Os 12 maiores psicopatas do cinema

Do blog Monte Olimpo

Os 12 Maiores Psicopatas do Cinema

O mundo do cinema está cheio de psicopatas malucos. Cada um com uma história diferente, mas todos têm em comum o fato de serem muito cruéis, perversos e completamente perturbados. A princípio, eles se mostram uma pessoa normal, conseguem enganar todo mundo, mas sempre tem uma hora em que a máscara cai, e eles revelam toda a sua maldade e só pensam em matar. Aí é a hora da perseguição entre assassino e mocinho de tirar o fôlego, que te deixa tenso e agoniado do outro lado da tela, tentando se comunicar via TV, gritando: CORRE! VAI! ISSO!!! Adoro essas cenas, às vezes até torço pro assassino 😛 Mas enfim, confira essa lista que eu fiz com os 12 melhores (ou piores) psicopatas do cinema, em minha opinião.

12. Irmãos Bo e Vincent (ambos interpretados por Brian Van Holt em A Casa de Cera, 2005) 

 

Um deles, Vincent, é um homem assustador que esconde-se atrás de uma sinistra máscara de cera. Outro, o Bo, é um bonito rapaz, aparentemente normal. Mas ambos têm em comum o fato de serem completamente malucos, psicopatas que capturam e matam pessoas para que depois sejam transformadas em bonecos de cera hiper realistas. Eles vão causar o terror num grupo de jovens que apareceram naquela pequena e misteriosa cidade toda de cera. Adoro a cena em que Bo, armado com uma espingarda, procura a linda e espertíssima Carly naquela sala de cinema (que exibia ilustrosamente O Que Terá Acontecido a Baby Jane?), onde ela se escondia fingindo ser um dos vários espectadores de cera lá presentes. E aquela cena antológica em que Nick, irmão de Carly, está interrogando Bo enquanto Carly está presa embaixo deles, no subsolo, e consegue mesmo assim por o dedo para fora afim de alertar seu irmão, mas Bo finge que se abaixa para amarrar os sapatos e corta a ponta do dedo de Carly e guarda no bolso! Destaque também para aquele início genialmente bem feito do longa, que mostra a infância dos irmãos psicopatas.

 

11. Early Grayce (Brad Pitt em Kalifornia, 1993)

 

O casal Brian e Carrie decide viajar até a Califórnia para fotografar lugares onde aconteceram famosos crimes como forma de estudar os assassinos em série e conseguir divulgar um livro a respeito. Sem dinheiro, eles decidem convidar outro casal para dividir as despesas da viagem e acabam conhecendo Adele (Juliette Lewis) e Early Grayce (Brad Pitt). Mas eles descobrirão que estão mais próximos de um serial killer do que gostariam… Não tem coisa melhor do que ver Brad Pitt (meu ator favorito) no papel de um psicopata, ainda mais quando ele interpreta tão perfeitamente o personagem. Early Grace é um assassino que não mede seus atos, é um cara durão, sem frescura, que simplesmente mata quem achar que for preciso. Ao lado de Adele, sua meiga e submissa namorada (este é o meu casal favorito do cinema =P) ele vai conturbar, e muito, a viagem de Brian e Carrie e mostrar a eles o que é um serial killer de verdade. Amo esse filme!

10. Max Cady (Robert De Niro em Cabo do Medo, 1991)

 
 
Max Cady é um assassino e estuprador que foi condenado a prisão por culpa de seu advogado de defesa, Sam Bowden, que omitiu provas. Mas depois de passar 14 anos preso, Max volta com tudo para se vingar. Ele aproveitou o tempo livre na prisão para estudar direito e conhecer muito bem as leis. Com isso, ele começa um jogo psicológico e dentro da lei com seu ex-advogado, inclusive seduz sua filha (teria coisa pior para um pai?) e passa a atormentar “legalmente” toda a família, enquanto Sam não pode fazer nada contra ele. Mas o bicho realmente pega quando eles estão isolados no Cabo do Medo, uma espécie de iate da família, onde Max revela sua verdadeira natureza, um psicopata perverso e com sede de vingança, e as coisas ficam realmente feias para a família que se encontra a mercê de um assassino cruel e descontrolado. Grande interpretação de Robert De Niro, que foi indicado ao Oscar pelo papel.
9. Alex Forrest (Glenn Close em Atração Fatal, 1987)

 

O advogado bem sucedido e casado Dan (Michael Douglas) achou que ia simplesmente passar o sal na personagem de Glenn Close e depois largá-la, mas estava muito enganado. Ele se arrependeu e decidiu cancelar o affair, mas ela não vai esquecê-lo tão facilmente assim. A maluca se revela uma verdadeira psicopata e passa a perseguir e aterrorizar a família do cara, chegando a tomar atitudes extremas por “amor”. Em certa cena, ela cozinha o coelho de estimação da filha do ex amante e tenta esfaquear a mulher dele, mas acaba se dando mal depois que ele mesmo a afoga na banheira.

8. Patrick Bateman (Christian Bale em Psicopata Americano, 2000)

 

 

Rico, bonito e psicopata, Patrick Bateman pira só de ver que alguém pode mais do que ele. O simples fato de um colega de trabalho ter um cartão de contato mais elaborado do que o dele, já é motivo para virar uma vítima desse playboy narcisista. E como esquecer aquela hilária cena em que ele corre pelado e com uma serra elétrica na mão para matar uma prostituta com a qual ele acabara de transar? A interpretação de Christian Bale merecia ao menos uma indicação ao Oscar. (Vocês perceberam a relação do sobrenome “Bateman” com o personagem que iria marcar a carreira do Bale anos depois, o “Batman”?!)

 
 
7. Anton Chigurh (Javier Barden em Onde os Fracos Não Têm Vez, 2007)

 

Llewelyn Moss (Josh Brolin) encontra uma maleta contendo dois milhões de dólares, só que ele nem imaginava a encrenca em que estava se metendo. Com isso, ele se botou na mira de Anton Chigurh (Javier Barden), um assassino frio, que agora está contando com o auxílio de um rastreador dentro da mala para perseguir incansavelmente o homem que a roubou, matá-lo e recuperar o dinheiro. Calado e sem nunca dar um sorriso, Anton mata tão naturalmente como anda e respira, baseando-se numa moeda para decidir se uma pessoa merece viver ou ser morta. O homem não hesita em meter chumbo em quem for preciso (e até mesmo em quem não for preciso) para encontrar e executar o portador do seu dinheiro. Além daquele seu cabelo esquisito, ele também chama atenção pelas armas que usa: uma espingarda com um silenciador enorme e uma arma de ar comprimido que em certa cena, ele utiliza para abrir um buraco na testa de um homem inocente. Barden ganhou um merecido Oscar de melhor ator coadjuvante pela sua interpretação simplesmente fantástica.

6. Peyton Flanders (Rebecca De Mornay em A Mão Que Balança o Berço, 1992)

 

 
 

Uma mulher traumatizada com o suicidio do esposo e consequentemente a perda de seu filho decidi trabalhar de babá justamente na casa da mulher que fez o seu marido se suicidar (vai ter que ver o filme pra saber o porquê) para ter sua vingança. Ela apresenta-se como uma mulher educada e muito dedicada, a babá perfeita, conseguindo facilmente o emprego, mas é, na verdade, uma psicopata com cara de anjo. Ela começa a se apegar bastante com a pequena filha da patroa e quer ficar com a criança para si. Para isso, ela passa a fazer de tudo para eliminar a mãe da menina. Esconde a bombinha de ar da verdadeira mãe da garota e quase mata a mulher sufocada, antes disso, preparou uma perigosa armadilha na estufa para matar a patroa, e quem não ficou com ódio dela depois do que ela fez com o jardineiro negão? Com essas e outras maldades cometidas sempre de forma indireta e insuspeita, Peyton vai destruindo a vida de toda a família sem ser descoberta. Mas como eu já disse, sempre tem uma hora em que a máscara cai e é quando a maluca pira mesmo e tenta matar todo mundo! A psicótica deixou muitos casais da vida real com o pé atrás na hora de escolher uma babá…

5. Annie Wilkes (Kathy Bates em Louca Obsessão, 1990)

 

Neste longa, Annie (Kathy Bates), uma conturbada ex-enfermeira com terríveis antecedentes criminais por matar bebês, é uma grande fã de Paul Sheldon (James Caan), um escritor de sucesso. Quando este sofre um acidente de carro durante uma nevasca, ela tem a sorte de encontrá-lo e o leva para casa dela, onde mora sozinha, tratando seu ídolo como um rei. Mas após descobrir que sua personagem favorita, a Misery, morre no último capítulo do livro que protagoniza, Annie fica muito decepcionada e aprisiona Paul em sua casa, exigindo que o escritor reescreva e altere a história. Para isso, ela o tortura e, inclusive, quebra os seus tornozelos com um machado para evitar que ele fuja, revelando-se uma mulher completamente perturbada. Kathy Bates ganhou um Oscar por sua interpretação fantástica desta fã psicótica, neste filme excepcional.

4. Esther (Isabelle Fuhrman em A Órfã, 2009)

 

Esther é uma órfã russa e a família que a adotou morreu em um incêndio. Mas agora, um casal traumatizado com a perda de um filho, mesmo tendo outros dois biológicos, decidem adotá-la. Eles nem imaginavam o quanto iriam se arrepender disto. De Jaume Collet-Serra, o mesmo diretor de A Casa de Cera que mais uma vez optou por uma história de assassino bem original, este filme é perfeito e Esther é a cereja do bolo. Muito bem interpretada pela ainda inexperiente Isabelle Fuhrman, ela consegue enganar a todos com aquela sua carinha de menina meiga e inocente, mas vai fazer da vida daquela família um inferno. As maldades que essa garota faz no filme são incomparáveis. Sínica, ela manipula e consegue jogar uma pessoa contra a outra só para conseguir o que quer, além disso, a sonsa arma cada uma pros seus irmãos e ainda se faz de coitadinha para o pai. Eu amo a Esther, ela é tão perturbada e louca, tem uma história incrível e a cena dela com a maquiagem toda borrada enquanto descobrimos o seu misterioso segredo, para mim, foi memorável, assim como aquela cena no hospital, em que ela leva um merecido tapa de sua mãe, a única que desconfiava dela e a empolgante briga que acontece entre ambas no final.

3. Jack Torrance (Jack Nicholson em O Iluminado, 1980)

 

Jack Nicholson interpreta Jack Torrance, um homem que, após entrar no quarto assombrado de um hotel, começa a enlouquecer e querer matar sua esposa e filho. Nicholson criou o maior psicopata do cinema com sua interpretação no mínimo espetacular de Jack Torrance. Em uma de minhas cenas favoritas, ele persegue loucamente sua mulher, com aquela cara de doido (que o Nicholson naturalmente já tem, por isso o papel lhe caiu como uma luva) e com um machado na mão, ao som de uma trilha sonora perturbadora – mas fantástica – e os gritos estridentes da esposa, que, desesperada, se tranca no banheiro junto com o filho. Jack diz, na maior cara de pau, que vai “assoprar” se os porquinhos não o deixarem entrar, e então, ele dá uma machadada na porta, e no buraco que fez, põe o seu rosto insano e diz: “Here’s Jonnhy”, nesta clássica cena que é inclusive a capa do filme. O próprio Jack Nicholson afirmou que nunca mais conseguiu livrar-se dos trejeitos do personagem depois de sua intensa atuação.

2. Hannibal Lecter (Anthony Hopking em O Silêncio dos Inocentes, 1991)

 

Culto e refinado; psicopata e canibal, o doutor em psicologia Hannibal Lecter é de causar calafrios! Ele faz movimentos pertubadores com os dedos e sons estranhos com a boca, sem falar naquele seu olhar penetrante que deixa qualquer pessoa intimidada. A mistura de elegância e inteligência associado ao seu hábito de comer carne humana, faz de Hannibal Lecter um dos maiores psicopatas do cinema e, claro, a soberba interpretação de Hopkins, que ganhou Oscar pelo papel, também contribuiu muito para isso. A cena em que Hannibal escapa de sua prisão é memorável! Além de tudo, o seu passado, explicado no filme Hannibal – A Origem do Mal, também é muito interessante e trágico. Ainda criança, ele perdeu ambos os pais na 2ª Guerra Mundial e os soldados nazistas, num acesso de fome devido ao intenso inverno, comeram sua irmazinha, o que despertou dentro de Hannibal este incomum gosto gastronômico, o que fez com que ele tivesse que usar esta icônica máscara. Anthony Hopkins deixou sua marca na história do cinema com este personagem inesquecível!

1. Norman Bates (Anthony Perkins em Psicose, 1960)
 

O primeiro colocado não poderia deixar de ser o tímido, adorável e totalmente insano Norman Bates. Ele é o primeiro grande serial killer da história do cinema, é o responsável pela cena de assassinato mais famosa da sétima arte – aquela em que ele esfaqueia uma mulher no chuveiro – guardava o cadáver de sua mãe em casa enquanto fingia ser a própria, vestindo suas roupas, imitando sua voz e matando em seu nome qualquer moça que aparecesse naquele seu isolado e remoto hotel. Inspirado no “serial killer” real Ed Gein, o mestre Hithcock trouxe ao cinema pela primeira vez a figura de um psicopata, abrindo portas para todos os outros filmes desta lista. Um clássico na melhor definição da palavra. 

~ Menções Honrosas ~
 
 
 
Jason, Freddy Krueger, Mike Mayers, Leatherface, Ghostface, Chuck, Pinhead e cia. Estes serial killers são a pura personificação da morte e do medo. Com um facão, garra, motosserra ou sei lá o quê, eles dilaceram facilmente suas vítimas, que geralmente são adolescentes que acabaram de transar, fazendo muitas cabeças voarem e muito sangue jorrar. Mesmo eles sendo clássicos e muito populares, não tem como eles competirem com esses mestres da lista, né?

Sintam-se livres para dizer nos comentários se vocês acham que faltou alguém na lista e qual o seu psicopata favorito do cinema, vou adorar saber! 

 

Redação

39 Comentários

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  1. Não dá para esquecer as duas

    Não dá para esquecer as duas velhinhas, tias do personagem do Gary Grant, que matavam velhinhos  e os enterravam no porão de sua casa – em “Esse mundo é um hospício”, de 1944, do gênio Frank Capra. 

  2. Guardadas as devidas

    Guardadas as devidas proporções, o personagem de Patrick Bergin em Dormindo com o inimigo é deveras um psicopata, um tipo que existe as pencas hoje em dia. 

  3. O estranho charme da psicopatia.

    A maioria desses filmes faz “charminho” com psicopatas, através da estetização roliudiana. Esse aqui, não: é tudo horrível, mesmo, mas o filme é excelente com sua estética neorrealista: trata-se de Henry, Portrait of a Serial Killer, filme americano de John McNaughton, 1986, Retrato de um assassino. Completo, legendado em inglês.

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=4idJBzbk4Vw%5D

  4. esse complexo de vira-lata no

    esse complexo de vira-lata no ggn-nassif é demais da conta… babam pra psicopatas fakes do ideológico capitaista cinemão americano e desprezam, ignoram, nas suas indefectíveis listas mais mais do lalau, os trágicos monstros psicopatas reais do cinema nacional (por falta de tempo, pois minha urgência urgentíssima do momento é garimpar e completar meu álbum de figurinhas da COPA/FIFA 2014, cito somente o filme nacional horripilante da vida como ela é…):

    1. O Atirador do Cinema Morumbi Shopping (Mateus da Costa Meira,1999)

    1. jc.pompeu
      Acho que não há

      jc.pompeu

      Acho que não há complexo de viralatas quando se analisa um tema onde, com certeza, não somos os melhores do  mundo – no caso cinema. Ademais, mesmo se fossemos lidar com documentários sobre psicopatas, creio eu, os exemplos nos EUA são muito mais fartos  e criativos do que no Brasil.

      Enfim,alguns dos filmes listados estão nas listas de melhores filmes da maioria dos criticos de cinema mundo afora. Além disso, o post fala dos maiores psicopatas do cinema, e aí, o o único filme brasileiro que entraria nessa lista, pela qualidade, seria o “Bandido da Luz Vermelha” do Rogério Sganzerla.

      Esse ufanismo nacionalista babaca é risível.

      1. Psicopatas no Cinema, os Doze Mais

        Boa tarde.

        Concordo. O tema está bem claro (psicos da sétima arte). Se se comparassem as “qualidades psicóticas” entre nós e os estadunidenses, não teria para ninguém. Onde é que um estudante entra em sala de aula, mata quantos puder e depois os seus advogados e “especialistas” em psicos vão explicar que ele era rejeitado, sofria bulling, as meninas não davam pra ele (bola, biên sûr), a mãe dele só tinha olhos para o açougueiro, etc? Nisto, eles são imbatíveis. É um tema muito bom, até porque o cinema é uma extensão da nossa realidade; ou procura sê-lo.

  5. Comédia Repleta de Verdades e de Esteriótipos

    Boa tarde.

    Inesquecível, para mim, é o filme-comédia “O Bamba do Regimento”, 1957, filmado e dirigido por Jerry Lewis.
    Na trama, o nerd Bixby (Lewis) é um atrapalhado recruta, porém é o único capaz de montar uma bomba com enorme poder de destruição. O marroquino Abdul (esteriótipos no nome, na etnia vêm de longe!), Peter Lorre, não suporta a ansiedade de eliminar Bixby. Após Bixby montar tal dispositivo bélico, Abdul telefona para seu chefe, rogando poder matá-lo. Ao consentimento do chefe, Abdul fala, embevecido: — “Obrigado”.
    Hilária por demais a cena em que Abdul dialoga com a sua faca (ou seria cimitarra?), acalmando-a e prometendo “trabalho”: — “Paciência, meu anjo. Sua vez chegará”.
     

  6. Gosto mais de Robert Mitchum

    Gosto mais de Robert Mitchum no original “Cabo Branco” que foi depois refilmado em Cabo do Medo. Não que De Niro não esteja bem, mas é que Mitchum está aterrador. Há também um filme europeu chamado “What the pepper saw” com Jill St. John e Mark Lester bem moleque em que Lester encarna um psicopata como poucos… Mas a lista está phoda…

      1. Errei o nome da mocinha. Era

        Errei o nome da mocinha. Era Britt Eckland e não Jill St. John. Devo tê-las confundido porque ambas foram bond girls. Também trabalha Hardy Krueger, lembram dele?

        Na trama Kruger é o pai viúvo que leva sua nova esposa a morar com ele e o filho, um pirralho de 12 anos (Mark Lester). O detalhe é que o pirralho tem tara (isso mesmo) pela Britt e começa a assediá-la sem que o pai perceba. Para piorar, nessa situação incómoda, a nova esposa descobre que o enteado tem andado fazendo coisas estranhas que provocaram sua expulsão da escola e há, ainda, a suspeita de que o fulaninho seja o responsável pela morte de sua mãe. É um jogo de aparências e a personagem de Lester é um mestre nelas, o verdadeiro psicopata em ação. O final é surpreendente…

  7. Fora de Roliude.

    O grande clássico do cinema com personagem psicopata é M, de Fritz Lang, de 1931. Foi chamado no Brasil de O vampiro de Dusseldorf, embora esse título seja enganoso. O psicopata em tela é um pobre-diabo, encarnado brilhantemente pelo excelente Peter Lorre, pedófilo, assassino e pusilânime. Os crimes não são mostrados, evidentemente, no entanto, por isso mesmo, é uma obra-prima, pelo que tem de sugestão. De certo modo, já prenuncia o nazismo, com seu clima sombrio e mórbido, ao revelar ligações entre o submundo e as instituições respeitáveis. O subtítulo original era Os assassinos estão entre nós… Completo, legendado, com cópia de qualidade.

    [video:https://www.youtube.com/watch?v=wfrlp9IzmSs%5D

     

  8. Matou a Família e Foi ao Cinema

    Boa tarde.
    Filme brasileiro, aparentemente folhetinesco, mas com grande profundidade sócio-política: Matou a Família e Foi ao Cinema (o original, 1969, Julio Bressane, P & B, protagonizado por Renata Sorrah). O filme começa com um jovem assassinando friamente  os próprios pais, indo este, após a barbárie, ao cinema, como nada tivera acontecido. Na película da tela, ele vê, entrelaçados, vários episódios mundo-cão onde não faltam os componentes fatais de amor e ciúme.
     

  9. Nesta lista caberia Charlize Theron.

    A bela Charlize Theron ganhou o Oscar de melhor atriz em 2004 por sua interpretação fantástica de Aileen Wuornos ( uma serial Killer real!) em “Monster – Desejo Assassino”. O crítico Roger Ebert disse, “um dos maiores desempenhos na história do cinema”. Por este papel, Theron ganhou também o prêmio SAG Award, o Globo de Ouro e o Urso de Prata no Festival de Berlim.

    Vale a pena conferir e depois dizer se ela mereceria ou não estar nesta lista.

    https://www.youtube.com/watch?v=AZFo-Y_UCD8

    1. So outro filme que eu nao vi,

      So outro filme que eu nao vi, obrigado por postar!  A historia de Wuornos eh simplesmente horrorosa, ja vi varios documentarios a respeito.  Ela foi executada embora fosse visivelmente insana da cabeca aos pes, por razoes documentadas por um monte de gente.  Em um dos documentarios, um detetive pergunta porque nao foi oferecido deal nenhum pra ela quando ate Ted Bundy teve oferta de perpetua por confissao de onde os corpos estavam.

  10. psicopatas

    Adorei!!!! Apesar que meus psicopatas favoritos estão em livros, de Dean R.Koontz. Na luz dos olhos teus, Sr. Assassino e esconderijo. Mas essa lista é ótima, já escolhi meu filme de hoje, Cabo do medo. Obrigada!!!

    1. O primeiro filme em que o Dr.

      O primeiro filme em que o Dr. Hannibal aparece é “Manhunter” de 1986, baseado no livro “Dragão Vermelho” de 1981. Aliás, um ótimo filme!

  11. Eu não assisti todos os

    Eu não assisti todos os filmes da lista, mas Alex Forrest em “Atração Fatal”, Jack Torrance em “O Iluminado”, Annie Wilkes em “Louca Obssessão”, Esther em “A Orfã”, Hannibal Lecter e os filmes derivados, Norman Bates em “Psicose” e os personagens elencados nas menções honrrosas (Jason, Freddy Krueger, Mike Mayers, Leatherface, Ghostface, Chuck, Pinhead) NÃO SÃO PSICOPATAS.

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