A jornalista e escritora Nélida Piñon morreu aos 85 anos neste sábado, em um hospital em Lisboa, Portugal. A causa da morte não foi divulgada.
Membro da Academia Brasileira de Letras desde 1989, em 1996-1997 tornou-se a primeira mulher, em 100 anos, a presidir a Academia Brasileira de Letras, no ano do seu I Centenário.
Segundo a ABL, Nélida Piñon foi a primeira mulher a presidir uma Academia de Letras no mundo.
Formou-se em Jornalismo em 1956 na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Colaborou em vários jornais e revistas literários e foi correspondente no Brasil da revista Mundo Nuevo, de Paris, e editora assistente de Cadernos Brasileiros.
Seu primeiro romance foi publicado em 1961, “Guia mapa de Gabriel Arcanjo”. O início dos anos 70 é marcado pelo lançamento, em 1972, de um de seus mais conhecidos romances, “A casa da paixão”, que recebeu o Prêmio Mário de Andrade.
Autora de mais de 20 livros, entre romances, contos, crônicas e infantojuvenis, sua obra já foi traduzida em inúmeros países, tendo recebido vários prêmios nacionais e internacionais.
O sepultamento será no mausoléu e a ABL fará uma Sessão da Saudade no dia 02 de março, no Salão Nobre, em homenagem à autora. Nélida era a quinta ocupante da Cadeira 30, tendo sido eleita em 27 de julho de 1989, na sucessão de Aurélio Buarque de Holanda.
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