Vida multiplanetária!, por Alexandre Sartori Barbosa

A ficção em tempos de coronavírus

Vida multiplanetária!, por Alexandre Sartori Barbosa

Saudações terráqueos 2020! Esta semana me interessei em saber sobre a construção desta base em Marte. Foi fantástico chegar aqui e aprender sobre a captação de energia, mas fiquei curioso em saber como exatamente planejaram cada detalhe desta colônia espacial. Descobri que existem três outras bases (uma na Lua, outra em Phobos e a última em Titan, que por acaso também são luas). Mas como tudo isso aconteceu tão rápido, você pode se perguntar. Tudo começou em 2017 quando Elon Musk revelou seus planos de tornar a vida humana multiplanetária, iniciando com a colocação de 1 milhão de pessoas em uma base marciana autossustentável. Para isso ele brilhantemente focou em algo impensável, até então, aos governos das maiores potências espaciais: A redução exponencial de custos. Elon recrutou os melhores e mais inovadores engenheiros das universidades dos Estados Unidos e provou, apesar de passar muito tempo desacreditado, que ir ao espaço não é tão caro quanto as agências espaciais fazem parecer. Movido por uma força e inspiração monumental, adquirida por uma impressionante capacidade de leitura e síntese (chegou a ler até a enciclopédia britânica quando estava entediado), ele conseguiu reunir em suas empresas todo o Know-How necessário para concretizar suas ambições. Seus engenheiros o seguiram nesta cruzada com muito empenho, trabalho duro e inovação, utilizando seu método de aprimoramento contínuo e dando condições para a redução expressiva do custo de praticamente toda a cadeia de produção aeroespacial. Musk poderia ter desistido de Marte para ser a pessoa mais rica do planeta, mas, afinal, qual a vantagem em ser o primeiro trilionário da história se você pode mudar o destino da humanidade para sempre? Suas 5 principais empresas alcançaram um sucesso colossal: A Space X com seus foguetes de aço e motores de combustíveis líquidos (metano e oxigênio) revolucionaram o setor aeroespacial; A Tesla com sua tecnologia campeã em  painéis solares, baterias e veículos elétricos-autônomos; A Boring Company por suas escavadoras de túneis leves, rápidas, autônomas e com aproveitamento do material escavado para refino e material de construção; A Starlink com sua rede global de satélites, usados para retransmissão de dados e internet das coisas, tanto na Terra como para outros astros; A Neuralink e suas interfaces cérebro-máquina, além de sua grande experiência em segurança cibernética que garante uma relação de comensalismo entre humanos e inteligências artificiais. Todas elas mantendo a mesma dinâmica de verticalização no desenvolvimento tecnológico e compartilhando entre si preciosas informações de contenção de custos. Uma válvula que custava U$120.000,00, por exemplo, foi produzida pelos engenheiros da Space X inicialmente por 19 mil dólares e acabou com custo final menor que mil dólares. O custo para fazer o seu enorme foguete Starship e seu lançador Super Heavy de fibra de carbono seria de $200 o Kg, já o aço inoxidável usado custou menos que $3 o Kg. Agindo desta forma Musk e seus fiéis engenheiros conseguiram otimizar custos de tudo e se tornaram imbatíveis para qualquer concorrência. Seus negócios prosperaram em um voo solo alcançando um faturamento de trilhões. Ir ao espaço ficou tão barato que qualquer governo ou empresa espacial privada pôde desenvolver missões de exploração espacial. Começaram com mineração em asteroides próximos em 2023. Em 2024 inauguraram simultaneamente a base lunar (NASA/ESA) e a base em Phobos (que é subterrânea e pertence a Boring Company/NASA). Neste ano de 2025 foram inauguradas esta de Marte (SpaceX/NASA/ESA/JAXA/Roscosmos) e a de Titan (também subterrânea com a Boring Company /ESA/NASA). Isso sem citar as diversas empresas privadas parceiras. Todas no momento estão funcionando de forma autônoma e geridas pelo Cimon (inteligência artificial/amigo).  Aos poucos vou contando os detalhes daqui. Até a próxima semana e lavem bem as mãos!

*Detalhes sobre as tecnologias? Siga-me no tweeter @AlexandreSart13

**Após uma implosão acidental, ocorrida no Brasil em 2013, foi catapultado através do horizonte de eventos para uma base marciana em 2025. Escreve de lá quinzenalmente para o GGN. 

Redação

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador