Aloysio Nunes: da extrema esquerda na Ditadura à cúpula do PSDB

Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
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Jornal GGN – “Foi como se tivesse caído uma placa de chumbo em cima da minha cabeça.” É assim que o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB) resume a reação que teve ao saber que em 31 de março de 1964, destacamentos militares marchavam determinados a tirar do poder o então presidente João Goulart, abrindo caminho para uma ditadura que durou 21 anos.

Há cinco décadas, Aloysio estudava Direito na tradicional faculdade do Largo de São Francisco, em São Paulo. Quando provocado a buscar na memória o pode destacar sobre aqueles dias, o tucano lembra que era integralmente partidário das reformas defendidas por Jango, e afirma que tinha muito “entusiasmo” pela linha de pensamento esquerdista.

Quando o golpe foi deflagrado, o líder estudantil entrou de cabeça na militância política, integrando as fileiras do Partido Comunista Brasileiro a partir de 1965. Foi nesse contexto que Aloysio conheceu os guerrilheiros Carlos Marighella e Joaquim Câmara Ferreira. A sintonia fez o senador seguir os dirigentes comunistas rumo à ALN (Aliança Libertadora Nacional), uma organização radical que apostava na luta armada contra um governo armado. Foi quando o jovem estudante de codinome Mateus teve de pegar em armas – sem nunca disparar um tiro, frisa. Ficou marcado pela participação no assalto (ou “expropriação”) ao trem pagador, e acabou chamando a atenção das autoridades.

Não tardou até que seus companheiros virassem inimigos públicos do Estado e fossem caçados pelas forças de repressão. Quando Aloysio soube, em 1968, que sua prisão estava prestes a ser decretada, exilou-se na Europa, instalado-se durante bom intervalo de tempo na França. Lá, teve acesso ao Partido Comunista Francês, a estudos marxistas e, principalmente, à história de uma Nação que coquistou a liberdade e consolidou a democraria séculos antes do Brasil.

“A partir daí, comecei a refletir sobre qual seria as consequências sobre esse tipo de estratégia [enfrentamento armado ao regime militar], e cheguei à conclusão que o caminho correto era o da luta de massas, a luta política, e fui aos poucos me afastando da ALN”, relata Aloysio Nunes, durante entrevista exclusiva ao Jornal GGN, no último dia 28.

Aloysio deixou o PCB em 1985, ano que marca o término do período ditatorial. Depois disso,  passou pelo MDB, PMDB, até chegar à legenda atual, que o fez ministro e vice-governador. Segundo o tucano, as raízes marxistas foram deixadas para trás no mesmo passo em que o País foi evoluindo e o socialismo se consagrou como modelo de governo apenas em países como Cuba e Coréia do Norte. “Eu não haveria de continuar fazendo parte de um sistema que não existe mais”, sustenta.

Abaixo, a entrevista na íntegra com o ex-guerrilheiro, para quem hoje o PT representa a ideologia de “centro-direita” e a Lei da Anistia “é o preço que pagamos pela democracia”.

 

Jornal GGN: Onde o senhor estava no dia 31 de março de 1964, quando o golpe foi deflagrado?

Aloysio Nunes: Eu era aluno da Faculdade de Direito de São Paulo, no Largo de São Francisco. Estava no segundo ano de faculdade. Tinha 19 anos. Já começava a militar no movimento estudantil. Era muito partidário e tinha entusiasmo pelas reformas de base. Estava presente no Rio de Janeiro, na Praça Mauá, no comício [das Reformas] do dia 13 de março. Mas estava em São Paulo no dia em que começara a mobilização das tropas golpistas comandadas pelo general Olímpio Mourão Filho.

GGN: E como o senhor recebeu a notícia do golpe?

Nunes: Eu vivia embalado no otimismo compartilhado por muita gente que apoiava o presidente João Goulart. Nós achavamos que os golpistas não ousariam se levantar, apesar dos sinais preocupantes de mobilização política e social a favor do golpe. Para mim, foi como se tivesse caído uma placa de chumbo em cima da minha cabeça. Foi uma sensação de atordoamento, de profunda tristeza, de indignação. Me lembro que no dia 31, depois de ficar na faculdade até tarde, em busca de notícias, porque as coisas ainda não estava definidas, fui para minha casa. Desci a Avenida Angélica passando em frente ao prédio onde funcionava a antiga Supra, a Superintendência de Reforma Agrária, onde eu trabalhava como voluntário numa brigada de estudantes de Direito que estavam ajudando na criação de sindicatos rurais. Passando em frente ao prédio da Supra, eu vi um grupo de jovens muito fortões, com jeito paramilitar, depredando o prédio, atirando pela janela móveis, máquinas de escrever, máquinas de fotocópia, papéis, tocando fogo. Foi um golpe. Foi a primeira visão do que viria, da bárbarie. O dia seguinte foi um pouco mais dramático. Tive a informação de que dois colegas meus, o Flávio Bierrenbach [atualmente ministro aposentado do Superior Tribunal Militar] e José Roberto Melin, tinham sido selvagemente agredidos por estudantes de extrema direita da própria faculdade.  Foram os dois episódios mais marcantes para mim. Estão sempre na minha memória quando me lembro daqueles dias.

GGN: O senhor tem uma história muito próxima a do guerrilheiro Carlos Marighella. Nessa época do golpe, o senhor já o conhecia?

Nunes: Não. Nessa época, em 1964, eu ainda não era militante de nenhuma organização política. Eu ingressei no Partico Comunista Brasileiro, o PCB, no ano seguinte, porque me parecia, diante do debate dos partidos que existiam e que não tinham sido banidos por força do AI-2, que era um partido que teria condições de resistir. Eu entrei no PCB sem ser marxista ainda, sem ter lido O Capital. Mas entrei porque me parecia uma organização onde era possível resistir, onde era possível lutar com cautelas e com grau de constância, e a luta contra a Ditadura parecia exigir. Entrei no PCB em 1965. Logo depois, quando foi constituído o MDB [Movimento Democrático Brasileiro, em fins do mesmo ano], eu ingressei no MDB também. O Marighella eu só conheci mais tarde, em 1967.

GNN: Em que ocasião?

Nunes: Marighella estava indo para São Paulo. Ele era membro do Comitê Central, e em determinado, antes de eu conhecê-lo, ele foi para São Paulo para dirigir o partido numa espécie de intervenção no Comitê Central e no Comitê Estadual. Eu vim a conhecê-lo no final de 1967, logo depois que ele voltou de Cuba, da Conferência da OLAS, a Organização Latino-Americana de Solidariedade.

GGN: Um pouco depois disso, Marighella rompeu com o Partido Comunista e o senhor o acompanhou rumo à ALN. O senhor deu declarações falando que participou da luta armada, mas que achou essa estratégia errada.

Nunes: Com os olhos de hoje, olhando aquele engajamento, eu vejo o equívoco imenso que aquilo representou.

GGN: Em que ponto da sua trajetória o senhor chegou a essa conclusão? Foi ainda na época em que estava atuando?

Nunes: Não, foi depois. Quando eu fui para a França, no final de 1968, a minha situação já estava muito difícil. Eu era uma pessoa muito conhecida, em evidência, eu tinha uma atividade pública que me dava muita visibilidade, como líder estudantil. E ao mesmo tempo eu estava trabalhando numa organização de um grupo que pregava que queria praticar a luta armada contra o regime. Eram duas situações dificilmente compatíveis. Uma atividade era muito pública e a outra, delicada, perigosa, que exigia sigilo enorme. Eu sai do Brasil no final do 1968, um pouco antes do AI-5, quando tive notícias de que haveria um pedido de prisão preventiva contra mim. Fui para a França, e lá tive contato com o Partido Comunista Francês. Comecei a militar nesse partido e tive contato mais intimo com um país que fez sua revolução democrática em 1789, portanto tinha uma cultura democrática fortemente consolidada, impregnada nos costumes políticos. A partir daí, comecei a refletir sobre qual seria as consequências sobre esse tipo de estratégia ao enfrentamento da Ditadura. E cheguei à conclusão, já naquela época, que o caminho correto era o da luta de massas, a luta política, a frente democrática, e fui aos poucos me afastando da ALN. O afastamento só se consolidou depois da morte do Joaquim Câmara Ferreira [ex-dirigente do PCB], porque eu tinha uma ligação, digamos, afetiva, de responsabilidade com meus companheiros que estavam engajados naquele processo, especialmente com o Câmara. O Marighella já havia falecido. Depois da morte do Câmara, eu me senti livre para tomar outro rumo.

GGN: O afastamento em relação à ALN significa também um afastamento em relação à ideologia socialista?

Nunes: Não. Eu vim a ler O Capital mais cuidadosamente em 1974, na União Soviética, onde estive por quatro meses, na escola de quadros do Partido Comunista da União Soviética. Era um curso para militantes comunistas de vários países do mundo. Me afastei da ALN, já estava no Partido Comunista Francês, mas voltei às fileiras do PCB, e fiquei até voltar para o Brasil. Até mesmo durante meu primeiro mandato de deputado estadual. Só me afastei do PCB em 1985.

GGN: Por que, senador?

Nunes: Porque acabou. Eu nunca rompi com o PCB, nunca tive processo de ruptura, de denúncia, coisa nenhuma. Simplesmente me afastei porque constatei que o Partido Comunista não dava respostas para as minhas indagações.

GGN: Hoje o senhor está no PSDB, que é um partido visto por muitos – se é que a gente pode segregar partidos conforme ideologias, hoje – mais a centro-direita.

Nunes: Não é, não. Você está enganada.

GGN: Por que?

Nunes: Centro-direita é o PT. (Risos)

GNN: Mas o PSDB não é um partido com base…

Nunes: Com base marxista.

GNN: Exatamente. Isso não conflita um pouco com o início da sua carreira política?

Nunes: Não. Isso é um desdobramento da minha vida política. Acabou, não existe mais um socialismo real, a não ser em Cuba e na Coréia do Norte. Existem algumas deformações patológicos à ideia do socialismo, como esta que agora está infelicitando a Venezuela. Hoje eu acredito na via democrática para o progresso social e para a própria democracia.

GGN: E quando exatamente ocorreu essa mudança de rota no seu direcionamento político?

Nunes: Foi a partir da minha vida política, da minha experiência no Brasil como parlamentar, como administrador público. E analisando e avaliando o que acontece no mundo. Eu não haveria de continuar fazendo parte de um sistema que não existe mais.

GGN: O senhor foi relator do projeto de lei que instituiu a Comissão Nacional da Verdade. Como avalia, hoje, os trabalhos desse grupo?

Nunes: Eu avalio que as comissões que estão trabalhando nos estados, como no Rio de Janeiro, ou em alguns municípios, caso de São Paulo, têm tido mais agilidade e contundência, ido mais a fundo em suas análises. Quanto à Nacional, ainda estou aguardado.

GGN: O senhor começou esta entrevista relatando casos de agressão contra colegas seus na época da Ditadura. E uma vez citou a Lei da Anistia para lembrar que a Comissão da Verdade não poderia se transformar em uma caça às bruxas.

Nunes: Não pode se transformar em um tribunal porque a Constituição brasileira não permite tribunais de excessão. Tribunal, só no Poder Judiciário.

GGN: Na sua opinião, quem cometeu crimes na Ditadura, principalmente contra a vida, merece algum tipo de sanção?

Nunes: Eu constato que a Lei da Anistia faz parte da histórica política do Brasil. Ela foi um passo necessário para a transição [para a democracia], foi o preço que pagamos. Este preço já está pago. E hoje vivemos num país que tem muitos problemas, de toda ordem, mas não tem problema a respeito das vigências das instituições do Estado Democrático de Direito.
 

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

51 Comentários

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  1. Se existe lguma sintonia

    Se existe lguma sintonia entre tucanos e os petistas mais influentes no partido, podemos dizer que está em relação à ditadura, quando uns e outros sofreram na pele o regime de exceção. Pelo menos isso.

    1. Prova de que as teorias que

      Prova de que as teorias que dizem que o universo é esférico estão corretas. Você vai tanto para a esquerda que acaba saindo do outro lado do universo, na extrema direita.

      A equação que determina isso é:

      DEM = (PSOL + 300.000 * BR) / 45

       

  2. Que interessante…
    Paris é

    Que interessante…

    Paris é um lugar lindo para tirar férias, durante a DITADURA…

    FHC, SERRA, ALOÍSIO… parece que todo mundo do PSDB, NÃO PEGOU O TEMPO RUIM, NO BRASIL.

    E ACHAM-SE DIGNOS DE JULGAREM UM GENOÍNO, UM DIRCEU.

    Podia, ao menos, calar-se para não ser chamado de “FUJÃO”

  3. Aloysio Nunes se afasta da

    Aloysio Nunes se afasta da esquerda porque não acredita mais no socialismo e na transformação social por essa via, faz política num partido que hoje é o maior porta-voz do conservadorismo de direita do país, e diz que o PT é que representa, hoje, o centro-direita no país.

    Deve estar mesmo ficanco precocemente senil e ainda não percebeu. Perdeu uma boa oportunidade para ficar calado e não dizer tantas asneiras.

  4. Aloysio Nunes abandonou a

    Aloysio Nunes abandonou a esquerda por não acreditar mais no socialismo e faz política atualmente no principal porta-voz do conservadorismo de direita (o PSDB) e diz que o PT, hoje, representa o centro-direita no país?

    Sinceramente deve ter bebido um porre daqueles. Mas o mais provável mesmo é que esteja ficando senil precocemente e ainda não tenha se dado conta disso. Seja como for, perdeu uma grande oportunidade de ficar falado e não dizer tantas asneiras.

  5. Dizem que no exílio na França

    Dizem que no exílio na França ele não repassava a grana pros “camaradas”, não. Comiia, bebia e durmia bem enquanto os demais viviam míseras “condições materiais de existência”. Terá sido esse o início da “ruptura” com o partidão?

    Esses ex-comunas…

    1. Então disseram errado.Não há
      Então disseram errado.
      Não há nada que desabone Aluísio em sua vida nas esquerdas.

      Quem diz é José Sales ex presidente do partidão.
      Comer, beber, dormir e organizar algumas excursões ao Brasil com passaporte falso, maquiagem e direito a morte se descoberto.

      A vida não é comer, beber e dormir. Isso, todo mundo faz.

      1. Foram os camaradas dele que o

        Foram os camaradas dele que o disseram. Se está errado ou não é você quem esta falando.

        O Elio Gaspari já mencionou também que o Tasso Jereissati passou um pito no Aloísio – não lembro o contexto – dizendo pra parar com a pose de estadista francês que não estava dizendo nada para ele, Tasso. Jogou na cara dele que ele preferiu ficar do lado do Quércia. Mais uma vez, Athos: isso é lá com eles. Eles que são excomunas, eles que se entendam!

        1. Não sou eu que fala. Vc leu
          Não sou eu que fala. Vc leu meu comentário?

          Quer o telefone deste ex presidente do PC?
          Vc pode LIGAR AGORA é esclarecer o pessoal do blog.
          Quer o tel?

          1. Acho que foi você que não leu

            Acho que foi você que não leu o meu primeiro comentário à respeito de ele receber recursos e não compartilhar com o demais exilados. Você falou de comer, beber e dormir, etc. Eu falei de comer, beber e dormir bem.

  6. Caro Nassif e demais
    Eu não

    Caro Nassif e demais

    Eu não acredito em que todos continuem a defenderem os mesmo principios sempre, mas tem gosta que eu gostaria de ver em suas mudanças : um Maluf ou um tucano honesto, Bolsonaro ir para a esquerda, entre outros. 

    Saudações

  7. Humm, contato com a

    Humm, contato com a democracia Francesa, com a tradição política deles, tudo bem, mais um arregão ex-comunista, mais ainda oportunista, falando bobagem, o processo politico frances tem mais de 02 séculos de lutas, e ainda assim continua em aperfeicoamento. 

  8. Revolução Francesa

    Dizer que a revolução francesa foi “democrática” é sacanagem! O Povo pegou em armas e até um rei perdeu a cabeça…o que este cara esta falando…

  9. Esse caminho da extrema esquerda para

    extrema direita é muito comum. Alias o partido fascista italiano dos anos ’30-’40 e o regime de Vichy na França ocupada pelos nazistas tinha muitos quadros oriundos do socialismo revolucionário…

  10. mais direitista
    “Ninguém é mais direitista do que um ex-esquerdista. Talvez porque a desilusão com as promessas nunca realizadas da esquerda se misture com a necessidade do novo direitista de exorcizar seu passado, de se autopunir pela sua ingenuidade. Para repudiar o que era, o ex-esquerdista precisa arrasar o que era. Como está também arrasando o seu passado, a sua juventude e o tempo que perdeu acreditando em coisas como igualdade, solidariedade e a redenção da humanidade, não admira que sua crítica à esquerda seja tão ácida. Está lamentando a si mesmo, o que só aumenta sua raiva.” (Luis Fernando Veríssimo)

  11. Ser anti petista não

    Ser anti petista não significa ser de direita, o PSDB é um  partido de esquerda.

    Todos os valores que cultivam são de esquerda.

    1. Ultimamente não é necessário

      Ultimamente não é necessário ter o menor escrúpulo lógico, a menor correlação do dito com a verdade, Pode-se dizer qualquer asneira que se publica. PSDB partido de esquerda!!! UAU!

    2. Acreditar que os negros são

      Acreditar que os negros são geneticamente menos inteligentes que os brancos, como fa zo prof. Walter do Instituto Mises, guruzão do aliança; acreditar que democratas, homosexuais, ambientalistas devem ser “fisicamente removidos da sociedade libertária”, como faz o liberal-neonazista Hans-Hermann Hoppe, prof. do Instituto Mises e guruzão do Aliança, isso faz uma pessoa ser da direita mais extrema, alinhada com o fascismo.

      E cultivar e admirar essas idieas racistas, anti-democráticas e preconceituosas, como faz o ALIANÇA, também faz da pessoa um pitbull da extrema direita.

      Entendeu agora, ALIANÇA NEONAZISTA?

    3. Para o Aliança, qualquer um

      Para o Aliança, qualquer um que não cultive os valores disseminados pelo Instituto Mises, como, por exemplo “os negros são geneticamente menos inteligentes que os brancos” ou “democratas, homosexuais, ambientalistas devem ser fisicamente removidos da sociedade” é um esquerdista.

       

    4. BOA PIADA

      aliancaliberal tem razão: o PSDB é um partido de esquerda, pois tira dos pobres com a mão direita e dá aos ricos com a mão esauerda.

  12. A cultura política diz que o

    A cultura política diz que o jovem é incendiário , o adulto , bombeiro … a partir daí , as opções são : o caráter ou o oportunismo…

  13. Não faz tanto tempo assim que

    Não faz tanto tempo assim que caiu uma placa de chumbo na cabeça do Aluiso: foi quando ele se tornou fascista e entrou para o PSDB. Ou o contrário? Sim, foi ao mesmo tempo, pronto.

  14. Aloysio é o Gabeira ou

    Aloysio é o Gabeira ou Roberto Freirae de São Paulo.

    Horrível e se consida de esquerda.

    O PSDB represente hoje o que  PDS representava no tempo da ditadura.

    É direita mesmo. 

     

  15. Nada mais lamentável. . .

    Não há nada mais lamentável que um ex comunista que se bandeia para a direita e passa a criticar os erros do comunismo, como se na direita não houvesse falhas também. Agora dizer que o PSDB é um partido de “base marxista”, francamente, esse cara é um gozador, ou não sei o quê.

  16. camaleão não se explica por si só…

    detalhe que sempre despertou minha curiosidade nas entrevistas com os generais:

    eles não falam nada sobre os ativistas que hoje estão no PSDB

  17.  
    Este senhor Aluísio 300$$$

     

    Este senhor Aluísio 300$$$ dinheiros, não me inspira confiança. O dito cujo, depois de exauridas suas aventuras infanto juvenil, e de seu rolezinho de esquerda anti-ditadura. Entremeado por festivo roteiro turístico no exterior. Parece não lembrar dos bons tempos com Quércia. Ou, deliberadamente omite. Seria pudor? Diante de tantos outros companheiros brasileiros, ainda vivos? Aqueles que lutaram efetivamente contra a ditadura, sofrendo e comendo  o pão que o satanaz amassou, e, nem por isso, se bandearam munidos de justificativas safadas (“…Porque acabou. Acabou, não existe mais um socialismo real…”), se entregando ao conservadorismo mais reacionário. Porém, sempre posando de gente fina, civilizada. Postura não menos postiça, que a exercitada durante a juventude pequeno-burguesa radical.

    Na verdade, atua como se para compensar o tempo perdido. Renega-se o próprio passado, adotando-se militância reacionária, Igualando-se em vileza, a tipos golpistas que ainda há pouco, dizia combater.

    Me desculpe senadorzinho, você está abrigado ao lado dos comparsas, digo, companheiros, Serra, FHC e, a alguns tantos outros, da mesma casta, no partido adequado. Ao cabo, definem-se com coerência.

    Orlando

  18. Quando sentiu que a coisa

    Quando sentiu que a coisa apertava, se mandou (como coincidentemente fez Zé Chirico Serra) para França, eufemismo para dizer que borrou nas calças. Cagão, desertor e outros adjetivos nada honrosos cabem a este senhor.

    1. E você ficou aqui até o fim,

      E você ficou aqui até o fim, de peito aberto, com a cara (sem plástica, como Dirceu) e a coragem, certo?

      Ora, tome tenência!!!!

  19. Direita, esquerda e teoria do caos

    Peque um transferidor e verifique que 0 graus (extrema esquerda) coincide com 360 graus (extrema direita). Os extremos se tocam. Não por coincidência, o número de pessoas que mudaram da extrema esquerda para a extrema direita ou vice-versa é incontável. Basta dar um pequeno passo para se encontrar no outro extremo. Isso se encaixa na teoria do caos. Sistemas caóticos são sensíveis a minúsculas influências, é o chamado efeito borboleta. Há casos também menos drásticos do que as mudanças de um extremo ao outro. No meu entender, pessoas como o Nassif e principalmente o PHA ate o final do goveno FHC eram do que hoje chamam direita. Esses pertencem a outra extirpe: são ponta direita, ponta esquerda, zagueiro ou centroavante, dependendo da balança do poder.

  20. Aloisio e as nominações

    Incrivel como voces taxam as pessoas destaxam, nomeiam desnomeiam. Não tem sentido. Brasil não tem mais esquerda diretia centro, extrema direita. Ja são mais de 30 partidos e outros tanto pedindo registro é a festa do caqui.

    E voces discutindo se o cara é fascista, comunista, extrema direita, corinthiano, são paulino, da tudo no mesmo.

    O problema é quem vai dar moral e endireitar o pais, colocar na rota de crescimento que precisamos de 7% ao ano ou mais e enfrentar o que precisa ser enfrentado.

    O resto é tudo balela, esquerda não funcionou em nenhum lugar do mundo é utopia.

    O mundo é capitalista e da livre iniciativa e competição ou nos inserimos nele ou ficamos para trás, esta é a realidade, ou vamos continuar um pais pobre de renda per capita de terceiro mundismo.

  21. Esse faz parte do trio que

    Esse faz parte do trio que mais tenho nojo no PSDB. Enganadores: FHC e Serra são os outros dois. E o nojento ainda diz que não representam a direita, tem bases Marxistas.  Aliás, não representam nada mesmo. Fazem parte do “Quem dá mais” ?

    1. Esse faz parte do trio…

      Mocinha, pois não sei sua idade. Se seus pais não deram educação para voce, infelizmente não posso fazer nada. Como em meus 61 anos devo ser mais velho que voce, acho que mereço um pouco de educação.

      Em 61 anos paguei e continuo pagando impostos como voce nem imagina, desde quando iniciei a trabalhar com 16 anos, se voce estudou em escola publica, em grande parte foi graças aos meus impostos, se estudou em universidade publica nem se fala o que contribui. O duro é que não vi e não vejo nada em troca destes impostos, e o pior, vejo que a situação esta piorando. Criminalidade aumentando, desrespeito pelas instituições aumentando, o custo Brasil cada vez maior, tudo dentro do governo é feito para criar dificuldades para vender facilidades. E acima de tudo o desrespeito pelo próximo.

      É bem o caso do seu “nojento”. Desrespeito puro.

      Afirmo e continuo afirmando, 30 partidos, e outros tantos, ninguem sabe quem é quem. Nos últimos 20 anos a inconpetência em alguns setores do governo e o prejuízo para o povo foi enorme, fora os descalabros. Precisamos aprender de fora de doutrinas politicas e discursos ufanistas, colocar no poder os que nos coloquem entre os paises ricos do mundo.

      Infelizmente no meu ponto de vista, com o qual voce nunca concordará, não temos um estadista para isto, então temos que escolher os que menos errem e menos enganem o povo. Nos com o aumento da estatização estamos na contra mão de todos os paises ricos e evoluidos. Infelizmente esta é a realidade.

      Antes que me esqueça, não faço parte de trio nenhum, faço parte da minha família, que somos em cinco, com tres filhos que garanto nunca chamariam ninguem de “nojento”.

      1. Aloysio e comentarios da Lenita

        Caro Odilon, por que tomas assim as dores pelo comentario? Te serviu a carapuça?  Todos estes problemas que você diz dos ultimos vinte anos você acha que começaram quando? Bom, pelo jeito de 64 a 85 tudo era uma beleza, não? Aonde é que você andava? Aonde é que você anda agora. Abra um pouco os olhos e veja, parece que você tem boas intenções. Numa coisa você tem razão, sim o pais precisa de um lider. Ele se chama Luiz Inacio. Ele é do povo, é nosso.  E o povo, apesar de ainda precisar de muita educação, sente e sabe que ele está aí e que com ele podemos contar.

  22. Todos aqui são super corajosos e enfrentariam o regime militar

    Não tenho a menor ideia da vida desse sujeito, mas vir essa cambada do blog dizer que um cara que se refugiou no exterior para não ser morto é covarde é o fim da picada. Já ouvi um monte de gente falando que o Genuíno era um tremendo dedo-duro. Basicamente somente porque o cara não foi morto. Afirmação igualmente absurda e canalha.

    Não vivi o período da repressão, mas p chamar alguém de traíra ou de covarde, só p/estar do lado sofrendo a mesma coisa. Essa turma é mais obsessiva com o psdb que os próprios psdebistas.

    PS:por favor me expliquem essa história de 300000,00 que eu não conheço. Fica até um valor parecido com aqueles que os mensaleiros manipulavam…

  23. Palavras de São LULA, o

    Palavras de São LULA, o padroeiro da tchurma por aqui:

     

    “Se você conhece uma pessoa muito idosa esquerdista, é porque está com problema” [risos e aplausos]. “Se você conhecer uma pessoa muito nova de direita, é porque também está com problema”, afirmou o presidente depois de receber o prêmio “Brasileiro do Ano” da revista “IstoÉ”.

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