(1)BC consulta mesas sobre operação de swap reverso

Sex, 23 Jul, 06h21

(http://br.noticias.yahoo.com/s/23072010/87/economia-bc-consulta-mesas-operacao-swap.html)

SÃO PAULO – O Banco Central consultou mesas de operação no final da tarde de hoje sobre a existência de demanda por operações de swap cambial reverso, operação que na prática significa compra de dólares no mercado futuro.

A  informação circula pelas mesas de operação e pode ser confirmada, ainda hoje, caso o BC anuncie a operação no Sisbacen.

No mercado, o reflexo foi a puxada de preço no mercado futuro. Depois de cair a R$ 1,7565, o dólar para agosto subia 0,79%, para R$ 1,776, antes do ajuste final.

(2)Sem incentivo à venda, dólar estaciona em R$ 1,760

Eduardo Campos/Valor. divulgado pelo Yahoo! Notícias/economia

(http://br.noticias.yahoo.com/s/23072010/87/economia-incentivo-venda-dolar-estaciona-r.html)

Sex, 23 Jul, 05h06,SÃO PAULO – Depois do pregão bastante movimentado de ontem, a sexta-feira foi morna no mercado de câmbio local. Apesar do incentivo externo às vendas, já que as bolsas e o euro subiram em função do resultado positivo para o teste de estresse dos bancos europeus, a movimentação foi tímida por aqui……

……Já no mercado futuro, o dólar com vencimento agosto, registrava leve desvalorização de 0,02%, a R$ 1,7615, antes do ajuste final de posições.

Segundo o trader de renda fixa e câmbio do Banco Modal, Luiz Eduardo Portella, além da já bem conhecida resistência que existe na linha de R$ 1,75, o lado do técnico do mercado não deixa os investidores confortáveis em ampliar vendas.

Na visão do especialista, os agentes estão reticentes em vender ainda mais moeda sabendo do tamanho excepcional da posição vendida que bancos e estrangeiros carregam atualmente.

A percepção é de que caso surja algum motivo para reversão, faltarão dólares para a cobertura dessas posições, que já ultrapassam os US$ 21 bilhões.

  • Vale lembrar que os bancos têm posição vendida estimada em US$ 13 bilhões no mercado à vista.
  • Enquanto os estrangeiros, considerando dólar futuro e cupom cambial (DDI) têm outros US$ 8,47 bilhões, maior posição desde 29 de julho de 2008.

Ainda no mercado futuro, os bancos estão comprados em US$ 3,72 bilhões, montante que não cobre a exposição à vista. Outro comprador relevante de dólar futuro é o grupo “outras pessoas jurídicas financeiras”, que engloba bancos de empresas, com US$ 3,37 bilhões. Ainda assim, a conta total não fecha.

Ainda de acordo Portella, há um fator psicológico que impede o aumento das vendas. Os agentes temem maior intervenção do governo caso o dólar vá abaixo de R$ 1,75. Essa atuação poderia se dar no mercado à vista ou no mercado futuro via swap cambial reverso, que, na prática, significa compra de dólar futuro pelo Banco Central…….

 

(3)JPMorgan: BC pode usar swap reverso para frear cupom cambial

(http://noticias.terra.com.br/interna/0,,OI4568397-EI8177,00.html)

15 de julho de 2010 • 16h08 • atualizado às 16h08, Portal Terra/Notícias

Invertia

A disparada das taxas de juros locais de curto prazo em dólares pode forçar o Banco Central (BC) a retomar os leilões de swap reverso, avaliaram economistas do JPMorgan, em relatório a clientes.

Nesta quinta-feira, a taxa mais curta do FRA de cupom cambial (forward rate agreement) para setembro subia a 2,25%, nos maiores níveis desde abril de 2009 e bem acima do patamar de 1,40% do início de junho.

A disparada do cupom cambial se deve, basicamente, a dois fatores, segundo o JPMorgan:

o aumento da posição vendida dos bancos no mercado à vista, que já somam cerca de US$ 10 bilhões,

e a pressão vendedora nos mercados futuros, onde os estrangeiros têm a maior aposta na queda do dólar desde julho de 2008, antes do aprofundamento da crise financeira.

Embora a conjuntura aumente a vulnerabilidade do real, já que o excesso de posições vendidas provocaria uma corrida por dólares caso houvesse uma piora do mercado internacional, a subida das taxas de juros em dólares acima da Libor favorece a arbitragem e estimula ainda mais a alta da moeda brasileira em um cenário de relativa estabilidade.

Como o BC pode se contrapor a esse movimento em um cenário de fluxo negativo, se a compra de dólares no mercado à vista aumenta ainda mais a posição vendida dos bancos? Para o JPMorgan, a saída pode estar na intervenção em derivativos.

“Uma possível retomada dos leilões de swap reverso pelo Banco Central significaria um aumento da demanda por dólares no mercado futuro e, portanto, colocaria pressão para baixo no cupom cambial. Nesse caso, o incentivo à arbitragem para que os bancos locais aumentem as posições vendidas no mercado à vista sumiria”, escreveram os analistas Julio Callegari, Felipe Pianetti e Fabio Hashizume no relatório.

Nos contratos de swap reverso, o mercado paga a variação cambial e recebe do BC um juro fixo.

A autoridade monetária tirou esses instrumentos do mercado durante a crise, entre 2008 e 2009, quando o risco cambial aumentou muito com a forte alta do dólar no Brasil. Desde então, integrantes do BC têm dito que não pretendem retomar a venda de swaps reversos.

O JPMorgan também é cético, por ora, quanto ao uso desse instrumento. “A compra de dólares no mercado à vista tem, de acordo com o BC, somente a intenção de acumular reservas. A intervenção pelos swaps tem um objetivo mais claro de corrigir distorções de preços e sempre levanta questões sobre o que o BC considera um valor justo (para o câmbio)”………..

 

Redação

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