Transmissão ao vivo e a cores, para o mundo. Dois carnavais num só ano, nem na Bahia.

    No grandioso espetáculo, a Praça da Apoteose terá piscapisca verde-amarelo, tipo Árvore de Natal.

    Eleito, como será pelos 2/3 de bandidos do Congresso, o novo titular, possivelmente, troque um ladrão por outro, este com menos evidencias nas gatunagens. Faz sentido?

    E com economia debilitada, prá quê onerar mais o contribuinte?

    Diante desse cenário eu volto a perguntar — mudar prá quê? Não sei a Nação, mas nos da galera já suportamos por mais tempo. E 2018 tá logo ali.

    Dê uma resposta, urgente… Aceito palpite.

  5. Acredito no trabalho.

    Acredito no trabalho. Trabalhamos o ano inteiro, muitas e muitas vezes deixando a vida pessoal de lado e,  tenho certeza de que o resultado é refletido nas pesquisas. Então meus votos de fim de ano a todas e todos são : força, ânimo, perseverança. Vamos vencer, pode ser difícil e, não tão rápido como gostaríamos mas, vamos vencer! Na nossa luta vejo motivo para  alegria. Quem luta por convicção pode perder batalhas mas no final consegue a vitória!

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