Urariano Mota
Escritor, jornalista. Autor de "A mais longa duração da juventude", "O filho renegado de Deus" e "Soledad no Recife". Também publicou o "Dicionário Amoroso do Recife".
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Mas o que é a pátria?, por Urariano Mota

Buscamos a pátria pelo que ela não é. Identificamos a pátria no que ela não é.  A minha pátria não é a negação de outras pátrias. O meu lugar no mundo não é a destruição do mundo. Chuva e tanajura da infância.

Mas o que é a pátria?

por Urariano Mota

Nesta semana, ao virar uma página como quem vira uma esquina, no romance “O caminho dos Tormentos” deparei com esta frase do personagem Rochtchine: 

“O que é a pátria para ti? Um dia de junho na infância, abelhas zumbindo nas flores, quando a felicidade te invade como torrente de mel?… O que é a pátria? O que é ela para ti? Quando a perdemos é que perguntamos o que é a pátria”.

Essas palavras se encontram no último volume da trilogia sobre a Rússia revolucionária, de Alexei Tolstói. Li, anotei o parágrafo e parei. Então fechei os olhos. Sempre em um livro, há trechos que fazem a gente sonhar. No entanto, o sentido original era este: o que é a pátria? E voltou esta manhã, quando acordei, ao pôr os pés nesta véspera do sete de setembro. A primeira coisa que me ocorreu, quando despertei do sonho da madrugada, foi anotar  frases para não esquecê-lo. Num rabisco rápido, anotei: 

Buscamos a pátria pelo que ela não é. Identificamos a pátria no que ela não é.  A minha pátria não é a negação de outras pátrias. O meu lugar no mundo não é a destruição do mundo. Chuva e tanajura da infância.

E desses rabiscos faço a coluna. 

Buscamos a pátria no que ela não é, nós a identificamos no que ela não pode ser. Assim como no romance “A mais longa duração da juventude”, nas últimas horas de Vargas: 

“Ele sai pela Sete de Setembro sem olhar para os lados. Se o seguem, se está perdido, não adianta mais. Vai num andar que deseja firme até o ponto do ônibus. Quem sabe? Quem sabe se não tem um resto de vida um pouquinho mais longo? Ele se encoraja com os termos finais de quem não possui mais esperança. Vai morrer? Vai morrer. ‘Faz parte do revolucionário’. Mas que porra de revolução é essa que o deixa sozinho na última hora? ‘Vagas, a revolução não tem culpa’, outra voz lhe vem. ‘Que não tenha, mas eu é que estou me fodendo, sem ninguém’. Viver não é passear por um jardim, recorda de um poema de Bóris Pasternak. ‘Que consolo!’, e põe o rosto entre as mãos frias. Um ônibus para, pessoas sobem. Ele entra também, sem saber para onde vai. Que importa? será executado amanhã. E pela janela vê a Conde da Boa Vista, a ponte Duarte Coelho, a avenida Guararapes, o rio Capibaribe, como pela primeira vez. Que amargo encanto. ‘Como é bonita a minha cidade. Só agora percebo. Me perdoa, Recife, por ter sido tão brutal. Tu és para mim a mundo, o lugar da fraternidade que ainda não temos. Mas um dia vamos ter, e tu serás a companheira e camarada da revolução’. E põe as mãos juntas como se rezasse, logo ele, um ateu sectário, põe as mãos juntas por um reflexo antigo, da infância: ‘Eu te amo a ti, somente a ti, acima de todas as coisas. Eu te amo como o meu último afeto. Estás acima do que mais amo, minha pátria”.  

Como em “Soledad no Recife”, onde a pátria não é a negação de outras pátrias. Nem o nosso  lugar no mundo é destruição do mundo: 

“Grande e terno poeta Mario Benedetti, a Soledad que conheceste em Buenos Aires, em Montevidéu, a bela e graciosa e feliz mulher, porque vivia no que acreditava, porque lutava para um mundo fraterno, porque se entregava ao mundo como quem se doa a uma fraternidade, estava na verdade, quando pela covardia foi apanhada, com os olhos sem que se fechassem. Os dela estavam uma câmera que refletia em instantâneo o perverso das luzes. ‘Soledad estava com os olhos muito abertos, com expressão muito grande de terror’, assim registrou esse instantâneo a advogada Mércia Albuquerque. Do país onde te encontravas, Benedetti, apenas com a dor da perda e a memória da vida de Soledad, é natural que somente pudesses escrever, no calor da urgência, quando te referiste àquelas duas câmeras no rosto de Sol, com o amor que despertaram em ti:

‘tus ojos donde la mejor violencia
se permitía razonables treguas
para volverse increíble bondad’.

Silêncio. Entram a romanza para violin y orquesta nº. 2 e o terror. O mais piedoso é o silêncio. Uma pausa, um parágrafo. Passemos ao largo, se quisermos, o parágrafo seguinte pode ser ultrapassado de um salto, assim como editamos com os olhos uma crua imagem no cinema.

‘O que mais me impressionou foi o sangue coagulado em grande quantidade. Eu tenho a impressão de que ela foi morta e ficou deitada, e a trouxeram depois, e o sangue, quando coagulou, ficou preso nas pernas, porque era uma quantidade grande. O feto estava lá nos pés dela. Não posso saber como foi parar ali, ou se foi ali mesmo no necrotério que ele caiu, que ele nasceu, naquele horror’”. 

E como em  “O filho renegado de Deus”,  quando vêm a chuva e tanajuras da infância:       

“Algo como uma pátria impossível, utópica, que um dia tenha sido realizada. O beco, dona Maria no beco, tinha cheiro de tanajura frita na panela com banha de porco. Que felicidade no cheiro, no antegosto, na prelibação daquelas pretinhas apetitosas com  temperos de só maciez e bondade. Comê-las, antes de ser o fim da festa, era uma festa contínua que não cansava nem atingia o abarrotamento da exaustão. As tanajuras fritas se comiam, para o menino, como o justo coroamento de um trabalho de curumim, como se ele fosse um menino índio e livre, que caçava ao canto de ‘cai, cai, tanajura, tua bunda é uma doçura’. 

O curioso e bom é que antes da tanajura tinha a chuva, o toró, a pequena tempestade que descia do céu amplo, cinza, de um cinzento que para os meninos era uma festa, pois transformava o beco num grande chuveiro, num banho coletivo. Ah, suas mães permitiam que os moleques de calção ou nus pulassem na chuva, se emporcalhassem aos gritos ‘a praia, a praia’. Os meninos escorregavam na lama, que faziam de areia junto ao mar. Se soubessem então que existia algo de nome piscina, chamariam os mergulhos na lama de piscina. Ficavam todos molhados até os ossos, mas sem frio, porque brincar debaixo da chuva era um exercício, uma ginástica entre os pulos e gritos. Debaixo d’água disputavam um bueiro, um grosso cano que descia de um prédio em construção. Durante a chuva o bueiro jorrava, e por isso metiam a cabeça sob esse chuveiro farto, agachados, para melhor desfrute da abundante alegria”.

Esta é a pátria sonhada, tão diferente da oficial do 7 de setembro. 

*Vermelho http://www.vermelho.org.br/coluna.php?id_coluna_texto=10187&id_coluna=93 

Urariano Mota

Escritor, jornalista. Autor de "A mais longa duração da juventude", "O filho renegado de Deus" e "Soledad no Recife". Também publicou o "Dicionário Amoroso do Recife".

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  1. òtima matéria de Urariano e, excelente informação e instrução aos nossos irmãos e cidadãos. Com Deus e com a CF, pela união do povo e salvação do Brasil.

    Como cidadão brasileiro, o meu alerta aos cidadãos que se dizem cristãos, sejam protestantes, evangélicos, católicos, etc, que se associam às maldades e injustiças praticadas contra a criação que é de Deus, ao povo e à nação brasileira, é bom irem meditando desde agora, sobre seus atos e atitudes anticristãs, porque elas impedem a consolidação do Reino de Deus e, vão contra o que nos ensinou, Nosso Senhor Jesus Cristo, que disse: “Dou-vos um novo mandamento: Amai-vos uns aos outros. Como eu vos tenho amado, assim também vós deveis amar-vos uns aos outros.” (São João 13,34 ).
    Sobre esse desvio de comportamento principalmente, dos cristãos e, para abrir os olhos daqueles que têm olhos mas não vêm, és alguns argumentos bíblicos que provam e que amparam, a Igreja de Cristo e todos os cristãos, a defenderem a Criação de Deus, o Criador e Autor de todas as coisas: “O Senhor Deus tomou o homem e o colocou no jardim do Éden, para cultivar o solo e o guardar.” (Gênesis 2,15).
    Também está dito no Salmo de Davi: “Do Senhor é a terra e tudo o que ela contém, a órbita terrestre e todos os que nela habitam, pois ele mesmo a assentou sobre as águas do mar e sobre as águas dos rios a consolidou.” (Salmos 23,1-2).
    A terra e a criação pertencem a Deus, que nos acolhe e nos abriga igualmente, sem discriminação ou privilégios, vamos cuidar dela: “A terra não se venderá para sempre, porque a terra é minha, e vós estais em minha casa como estrangeiros ou hóspedes” (Levítico 25,23 ). Ora, se somos inquilinos e hospedes, quer dizer que não somos o dono da casa (a Terra), que é de Deus. Logo, o mínimo que temos que fazer como gratidão, ao favor que recebemos Dele, enquanto moramos nessa casa (a Terra) que não é nossa, é cuidarmos bem dela (por ser nossa casa comum), mantendo-a limpa, habitável e conservada, para que quando dela (a nossa casa comum) partirmos, os outros inquilinos (as gerações futuras) que vierem, possam sentir-se bem hospedados.
    Não há como esconder os fatos. A Terra, a nossa casa comum e a Criação de Deus, estão em perigo, por conta do pecado do homem. Urge, tomarmos uma atitude responsável enquanto ainda é tempo e, de encararmos unidos como cristãos de fé e, juntos, viabilizarmos soluções definitivas, para as causas dos problemas de desequilíbrios ambientais da terra, da perda de biodiversidade (extinção de espécies), desertificação e escasseis de água, que podem inviabilizar a vida no planeta, são elas, dentre outras:
    . Destruição e perda de habitats naturais: em decorrência da soberba e ganância humana e da falta de planejamento racional, etc, nas construções de cidades, de casas e de estradas, nas alterações de cursos d’água e do litoral, na substituição de florestas nativas e prados por explorações agrícolas, pastoris, florestais e minerais irracionais;
    . Introdução de espécies invasoras estranhas ao ambiente: que não tendo predadores naturais, se alastram rapidamente, provocando a redução das espécies locais;
    . Poluição diversificada: da água, do solo, do ar, radiações nocivas aos seres vivos, e proliferação autorizada de organismos geneticamente modificados;
    . Mudanças climáticas: resultantes principalmente, da deflorestação e queimadas das florestas naturais, das emissões de gases do efeito estufa à atmosfera, da queima de carvão, petróleo e gás sem controle, desertificação de ecossistemas antes produtivos, extinção de nascentes rios e mananciais de água ;
    . Exploração Irracional ou sobre-exploração dos recursos naturais: água, solo, florestas, caça, pesca, minerais, etc.
    Afim a esse assunto, digno de lembrança e de registro, a iniciativa da Igreja Católica Apostólica Romana-ICAR e da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB, ao laçarem a Campanha da Fraternidade – 2017, nos convidando no Objetivo Geral da CF2017 a, “Cuidar da criação, de modo especial dos biomas brasileiros, com o feliz Tema “FRATERNIDADE: Biomas Brasileiros e Defesa da Vida” e que tinha como lema: “Cultivar e Guardar a Criação (Gênesis 2,15), promover relações fraternas com a vida e a cultura dos povos, à luz do Evangelho”
    Fiquemos vigilantes, cidadãos, cristãos, parlamentares, administradores e juízes do povo do brasil, pois, Deus jamais abandona os pobres, os humildes, os injustiçados que clamam por Ele, se aproxima o grande julgamento de todos, pelo Juiz Supremo, que é Deus e, Sua justiça será do conhecimento de todos, face aos sinais que estão aí, não percamos a esperança Nele, nunca: “Os vinte e quatro Anciãos, que se assentam nos seus tronos diante de Deus, prostraram-se de rosto em terra e adoraram a Deus, dizendo: “Graças te damos, Senhor, Deus Dominador, que és e que eras, porque assumiste a plenitude de teu poder real. Irritaram-se os pagãos, mas eis que sobreveio a tua ira e o tempo de julgar os mortos, de dar a recompensa aos teus servos, aos profetas, aos santos, aos que temem o teu nome, pequenos e grandes, e de exterminar os que corromperam a terra” ( Apocalipse 11,16-18 ). Como final dessa vontade do povo de viver feliz e em paz, que todos portanto, respeitemos o que é humano, a nossa CF, como o que é de Deus, a Sua Palavra, como o Próprio Senhor Jesus Cristo falou, quando inquirido a responder: “Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus” ( Mc 12,13-17).
    Lembremos, que Jesus nos libertou do julgo da Lei dos judeus ao nos dizer: “O sábado foi feito para servir ao homem, e não o homem para servir ao sábado” ( Mc 2,27 ). E por isso, não esqueçam que, a CF e as Leis numa nação livre e fraterna, são legitimadas para servirem o povo e o país e não, para servirem de instrumentos de opressão do povo, o dono legítimo do Poder constitucional (§ Único do Art. 1º da CF que diz: ”Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição”), que lhe é dado por Deus e, ao país, para bem-estar, para a justiça, para a vida em fraternidade e para a felicidade de todos nós.
    Agora, à luz do acima exposto, quando um servidor público, um parlamentar, uma autoridade ou um juiz qualquer, desrespeita o povo, que é seu patrão, desrespeita a Constituição Federal, desrespeita a ética no setor público e/ou, desrespeita as boas práticas jurídicas e, desrespeita as leis estabelecidas e, a sua condição de árbitro imparcial do povo, desrespeita os direitos dos cidadãos, desrespeita a justiça imparcial e igual para todos, não promove a justiça nem a paz social, etc, esses cidadãos, por tudo isso, não merecem mais, a confiança do povo nem a dignidade da função pública que ocupam, especialmente, se forem juízes e árbitros do povo.
    Particularmente, ao juiz injusto, és o que lhe aguarda, conforme afirma a Bíblia Sagrada: ” Poderá acaso aliar-se a ti um tribunal criminoso que dita injustiças em nome da lei? Embora atentem contra a vida do justo, e condenem à morte o inocente, Javé será a minha fortaleza, Deus será a rocha onde me abrigo. Ele é quem lhes pagará pela injustiça deles, e os destruirá pela maldade que praticam. Javé nosso Deus os destruirá!” (SALMOS 94,20-21,23).
    Jesus, já advertia seus Discípulos e o povo cristão de seu tempo, sobre a injustiça: “Se a vossa justiça não for maior que a dos escribas e fariseus, não entrareis no Reino dos Céus” (São Mateus. 5,20). Que tal, daqui em diante, lermos mais a Bíblia com humildade e meditação e, buscarmos com fé e esperança, o Seu amor, a Sua verdade e a Sua justiça e, encontrando-as, que são o próprio Deus, partilharmos essa sabedoria, com nossos irmãos cristãos que, devem saber que, São Paulo já ensinava a Timóteo: “Todavia, se eu tardar, quero que saibas como deves portar-te na casa de Deus, que é a Igreja do Deus vivo, coluna e sustentáculo da verdade” (I Timóteo 3,15).
    Gente, vamos todos a partir de agora, para o bem do Brasil e de instrução de seu povo, levarmos aos cidadãos e nossos irmãos, em quaisquer locais públicos como: organizações sociais, nas igrejas, nos logradores e praças públicas, nos shows de quaisquer espécies, nos teatros, nos cinemas, nos eventos sociais e esportivos diversos, nas escolas, nos colégios, nas universidades, etc, estímulo a todos os cidadãos brasileiros, à leitura pública de rotina, de pelo menos, dos 07 primeiros Artigos da Constituição Federal, da Constituição Estadual e da Lei Orgânica do Município, aliados ao Inciso X do Artigo 49; aos Artigos 70 a 75 e; ao §1º do Artigo 166 da Constituição Federal, dentre outros.
    Esses conhecimentos, serão essenciais para preparar os cidadãos para votar bem e, para conscientizá-los de que, todos os cidadãos brasileiros e, principalmente, aos que nunca ouviram alguém dizer-lhes ou, foram ensinados que, sim! é o povo que detém o Poder e autoridade constitucional e não, os parlamentares e as autoridades por ele eleitas, assim como, os membros do Poder Judiciário nomeados nos termos da CF. O parâmetro de justiça imparcial para ser observado por todos, homens e mulheres públicas do Brasil, seria esse resumo de toda a Lei nos deixado por Jesus Cristo: “Tudo o que vocês desejam que os outros façam com vocês, façam vocês também a eles. Pois nisso consistem a Lei e os Profetas” ( São Mateus 7,12).
    Oportuno se faz que, dentro do possível, que professores, estudantes, pastores, padres, formadores de opiniões, sindicalistas, lideranças comunitárias e associativas, líderes políticos, etc, conscientes dessa necessidade cívica da nação brasileira, quebrem a inércia e iniciem todos já, nos meios de comunicações de massas, que aceitarem o desafio de ajudarem a instruir os cidadãos e nas redes sociais do país, uma Campanha Nacional de Conscientização Política e Cidadania.
    Essa iniciativa, fará com que os cidadãos brasileiros sejam estimulados, para seu bem e maior preparo cívico, a lê mais, consultar e dividir com os nossos patrícios menos informados, o nosso aprendizado constitucional. Oportuno lembrarmos também que, este ano, a Igreja Católica definiu para a Campanha da Fraternidade 2019, o Tema : Fraternidade e Políticas Públicas e como Lema: “Sereis libertos pelo direito e pela justiça”(Is.1,27). Por isso, como cristãos, participem, se conscientizem e tomem uma atitude pelo bem do Brasil.
    Da mesma forma, incentivemos nossos irmãos, a fazerem o mesmo, lendo e consultando mais a Constituição Federal, a Constituição de seu Estado e, a Lei Orgânica de nosso Município, para nos conscientizarmos mais de nosso poder constitucional e assim, podermos realmente, capacitados e informados, mudarmos este Brasil que temos, num Brasil do povo e para o povo, verdadeiramente, mais cristão, mais justo, mais igual e fraterno e mais feliz, como dispõe e recomenda, a nossa Constituição Federal.
    Um lembrete aos homens públicos que se dizem cristãos e que, mesmo assim, fazem descaso e desrespeitam a CF, que não esqueçam que, no Preâmbulo dela, está gravado em seu final: “promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL”. Isto quer dizer que falar da nossa CF e à ela, fazermos correções de textos sagrados, só é feio para os que negam a Deus, donde todo o poder, autoridade e justiça provêm e, é dado por Ele, ao povo, para garantia de seus direitos e liberdade, de sua soberania, de sua justiça e de seu bem-estar comum.
    Lembrem, muitos falam nos momentos difíceis em anticristo mas, ele pode ser conhecido como a Bíblia ensina e diz: “Filhinhos, esta é a última hora; e, assim como vocês ouviram que o anticristo está vindo, já agora muitos anticristos têm surgido. Por isso sabemos que esta é a última hora. Eles saíram do nosso meio, mas na realidade não eram dos nossos, pois, se fossem dos nossos, teriam permanecido conosco; o fato de terem saído mostra que nenhum deles era dos nossos. (1 João 2,18-19).
    Somente com uma educação cidadã e com uma conscientização política de nossa condição de cidadão brasileiro, que compõem o POVO e a Nação, mudaremos juntos, este país que é nosso, de nossos filhos, netos e das gerações futuras.
    São esses, o nosso comentário, observação e contribuição à matéria e ao nosso povo. Que cada um faça, conforme suas possibilidades, a sua parte.
    Paz e bem.
    Sebastião Farias
    Um brasileiro Nordestinamazônida

    Links onde se encontram assuntos afins a esse texto acima :
    https://alemdarena.blogspot.com/2019/03/links-para-historia-do-brasil-de-1894.html?spref=bl ;
    https://www.brasil247.com/poder/um-juiz-parcial-destroi-o-processo-nao-ha-como-se-defender-diz-desembargador ;

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