Os dados catalográficos do acervo de discos de cera do Arquivo Nirez estão aqui disponibilizados pelos Títulos das músicas. Clique na letra A (para músicas inciadas com A), letra B (músicas iniciadas com B) até o Z, e visualize os dados das músicas. Em alguns títulos consta a letra das músicas que será completado com o tempo. Os títulos estão em ordem alfabética. No entando se iniciados por artigo: A(s), O(s), Um(a), Uns, aparecem iniciados pela segunda palavra da música. Ex: A Cabocla, pesquisa-se Cabocla. Um Caboclinho, pesquisa-se Caboclinho. Quando o Um(a) designar quantidade, a regra não se aplica. http://www.projetodiscodeceranirez.com.br/33.html
|
Navegando nesse interessantíssimo site do amigo Nirez, encontramos praticamente tudo que foi gravado em 78 rpm com absoluta facilidade. É só procurar pelo título, mesmo que apenas aproximadamente. Nirez informa que o site precisa ser atualizado, porém, mesmo assim, vale a pena pesquisá-lo.
Muito me diverte conferir e reconferir velhos títulos, velhas composições, títulos interessantes, criativos, jocosos e maliciosos. Tendo em vista que Nirez é absolutamente desprendido e sempre me manda os fonogramas que solicito, o site para mim é uma mão na roda.
Hoje trago Carmélia Alves com o frevo TÁ BOM DEMAIS e Barbosa Jr. com a marchinha TÁ BOM DEIXA, com o subtítulo TÁ TÁ TÁ E COISA.
Espero que apreciem e se divirtam!
Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.
Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.
Mireis no Nirez
Miguel Ângelo de Azevedo, o Nirez
Miguel Ângelo de Azevedo, o Nirez, nasceu no dia 15 de maio de 1934, em Fortaleza, no Ceará, e tornou-se o maior colecionador particular de discos de cera do pais.
O grande pesquisador cearense possui uma das maiores coleções de discos de cera do país, reunindo mais de 22 mil exemplares e um acervo composto por mais de 140 mil itens.
“Que seria da História se não existissem pessoas que se preocupam em registrar os acontecimentos? Que seria da História sem aqueles que se interessam em guardar objetos que fizeram parte do cotidiano dos nossos bisavós… antepassados. Que seria da História da MPB se não tivéssemos, no Ceará, o maior colecionador particular de discos de cera do pais?” – Introdução do excelente vide odocumentário “Perfil de Miguel Angelo de Azevedo, o Nirez”, produzido pela TV Assembleia do Ceara.
[video:https://youtu.be/bAQhVMFus6A width:500]
[video:https://youtu.be/EoSMo9YlKto width:500]
[video:https://youtu.be/pVu4flLIEmg width:500]
O site do Arquivo Nirez, fruto de grandes batalhas e conquistas realizadas há mais de 50 anos, é patrocinado pela Petrobras através da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet).
Lá o internauta encontra vasta informação sobre música brasileira do período da cera (1902 a 1964), biografias, rotulagem, propaganda, através de textos, fotografias e sons além de uma vasta coleção de fotografias antigas da cidade de Fortaleza e uma cronologia dos acontecimentos desta capital.
Publicado em https://jornalggn.com.br/blog/lucianohortencio/sim-marco-antonio-e-bom-ser-bom
A Tindóida de Pingo d’Água
Fogãozinho a lenha nervoso, usado para dar um calor no tira servido com manguaça batizada.
[video:https://youtu.be/MeprVoPbiI width:600]
Engolindo sapos!!!
Na casa da florista Umbelina Simões, em Russas, havia um fogão de lenha igual a esse, só que maiorzim e mais cuidado. Nunca faltava brasa acesa. Quando se precisava de qualquer coisa era só assoprar e colocar uns gravetim e tudo corria ligeiro. Na parede oposta minha querida avó mandou construir um batentezão para caber três potes, que eram enfileirados por ordem de tamanho. Nos pés dos potes haviam muitos sapos. Quase uma dezena. Minha avó não deixava que os enxotássemos porque sabia que eles não faziam nada de mal e ainda por cima comiam todo e qualquer inseto que aparecesse por aquelas redondezas. Que isso sirva de ensino. Engula sapos para que os insetos não apareçam nas suas redondezas… Fui!
[video:https://www.youtube.com/watch?v=rEijJO3uI04%5D
[video:https://www.youtube.com/watch?v=JthxpzbdZTs%5D
[video:https://www.youtube.com/watch?v=_kYIeGKOM9o%5D
Pinga, pinga pingo d’água
lá na praia da lagoa (x2)
o amor quando é de gosto
ai meu Deus que coisa boa (x2)
Coração arriba arriba, onde não puder descansa,
o despique de quem ama é viver só de esperança.
Oh moreno tu não sabes quanto custa uma paixão,
é custoso, tão custoso, separar dois coração.
Pinga, pinga pingo d’água
lá na praia da lagoa (x2)
o amor quando é de gosto
ai meu Deus que coisa boa (x2)
Amanhã eu vou – me embora não despeço de ninguém,
só despeço do moreno porque diz que me quer bem,
quem disser que o amor não dói, desconhece o amor então
queira bem e viva ausente, veja lá se dói ou não.
Pinga, pinga pingo d’água
lá na praia da lagoa (x2)
o amor quando é de gosto
ai meu Deus que coisa boa (x2)
“Me lambuzar nesse calor !”
[video:https://www.youtube.com/watch?v=NjESpGqreMc%5D
Tá calor, Odonir?
Encosta tua cabecinha no meu ombro e chora!
[video:https://www.youtube.com/watch?v=CsYxKidI_m0%5D
“Então, tá combinado ” , hem !
[video:https://www.youtube.com/watch?v=J_3M4BG5oxM%5D
esta música
Eu ia pedir p/ alguem postar. Ocê divinhô , uai !
Ô Rapaix
Tô gostando de ver a Vossa Excelência
garimpar lições de vida e muita sapiência
de coisa simples e banais, mas autênticas.
Abraço do Amigo Jones
Abraço de gordo
vale por dois!!!
O cantor Solteiro
pinga, pinga pingo d’água
lá na praia da lagoa
que eu vou pra lá
mergulhar sem a patroa
[video:https://youtu.be/4IcBn8vni3o%5D
Por favor Dr. Luciano, protocole um petição em Juizo para a liberação, a fórceps, dos meus comentários aos seus posts de ontem, anteotem e de transantontem.
Confio no seu taco desgatado!
Fui!
Associado JNS, vulgo Jones:
Você falor demais e pra seu castigo,O marido dela quer falar consigo (bis) Você bobeou, mas que coisa louca,Você deu mancada, o peixe morre pela boca. Gilberto Milfont – VOCÊ FALOU DEMAIS – marcha de Paquito, Romeu Gentil e Ayrton Amorim.Continental nº 17054-BGravação de 1955. [video:https://www.youtube.com/watch?v=7IMrRYgppig%5D
Como quer o taco?
Desgatado, desgastado mesmo ou desengatado?
Bom consultar os universitários antes para não se arrepender dessa seríssima decisão. Depois não vá dizer que Papai do Céu não lhe avisou!
“Eu passei na sua casa
Seu cachorro me mordeu.
Você diz que não é nada
Quem sentiu a dor fui eu”
E tem mais: Deixou a bola quicando, eu embeiço com meu taco certeiro e rápido!
Golllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllll!!! Veim! Veim! Veimmmmmmmmmmmmmmmm!
transantontem
transa riscada
do impublicável
diário da noitada
jns
Como dizem lá não sei onde : vc é um pagode mesmo !
Obrigado pela divulgação do Arquivo Nirez!
Dom JNS: Hoje é dia de festa. Aniversário de 85 anos do grande Elton Medeiros. Assista o vídeo e constate se sabes sapatear também! Arrasta as sandálias aí, Guru!
[video:https://www.youtube.com/watch?v=mweRU5pu9QE%5D
já fui bom nisso
abandonei as serestas e as grandes noitadas
por ter cansado de fotografar as mesmas caras
frequentando meus puteiros nas madrugadas
Bandeira Branca
[video:https://www.youtube.com/watch?v=vh06TjNMcaM%5D
Morte é Paz!
[video:https://www.youtube.com/watch?v=56jDoJAoBPA%5D
Guardando a coerência…
Pra Odonir não chiar!!!
[video:https://www.youtube.com/watch?v=MDel3Yq_kkM%5D
Poente
[video:https://www.youtube.com/watch?v=iOZQqp4xQfc%5D
sente,
silente,
nascente,
quente,
morrente,
dormente,
potente
docemente
febrilmente
sente
poente.
Saudade machuca.
Saudade machuca.
excelente
a poetisa
febrilmente
sente
o poente
inclemente
não bebe, não fuma e não mente,
mas passa o pente
no dormente
Não fumo, bebo vinho, amo ases e coringas
Dormentes denotativos são peças paralisadas para que trens tantos passem por cima deles.
Não penteio dormentes denotativa nem conotativamente.
Mas saboreio a lírica das doces manhãs,
a candura das tardes e
o fervor das noites.
Para Odonir,
que ama ases e coringas!
[video:https://www.youtube.com/watch?v=cXn8kTMQhwA%5D
Para Odonir!
[video:https://www.youtube.com/watch?v=bBKKYm4hKJ8%5D
Belíssima ! Nelson é imortal
Na verdade, como me disse certa vez alguém, nós somos todos humanos iguais em nossas misérias, angústias, descontentamentos…
Quem atira garrafas é igual a quem recebe as garrafas; quem responde é igual a quem não responde.
Somos todos humanos em nossa condição de completa miserabilidade, pois.
Perguntador ‘ad-hoc’ da SSMB indaga a todos os associados:
Tá bem quente ou tá mole mole?
Fotos gentilmente enviadas pelo Barão do Pandeiro!
[video:https://www.youtube.com/watch?v=nns8F7v046M%5D
Erasmo responderia; eu, não, Luciano
[video:https://www.youtube.com/watch?v=C8V8a3Nl2TY%5D%5Bvideo:undefined%5D
Não sei se é quente… pode ser um ensaio do quente, talvez
[video:https://www.youtube.com/watch?v=qFAwGVKDMaw%5D
Pode vir, amiga Odonir!
[video:https://www.youtube.com/watch?v=QPzpqikXTWU%5D
[video:https://www.youtube.com/watch?v=ivP5FYagIVM%5D
Querido Luciano
Como esta música me lembra minha mãe, que apesar de ter os seus anos, adorava a jovem guarda e o Eduardo Araújo.
Gostava mt do Ney Matogrosso , e dava gargalhadas ao vê-lo dançar. Velhinha prafrentex, como se dizia na época.
Abraços
Que delícia !
Esta música é uma verdadeira delícia ! Assim como a da Wanderléia , que se não me engano é Pare o casamento.
Abraços
À querida amiga Lenita!
[video:https://www.youtube.com/watch?v=EWgiZSdcMF8%5D
Outro gracica!
Ah! querido amigo ! Só vocês mesmo para alegrar o meu dia, com tanta gentileza. Que Deus lhes pague.
Depois da Tempestade … o Amor !!!!!
[video:https://www.youtube.com/watch?v=W6BN-qQqMdc%5D
Antes do amor, uma pinguinha?
[video:https://www.youtube.com/watch?v=WNtz_Eq4cXo%5D
Melodia esquenta também… podes crer… devagarzinho…
[video:https://www.youtube.com/watch?v=rdgp1_rkC60%5D
Fogueira, aquecendo essas noites frias de julho
SOPRO QUENTE DE TERNURA PARA UM DIA FRIO
E então ele chegou de longe. Veio de um lugar onde não há contas e dívidas. Surgiu das dobras do mundo que fica para lá do fim dos parques, depois das últimas ruas asfaltadas, além das árvores mais velhas do chão.
De lá, onde um anjo nos espera na porta, onde as mulheres e os homens e as crianças e os velhos dançam sorrindo velhas canções de amor e alegria, chegou o frio que tudo transforma.
Primeiro ele veio tímido. Veio vindo, devagar e sempre como a felicidade que chega aos poucos contando suas gotas de alegrias breves. Voltou num ventinho frio varrendo as casas, bagunçando os cabelos das moças, trazendo de volta os cheiros de velhas lembranças nas mãos de novas gentes. Depois, abriu os braços de gelo e envolveu a vida soprando o vento que arrasa certezas puídas e adormece pequenas vontades.
Agora ele está aqui. Resfriando a moça linda que lê cartas de amor, o músico de cabeleira imensa que é um pai amoroso, o bom amigo que nos serve seu vinho e suas histórias, cozinha para a amiga cantora e enche a casa de amor no aroma de seu macarrão instantâneo.
É o mesmo frio que, num café elegante, aproxima o casal recente. Ela revela sua intolerância a lactose e gente chata, ele pede água com gás. O mesmo frio que recolhe as formigas ao fundo de suas cavernas de afeto e os velhos ao conforto de suas meias. É esse frio que aproxima os cachorros dos colos de seus donos, que reata romances, adia despedidas, resgata velhos casacos e antigas saudades do armário. O frio que aquece o comércio e acende sentimentos solidários, altera nossos modos e bagunça tanto sentimento guardado aqui dentro, mofando escondido.
Ah… gente amiga. Fosse o mundo mais justo, no inverno nos seria permitido vivermos mais perto uns dos outros. E à noitinha, quando a manta gélida se torna ainda mais fria, estaríamos juntos em casa, contando nossos casos e nossas coisas. Assistindo quietos à beleza invadir violenta nossa vidinha ao redor do fogo e revirar tudo sob nossos olhos de dia a dia, tão desacostumados do que não sejam os prazos para já, as contas, as disputas imbecis.
Esses olhos que ardem de ver diferente doem com o novo, dilatam as pupilas, abrem o ângulo e fecham o foco em paisagens novas que nos acendem, arrepiam e empurram para frente como os tropeções que nos trouxeram até aqui. Esses olhos que querem tanto novas visões agora pedem para ver os velhos amigos por perto.
Juntos assim, passaríamos todo o inverno, dividindo nossa comida estocada durante o ano. Compartilhando nossas leituras e histórias sob o calor da nossa amizade, animais mansos vivendo em união, esquilos consumindo suas nozes no interior de suas árvores ocas. Amigos sendo amigos de seus amigos. Até nos separarmos nos primeiros brotos da primavera seguinte, rumo a novas histórias que serão contadas em nosso encontro no próximo inverno.
Aqui faz frio, venta gelado. É esse frio que vem de longe, do lugar onde as mães encontram seus filhos que partiram ou nunca chegaram, lá onde a brisa não cessa e o perdão brota escandaloso nos canteiros, nos xaxins e nas lixeiras. Lá onde as urgências não existem e a vida segue devagar em seu longo, leve e sereno sem fim. Tudo isso agora está aqui. E aqui está fazendo frio.
André J. Gomes
[video:https://www.youtube.com/watch?v=MB4UqMJxhj0%5D
Antes do amor, conserto.
Guru & Maestro: tudo se acaba numa quarta-feira de cinzas qualquer!
Amizade não.
Fui; volto com a bonança que sucede à tempestade.
[video:https://www.youtube.com/watch?v=HO7Dx4ziU_o%5D
[video:https://www.youtube.com/watch?v=ppYYESWmVIU%5D
Saudades do Rio.
Anna, eu tinha uma amiga carioca, que como eu gostava mt de cantar. Esta era uma das que cantávamos melhor juntas. A outra era, xiii ! esqueci o nome : Eu sem vc, não tenho pq, pq sem você, não sei nem chorar.
Abração
Tá aqui ou ainda tá lá ?
Já de volta ao Rio
Lenita, lindíssima!
Samba em Prelúdio
[video:http://m.youtube.com/watch?v=_Gl_ccPe-ps%5D
“Chopin esqueceu de fazer essa…”
Eu sem você não tenho porque
porque sem você não sei nem chorar
Sou chama sem luz
jardim sem luar
luar sem amor
amor sem se dar
E eu sem você
sou só desamor
um barco sem mar
um campo sem flor
Tristeza que vai
tristeza que vem
Sem você meu amor eu não sou
ninguém
Ah que saudade
que vontade de ver renascer
nossa vida
Volta querido
os meus braços precisam dos teus
Teus abraços precisam dos meus
Estou tão sozinha
tenho os olhos cansados de olhar
para o além
Vem ver a vida
Sem você meu amor eu não sou
ninguém
Composição: Baden Powell / Vinícius de Moraes
Gracica de Anna !
Meu Deus, como pude esquecer o nome desta lindeza de música. “São os ânus”, como gosta de dizer um familiar. Muito obrigado miga !