No Maranhão, Flávio Dino tira representantes da ditadura das escolas

Lourdes Nassif
Redatora-chefe no GGN
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Por Flávio Dino, em seu perfil no Facebook

Pronto, as nossas escolas não mais homenageiam ditadores que violaram a Constituição. Vejam novos nomes:

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

42 Comentários

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  1. Pronto! Agora sim, o Maranhão

    Pronto! Agora sim, o Maranhão sai de último para penúltimo…

    Essa medida tem uma eficácia agregadora e sem revanchismo jamais vista!!!

  2. Um exemplo que deveria ser a norma

    Um belo exemplo a dar aos covardes que ainda mantém milhares de escolas, monumentos, viadutos, pontes, aeroportos e o diabo com nomes de ditadores e conspiradpores de toda ordem civil. Só de lembrar que a Rio-Niterói tem o nome de Costa e Silva, e que o próprio estádio construído para a Copa em Fortaleza, sob o governo Cid Gomes, ainda mantém o horrendo nome de Castelo Branco, é de dar náuseas.

    1. Enquanto em Sampa

      O elevado que liga zona oeste ao corredor norte-sul, aqui conhecido como minhocão, leva o nome de Costa e Silva.

      Um sorvete para quem descobrir uma avenida com o nome do Getulio Vargas.

        1. Relativizando à Einstein?

          Então radicalizemos: tiremos todos os nomes de pessoas de todas as ruas, pois, bem analisando, não há nenhum ser humano que mereça homenagens.

          Agora, questão mesmo eu faço que se tirem os nomes desses milicos das ruas, pontes, monumentos, etc..

          Se você quiser brigar para tirar Getúlio, Deodoro, Floriano e outros da lista, bem, que o faça.

          Mas passar por uma ponte “Costa e Silva” é dose, ainda que o nome não seja perpetuado pela Eternidade, pois a própria Humanidade não o será.

          1. OU seja, segundo seu

            OU seja, segundo seu critério, não se deve ter critério algum, quem escolhe o nome deve ser a ideologia do Governante de Plantão.

            Eu penso o contrário, que todos, bons ou maus, foram chefes de Estado do País e se os seus nomes foram dados, devem ser mantidos.

          2. “Chefes”, bleargh…

            Ou seja, segundo seu critério, poderemos passear em Berlim  pela Avenida Adolf Hitler, da mesma maneira que podemos entrar, hoje, no beco sem saída em São Paulo (só podia ser, né?) que leva o nome do ilustre Sérgio Paranhos Fleury.

          3. Nâo temos nada a ver com a

            Nâo temos nada a ver com a Alemanha, ela que use os critérios dela.

            Estou falando dos Chefes de Estado do Brasil, não me consta que esse Fleury, tenha sido chefe de Estado do Brasil.

            Ademais, no Brasil não consta que  tivemos caso de Chefe de Estado Genocida.

            Mais uma perguntinha, Dom Pedro I e Segundo Governaram com escravidão, os nomes deles também devem ser retirados ?

          4. Parou, né?

            Pois eu uso os critérios da Alemanha, que não coloca o nome do dito “chefe de Estado” em nada.

            Mas será que precisa ser genocida para ser execrado?

            Fleury era delagado e torturador durante a ditadura militar brasileira; ele recebia ordens de Castelo Branco, Costa e Silva, Médici, Figueiredo… É nome de rua, ainda que sem saída. Claro que em São Paulo.

            Dom Pedro I e II: contextos distintos, mas, se dependesse do meu juízo, não seriam nomes de nada, apenas personagens históricos. 

            Vá misturando alhos e bugalhos para defender sua tese absurda de preservação da vergonha nacional…

          5. Quem está misturando tudo é

            Quem está misturando tudo é voce.

            Fleury nunca foi chefe de Estado, por que a confusão deliberada ?

            Ele era subordinado de chefes de Estado e dai ? Existem milhares de subordinados de todos os Governantes que cometerem arbitrariedades. Voce é a favor do domínio do fato ? No Estado Novo não houve tortura, repressão, censura ? Por que não tirar o nome do Getúlio então ? Tem que haver critério, ora.

            Uma coisa é não colocar nome de pessoas, se isso é deliberação do País, tudo bem. No Brasil não funciona assim.  Outra coisa é querer alterar nomes já consagrados de escolas, instituições, ruas, praças. É uma atitude infantil, que só atrapalha a vida do cidadão. Ai entra outro Governante e por outro motivo qualquer troca o nome de novo. Aonde vai parar isso ? Qual a lógica ?

             

          6. Revisão sim, e para ontem

            Você é muito cabeça dura, né?

            Não disse que Fleury era chefe de Estado. Não sei donde cê deduziu isso.

            Vamos contemporizar: Pedro I, II e os péssimos presidentes posteriores que fiquem pelos logradouros públicos.

            Getúlio, enquanto ditador, o foi depois de romper com a velha estrutura política retrógrada da República posta como “Velha”, capitaneada pelos reacionários paulistas e mineiros de sempre.

            Fez o Golpe com o Estado Novo, montou uma estrutura de perseguição política que matava e torturava.

            Contudo, formou o capital do país, uma classe empresarial e uma base industrial, enquanto, em paralelo, ainda que controlando sindicatos, compôs uma política trabalhista que se mantém até hoje.

            Depois de deposto, voltou pelo voto e, no regime democrático de então, avançou mais na construção das bases econômicas da nação, com as Petrobras.

            E quem o perseguiu são exemplares análogos aos que hoje querem voltar ao poder para desmontar tudo, que foi exatamente a missão outorgada pelos civis aos militares, que resolveram ir além da conta: cassaram não apenas inimigos, mas também amigos. E caçaram também.

            A partir de 64, cabe, sim revisão histórica; cabe, sim, colocar toda essa turma na lata de lixo da história. E não deixar pedra sobre pedra, rua sobre rua com o nome desses canalhas, inclusos seus servidores, como Fleury.

          7. Mas é exatamente esse o

            Mas é exatamente esse o problema.

            Esta é a sua opinião, a qual eu nem vou entrar no mérito, apesar de concordar com a maior parte, digamos assim.

            Ou seja, não há um critério objetivo, é totalmente baseado em opinião.

            Na sua análise, voce fez o que ? Justificou GV, tudo bem, é a sua visão. Outros também podem justificar os militares de 64 e ai ?

            Na sua opinião, a partir de 64 cabe revisão histórica, mas antes não cabe. Na opinião de outros, pode caber revisão até GV, na de outor, pode caber até D. Pedro I, na de outro, até Pedro Alvares Cabral e ai ? Na de outros, pode não caber revisão alguma.

            Dai em 2018 entra outro Governador que pensa diferente. Pensa que os Presidentes ditadores militares foram importantes para o País por N motivos e ai ? Trocam o nome de novo.

            Por isso que eu sou contra a troca. Primeiro porque atrapalha a vida do cidadão comum. Segundo, porque se trata de casuismo.

  3. homenagens

    Só pra atazanar os nostálgicos da ditadura seguem duas sugestões de nomes a ser homenageados: General Newton Estillac Leal e General Nelson Werneck Sodré.

  4. Em Porto Alegre, a avenida da

    Em Porto Alegre, a avenida da entrada da cidade para quem vem do sul do estado teve o nome alterado de castelo branco para avenida da democracia e da legalidade para fúria da mídia provinciana e conservadora do pedaço, noves fora as viuvinhas da ditadura.

    Parabéns ao governador do Maranhão!

  5. A meu ver se trata de uma

    A meu ver se trata de uma medida apenas demagógica.

    Querer tirar os nomes dos ditadores militares e não dizer nada sobre Getúlio Vargas, nosso principal estadista, mas também ditador é, no mínimo, hipocrisia.

    Deodoro da Fonseca também assumiu através de um golpe. Tem que tirar o nome dele também ?

    Vargas da mesma forma, em seu primiro periodo no poder.

    JK só foi eleito porque não havia segundo turno no País. Ele não teve nem 40% dos votos.

    Todos os Presidentes da República Velha foram eleitos com votações fraudadas e ai, como que faz ? Eles podem dar nomes ou não ?

    Bem ou mal, ditadores ou não, todos foram chefes de Estado do Brasil e ponto. Nâo tem lógica agora, querer trocar esses nomes.

  6. Acho que é melhor que ele

    Acho que é melhor que ele melhorasse o ensino do Maranhão. Seria mais produtivo. Aliás, se houver alguma escola com o nome de Getúlio Vargas, vai se criar um dilema = tirar ou não, afinal ele foi ditador e presidente eleitor por voto popular. Vai se decidir no cara ou coroa? A esquerda demora tanto pra chegar ao poder, e fica perdendo tempo com essas perfumarias. 

  7. A medida é até correta, mas

    A medida é até correta, mas deve-se levar em conta o custo. Não é so mudar o nome numa canetada, tem muito custo financeiro e burocrático pra alterar o nome, assim como mudar nome de ruas requer um custo (as empresas dessas rua tem que fazer alterações no contrato social, alteração em banco de dados de residentes, tempo desperdiçado em votações no legislativo, etc.). Em épocas que o sistema financeiro não está pra vacas gordas, uma medida que tem como objetividade apenas alterar o nome (como se isso fosse desfazer o mal causado pela ditadura), não parece ser a melhor solução. Acerta na medida, mas erra no tempo, a não ser que a análise de custo tenha sido considerada irrelevante  

  8. O Maranhão tem dois colégios

    O Maranhão tem dois colégios estaduais Getúlio Vargas, um em Monção e outro em Cantanhede.

    Flávio Dino vai mexer?

  9. aos mais desatentos, desde o

    aos mais desatentos, desde o primeiro dia de governo o doutor Flavio Dino vem mostrando serviço em prol dos avanços democráticos que o país tanto reclama (?).

    sem pensar duas vezes eu votaria nele para presidente já no próximo pleito.

    vida longa ao Flavio Dino.

    oxalá, vencer a dinastia sarney tenha sido apenas o primeiro round.

  10. Francamente!…

    Fala sério governador!…

    Esse negócio de ficar mudando nome dos prédios e logradouros públicos atenta contra a nossa história. 

  11. Calma, pessoal!
    Antes de criticarem, procurem se informar um pouco: as escolas que tiveram seus nomes modificados são aquelas que homenageavam militares diretamente responsabilizados por crimes de tortura, e não de todos os presidentes do regime militar. Isso, aliás, está previsto em Decreto estadual. E outra: os novos nomes foram escolhidos pela comunidade, e não pelo Executivo estadual.

  12. E em aqui em São Bernardo do

    E em aqui em São Bernardo do Campo continuamos com uma das principais avenidas da cidade com o nome de Av.31 de Março.É de lascar…

  13. Agora a educação no Maranhão

    Agora a educação no Maranhão muda de patamar! Somente um homem de grande inteligência poderia numa só canetada resolver tão grande problema!

  14. Enquanto isso continuamos

    Enquanto isso continuamos aqui em São Bernardo do Campo com uma das principais avenidas da cidade com o nome de Av.31 de Março. 

  15. Aqui, em Minas (BH) já foi

    Aqui, em Minas (BH) já foi retirado o nome do Castelo Branco de um importante viaduto. Procuro alguma autoridade que abrace a tese de que precisamos retirar o nome do magalhães Pinto do Estádio Mineirão. Tenho até uma sujestão para o futuro homenageado (com toda justiça) Henrique de Souza Filho – HENFIL. 

  16. Deveriam TROCAR os NOMES não

    Deveriam TROCAR os NOMES não só dos que VIOLARAM a CONSTITUIÇÃO, mas também dos que APOIARAM essa VIOLAÇÃO e não só no MARANHÃO, mas em todo TERRITÓRIO BRASILEIRO, são ou foram todos INIMIGOD da PÁTRIA.

  17. Baseado em que fatos

    Baseado em que fatos retiraram o nome de Castelo Branco de uma escola? Em patacoadas para sair como herói sem causa?

    Publicado em 31/03/2015 por Caio Hostilio

    mi_1046258315286823Quem dessa “comissão” lutou pela redemocratização desse país ou quiçá travou uma lutinha com as Forças Armadas na época da Ditadura Militar? Quem dessa comissão procurou a história e, assim, saber de fato qual foi o período da ditadura que mais houve confronto? Saber qual foi o ex-presidente militar que fez algo em prol do trabalhador e do Brasil na área econômica e social? Saber qual deles respeitou e até se retraiu diante das eleições para governador?

    Vou clarear a memória dessa comissão sobre o ex-presidente Castelo Branco, que dentre todos os presidente da Republica desse país, está no rol daqueles quatro ex-presidente que fizeram de fato algo pelo TRABALHADOR BRASILEIRO!!! ENTÃO, QUE O RESPEITE!!!

    Vamos a alguns fatos:

    O Programa de Ação Econômica do Governo – PAEG apresentado ao Congresso em agosto de 1964 por Roberto de Oliveira Campos, Ministro Extraordinário para o Planejamento e Coordenação Econômica, foi o instrumento que sistematizou as ações que deveriam ser executadas pelo Governo Castello Branco, na área econômica até 1967.

    Os cinco principais objetivos do PAEG eram:

    Acelerar o ritmo de crescimento econômico adotando uma política fiscal de incentivo à capitalização;Conter o processo inflacionário, considerado como uma das principais causas da estagnação da economia e que chegou a alcançar 100% anuais, para isto tomou medidas como: restringir o crédito, conter os aumentos salariais e aumentar os impostos;Assegurar uma taxa de expansão com a oferta de empregos, por meio de investimentos;Diminuir os desníveis econômicos regionais e setoriais;Controlar a tendência aos déficits descontrolados da balança de pagamento.O Governo também incentivou as exportações e proibiu a importação de inúmeros produtos, com isso pretendia incentivar o desenvolvimento da indústria nacional e atrair capitais multinacionais.Castello Branco fez reformas sociais e econômicas importantes, como:Revogou a Lei de Remessa de Lucros proposta por João Goulart e promulgou outra que beneficiava o capital estrangeiro investido no Brasil e facilitava a negociação de novos empréstimos com o FMI;Estabeleceu o controle sobre os salários;Criou a correção monetária, operação destinada a atualizar o poder aquisitivo da moeda baseado em coeficientes fixados trimestralmente pelo Conselho Nacional de Economia;Modificou a Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, criando em setembro de 1966, o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço – FGTS, em substituição ao antigo sistema de estabilidade e de indenização dos trabalhadores demitidos;Fundou o Banco Nacional de Habitação – BNH para financiar a construção de casas populares utilizando recursos do FGTS;Criou o Instituto Brasileiro de Reforma Agrária – IBRA e editou o Estatuto da Terra;Interveio no mercado de capitais, pela emissão, por exemplo de Obrigações Reajustáveis do Tesouro Nacional – ORTN, títulos da dívida pública emitidos pela União para financiar o déficit público de maneira não inflacionária.Apesar de não atingir plenamente as metas propostas, as medidas de Castelo Branco criaram condições para o crescimento econômico que ocorreu posteriormente.

    Em janeiro de 1967 foi sancionada a Lei de Imprensa. Em 15 de março, Castello Branco promulgou a nova Constituição Brasileira e entrou em vigor também a nova Lei de Segurança Nacional pelo Decreto-Lei 314, substituindo a de 1953.

    Essa lei deu amparo aos jornalistas e ao cidadão até pouco tempo…

    “Os militares construíram uma mentira”, definiu à reportagem o comandante Emílio Celso Chagas. “Esse caso tem de ser esclarecido. Ainda é possível.” Ele tinha 20 anos de idade e era o co-piloto do bimotor Piper Aztec PA 23 com sete pessoas a bordo. Tratava-se do marechal Castello Branco, quatro acompanhantes, o próprio Chagas e seu pai, Celso Tinoco Chagas, que pilotava o avião. À exceção de Chagas, que sobreviveu milagrosamente, todos morreram. O avião caiu na manhã de céu azul de 18 de julho de 1967. Foi abalroado em pleno vôo por um caça militar. Nas vésperas de morrer, Castello Branco anunciara a realização de um pronunciamento à Nação. Aguardava-se, na fala que não chegou a acontecer, um posicionamento do chefe militar sobre o destino do País. A tensão era crescente. Havia tortura nos quartéis, protestos civis fora deles e uma luta interna entre os militares da chamada linha dura contra a corrente dos moderados. Castello Branco fora escolhido pelos generais para ocupar a Presidência da República a partir do golpe militar de abril de 1964. Considerado um moderado, favorável até mesmo à volta do poder político às mãos de um civil, retirou-se do Palácio do Planalto em 15 de março de 1967. No processo sucessório, foi pressionado a passar a faixa presidencial para o general da linha dura Arthur da Costa e Silva. Inimigo de seu sucessor, Castello Branco estava resolvido a contra-atacar. Uma palavra pública dele contra Costa e Silva poderia rachar a tênue unidade entre os militares, aquecer os ânimos da oposição civil e, assim, sacudir a história.

    Continue lendo aqui.

    Que se faça justiça e não patacoadas com a história para tentar fazer conturbações históricas e sair com um herói sem causa ou sem ter feito nada, nadica de nada, em prol do povo!!!

  18. Tenho uma proposta melhor!

    O mais interessante e didático é abaixo do nome do logradouro público, coisa que se faz em muitas cidades, é colocar quem era a personalidade. Exemplo:

    Gen. Castelo Branco

    1º Presidente da ditadura militar.

    Se mudasse o governo do estado ou do município só teria que mudar o comentário.

    Serviria para e equcação histórica da população, afinal são criaturas que pertencem a história, com  seus erros e acertos.

    Isto não traria prejuízos a todas pessoas que tem que mudar de endereço sem sair de casa.

  19. O Maranhão é Estado campeão

    O Maranhão é Estado campeão em nomes de cidades, ruas, estradas e predios publicos dados a pessoas vivas, o que é contra a lei. Como fica? Tem uma familia com nomes em tudo, vai continuar? Os militares cuja nome se retira não consta que tenham auferido qualquer riqueza dos cofres publicos.

  20. Mudar o nome de uma biblioteca pública

    Gostaria de saber como proceder para mudar o nome de uma Biblioteca Pública Municipal, localizada no município de Grajaú-Maranhão. O nome atual homenageia um Coronel do Exército (do período da ditadura 64-850 chamado Jarbas Passarinho.

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