O Facebook proibe anúncios que promovem criptomoedas

Notícia que acabou de ser divulgada pela CNBC informa que o Facebook acaba de proibir todos os anúncios de criptomoedas. Qualificou como “produtos e serviços financeiros freqüentemente associados a práticas promocionais enganosas”.

Daqui para frente, nenhum anunciante, mesmo que seja corretora ou banco, poderá promover as criptomoedas ou as ofertas iniciais de novas moedas.

Os anúncios que violem a nova política da empresa serão proibidos no aplicativo principal do Facebook, mas também em outros lugares onde o Facebook vende anúncios, incluindo o Instagram e a Rede de Audiência, sua rede de anbúncios.

Eis a nota publicada no próprio Facebook e assinada por Rob Leathern, diretor de gerenciamento de produtos:

“Dois de nossos principais princípios de publicidade descrevem nossa crença de que os anúncios devem ser seguros e que construímos para as pessoas em primeiro lugar. Anúncios enganosos ou enganosos não têm lugar no Facebook.

Criamos uma nova política que proíbe anúncios que promovam produtos e serviços financeiros freqüentemente associados a práticas promocionais enganosas ou enganosas, como opções binárias, ofertas iniciais de moedas e criptomoedas.”

 

Luis Nassif

8 Comentários

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  1. Nassif, por que o Facebook
    Nassif, por que o Facebook não fez o mesmo com a Telexfree? Precisa ser muito ingênuo para não perceber que existe uma ofensiva dos EUA contra as criptomoedas.

    1. Ingenuidade

      Ingenuidade é tratar de questões financeiras lastreado em crença cega, mesmo que todos os sinais advindos do mundo real digam exatamente o contrário. E por que o Facebook não fez o mesmo com as criptomoedas, opções binárias, etc, ANTES? Questão de ponto de vista, ou de volume, de tamanho e diversificação dessas bolhas/engodos, ou talvez porque eles dispõem de informação privilegiada e não querem ver-se associados a fraudes quando o negócio estourar. Vale ainda lembrar que os principais especuladores do bitcoin são justamente os irmãos gêmeos que processaram Mark Zuckerberg, dono do Facebook.

  2. o….

    E nossa Elite Esquerdopata ainda está atrelada a 1964, querendo combater o fantasma da falecida RGT. O tal Facebook controla a informação pelo Mundo. No Brasil é quase a dona da informação. Maior inclusive que nossas Legislações. O Google vai pelo mesmo caminho. E tantas outras marcas norte-americanas. Nós estamos querendo chegar ao Terceiro Milênio, olhando para 1964. Pobre país limitado. 

  3. Acuse-os do que você faz.

    O gozado dessa história é que as ações do Facebook também só têm valor porque todo mundo quer comprá-las. Não há lastro, não há produto, não há trabalho nenhum associado à atividade desse programa de computador. Tanto que há diversos “facebooks”, ou mais precisamente falando, diversas outras redes sociais pelo mundo afora, programadas e mantidas de graça. É como a bolha da Microsoft: quanto custa fazer um sistema operacional similar e tão bom quanto o Windows? As diversas versões do Linux estão aí para provar: baratíssimo.

    Ou seja, nesse negócio de especulação, o Facebook está apenas combatendo concorrentes.

  4. Facebook proibir criptomoeda

    Facebook proibir criptomoeda nada tem a ver com “política de segurança” ou “princípio ético”. Facebook (que chamo carinhosamente de ‘FascioBook’) foi concebido para 1- ganhar dinheiro, 2- fortalecer o establishment e 3- auxiliar a dupla EUA-Israel a espionar e firmar sua hegemonia na opinião pública mundial (que a mídia hegemônica já faz há décadas). 

    Como bem lembrou o comentarista João Luis, o Facebook foi a principal ferramenta que espalhou a praga TelexFree – tanto que os “pronunciamentos” do líder da pirâmide (se defendendo das acusações de pirâmide) eram feitos, a priori, no Facebook. Vale lembrar, ainda, que aquela turma da Empiricus é grande propagadora também do Bitcoin (isto valeria novo artigo, hein Nassif?) e está lá, firme e forte, marcando presença no Facebook com suas “previsões” mirabolantes e “orientando” potenciais investidores a ganharem muito dinheiro dando cambalhotas no escuro. 

    Enfim, o fato de o Facebook estar proibindo anúncios envolvendo as criptomoedas talvez esteja dando razão às teorias conspiratórias dos defensores das mesmas, ou seja, as criptomoedas se tornaram uma ameaça ao ‘sistema’ (establishment) que tem o Facebook como uma das ferramentas. Estou, com isto, defendendo as criptomoedas? Não; pelo contrário. Se o ‘sistema’ começou a dar sinais claros de que vai barrar as criptomoedas, é indício de que a coisa terá, mesmo, vida curta. 

  5. Seguindo raciocionio que já

    Seguindo raciocionio que já expus em texto anterior. É uma competição entre estados nacionais. A Venezuela, uma das maiores produtoras de petróleo do mundo, lançou o “petro”, moeda virtual cotada pela variação do barril. As nações parias, mantidas a margem do sistema internacional de poder, ou sofrendo sanções dentro desse sistema, estão a procura de meios alternativos para enfrentar a ofensiva dos grandes bancos centrais. Recentemente os EUA adotaram lei que outorga a sua justiça o poder de processar qualquer empresa de qualquer país do mundo que utilize o dolar como referência em seus contratos comerciais. O Brasil também sofre com essa onda repressora com os recentes processos contra a Petrobras, Embraer e CBF na justiça dos EUA. Cada vez mais países irão, como a Venezuela, lançar suas moedas virtuais, lastreá-las em comodities, e torná-las conversíveis em bitcoins ou altcoins. A reação do facebook é a simples reação do establishment financeiro contra a onda que se propaga entre os países em desenvolvimento de se rebelarem contra o o uso dos mecanismos reguladores financeiros para impor os interesses das grandes potências. Como citado abaixo, nos anos 90 com o fim da guerra fria e a PAX AMERICANA, destruí-se a legislação das patentes, o acordo de Paris de 1909, que só conferia patente a produto inovador e original. A industria de informática, o  que incluia a nossa, foi vitima da truculencia juridica dos EUA. De cinco grandes sistemas operacionais e plataformas de micromputadores, ibm, apple, commodore, trs e atari só sobreviveu o monopolio intel-microsoft. A saída para que a inovação da informática não morresse foi a via do software livre, linux, freebsd, etc. Hoje são o mainstrain da indústria e do comércio. O usuário comum, alianado ignorante em assuntos de informática, ainda pena com o obsoleto windows. Nos celulares reina o android que nada mais é que um linux licenciado pela google. O mesmo está para ocorrer diante da truculência crescente dos bancos centrais dos EUA, Europa, China e Japão contra os paises em desenvolvimento. A saída será tecnológica e política: criptomoedas lastreadas por comodities das nações em desenvolvimento.    

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