Se Bolsonaro não renovar GLO do Ceará, governadores irão ajudar

Segundo Flávio Dino, há um movimento para cooperar depois que Bolsonaro sinalizou que pode não atender o pedido do governador cearense, Camilo Santana, de que a operação seja renovada.

Foto El Pais

Jornal GGN – Pelo menos quatro governadores já se dispuseram a ajudar o Ceará na crise do motim dos policiais militares. Flávio Dino, govenador do Maranhão, disse que Rio de Janeiro, Bahia, Piauí e seu próprio estado, estão dispostos a enviar forças de segurança ao estado. As informações são de Monica Bergamo, em sua coluna na Folha.

Segundo Dino, há um movimento para cooperar depois que Bolsonaro sinalizou que pode não atender o pedido do governador cearense, Camilo Santana, de que a operação seja renovada. Em sua live oficial nas redes sociais, Bolsonaro, o presidente, disse que ‘GLO não é para ficar eternamente atendendo um ou mais governadores’. Disse o representante da Nação que é uma coisa emergencial.

Mais emergencial que a situação do Ceará não pode ser, que vive uma sublevação de policiais militares, que é ilegal, com salto de assassinatos no estado, que foram de 5, um dia antes do motim, para 37, no dia 21, auge da paralisação.

Os amotinados tomaram quartéis e esvaziaram pneus de viaturas e, no auge, atiraram no senador licenciado do Ceará, Cid Gomes.

Com as Forças Armadas e a Força Nacional, Santana teve fôlego para começar a negociar com os amotinados. Mas após a declaração de Bolsonaro, os diálogos foram interrompidos. O presidente da República fortaleceu os amotinados, que redobraram as exigências.

Para Dino, Bolsonaro tem obrigação de renovar a GLO. ‘O presidente é obrigado a garantir a ordem pública. Ele não está fazendo nenhum favor’, disse Dino. E observa que, além do Exército, a Força Nacional faz parte da operação, que é formada por policiais dos estados, ‘o governo federal não tem um homem lá’, diz o governador do Maranhão, já que o Ministério da Justiça só coordena a movimentação.

Bolsonaro se reúne com ministros da Defesa e da Justiça, além dos generais Luiz Ramos e Augusto Heleno, para decidir se renova ou não a GLO.

Redação

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