Temer não tem votos para barrar denúncia da Lava Jato na CCJ da Câmara

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
[email protected]

Foto: Agência Brasil
 
 
Jornal GGN – O governo Michel Temer enfrenta dificuldades na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara para barrar a denúncia da Lava Jato por corrupção passiva, elaborada com base na delação da JBS. 
 
Segundo relatos da Folha, nesta terça (4), Temer conseguiu 30 votos na CCJ, de um total de 66. Ele precisa de pelo menos 34, mas a meta do governo e atingir 40 para chegar ao plenário com segurança.
 
Hoje há “21 indecisos que têm demonstrado insatisfação com o Planalto e ameaçam se posicionar contra o presidente”.
 
A insatisfação, ainda de acordo com o jornal, está relacionada à demora de Temer para liberar cargos e emendas parlamentares.
 
Além disso, a prisão de Geddel Vieira Lima, ex-homem forte do governo, “pode dificultar o trabalho de convencimento dos deputados indecisos.”
 
Geddel foi preso sob acusação de tentar evitar a delação de Lúcio Funaro e Eduardo Cunha. A Folha diz que o Planalto já teme uma delação premiada do ex-ministro, conhecido por ser “pavio curto”.
 
Nesta terça, Temer pretende gravar um vídeo declarando a prisão de Geddel como mais uma jogada política de Rodrigo Janot.
 
A defesa técnica do presidente será entregue à CCJ por Antonio Claudio Mariz nesta quarta (5). A votação deve ocorrer na semana que vem.
 
Apesar dos empecilhos na CCJ, Temer declarou ontem à noite que tem “quase certeza absoluta” que a denúncia feita contra ele pelo procurador-geral da República não será aceita pelo plenário da Câmara.
 
“Eu tenho confiança [na base do governo no congresso]. Estou muito obediente ao Congresso. Tenho esperança, quase certeza absoluta, de que teremos sucesso na Câmara”, disse o presidente em entrevista à BandNews.
Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

10 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. MÁFIA FHC CLINTON! ESGOTO A CÉU ABERTO DESDE 2002!!!

    Cadeia para esse povo de apátridas criminosos assassinos é muitíssimo pouco.  

    Resultado de imagem para fhc gilmar mendes imagens   Resultado de imagem para fhc gilmar mendes imagens    Resultado de imagem para fhc aecio imagens Resultado de imagem para serra alckmin imagensResultado de imagem para doria loures imagensResultado de imagem para doria loures imagens

    Resultado de imagem para fhc compro e vendo golpe imagens

  2. “Planalto já teme uma delação

    “Planalto já teme uma delação premiada do ex-ministro, conhecido por ser “pavio curto””:

    O pavio tambem?!

  3. Essa balança é viciada

    Nas antigas bodegas e armazéns de secos e molhados havia as balanças mecânicas com dois pratos, um onde se colocava a mercadoria a ser pesada e a outra onde se punham os pesos que iam, normalmente, de 5 quilos a 50 gramas. Ninguém pesava menos de 50 gramas e ninguém ligava para isso. Também não havia ticktet registrando o total pesado nem muito menos aferição pelo Inmetro e, também, ninguém ligava. A relação era de pura confiança.

    Todavia, como hoje, já havia o bodequeiro desonesto que adulterava pesos ou dependendo da cara do cliente e da sua própria habilidade “mexia” na pesagem. Colocava um imã embaixo do prato dos pesos ou usava o dedo “descuidadamente” sobre o braço da balança. Havia ainda uns tão descarados que tinham um barbante amarrado no lado do prato da mercadoria. Em todo os os casos, cedo ou tarde, o cliente percebia e lá se ia a relação de confiança.

    Aqueles que nós elegemos são como os antigos bodequeiros, estão lá por razão da confiança de que pesarão suas ações com base naquilo com que se comprometeram, o que lhes dá o fiel da balança e os pesos postos a sua disposição. O problema é que a grande maioria parece ser como os tais bodequeiros que mexiam na balança. Adulteram o peso, usam o ímã, o dedo e muitos, descaradamente, o barbante. Tudo se resume para estes numa questão de pesarem o custo/benefício e se mexem ou não na balança. Claro, no momento é mais arriscado. Tenho certeza que em meio aos “indecisos” a maioria está apenas decidindo, dada a cara feia do desconfiado freguês, se vale a pena arriscar ou não.

    Essa conta só vai fechar para eles se o ganho valer a pena. Aí irá depender de quanto Temer vai pagar para se mexer na balança.

     

  4. Essa é fácil de o

    Essa é fácil de o temerista-GOLPISTA resolver: verbas, verbas e verbas públicas (aumentando o déficit público) atiradas aos porcos-politiqueiros-quadrilheiros que (ainda) o apoiam. Pobre país de merrecas.

  5. A caverna de Mimi Baba e seus 440 ladrões (~75%?)

    Quando e onde vai parar esta canalhice à luz do dia, na cara de todos nós, frente à um país anestesiado, drogado, intoxicado, sendo demolido (as “reformas”), devastado, aleijado, devorado vivo por estas desprezíveis larvas parasitas?

    Merecemos este desrespeito, este desprezo, descaso, indiferença, desacato, desapreço, desfaçatez…

    Ou não?!

  6. Quem não deve, não temer!

    Por que um “inocente” não se defende objetivamente das acusações?

    Bandidamente, sua defesa se baseia em:

    1) Impedir que a debúncia propspere, através de uma regra esdrúxula de proteção penal (edeveria ser apenas politica,como foi, inversamente, a de Dilma).

    2) Invalidar a coleta de provas (e não as provas).

    E nós, de “nacionaidade” bananeira, pagando esta “defesa”

    Bananil, il, il, il, !!!

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador