Defensoria do RJ pede providências da ONU contra manicômios judiciais

Jornal GGN – Nesta semana, a Defensoria Pública do Rio de Janeiro envia um requerimento para a Organização das Nações Unidas (ONU) pedindo a adoção de providências contra o Estado Brasileiro por manter pessoas em manicômios judiciais.

Segundo o órgão, ao menos 160 homens e mulheres cumprem medida de segurança de internação no Hospital Penitenciário Henrique Roxo, na cidade de Niterói (RJ) e no Hospital Psiquiátrico Penal Roberto Medeiros, em Bangu.

Ainda de acordo com a Defensoria, há casos de pessoas com transtornos mentais que estão há mais tempo internadas nestes locais do que ficariam presas, caso fossem penalmente responsáveis. Algumas estão detidas há mais tempo que o permitido pela legislação brasileira.

Patricia Magno, defensora do Núcleo do Sistema Penitenciário, as medidas de segurança de internação seguem uma lógica manicomial que já deveriam ter sido substituídas pela assistência na rede de atenção psicossocial há ao menos 15 anos.Ela também diz que um dos objetivos da ação é “deixar claro que não há e não pode haver sanção penal eterna”.

 
Redação

1 Comentário

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  1. defensoria….

    Os casos mais emblemáticos são no estado de SP, onde a politica esquerdopata do politicamente correto mostra toda sua covardia e omissão. O menor de dezoito anos, conhecido por “Champinha” está preso num módulo psquiatrico construído unicamene para ele. Não bastasse a hipocrisia do aprisionamento psquiátrico, ainda tem a conivência do Poder Judiciário paulista em manter preso uma pessoa que só poderia ter sido recolhida por no máximo 3 anos, e pelos quais era inimputável. Não é caso para a ONU? Não é a cara do Brasil? A outra aberração psiquiátrica foi o caso do Hospital Psquiátrico de Sorocaba, divulgado pelo repórter Roberto Cabrini, onde em 3 anos morreram mais de 200 pacientes (doença psquiátrica?). Sorocaba era a cidade com mais hospitais psiquiátricos no país. Todos de propriedade do Secretário de Saúde da cidade (os 3 últimos presos em casos de corrupção). Novamente o MP paulista não queria nem abrir inquérito civil, que foi pressionado e obtido pelo inquérito criminal do MPF. Onde estão as conclusões? Depois da divulgação pela imprensa, todos pacientes ou foram devolvidos às famílias ou despejados nas ruas. E os hospitais fechados. Não é também caso para a ONU? 

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