Exército instala cabos subaquáticos para levar internet veloz à Amazônia

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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O Exército Brasileiro iniciou neste mês um programa para levar internet banda larga a 52 municípios do interior do Amazonas. O programa prevê a instalação de 7,8 mil quilômetros de cabos de fibra ótica, submersos nos rios Negro, Solimões, Purus, Juruá e Madeira.

Segundo o site do “Amazônia Conectada”, quando o programa estiver pronto será possível oferecer para a população do interior amazonense uma série de serviços de rede de dados com a mesma qualidade da capital Manaus, como internet, telemedicina, universidade à distância, interconexão entre saúde, segurança pública, trânsito e turismo.

O investimento para a primeira etapa, que liga dois postos militares em Manaus, é de R$ 15 milhões, financiados pelo Exército. O custo total de execução das obras está estimado em R$ 1 bilhão. Segundo o comandante do Citex, General Decílio Sales, “a intenção é levar comunicações com alta capacidade, alta disponibilidade às organizações militares e também aos municípios ribeirinhos”.

De acordo com o site do governo do Amazonas, o primeiro momento do programa levará internet às unidades do Exército, governo estadual, municipal e federal, o que vai melhorar a prestação de serviços e a segurança de dados nacionais. Com a infraestrutura, serão desenvolvidos projetos para oferecer internet à população e haverá condições favoráveis para a exploração comercial.

“Esse é um projeto de extrema importância para o estado. O melhor caminho é desenvolvê-lo por trechos estratégicos, isso deve facilitar a obtenção dos recursos”, disse o governador José Melo (Pros). Além da infraestrutura, o projeto pretende criar unidades para gerenciar o funcionamento e as emergências e incentivar a formação de pessoal especializado para a área.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

11 Comentários

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    1. tenho contato com o tema

      O site do ministério costumava ser bom, o defesanet e o brazilian space têm notícias atualizadas. 

      A notícia acima, que é ótima, tem que ser contextualizada. Isso só anda porque o PNBL pouco avançou sob a gestão Paulo Bernardo. O Plano Brasil Maior previa 40 milhões de lares com banda larga até 2014, creio que temos pouco mais da metade. (à primeira vista, apenas nos conforta ver que o EB, com todos os poréns que justifica, ainda é uma de nossas melhores instiuições, em particular no que diz respeito ao tema Amazônia). 

      Ocorre que o plano dependia do nosso famoso satélite geoestacionário, que anda a passos de tartaruga e, pior, com baixo índice de nacionalização.  Falta ambição e no porgrama espacial como um todo falta dinheiro (e qualquer coisa na casa das centenas de milhões já faria muita diferença)

      Em outras áreas, a situação não é muito melhor – evidentemente, neste início de ano há atrasos no pagamento de fornecedores que já começam a lembrar os tempos do pacote 51, de saudosa memória (entre nossos orotodoxos de galinheiro).

      Os outros projetos importantes estão andando um pouco melhor, outros, menos, um pouco pior: submarino, míssil de cruzeiro, sistema de vigilância das fronteiras (recentemente inauguramos a primeira etapa, deve dar uns 500 km já monitorados), blindado gurani, KC 390, helicóptero ec 725 etc. No geral, está razoável (em relação ao padrão da esplanada), mas podia estar muito melhor, e sobretudo, nada de novo aconteceu de importante no período Dilma-Amorim. 

      Há esperanças renovadas, mas cada dia que passa as subtrai aceleradamente…

      1. Como você diz que nada de novo ocorreu no período Amorim?

        Quase todos os projetos que você cita tiverram sua solução com Amorin.  Pelo jeito você é adepto do editor do Defesa Net que  fica falando bobagens sobre o governo e Amorin.  Parece que é um general de pijama cansado de ficar na cama.

  1. O nosso exército de Caxias…

    O nosso exército de Caxias… Na atual histeria pela destruição dos grandes nomes da nacionalidade, será que também destruirão a imagem de Caxias?

  2. O uso do fundo aquático,

    Tem que ser mais pensado e incentivado.  Já imaginaram tubos submarinos levando água doce do Rio Amazonas para o Nordeste? Desde que estes tubos ficassem sobre  a plataforma continenttal,  o relevo é favorável pois está praticamente em nível.  

  3. parece que seu humor não está dos melhores

    Mas não sou terapeuta. Muito menos general. 

    E gosto do Amorim, mas o MD ficou estagnado com ele, exceto pelo FX-2 (desconfio que menos por mérito dele do que da cúpula da FAB, especialemente a que tinha acesso ao planalto).

    O site defesanet é bom pra se atualizar, não pra ler opiniões do editor (o brazilian space é muito pior)

  4. PROTEGER – C4i and SRRS

       Antes de comentar, um glossário é necessário, portanto:

       PROTEGER: Programa de Proteção e Defesa de Areas e Estruturas Sensiveis, do Min Defesa , coordenado EstMaiorConjunto das FFAA, e gerenciamento executivo a cargo do Exército.

        C4i and SRRS: Vai no inglês mesmo que é a lingua utilizada “no ramo”: Command, Control, Communications, Computers, intelligence ( on the net ) and Surveillance (Vigilancia), Recoinissance ( Reconhecimento), Remote Sensoring ( Sensoriamento Remoto ).

         Por que da extensão das “fibras óticas”:  Estrategicamente toda estrutura destinada a C4i SR, deve por origem e segurança ser “dual”, portanto em nosso caso “Amazonia Verde”, area sensivel, toda este arcabouço de “comando – controle – comunicação – computadores “, resumindo: Ambiente NCW ( Network Warfare – “Guerra Centrada em Redes ” ) pode ser realizado com a utilização dos transponders da banda Ka Criptografados, do futuro SGDC ( Satélite de Comunicações e Defesa ), recentemente contratado, MAS como todo satélite adquirido em sistema semi- turn-key, assim como suas “bandas”, são vulneraveis no quesito de interferencias no espectro eletromagnético;uma das soluções estratégicas e independentes externamente, visando redução de vulnerabilidade, é a extensão de condutos de fibras óticas que conectam a todas as unidades militares, um “back – up ” fisico, em nosso território, e sob nosso exclusivo controle.

           Claro que assim como nas “bandas” Ka e Ky do futuro SGDC, o trafego de dados pelas fibras óticas fisicas, terão parte de sua capacidade, destinadas a outros orgãos de governo, e mesmo para a população em geral, mas em caso de uma possivel crise de soberania, todas as bandas seriam destinadas as unidades militares, de todas as forças singulares, atuando em rede.

           O “ambiente C4i ” estará resolvido, os outros “ambientes” que compõe o “macro NCW “, no quesito soberania efetiva e presente na Amazonia Verde, estão a caminho, já bem avançados – o povo não sabe, mas o sensoriamento remoto da Amazonia Legal, abaixo das copas da floresta, foi idealizado, tecnologicamente viavel e comprovado, através de tecnologia própria, com mapeamento da base da região disponivel – a precisão é em metros ( – 10,0 mts/ angulo de visada de 60 graus, com 360 graus de amplitude – triangulação ).

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