Luciano Hortencio
Música e literatura fazem parte do meu dia a dia.
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O negócio tá bom demais ou tá tá tá e coisa?

Os dados catalográficos do acervo de discos de cera do Arquivo Nirez estão aqui disponibilizados pelos Títulos das músicas. Clique na letra A (para músicas inciadas com A), letra B (músicas iniciadas com B) até o Z, e visualize os dados das músicas. Em alguns títulos consta a letra das músicas que será completado com o tempo.

Os títulos estão em ordem alfabética. No entando se iniciados por artigo: A(s), O(s), Um(a), Uns, aparecem iniciados pela segunda palavra da música. Ex: A Cabocla, pesquisa-se Cabocla. Um Caboclinho, pesquisa-se Caboclinho.

Quando o Um(a) designar quantidade, a regra não se aplica.

http://www.projetodiscodeceranirez.com.br/33.html
 
 
 

Navegando nesse interessantíssimo site do amigo Nirez, encontramos praticamente tudo que foi gravado em 78 rpm com absoluta facilidade. É só procurar pelo título, mesmo que apenas aproximadamente. Nirez informa que o site precisa ser atualizado, porém, mesmo assim, vale a pena pesquisá-lo.

Muito me diverte conferir e reconferir velhos títulos, velhas composições, títulos interessantes, criativos, jocosos e maliciosos. Tendo em vista que Nirez é absolutamente desprendido e sempre me manda os fonogramas que solicito, o site para mim é uma mão na roda.

Hoje trago Carmélia Alves com o frevo TÁ BOM DEMAIS e Barbosa Jr. com a marchinha TÁ BOM DEIXA, com o subtítulo TÁ TÁ TÁ E COISA. 

Espero que apreciem e se divirtam!

 

Luciano Hortencio

Música e literatura fazem parte do meu dia a dia.

42 Comentários

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  1. Mireis no Nirez

    Miguel Ângelo de Azevedo, o Nirez

    Miguel Ângelo de Azevedo, o Nirez, nasceu no dia 15 de maio de 1934, em Fortaleza, no Ceará, e tornou-se o maior colecionador particular de discos de cera do pais.

    O grande pesquisador cearense possui uma das maiores coleções de discos de cera do país, reunindo mais de 22 mil exemplares e um acervo composto por mais de 140 mil itens.

                  

    “Que seria da História se não existissem pessoas que se preocupam em registrar os acontecimentos? Que seria da História sem aqueles que se interessam em guardar objetos que fizeram parte do cotidiano dos nossos bisavós… antepassados. Que seria da História da MPB se não tivéssemos, no Ceará, o maior colecionador particular de discos de cera do pais?” – Introdução do excelente vide odocumentário “Perfil de Miguel Angelo de Azevedo, o Nirez”, produzido pela  TV Assembleia do Ceara.

                  [video:https://youtu.be/bAQhVMFus6A width:500]

                  [video:https://youtu.be/EoSMo9YlKto width:500]

                  [video:https://youtu.be/pVu4flLIEmg width:500]

    O site do Arquivo Nirez, fruto de grandes batalhas e conquistas realizadas há mais de 50 anos, é patrocinado pela Petrobras através da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei Rouanet).

    Lá o internauta encontra vasta informação sobre música brasileira do período da cera (1902 a 1964), biografias, rotulagem, propaganda, através de textos, fotografias e sons além de uma vasta coleção de fotografias antigas da cidade de Fortaleza e uma cronologia dos acontecimentos desta capital.

    Publicado em https://jornalggn.com.br/blog/lucianohortencio/sim-marco-antonio-e-bom-ser-bom

    1. Engolindo sapos!!!

      Na casa da florista Umbelina Simões, em Russas, havia um fogão de lenha igual a esse, só que maiorzim e mais cuidado. Nunca faltava brasa acesa. Quando se precisava de qualquer coisa era só assoprar e colocar uns gravetim e tudo corria ligeiro. Na parede oposta minha querida avó mandou construir um batentezão para caber três potes, que eram enfileirados por ordem de tamanho. Nos pés dos potes haviam muitos sapos. Quase uma dezena. Minha avó não deixava que os enxotássemos porque sabia que eles não faziam nada de mal e ainda por cima comiam todo e qualquer inseto que aparecesse por aquelas redondezas. Que isso sirva de ensino. Engula sapos para que os insetos não apareçam nas suas redondezas… Fui!

      [video:https://www.youtube.com/watch?v=rEijJO3uI04%5D

      [video:https://www.youtube.com/watch?v=JthxpzbdZTs%5D

      [video:https://www.youtube.com/watch?v=_kYIeGKOM9o%5D

       

       

      Pinga, pinga pingo d’água

      lá na praia da lagoa (x2)

      o amor quando é de gosto

      ai meu Deus que coisa boa (x2)

      Coração arriba arriba,  onde não puder descansa,

      o despique de quem ama é viver só de esperança.

      Oh moreno tu não sabes quanto custa uma paixão,

      é custoso, tão custoso, separar dois coração.

      Pinga, pinga pingo d’água

      lá na praia da lagoa (x2)

      o amor quando é de gosto

      ai meu Deus que coisa boa (x2)

      Amanhã eu vou – me embora não despeço de ninguém,

      só despeço do moreno porque diz que me quer bem,

      quem disser que o amor não dói, desconhece o amor então

      queira bem e viva ausente, veja lá se dói ou não.

      Pinga, pinga pingo d’água

      lá na praia da lagoa (x2)

      o amor quando é de gosto

       

      ai meu Deus que coisa boa (x2)

      1. Ô Rapaix

                           Tô gostando de ver a Vossa Excelência

                           garimpar lições de vida e muita sapiência

                           de coisa simples e banais, mas autênticas.

                           Abraço do Amigo Jones

                          

          1. O cantor Solteiro

                               pinga, pinga pingo d’água
                               lá na praia da lagoa
                               que eu vou pra lá
                               mergulhar sem a patroa

            [video:https://youtu.be/4IcBn8vni3o%5D

            Por favor Dr. Luciano, protocole um petição em Juizo para a liberação, a fórceps, dos meus comentários aos seus posts de ontem, anteotem e de transantontem.

            Confio no seu taco desgatado!

            Fui!

          2. Associado JNS, vulgo Jones:
            Você falor demais e pra seu castigo,O marido dela quer falar consigo (bis) Você bobeou, mas que coisa louca,Você deu mancada, o peixe morre pela boca.  Gilberto Milfont – VOCÊ FALOU DEMAIS – marcha de Paquito, Romeu Gentil e Ayrton Amorim.Continental nº 17054-BGravação de 1955. [video:https://www.youtube.com/watch?v=7IMrRYgppig%5D

          3. Como quer o taco?

            Desgatado, desgastado mesmo ou desengatado?

            Bom consultar os universitários antes para não se arrepender dessa seríssima decisão. Depois não vá dizer que Papai do Céu não lhe avisou!

            “Eu passei na sua casa

            Seu cachorro me mordeu.

            Você diz que não é nada

            Quem sentiu a dor fui eu”

            E tem mais: Deixou a bola quicando, eu embeiço com meu taco certeiro e rápido!

            Golllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllll!!! Veim! Veim! Veimmmmmmmmmmmmmmmm!

          4. transantontem

                                transa riscada

                                do impublicável

                                diário da noitada

                               

    1. já fui bom nisso

              abandonei as serestas e as grandes noitadas

              por ter cansado de fotografar as mesmas caras

              frequentando meus puteiros nas madrugadas

             

      1. excelente

                           a poetisa

                           febrilmente

                           sente

                           o poente

                           inclemente

                         

                          não bebe, não fuma e não mente,

                          mas passa o pente

                          no dormente

        1. Não fumo, bebo vinho, amo ases e coringas

          Dormentes denotativos são peças paralisadas para que trens tantos passem por cima deles.

          Não penteio dormentes denotativa nem conotativamente.

           

          Mas saboreio a lírica das doces manhãs,

          a candura das tardes e

          o fervor das noites.

        1. Belíssima ! Nelson é imortal

          Na verdade, como me disse certa vez alguém, nós somos todos humanos iguais em nossas misérias, angústias, descontentamentos…

          Quem atira garrafas é igual a quem recebe as garrafas; quem responde é igual a quem não responde.

          Somos todos humanos em nossa condição de completa miserabilidade, pois.  

        1. Querido Luciano

          Como esta música me lembra minha mãe, que apesar de ter os seus anos, adorava a jovem guarda e o Eduardo Araújo.

          Gostava mt do Ney Matogrosso , e dava gargalhadas ao vê-lo dançar. Velhinha prafrentex, como se dizia na época.

          Abraços

          1. Outro gracica!

            Ah! querido amigo ! Só vocês mesmo para alegrar o meu dia, com tanta gentileza. Que Deus lhes pague.

          1. Fogueira, aquecendo essas noites frias de julho

            SOPRO QUENTE DE TERNURA PARA UM DIA FRIO

             

            E então ele chegou de longe. Veio de um lugar onde não há contas e dívidas. Surgiu das dobras do mundo que fica para lá do fim dos parques, depois das últimas ruas asfaltadas, além das árvores mais velhas do chão.

            De lá, onde um anjo nos espera na porta, onde as mulheres e os homens e as crianças e os velhos dançam sorrindo velhas canções de amor e alegria, chegou o frio que tudo transforma.

            Primeiro ele veio tímido. Veio vindo, devagar e sempre como a felicidade que chega aos poucos contando suas gotas de alegrias breves. Voltou num ventinho frio varrendo as casas, bagunçando os cabelos das moças, trazendo de volta os cheiros de velhas lembranças nas mãos de novas gentes. Depois, abriu os braços de gelo e envolveu a vida soprando o vento que arrasa certezas puídas e adormece pequenas vontades.

            Agora ele está aqui. Resfriando a moça linda que lê cartas de amor, o músico de cabeleira imensa que é um pai amoroso, o bom amigo que nos serve seu vinho e suas histórias, cozinha para a amiga cantora e enche a casa de amor no aroma de seu macarrão instantâneo.

            É o mesmo frio que, num café elegante, aproxima o casal recente. Ela revela sua intolerância a lactose e gente chata, ele pede água com gás. O mesmo frio que recolhe as formigas ao fundo de suas cavernas de afeto e os velhos ao conforto de suas meias. É esse frio que aproxima os cachorros dos colos de seus donos, que reata romances, adia despedidas, resgata velhos casacos e antigas saudades do armário. O frio que aquece o comércio e acende sentimentos solidários, altera nossos modos e bagunça tanto sentimento guardado aqui dentro, mofando escondido.

            Ah… gente amiga. Fosse o mundo mais justo, no inverno nos seria permitido vivermos mais perto uns dos outros. E à noitinha, quando a manta gélida se torna ainda mais fria, estaríamos juntos em casa, contando nossos casos e nossas coisas. Assistindo quietos à beleza invadir violenta nossa vidinha ao redor do fogo e revirar tudo sob nossos olhos de dia a dia, tão desacostumados do que não sejam os prazos para já, as contas, as disputas imbecis.

            Esses olhos que ardem de ver diferente doem com o novo, dilatam as pupilas, abrem o ângulo e fecham o foco em paisagens novas que nos acendem, arrepiam e empurram para frente como os tropeções que nos trouxeram até aqui. Esses olhos que querem tanto novas visões agora pedem para ver os velhos amigos por perto.

            Juntos assim, passaríamos todo o inverno, dividindo nossa comida estocada durante o ano. Compartilhando nossas leituras e histórias sob o calor da nossa amizade, animais mansos vivendo em união, esquilos consumindo suas nozes no interior de suas árvores ocas. Amigos sendo amigos de seus amigos. Até nos separarmos nos primeiros brotos da primavera seguinte, rumo a novas histórias que serão contadas em nosso encontro no próximo inverno.

            Aqui faz frio, venta gelado. É esse frio que vem de longe, do lugar onde as mães encontram seus filhos que partiram ou nunca chegaram, lá onde a brisa não cessa e o perdão brota escandaloso nos canteiros, nos xaxins e nas lixeiras. Lá onde as urgências não existem e a vida segue devagar em seu longo, leve e sereno sem fim. Tudo isso agora está aqui. E aqui está fazendo frio.

            André J. Gomes

             

            [video:https://www.youtube.com/watch?v=MB4UqMJxhj0%5D

          1. Saudades do Rio.

            Anna, eu tinha uma amiga carioca, que como eu gostava mt de cantar. Esta era uma das que cantávamos melhor juntas. A outra era, xiii ! esqueci o nome : Eu sem vc, não tenho pq, pq sem você, não sei nem chorar.

            Abração

            Tá aqui ou ainda tá lá ?

          2. Já de volta ao Rio
            Lenita, lindíssima!

            Samba em Prelúdio

            [video:http://m.youtube.com/watch?v=_Gl_ccPe-ps%5D

            “Chopin esqueceu de fazer essa…”

            Eu sem você não tenho porque
            porque sem você não sei nem chorar
            Sou chama sem luz
            jardim sem luar
            luar sem amor
            amor sem se dar
            E eu sem você
            sou só desamor
            um barco sem mar
            um campo sem flor
            Tristeza que vai
            tristeza que vem
            Sem você meu amor eu não sou
            ninguém
            Ah que saudade
            que vontade de ver renascer
            nossa vida
            Volta querido
            os meus braços precisam dos teus
            Teus abraços precisam dos meus
            Estou tão sozinha
            tenho os olhos cansados de olhar
            para o além
            Vem ver a vida
            Sem você meu amor eu não sou
            ninguém

            Composição: Baden Powell / Vinícius de Moraes

          3. Gracica de Anna !

            Meu Deus, como pude esquecer o nome desta lindeza de música. “São os ânus”,  como gosta de dizer um familiar. Muito obrigado miga !

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