As condições da Força de Submarinos da Marinha do Brasil

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – A Folha de S. Paulo publicou neste sábado (4) uma reportagem expondo as condições gerais da frota de submarinos da Marinha brasileira. Segundo o texto, mesmo os modelos mais atuais ainda se equiparam aos que chegaram aqui após a segunda guerra mundial em termos de espaço interior.
 
Os primeiros submersíveis do Brasil vieram da Itália no início do século XX. Após a Segunda Guerra, o País adquiriu submarinos de modelo americano. Depois foram comprados 3 no Reino Unido. 
 
A força atual é composta por 5 submarinos do tipo alemão. E estão em fabricação em Itaguaí (RJ) mais 4 convencionais de projeto francês.
 
Segundo a reportagem, o alemão S-33 Tapajó, que está na Base Almirante Castro e Silva, na ilha de Mocanguê, Niterói, se equipara aos da classe britânica em seu interior. A palavra-chave, no caso, é claustrofobia. 
 
“O Tapajó e seus irmãos -S-30 Tupi, S-31 Tamoio, S-32 Timbira e o ligeiramente maior S-34 Tikuna- são o lar de 37 tripulantes, entre oficiais e praças; e sua autonomia é de até 50 dias de mar”, apontou.
 
Mas, apesar desses detalhes, o submarino é acima de tudo uma arma de guerra letal, destacou o jornal. “Mesmo com toda a tecnologia hoje disponível, é difícil detectar um submarino submerso”, lembrou.
 
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Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

13 Comentários

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  1. Dado o caráter atual de

    Dado o caráter atual de nossas forças militares, que passaram de nacionalistas a entreguistas, de que adianta dotá-las de armas modernas, se estas podem acabar sendo ulitizadas contra o próprio povo. 

    1. Meu caro, o problema está aí, submarino não serve para……

      Meu caro, o problema está aí, submarino não serve para reprimir manifestações, subir o morro e padalar as portas, mas serve somente para defesa contra invasores externos.

      1. Doutrina

            É dificil, trabalhoso, alterar doutrinas nas FFAA – em qualquer lugar do Mundo – e a ForSub terá que passar por este processo, o de patrulha inserido em um contexto mundial – aliado, advindo dos anos 40 a 90, para outro centrado em defesa e controle maritimo, ou seja : algo lento, pois modificar “cabeças” não é facil, sequer rapido, ainda mais com militares.

             

  2. Ridículo!

    A marinha de guerra de uma das 10 maiores economias do mundo, num país de mais de 4 000 000Km² de águas territoriais, 90% de seu petróleo lá contidos e principais portos de trocas comerciais, contando com 5 submarinos quase na obsolescência. Que falta de noção!

  3. As condições da Força de Submarinos da Marinha do Brasil

    Depois da desnacionalização das riquizas brasileiras, com o entreguismo avassalador promovido por Temer e José Serra, os submarinos vão defender o quê? A tranquilidade das empresas estrangeiras?

  4. Falar que um submarino é
    Falar que um submarino é claustrofóbico é a mesma coisa que falar que ele submerge, nada demais isso, aliás os atuais são ainda mais compactos que a geração anterior… não entendi o sentido da notícia

  5. Vamos e venhamos. Pra que se

    Vamos e venhamos. Pra que se já foi tudo entregue. Quem toma conta do nosso mar é a 4ª Frota com a conivência e apoio dos nossos militares que vão brincar de paintball com americanos na Amazônia.

  6. Matéria idiota

        Ao comparar as capacidades de um “Oberon” ( anos 70 ), com os IKL – 209 ( 1200 ) e com o ” SS Tikuna ” ( 1400 ), é de uma idiotice sem tamanho, pois a eletronica embarcada – revitalizada recentemente – assim como as armas ofensivas ( dos “malucos” Tigerfish britanicos, para os Mk-48 ADCAP 3 + Lockheed Martin ), nem se comparam aos Oberons, seria como comparar um “386” a um sistema atual.

        Habitabilidade: É real que para a tripulação, tanto os antigos Oberons, como para os IKLs, a vivencia interna é dificil, este “papo” de aguentar 50 dias só seria possivel em condições de guerra aberta, e é comum esta condição de habitabilidade em submarinos, tanto que a principal seleção dos tripulantes ( de marujos a oficiais ) tende a analise de suas condições psicológicas, aliás a ” cama quente” ( double deck sleep – dds : “slang” da US Navy ) é o fato até mesmo em submersiveis nucleares, tanto os das classes Ohio ( SSBN ) ou  Los Angeles ( SSN ) – TODO submarino é “claustrofóbico”, e complicado de mover-se, só no CIC existe mais “espaço” ( posições de comando – governo – combate : em um SSN Los Angeles são 12 – 10 sentados e 2 em pé ).

        Treinamento: A MB segue desde os Guppies ( anos 40/60 ), passando pelos Oberons ( 60/80 ), a seleção e treinamento NATO para os possiveis submarinistas, sendo o “corte” bastante alto ( 1/25 ) durante o periodo de treinamento em terra, aumentando quando da série de 3 embarcações reais ( 5/10/15 dias ) em até 2 anos, e só após esta aprovação o tripulante recebe a insignia de submarinista ( é uma especialidade restrita ).

  7. O “nuclear” ( SSN Alvaro Alberto )

        Pergunta :  Qual o maior problema para o SSN-Br ser efetivo/operacional ?

        É comum em diversos foruns não técnicos, que o maior obice seria a propulsão dele – no caso a energia nuclear -, pois caso montado o reator e seus sistemas adicionais, o Brasil teria um SSN de produção e tecnologia própria, e OBA,Oba, estariamos no nivel de potencias militares, como:USA, Russia, China, UK, França e India, mas……… É papo furado, conversinha para incautos e deslumbrados.

         Reduzir um reator + sistemas agregados visando propulsionar um SSN, e seus sistemas de apoio a vida ( as trocas de CO2 / O2 ), é tecnologia dos anos 50, até a Argentina/Canadá tem esta capacidade desde os anos 80, assim como Alemanha, Israel, Japão e outros, afinal não é algo “novo”, sequer secreto – então qual é o “bode” , o “pepino” ?

         O som e o calor gerados na operação do reator , é ai que o bicho pega, um SSN sendo uma “arvore de natal”, barulhento ( as bombas de resfriamento do reator ), o calor emitido sendo sensivel a um flir (infravermelho queimando agua ), a cavitação fazendo “buracos” na agua ( tecnologia de hélices/propulsores), resumindo : Não se tornar um “alvo”, ou como classifica-se, um MVT ( most value target ).

          O problema lá em Iperó ( PMN ), nunca foi a “propulsão”, nem é, mas sim se o SSN-Br pode ser operacional, e não um ” Rubis” ( França e já desativado ) ou um ” Akula ” ( russo – tb. já desativado ), que parados eram “ouvidos” e marcados ( um SSN/SSBN ” parado ” tipo flutuando em correntes submerso, emite sons do reator e uma “coluna” de calor, portanto está “marcado” – é alvo ).

    1. Esqueceu um fator de mestre em ter um SSN

      Propaganda!

      Enquanto isso o Darpa discute os ACTUV para ASW.

      E pensar que o SSN-571 é do início da década de 1950!

       

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