Elza Fiúza/Agência Brasil
Já esperava as reações diante deste artigo publicado, ontem, em CartaCapital. Sabia que o equilíbrio procurado encontraria um país cego pelo desejo de revanche, não importa para aonde ele estivesse sendo levado.
Também, há muito tempo, discordava do mestre desta Hospedaria quanto ao papel que as redes sociais desempenhariam no desenvolvimento político e cultural da Federação de Corporações. O que deveria ser um avanço do pensamento progressista e libertário termina da forma mais hedionda possível, uma reedição de tudo o que publica a mídia tradicional mantenedora do acordo secular de elites.
Chegamos a pensar que elas seriam monopólio nosso? Ledo engano. Eles aprenderam e têm mais recursos.
Hoje em dia, se prefere, com um golpe, dar um empurrãozinho num País já à beira do abismo, que cairá levando junto potenciais inimagináveis de ser a grande nação de um povo maravilhoso conduzido por uma elite de terceira classe.
Aqui o artigo para a CartaCapital
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É, RUI.
Estamos em tempos de novo impossíveis de se respirar.
Não há oásis.
Não há trégua.
Não se respeita nem a história da História mais.
Tempo de absoluta purgação.
Pois é, Odonir
quantas cicatrizes – como escreveu Paulinho César Pinheiro no vídeo sugerido – deveremos nós colecionar?
Amigos, ao capitalismo
Amigos, ao capitalismo selvagem que vivemos, não interessa ganhar muito, e ele ganha, ele quer ganhar tudo, dane-se o país, dane-se o povo!
Nós cobramos honestidade dessa gente endinheirada, do governo, dos políticos, dos agentes de repressão, da justiça, mas pergunta-se: vocês já viram santo em puteiro?
Capitalista quer o seu, o resto que se f…!
O panelaço dos imbecis-egoístas
Essa semana ouvi pela primeira vez o tal do panelaço. Nem sabia da propaganda partidária do PT, fiquei sabendo por causa dos paneleiros de plantão. Aliás, a peça de propaganda do PT estava excelente. Terminou com o “panelaço” da panela cheia.
Tenho conversado com taxistas, porteiros, empregados, vendedores, e estão todos falando que o PT não presta e precisa-se tirar a Dilma. Não há discurso coeso, argumentos e nem ninguém tem nada específco contra a presidente. Simplesmente o PT rouba.
O discurso da imprensa e sua repetição pelos paneleiros-miditotas classe-média alta contaminaram por inteiro – ou quase – a população de baixa renda.
Por onde passei nas capitais do Centro-Oeste, excetuando Brasília, onde só passei pelo belo aeroporto, todos estão contaminados com a nova doença que é o antipetismo. Tenho me sentido um peixe fora d’água num reino onde a norma é falar mal em absoluto do atual governo e execrar o PT, sem nada de novo a propor para o País.
O que o PT propôs de novo
O que o PT propôs de novo para o país? Tão ruim quanto os midiotas são os militontos incapazes de se questionarem… “será que o país está tão bem assim?”
Muito bom “ouvir” Rui Daher,
sensivel, humano e afinado, articulando – nesses gerais – os sertões-toda-parte desse país.
“Arrumem um bom candidato,
“Arrumem um bom candidato, desenhem um plano de governo decente para horizontes diversos, aguardem debatendo ideias, e vençam a próxima eleição. Como se faz nas democracias estáveis e desenvolvidas.”
Excelente conselho. será que seguirão o conselho ou destroçarão o país para se salvar da desonra?
Já que perguntar não ofende: Alguém conhece algum projeto de país elaborado pela oposição?
E o projeto…
E o projeto de país do PT? Junto com o plano de governo?
O texto ia bem
Na crítica as corporações que “governam” o Brasil e na influência de um único grupo de mídia, a Globo ( tamém uma corporação ), na formação da opinião pública.
Resvalou no final.
Em qual democracia estável e desenvolvida, a oposição diante de um governo sem apoio parlamenter tem que preparar candidato e esperar as próximas eleições ?
A exceção dos Estados Unidos e sua democracia de dois partidos com suas diferenças microscópicas, em qualquer democracia estável e desenvolvida, um governo sem apoio do parlamento cai.
E não me venha com o exemplo do semi presidencialismo francês, desenhado para atender a figura de De Gaule, porque Chirac é a prova de que um presidente francês sem apoio não governa. Esta, além de não governar, abriu a brecha para o crescimento da ultra-direita de Le Pen.
Talvez o final correto fosse : “Presidente, sem apoio parlamentar a senhora não irá governar e condenará os brasileiros a dias muito difíceis até o final do seu mandato. Então, tenha a humildade de abreviar, para o bem de todos, o seu período a frente do governo e, juntamente com seu partido prepare-se para disputar as próximas eleições, dando a seus adversários políticos o direito de tentar fazer aquilo que a senhora não está conseguindo, como se faz em qualquer democracia estável e desenvolvida” .
Golpe de Estado
nunca é o final correto. Todos os motivos pelo senhor alegados não constam da Constituição e “essa senhora”, talvez, não pense estar fazendo tão mal aos brasileiros. Ligue pra ela e pergunte.
Resvalou de novo
Continuo aguardando a relação de democracias estáveis onde a oposição ( e o povo ) tem que obrigatoriamente que esperar as próximas eleições para Chefe de Governo, quando este está politicamente incpacitado de governar.
Eu ligar para aquela senhora ? Se o seu criador, sem o qual ela seria uma ilustre desconhecida, falando pessoalmente prá ela e dizendo tudo que eu disse aí ela não aceita, porque vou perder meu tempo.
Relevando as irrelevâncias vale como peça de humor
José Carlos Brandes (sábado, 08/08/2015 às 13:18),
Há mais tempo lembro de ter lido um bom texto seu. Desde então o nível vem caindo que as vezes me dá pena, como uma transcrição de uma reportagem com o presidente da Mercedes Bens que você colocou aqui no blog de Luis Nassif junto ao post “A desconfiança dos empresários com Levy, por Janio de Freitas” de terça-feira, 23/06/2015 às 08:13, com a transcrição do artigo de Janio de Freitas “De volta” publicado na Folha de S. Paulo. Tenho que reconhecer que o texto que você sugeriu não é de dá pena só de você, pois a pena é extensiva para todo mundo que reage de modo semelhante à reação do presidente da Mercedes Bens com a atual realidade econômica brasileira. Enfim não é uma pena tão profunda assim.
Aqui, entretanto, você exagerou, e só se salva se o texto for lido como peça de humor. Ainda assim falar em distinção microscópicas entre o partido Democrata e o partido Republicano é revelação de humorista que não sabe interpretar a realidade. Dada a natureza do Estado moderno, o tamanho dele dentro da economia, a parte inercial dele que se move em ritmo e direção constante, diferenças ideológicas entre administrações só se fazem notar em prazo maior do que vinte anos.
Agora o partido Republicado desde que foi tomado pela Voodoo economia de Ronald Reagan só se salvou mesmo pelo período de mais responsabilidade de George Helbert Walker Bush. Ele, que havia cunhado a expressão Voodoo Economia para qualificar as idéias de Ronald Reagn, preferiu contrariar o discurso dele de “read my lips no more tax” e aumentou os impostos para enfrentar o déficit público deixado pelo correligionário dele e que o antecedeu.
Hoje o partido Republicano não tem nem ideologia que se possa tomar como referência para se comparar com os democratas. Ou no máximo, o partido Republicano pode ser tomado como Paul Krugman descreveu os candidatos do partido para a eleição do próximo ano, no artigo no jornal The New York Times intitulado “From Trump on Down, the Republicans Can’t Be Serious” de sexta-feira, 07/08/2015, e que pode ser visto no seguinte endereço:
http://www.nytimes.com/2015/08/07/opinion/paul-krugman-from-trump-on-down-the-republicans-cant-be-serious.html
O que talvez você possa dizer do Brasil que torna a realidade brasileira não tão próxima da dos Estados Unidos é que o partido Republicano hoje é um partido da direita e se o partido assumir o poder quem assume é a direita, ainda que amarrada pela natureza do Estado e pelo próprio funcionamento do capitalismo que precisa do Estado, enquanto aqui no Brasil seja com a presidenta Dilma Rousseff, seja com Michel Temer, seja com Aécio Neves, a única mudança perceptível será com Aécio Neves ainda assim porque ele tem um viés de gerenciamento político de modo mais elitista enquanto que o modelo do PT é de maior participação popular. Mas nos três casos a direita brasileira que é quase maioria na atual Câmara dos Deputados tem que se contentar com migalhas. A aparente aproximação de Aécio Neves da direita reacionária brasileira é só oportunismo para ficar com o apoio dela, mas da dieita ele só tem o elitismo.
Clever Mendes de Oliveira
BH, 08/08/2015
leitura em papel CC só na 2ª feira… e Ótima!
a uma pergunta, CC me respondeu gentilmente por e-mail, que mudou a política de distribuição: So na 2ª feira, Recife (provavelmente noutras capitais estejam com essa nova política – que é certa, a meu ver – mas fico… na expectativa (outros como eu não gostam de ler na tela, nem que seja monitor grande, que é o caso). Ótima reprodução acima até onde pude ler sem ficar cego de vez… deixarei o resto pra 2ª ou 3ª feira, sniff…).
4 milhões não é tanto assim
20 bilhões divididos entre 5.000 empresas dá 20.000.000.000 / 5.000 = 4.000.000 / empresa.
4 milhões é bastante dinheiro mas não é absurdo… Meu apto de 95m^2, com 15 anos de idade, perto do centro de Curitiba vale perto de 1/2 milhão. Oito aptos como o meu para uma fazenda/plantation grandota não me parece tanto dinheiro assim.
Kátia Abreu.
Por sorte tenho amiga que conhece pessoalmente aMinistra e sabe bem a sua história de vida – eu, que não a coneço, sabe-se lá porque sempre admirei, apesar da tremenda propaganda contra.
Ela falou direto: A ministra disse que o que a Dilma fez ( e faz) pela agricultura é fabuloso, impossível não apoia-la.
Dupla visão
O texto torna difusa a implementação das idéias no tecido social. Quando é pró esquerda é conscientização das massas. Quando é pró direita é manipulação das massas. Escolha o termo correto, sem preconceitos.
Muito bom artigo
Foi ótimo lê-lo.
Abraço.