Foto: Beto Barata/PR
Jornal GGN – Enquanto o presidente Michel Temer pedia a pacificação dos brasileiros com o início da Copa do Mundo, o ministro de Segurança Pública, Raul Jungmann, apresentava seu plano para a intervenção no Rio de Janeiro: prolongá-la por mais de um ano, até o fim de 2019.
Foi o encontro da agenda oficial do mandatário com Jungmann. Um dia depois, nesta sexta (15), a pasta anunciou qual era o tema da reunião com o mandatário. “Porque é o tempo necessário para que a gente possa concluir o legado. Se nós tivermos mais tempo, melhores resultados virão”, defendeu.
O decreto assinado por Temer e aprovado depois pelo Congresso Nacional este ano, que já foi alvo de grandes polêmicas e repercussões negativas entre a oposição e representantes da sociedade civil e movimentos sociais, indicava como tempo para a intervenção até o fim deste ano, 2018.
Mas Jungmann acreditou que será preciso mais. E por isso sugeriu a Temer a prorrogação para o final do próximo ano. O motivo do anúncio pré-campanhas eleitorais é justamente tentar o apoio prévio dos candidatos à Presidência, e também ao Governo do Rio, à proposta do ministro.
“Dado o avanço que vai acontecer, eu acredito que o futuro governante do Rio de Janeiro agiria de bom senso se dispuser-se a prolongar pelo menos por mais um ano esta intervenção”, manifestou.
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Até que pode ser uma boa.
Até que pode ser uma boa. Quem sabe se nesse prazo não encontram os matadores de Marielle, diminuam os tiroteios nas favelas, o tráfico sinta-se acuado. Mais um ano, talvez dê, sem dúvidas. Tudo continuando em sigilo, sem nada a esperar ou checar, porque de nada se sabe.. Policial militar e civil não sabem que o segredo é a arma do negócio, tudo fica sem desvios nem cobranças. Basta dizerem que está melhor e estamos conversados. E o principal: a grande chances de menos de 100 policiais mortos no ano..O ruim é a sensação de glpe militar que essa intervenção transmite.