A contagem regressiva do Banco Central dos EUA

Ao reduzir os estímulos monetários ao mercado, o FED (Federal Reserve, o Banco Central norte-americano) deu início a um movimento que, no âmbito das expectativas de mercado, pode equivaler a uma espécie de “bug do milênio”. Ou não.

Como se recorda, o bug se referia a problemas nos sistemas de computação na virada de 1999 para 2000 – porque, até então, utilizavam-se apenas dois algarismos para marcar o ano.

Faturou-se muito em cima dessa ameaça. E, quando o calendário virou, nada aconteceu de muito relevante.

***

Em relação aos estímulos monetários ocorre algo bastante similar, mas não tanto. Não haverá o cataclismo previsto pelos videntes. Mas haverá problemas, sim, com países que apresentem contas externas desequilibradas.

***

Como se recorda, esse movimento do FED consistiu em resgatar títulos do Tesouro no vencimento, injetando dólares na economia. Foram US$ 4,5 trilhões de   a 2013 que derrubaram os juros internos para quase zero.

Os dólares entraram na Tesouraria dos bancos e, com a economia norte-americana estagnada, criou-se um empoçamento de liquidez. A busca de alternativas os levou aos países emergentes, inundando-os com dinheiro barato..

‘‘

A perspectiva de financiamento dos déficits externos leva governos ao acomodamento. A apreciação da moeda cria uma situação provisória de bem estar. Fecham-se os olhos para a perda de competitividade da produção interna, e para a criação de déficits crescentes nas contas externas, contando com a facilidade dos financiamentos externos.

O país experimentou dois momentos centrais de ilusão cambial: no final dos anos 70 e no Plano Real. Em ambos os casos, aumentou-se exponencialmente a dívida externa sob a alegação de que havia mudanças estruturais nos mercados internacionais, garantindo a rolagem permanente na dívida externa. Não garantia.

***

Capitais têm mobilidade total. A inversão dos fluxos pode-se dar da noite para o dia. Já o reequilíbrio das contas externas, não. A redução da oferta de dólares provoca desvalorizações no câmbio, e, com elas, problemas com as empresas que se endividaram em dólares, choques de preços nas cadeias produtivas (que passaram a depender de mais importações), demora para os exportadores reagirem e dificuldades até a economia se ajustar ao novo quadro.

***

Na semana passada, o FED resolveu manter, mas reduzir as injeções de liquidez: de US$ 75 bilhões para US$ 65 bilhões. Houve movimentos de aumento de taxas de juros dos principais emergentes. No caso brasileiro, o aumento da Selic está muito mais ligado à prevenção desse refluxo no financiamento externo do que nas metas de inflação, apesar das atas do Copom (Comitê de Política Monetária) ocultarem essa meta.

***

Há duas contas feitas pelo mercado, uma tranquilizadora, outra, nem tanto.

A tranquilizadora é a relação reservas cambiais x necessidade de financiamento externo. Segundo levantamentos de André Pereira Perfeito, economista-chefe da Gradual Investimentos, ao Jornal GGN, essa relação é de15 dias na África do Sul, 4 meses na Argentina, 5 meses na Turquia, 8 meses na Coreia do Sul e 18 meses no Brasil.

Por essa ótica, a situação do país seria muito mais tranquila do que outros emergentes.

***

Quando se analisa os fundamentos da economia brasileira, a tranquilidade é menor.

Em 2006 houve saldo positivo de US$ 13 bi nas contas externas. Depois, foi sendo corroído gradativamente até chegar a um déficit de US$ 54 bilhões em 2012. Em 2013 o déficit saltou para significativos US$ 81 bilhões.

Mais que isso, até 2012 a entrada de IED (Investimento Estrangeiro Direto) superava o déficit. No ano passado, entraram US$ 64 bilhões de IED – diferença de US$ 17 bi.

Para este ano, há a projeção de um déficit menor, em virtude de menor pressão da conta petróleo, mas ainda assim de significativos US$ 73 bilhões – contra uma previsão de IED de US$ 57,5 bi.

***

No meio de um mar de falsos problemas levantados pela mídia, reside aí o problema central da economia brasileira. Aliás, dois problemas. Vinte anos de apreciação cambial praticamente desmantelaram a indústria de transformações brasileira.

Luis Nassif

55 Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

  1. Nassif a destruição de nossa

    Nassif a destruição de nossa industria me assusta desde o Plano Color. Acompanhando o movimento do mercado vejo uma uma crescente monopolização do que restou.

    1. Monopolização incentivada pelo atual governo…

      Pensaram que se os industriais que sobraram se unirem, o país retomaria a competitividade, pobres consumidores brasileiros.

      Antes dos aumentos reais do salário mínimo (2005) e o início da atual crise econômica  (2008), o país olhava mais para o exterior que dentro do próprio Brasil.

      O maior exemplo é o setor siderúrgico, o BNDES chegou sugerir a fusão da GERDAU com outros gigantes nacionais (CSN, USIMINAS, CST, etc), imaginem o monstrengo que iam criar??? Mesmo com o excesso de estoques no mercado internacional o aço brasileiro ainda é muito caro.

      1. O BNDES criou com dinheiro

        O BNDES criou com dinheiro publico o truste da carne bovina, formando um grupo monstro que deixa o criador de bois na mão de um comprador, é uma politica absurda de Governo, que não agrega nada ao interesse nacional, que tecnologia de ponta existe em frigorificos? Essa politica de “CAMPEÕES NACIONAIS” CRIOU BILIONARIOS COM DINHEIRO PUBLICO, UMA COISA LOUCA QUE NEM O GOVERNO MAIS NEOLIBERAL DO PLANETA TERIA CORAGEM DE PATROCINAR.

        E ainda tem gente que acha genial o Presidente do BNDES com sua “”cara de conteudo” que administra o bnaco com uma troupe de magicos da Unicamp. E olhe que no Conselho do BNDES tem o Carlos Lupi, do “”trabalhismo””, ah, ah, ah.

  2. Nassif
    Meu caro.
    Desculpe a

    Nassif

    Meu caro.

    Desculpe a sinceridade, mas este post que voce colocou aí é exatamente o que o  PIG está dizendo todos os dias e ha muito tempo atrás.

     

     

    1. Então você está confundindo

      o caderno esportivo com o de economia. A tal mídia só fala de inflação e juros. E no texto primoroso do Nassif, não se fala nem de um nem do outro, alias para ser justo fala-se de juros para financiamento externo e não para segurar a inflação.

      Mas não há problema nenhum em dar crédito á mídia corporativa e não ao blog do Nassif. Mas aí não entendi sua presença aqui…

      1. Voce deve morar em outro

        Voce deve morar em outro planeta.

        Todos os dias o desequilibrio das contas públicas estao nas manchetes de jornais tradicionais. Falou-se até em tempestade perfeita que é justamente o que Nassif colocou acima como preocupação, ou seja, déficit  crescente em um momento de pouca liquidez . Nassif mesmo tratou de um artigo do Arminio Fraga aqui no Blog que trazia esta preocupação. Se faltar liquidez no mundo, o Brasil pode ser pego de surpresa e o real sofrer uma maxidesvalorização.

         

         

        Quanto a minha presença no BLOG considero ela como produtiva, pois não sou um cordeiro que concorda com tudo que é escrito e acredito que trago algumas criticas válidas.

        1. Mas então eu fui muito pouco claro (estava com alguma raiva…

          que é de muito mau conselho). Você fala de novo de “desequilíbrio das contas públicas”, i.e. política fiscal, e o Nassifão fala de Contas Externas, quem é onde tem o problema.

          Que o governo atual tem suas incompetências, isso não há como negar, mas ela vem da falta total de coragem de discutir abertamente cambio, aceitando-se discutir detalhes irrelevantes de pontos decimais de % do PIB, ou de inflação anual, que no fim muda muito pouco há vários anos.

          Alias outra coisa inacreditável na mídia é ela usar pessoas com retrospectos de fracassos retumbantes (Mailson – pais da nossa hiperinflação, A. Schwartzman – fundos Madoff etc…) para dar lições de moral econômica.

          Até A. Fraga, quais foram seus sucessos na presidência do BACEN da era fhc? Eu me lembro muito bem de 2 momentos onde o pais estava – de novo – quebrado (contas externas), com o BACEN pedindo US$$$$ pela amor de Deus aos grandes exportadores (eu trabalhava na indústria de celulose). E como gestor de fundos, que eu saiba, seu grande sucesso até hoje foi com “carry trades”. Se eu estiver muito errado pode contrapôr.

        2. Qual é a melhor tradução?

          O Carlos Batista acredita nas manchetes tradicionais de jornais nem tanto. Portanto, Carlos é um crédulo. Na tradução errada da Bíblia, dizia-se “Bem-aventurados os pobres de espírito porque deles será o Reino dos Céus”. Pensei, o Carlos já está com o “ticket to ride”. Mas quando vi outra tradução, me surpreendi: “Bem aventurados os de espírito humilde, pois deles será o Reino dos Céus. Com minhas críticas viperinas já estarei com um pé nos infernos?

  3. 20 anos de…

    Nassif, concordo que nestes últimos 20 anos, de ingerencia nos rumos do câmbio, e desta citada apreciação cambial, levaram o país a este estágio, de relativa preocupação, porem a relação entrada de investimentos diretos e os continuados déficits em nossa conta corrente, estão dentro do aceitável, e sem nenhum viéz de “arrebentar”. Muito pelo contrário. A atual equipe economica tem o contrôle da situação, nas mãos e não precisa de nenhum milagre, nem de remédios amargos demais, para continuar navegando, neste mar revôlto. 

  4. Parabens! Mais uma vez nosso Nassifão

    usa a lógica e a racionalidade e mostra os reais problemas.

    O resto é resto. 

    Os indicadores mais importantes na atualidade são a balança comercial, a conta corrente, e a produção industrial, Até agora nada de positivo apareceu, mas com cambio subindo com algum controle há de acontecer uma inversão em algum momento. Quem acertar a hora ganha.

    1. Vai demorar…

      Lionel, infelizmente acho que vai demorar.

      Fiz uma conta rápida alguns meses atrás sobre qual seria a taxa de câmbio atual para manter a paridade do dólar do final de 2003 (fiz questão de não partir de dez/2002, para eliminar o overshooting do câmbio em decorrência da eleição do Lula), considerando o diferencial de taxa de inflação no Brasil e nos EUA. Cheguei a uma taxa superior a R$3,60. Isso sem sequer considerar o aumento enorme da produtividade na economia americana, ao passo que estagnou no Brasil nos últimos 10 anos.

      Ou seja, estamos muito longe ainda de um câmbio competitivo; não é uma taxa de R$2,50 que permitirá reverter esse quadro de destruição maciça da indústria local.

  5. O provável aumento na demanda externa

    Creio que com a diminuição do desemprego nos EUA, haverá uma aumento dos investimentos e um aumento da demanda por crédito pelas empresas e famílias.

    Um exemplo é a venda de automóveis que nos primeiros meses após a quebra do Lehman Brothers, chegaram a cair mais de 50%, e mais de 30% em termos anualizados, ou seja para menos de 10 milhões de unidades ano,  e já voltou ao patamar de 15 milhões de unidades, o que significa aumento da demanda por crédito das empreas e das famílias.

    De qualquer maneira o que vai consolidar a recuperação da econima americana,  é o  crescimento do valor de venda dos imóveis, já que o refinancimento dos imóveis contínua sendo a principal fonte de financimentos das famílias americanas.

    Creio que se o  FED está reduzindo as compras de títulos,  muito provavelmente já está ocorrendo um aumento significativo no giro das carteiras de crédito na economia americana, o que reduz a necessidade das operações de redesconto.

    Creio que precisamos lembrar que o aumento da demanda das familias americanas signiifica antes de mais, um aumento da importações relazadas pelos EUA, o que significa aumento de dólares em circulação no mercado internacional,  via transações comerciais.

    Creio que o ajuste gradual da taxa de câmbio também permitiu que os agentes econômicos, principalmente as empresas, realizassem o devido hedge, de modo que quase todos hoje estão devidamente protegidos, o que também contribuirá para diminuir a intensidade do atual ajuste na taxa de câmbio.

    A recuperação dos EUA certamente aumetará as exportações brasileiras direta ou indiretamente,  além disso a correção da taxa de câmbio vai viabilizar a substituição de parte das importações pela produção nacional, o que além de proporcionar um aumento significativo no saldo da balança comercial,  também vai atrair mais investimentos estrangeiro direto na produção.

     

  6. Alarmismo sem base alguma, fatores meramente conjunturais

    Não há razão alguma para alarmismos, a saúde do Brasil é de fazer inveja a qualquer outro país da face da Terra. Vejamos o caso do déficit em transações correntes (e nos concentremos nesta questão específica):

     

    – Série histórica do Banco Central (1947-2013) – 

     

    Em 67 anos consecutivos da série histórica de transações correntes de Pindorama, segundo o próprio Banco Central, em apenas 12 oportunidades o Brasil apresentou superávit em transações correntes. Foi nos anos de 1950, 1964, 1965, 1984, 1988, 1989, 1992, 2003, 2004, 2005, 2006 e 2007.

     

    Em absolutamente nenhum dos 08 anos de desgoverno do PSDB de FHC o Brasil apresentou superávit nas transações correntes.

     

    Na série histórica do Banco Central constata-se que em 82% dos 67 anos analisados (55 anos do total de 67) o Brasil teve déficit em transações correntes, de modo que os resultados atuais não constituem nenhuma novidade histórica e nem mesmo um ponto fora da curva.

     

    A questão principal hoje, no que se refere ao déficit em transações correntes, vem da conta dos derivados de petróleo. Esta situação será normalizada com a entrada em operação das Refinarias de Abreu e Lima (novembro de 2014) e da Refinaria do Complexo do Comperj (2016), além da melhora na situação da economia mundial que verificar-se-á a partir de 2014 (e com mais força ainda a partir de 2015).

     

    Nada para assustar quem quer que seja. O câmbio no Brasil já está favorável para as exportações, o problema é que o mundo ainda sofre os efeitos do Crash de 15 de setembro de 2008 e o Brasil, portanto, também os sofre. Sobre o câmbio é salutar relembrar alguns dados:

     

    -Janeiro de 2011, R$ 1,65 por dólar;

    -Janeiro de 2012, R$ 1,86 por dólar;

    -Janeiro de 2013, R$ 2,04 por dólar;

    -Janeiro de 2014, R$ 2,39 por dólar.

     

    Ou seja, desde o primeiro minuto de seu governo Dilma Rousseff promoveu uma benéfica e gradual desvalorização cambial, cujos frutos positivos ainda não estão assimilados em sua plenitude. E fez tudo isto com inflação ampla, geral e irrestritamente controlada (os três primeiros anos de Dilma tiveram inflação inferior aos três primeiros anos de FHC e de Lula).

     

    O Brasil tem hoje pleno emprego, distribuição de renda, diminuição das desigualdades sociais e regionais, aumentos reais nos dissídios das classes laborais e no salário mínimo. E tem tudo isto combinado com indicadores macroeconômicos, fiscais, financeiros e monetários invejáveis para qualquer país do globo terrestre. Não há razão alguma para alarmismos.

     

    Para finalizar, e antes que eu me esqueça, no dia 15 de setembro de 2008 (dia do estouro da maior crise econômica e financeira ocorrida desde o Crash de outubro de 1929) o Brasil tinha reservas internacionais na casa dos US$ 207 bilhões. Hoje essas reservas estão na casa dos US$ 376 bilhões (aumento de 81,6%). Ou seja, o Brasil está muito, mas muito e muito mais preparado hoje para enfrentar turbulências externas do que estava lá em 2008. Que bom!

    1. Alarmismo sem base alguma, fatores … (Obrigado).

      Boa tarde.

      Obrigado pela aula magna.

      Iria dizer a mesma coisa, com relação aos fundamentos da Macro brasileira, malgrado sem o mesmo nível de conhecimento.

      Esta é uma das grandes virtudes da Internet e de seus canais alternativos, dentro da própria: estamos sempre aprendendo.

      Parabéns.

      Saudações “Genoino, Delúbio e Dirceu, ajudados por brasileiros de luta, mostrarão o DARF; quanto à Globo…“,
      Morvan, Usuário Linux #433640. Seja Legal; seja Livre. Use Linux.

    2. Diogo Costa dá um banho na Urubóloga.

      Diogo Costa, enquanto você diz o que sabe e nos esclarece, a oposição fala sobre o que não sabe e nos aborrece. Obrigado.

  7. A questão é que com a fuga de

    A questão é que com a fuga de dólares os juros terão que subir para compensar o câmbio. Hora de investir no tesouro direito em títulos atrelados a SELIC. A selic deve disparar nos próximos anos .Bom para rentistas.

  8. Reservas dos BRICS, mercado

    Reservas dos BRICS, mercado consumidor maior e investimentos em infra-estrutura darão continuidade ao crescimento do Brasil! – por Saul Leblon!

     

     

     

    A volta da velha senhora – por Saul Leblon, da Carta Maior

     

     

    Objetivo do governo brasileiro é estabilizar a cotação do dólar em torno de R$ 2,45, o que irá estimular as exportações, diminuir importações e beneficiará a indústria brasileira. 

     

    A TURBULÊNCIA CAMBIAL ESTÁ DE VOLTA À AL. MESMO GOVERNOS PROGRESSISTAS USUFRUÍRAM DO CICLO DE ALTA LIQUIDEZ INTERNACIONAL QUE VALORIZOU CÂMBIO E PODER DE COMPRA

    A velha senhora, a turbulência cambial, está de volta à América Latina.

    Ela nunca viaja sozinha.    

    Em geral, faz-se acompanhar de sua inseparável dama de companhia, a instabilidade política.

    Divisores importantes da história continental tiveram na alavanca cambial uma de suas forças de impulsão.

    O colapso da dívida externa dos anos 80 foi um caso.

    A paulada nos juros promovida  pelos EUA, em 1979, reeditou o dólar forte, barateou as importações americanas, baixou a inflação do país (que chegara a 12%) e compensou a sangria comercial, decorrente da elevação dos preços do petróleo, em 1973.

    Resolveu o problema americano.  

    Mas alteraria toda a estrutura  de passivos das economias  em desenvolvimento.

    As taxas de juros norte-americanas  saltaram de um dígito para mais de 20%.

    Foi o tiro de largada para a crise da dívida externa que desencadearia um efeito dominó com a quebradeira do México, Polônia, Brasil etc.

    Empréstimos tomados a taxas  flutuantes, súbito tornar-se-iam impagáveis.

    Teve um aspecto positivo:  a margem de manobra de ditaduras militares, como a brasileira, estreitou-se a tal ponto que terminariam abandonadas por amplos segmentos de seus patrocinadores empresariais.

    O que se vive agora é uma  paulada de novo tipo, desfechada pelas  mesmas mãos.

    O colapso das sub primes em 2008 produziu a maior crise do capitalismo desde 1929.

    Os EUA foram, de novo, o epicentro.

    Trilhões de dólares foram despejados então pelo Fed, o BC norte-americano,  para salvar o sistema financeiro hegemônico no planeta.

    Bem ou mal, o resgate teve êxito.

    Mas a guerra cambial denunciada pelo Brasil, que  valorizou as moedas dos países emergentes e danificou seu equilíbrio de preços, custou caro.

    No caso brasileiro, danificaria adicionalmente sua planta industrial que já vinha –há uma década – afogada em importações barateadas pelo poder de compra artificial da moeda.

    Com o ensaio de recuperação em marcha nos EUA,  encerra-se a temporada de dinheiro barato.

    O mundo – sobretudo o mundo em desenvolvimento – pagará novamente o tranco do ajuste.

    O desafio do câmbio veio para ficar na agenda da América Latina.

    Erra quem imagina que estamos diante de uma questão técnica.

    Câmbio e inflação são almas gêmeas, por exemplo.

    A taxa de câmbio define qual será o poder real de compra dos salários.

    Ela qualifica o trânsito para um novo ciclo econômico; em certa medida antecipa seus vencedores e perdedores.  

    Determina a inserção da economia no quadro mundial, o papel da exportação e da indústria (onde ela existe) e o tipo de emprego e de mercado interno que se deseja incentivar.

    É por conta dessas implicações delicadas que mesmo governos progressistas usufruíram passivamente do confortável ciclo de alta liquidez internacional que valorizou o câmbio e o poder de compra local nos últimos anos.

    No Brasil, na Argentina e alhures, de certa forma, a valorização da moeda nacional tem sido um recurso protelatório  para amortecer a disputa interna pela riqueza.

    Importações baratas funcionam como uma baldeação  no conflito de classes.

    O custo macroeconômico desse atalho – vide esgarçamento industrial – é elevado e tem um limite de elasticidade incontornável.

    O elástico parece ter chegado ao fim para a Argentina. E de certa forma para toda América Latina.
     
    O que vai pesar agora é o saldo dos trunfos acumulados no ciclo  que se encerra.
     
    Quem usou a folga cambial como um risco calculado e  construiu uma nova correlação de forças, na qual os desfavorecidos  ganharam  maior musculatura  para disputar o passo seguinte da história, sai na vantagem.

    Quem deflagrou um novo ciclo de investimentos em infraestrutura,  capaz de elevar a produtividade e a competividade da economia e, dessa forma, gerar um nova matriz de acesso à renda, substitutiva ao artifício  cambial, tem margem de manobra para continuar crescendo.

    De certa forma foi isso que Dilma afirmou no seu discurso em Davos , quando nomeou as conquistas dos últimos anos:

    “Estamos nos tornando, por meio de um processo acelerado de ascensão social, uma nação dominantemente de classe média: 36 milhões de homens e mulheres  foram tirados da extrema pobreza recentemente; 42 milhões  ascenderam à classe média, que passou de 37% da população para 55% da população, apenas entre os anos a partir de 2003 até hoje. A renda per capita mediana das famílias brasileiras cresceu 78% no mesmo período. Nos últimos três anos, nós geramos 4,5 milhões de novos empregos. Criamos um grande mercado interno de consumo de massas. Criamos um imenso contingente de cidadãos com melhores condições de vida, maior acesso à informação e mais consciência de seus direitos. estamos conscientes da necessidade de avançarmos para uma nova etapa (…) O nosso objetivo é melhorar estruturalmente a economia brasileira, tornando-a cada vez mais competitiva”.

    O Brasil avançou nessa travessia sem perder o controle da inflação, nem das contas fiscais.

    O país vem promovendo desde 2012 um lento – ainda que ziguezagueante –  ajuste em seu câmbio.

    Estima-se que o Real tenha acumulado uma desvalorização efetiva da ordem de 15% desde então.

    A meta do governo é atingir e estabilizar uma paridade de R$ 2,45 por dólar.

    O patamar é considerado suficiente para reverter o núcleo duro dos desequilíbrios  na economia brasileira: o definhamento da sua industrialização.

    O setor industrial encontra-se esmagado nas pinças de um turquês feito de importações baratas e exportações corroídas pela bola de neve do baixo poder competitivo e baixo incentivo ao investimento tecnológico.

    Em 2012 o déficit comercial da indústria (diferença entre manufaturas importadas e exportadas) foi de desastrosos US$ 105 bilhões. Suficiente  para anular  o superávit  comercial conquistado na ponta dos embarques agrícolas.

    A industrialização é a grande usina irradiadora de produtividade em uma economia.

    O Brasil tem uma planta fabril diferenciada entre os chamados emergentes  – completa, produz  o ‘prego e a máquina de fazer  prego’. Ou seja, bens de consumo e bens de capital.

    Se cuidar de preservá-la terá o fermento da riqueza necessária à universalização da cidadania.

    Ingressa nesse novo ciclo, ademais, com um poderoso air-bag de reservas cambiais, da ordem de US$ 375 bi.

    Está  fresca ainda a tinta da crítica conservadora ao governo Lula  por  acumular reservas ‘excessivas’, segundo a contabilidade  midiático-ortodoxo.

    Hoje, é esse ‘excesso’ que  impõe  respeito aos mercados especulativos.

    O poder de intervenção do Estado brasileiro não é desprezível: a dívida externa do país  é inferior ao volume das reservas acumuladas pelo setor público.

    Embora o passivo externo total (inclui empréstimos inter-companhias das  multinacionais, ademais de aplicações de curto prazo etc) seja quase o dobro das reservas, a hipótese de uma fuga global  capaz de contaminá-lo,  é improvável.

    Desencoraja-a  adicionalmente  o mercado de massa  citado por Dilma.

    É ele que  atrai um fluxo regular de investimentos produtivos da ordem de dezenas de bilhões de dólares por ano  -cerca de US$ 60 bi em 2013.

    O conjunto  tem sustentado o equilíbrio das contas externas,  apesar dos ascendentes  rombos no saldo comercial e de serviços: em 2013 ele atingiu US$ 81,3 bi (3,6% do PIB); em 2012 foi de US$ 54,249 bilhões (2,41% do PIB).

    Um ajuste cambial bem sucedido, que estabilize a paridade em R$ 2,45 –como quer o governo–  ajudará a desmontar  essas armadilhas  e  a desbastar a nova matriz de expansão que a sociedade cobra: crescimento com serviços de qualidade e justiça social.

    A volatilidade cambial em curso na América Latina, porém, dificilmente poupará fronteiras caso se agrave.

    A Argentina, por exemplo, é o principal cliente de vários setores industriais do país.

    Mecanismos de mercado – desvalorizações sucessivas–  destinados a corrigir o câmbio cobrarão um preço alto do bolso dos assalariados  argentinos.

    Em última instância é o salário real que se deteriora para devolver competitividade externa à economia – reações políticas são previsíveis em uma espiral  de desvalorizações selvagens.

    O poder financeiro internacional não pode ser responsabilizado pela omissão política de seus alvos.

    É desconcertante que, após uma década de fastígio das commodities, a América Latina tenha perdido a oportunidade  de construir um fundo comum de reservas, capaz de estender uma rede de apoio regional em momentos tensos como esse.

    Felizmente, uma semente dessa cepa foi plantada na reunião dos BRICS de setembro do ano passado, em São Petersburgo.

    O grupo formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul criou um fundo comum de reservas de divisas.

    Um instrumento de coordenação e autodefesa cambial para fazer frente à turbulência inerente aos sinais já emitidos então pelo Fed , de que reduziria as injeções de liquidez destinadas a reaquecer a economia americana.

    Trata-se de um caixa para prover liquidez em casos de retração das linhas de crédito internacionais. Ou queda dramática de investimentos, bem como mitigar o efeito de ataques especulativos.

    As reservas somadas dos Brics superam os U$ 4,3 trilhões – uma base mais do que suficiente para respaldar qualquer iniciativa de autodefesa.

    Ademais das cifras, importa reter o simbolismo político dessa iniciativa.

    Trata-se de introduzir um novo personagem no monólogo através do qual os mercados financeiros tem ditado as ordens no mundo.

    Para que as economias em desenvolvimento deixem de ser o quintal pró-cíclico dos impulsos predadores, é necessário dispor  de uma  retaguarda capaz de amortecer a reação adversa dos mercados e o pânico financeiro propagado pelo ‘jornalismo especializado’ (em servir aos mercados).

    É sobre essa retaguarda que a reunião de setembro do ano passado começou a falar.

    Mais que nunca, é hora de a América Latina ouvir.

    Link:

    http://www.cartamaior.com.br/?/Editorial/A-volta-da-velha-senhora/30101

    Meu Comentário!

    Além dos investimentos em infra-estrutura, os investimentos no pré-sal também irão contribuir para a manutenção do crescimento econômico brasileiro nos próximos anos. 

    E os investimentos no Mais Médicos (R$ 15 bilhões) e no PAC da Mobilidade Urbana (R$ 50 bilhões) também não podem ser esquecidos, pois irão gerar mais consumo, empregos, salários, ajudando no crescimento da economia brasileira. 

     

    1. O texto postado é otimo
      Mas

      O texto postado é otimo

      Mas seu comentario final esquece que o investimento no Mais Medico, em sua maioria, vai para fora do pais. O grande gasto é com salario de estrangerios, sendo inclusive o dos cubanos, pagos diretamente em Cuba para as familias dos medicos

  9. Nassif, não sou economista,

    Nassif, não sou economista, sou administrador, empresario e também CLT, mas acima de tudo pai de familia e pgador de impostos pesados. O que me preocupa muito entre outas coisas do seu texto, veja:

    “Mais que isso, até 2012 a entrada de IED (Investimento Estrangeiro Direto) superava o déficit. No ano passado, entraram US$ 64 bilhões de IED – diferença de US$ 17 bi.”

    O déficit final esta sendo coberto fazem anos pelo IED acho que até antes de 2006 ocorreu bastante, esta conta não fecha. É comopegar dinheiro emprestado e continuar gastando e pegar mais para pagar o anterior e continuar gastando uma hora se pararem de entrar os IEDs fica preto.

    O nuraco maior é a conta turismo, como fazer? Como reverter? estamos fracos nesta area.

  10. Uma pergunta?

    Mas que industrialização brasileira é esta que foi destruída pelos governos anteriores, por conta dos programas econômicos do arco da véia. 

    O Brasil alguma vez foi um país industrial?

    1. Vc pergunta:
         Uma

      Vc pergunta:

         Uma pergunta?

        Resposta:

         Não.

         Por isso que não li sua pergunta e resposta ao mesmo tempo.

         Só Monica Waldvogel têm esse direto.autoproclamado por ela mesma.

    2. Onde vocêw vive? 
      Aindqa está

      Onde vocêw vive? 

      Aindqa está na praia???? Deve ser insolação…

      Lembre-se que JK, ou aquele mineiro Juscelino…implantou a Indústria Automobilística ou pelo menos incentivou…

      vc está a usar carro “nacional”, importado, ou anda de carroça???

      Ah, sei…tudo explicado…

  11. comentário econômico.

    Esse populismo engedrado pelo governo,vai levar o Brasil pro buraco.Quem viaja pela Asia,pode ver

    que este barco está fazendo água, e muita.Segue-se a velha forma do Nazismo,¨uma mentira repetida

    mil vezes se transforma em uma verdade¨

     

    .

    1. Economia ou ‘achonomia’?

      Este “comentário” é um case do pensamento médio do senso comum tacanho e desinformado. Trás a baila o termo “populismo” mas não define (porque não sabe) o que seria este tal de “populismo”…

       

      E finaliza com idiotices sem nexo e sem dados alguns a respeito de barcos, de águas, de Ásia, de mentiras e de, pasmem, nazismo! Enfim, uma barafunda desconexa e imprestável da primeira até a última sílaba.

       

      Que lamentável é o nível do debate da oposição fracassada. Dá até um certo desânimo.

      1. Sou leigo no assunto…mas

        Sou leigo no assunto…mas descendo a barrinha cheguei ao seu comentário e concordei de imediato. Uma “miscelânea”…e cheguei a conclusão que a atitude feita no FED não passa de um belo “truste” na Economia dos EUA com repercussão mundial. Depois desse breve  entrave virá o que nesta 6a. Globalização numa aparente nau sem rumo?

        É isso que incomoda, acabou o ouro de Fort Knox???? Acabou a prata??? Mamãe Bretanha com seu corpo de ferro ainda se escora nos pés de barro do filho, até quando???

  12. Conta petroleo?
    Ué, mas não

    Conta petroleo?

    Ué, mas não era aqui no Brasil que se PRODUZIA etanol em grande quantidade e barato, que poderia substituir a gasolina?

    O que ESSE GOVERNO ATUAL fez com a Petrobras e com o setor sucroalcoleiro e, consequentemente com a Balança de Pagamentos, deveria render cadeia a pessoas no Planalto e no Ministério da Fazenda. Mas isso, ninguém fala…

    1. Se burrice desse cadeia…

      O etanol nunca irá substituir a gasolina, a não ser em mentes absolutamente tacanhas e patéticas que não entendem nada sobre coisa nenhuma. A conta petróleo se refere aos derivados do petróleo, não ao petróleo em si. 

       

      A Petrobrás vai muito bem obrigado (menos para os doentes que tem como referência a mídia venal). Entre 2012 e 2020 a Petrobrás irá DOBRAR a sua produção de petróleo e irá DOBRAR também a sua capacidade de refino.

       

      Se burrice desse cadeia este cidadão aí de cima seria o primeiro da fila…

      1. Concordo contigo, Diogo! 
        Não

        Concordo contigo, Diogo! 

        Não e de se admirar que no ENEM sempre cabe mais….e no provão da OAB…tb, onde pode haver uma sessão que abriga uma seção que cuida de secção de Prontuários…Veni, Vidi, Vici! E esbarro no alto político que diz que o Pró-Álccol  “subzidia”  em lugar de subsidia parte da Gasolina no equilibrio das finanças, enquanto ocupa uma cadeira p’ra lá das arábias…

         

         

    2. Safra recorde de Cana-de-Açúcar

      —-Em relação ao etanol, o volume fabricado alcançou 25,37 bilhões de litros no acumulado do início da corrente safra até o final de dezembro, aumento de 19,20% sobre igual período de 2012. Deste montante, 11,02 bilhões de litros referem-se ao etanol anidro e 14,36 bilhões de litros ao etanol hidratado.—

      Safra recorde: moagem atinge 594,10 milhões de toneladas até 1º de janeiro 

      União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA)—-IMPRENSA—14/01/2014

      No acumulado desde o início da safra 2013/2014 até 1º de janeiro de 2014, a moagem das unidades produtoras da região Centro-Sul do Brasil alcançou o recorde histórico de 594,10 milhões de toneladas de cana-de-açúcar. Este volume é 11,82% maior comparativamente aquele observado no mesmo período da safra 2012/2013.

      Em dezembro, a quantidade moída somou 23,99 milhões de toneladas (dos quais 18,05 milhões de toneladas processadas na primeira metade do mês e 5,94 milhões de toneladas na quinzena seguinte), crescimento de 15,79% sobre aquela verificada no mesmo mês de 2012.

      Segundo o diretor Técnico da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), Antonio de Padua Rodrigues, “a safra atual está praticamente concluída, já que poucas unidades permanecerão em atividade nas próximas quinzenas, com produção marginal.”

      Nos últimos 15 dias de dezembro, 115 usinas registraram moagem, contra 70 computadas na mesma quinzena do ano anterior. Destas 115 unidades, 12 devem continuar em operação em janeiro.

      Em relação à produtividade agrícola, esta totalizou 73 toneladas de cana-de-açúcar por hectare em dezembro, segundo dados do Centro de Tecnologia Canavieira (CTC). No acumulado desde o início da safra 2013/2014 até o final daquele mês, o rendimento médio do canavial colhido atingiu 79,80 toneladas por hectare, alta de 7,4% quando comparado a idêntico período de 2012. Este aumento percentual é praticamente igual ao apurado para o Estado de São Paulo, onde a produtividade agrícola acumulada alcançou 83,40 toneladas por hectare.

      Qualidade da matéria-prima
      No acumulado desde o início da atual safra até 1º de janeiro de 2014, a quantidade de Açúcares Totais Recuperáveis (ATR) somou 133,44 kg por tonelada de cana-de-açúcar, abaixo daquela registrada na mesma data do ano passado (135,66 kg de ATR por tonelada).

      Já nos últimos 15 dias de dezembro, o teor de açúcares na planta totalizou 132,38 kg por tonelada, 7,07% superior comparativamente aquele verificado em igual quinzena de 2012.

      Contudo este valor quinzenal deve ser analisado com muita cautela. Isso porque o cálculo deste indicador de ATR, chamado “ATR produto”, se dá a partir do volume de cana processada e das produções de etanol e de açúcar, tomando-se certas premissas relativas às perdas industriais e às eficiências de fermentação e de destilação. Diante desta metodologia de cálculo e considerando que várias unidades encerraram esta safra no decorrer da segunda quinzena de dezembro, houve um descompasso entre a quantidade de matéria-prima moída e o respectivo montante de produtos fabricados. Especificamente, este montante de produtos (etanol e açúcar) em fabricação não obteve sua respectiva contrapartida em cana-de-açúcar já processada, elevando artificialmente o índice calculado pela UNICA.

      Produção de etanol e de açúcar
      Da quantidade total de cana-de-açúcar processada em dezembro, 38,43% destinou-se à produção de açúcar, abaixo dos 44,08% verificados no mesmo mês da safra passada. No acumulado desde o início da safra 2013/2014 até 1º de janeiro, este percentual totalizou 45,36%.

      Como resultado, a produção de açúcar acumulada neste período somou 34,27 milhões de toneladas, ligeiro crescimento de 0,58% relativamente à safra anterior. No último mês, a quantidade produzida atingiu 1,13 milhão de toneladas.

      Em relação ao etanol, o volume fabricado alcançou 25,37 bilhões de litros no acumulado do início da corrente safra até o final de dezembro, aumento de 19,20% sobre igual período de 2012. Deste montante, 11,02 bilhões de litros referem-se ao etanol anidro e 14,36 bilhões de litros ao etanol hidratado.

      “Importante destacar que estes volumes agregam a produção de etanol a partir de milho, realizada por unidades do Estado de Mato Grosso”, comentou o executivo. Especificamente, foram fabricados no período 3,93 milhões de litros de etanol anidro e 7,34 milhões de litros de etanol hidratado, utilizando o milho como matéria-prima. “Porém, no cálculo do indicador “ATR produto”, estes volumes não foram considerados”, acrescentou Rodrigues.

      Em dezembro, a produção de etanol somou 1,12 bilhão de litros (806,19 milhões de litros fabricados na primeira quinzena), sendo 432,77 milhões de litros de etanol anidro e 686,20 milhões de litros de etanol hidratado.

      O diretor da UNICA destaca que todo o crescimento da moagem registrado na safra 2013/2014 destinou-se à produção do biocombustível. “Essa situação trouxe benefícios enormes para o abastecimento doméstico, não somente em termos ambientais, como também econômicos aos consumidores, à Petrobras – com a redução da importação de gasolina e à balança comercial do País”, concluiu o executivo.

      Vendas de etanol
      O volume de etanol comercializado pelas unidades produtoras da região Centro-Sul entre abril a dezembro alcançou 19,46 bilhões de litros (8,37 bilhões de litros de etanol anidro e 11,09 bilhões de litros de etanol hidratado), alta de 15,24% em relação ao mesmo período de 2012. Deste total, 2,29 bilhões de litros destinaram-se à exportação e 17,17 bilhões de litros ao mercado interno.

      Em dezembro, as vendas internas de etanol hidratado alcançaram 1,14 bilhão de litros, crescimento de 12,78% quando comparado ao mesmo mês do ano passado. No acumulado desde abril da atual safra até dezembro, este volume alcançou 10,27 bilhões litros, acima daquele observado em igual período de 2012 (8,82 bilhões de litros).

      No que se refere ao etanol anidro, 720,32 milhões de litros foram comercializados no mercado doméstico em dezembro. No acumulado de abril até o final daquele mês, as vendas alcançaram 6,90 bilhões de litros, contra 5,06 bilhões de litros verificados na safra 2012/2013.

      “Apesar deste incremento das vendas, o volume de etanol atualmente disponível nas unidades produtoras é cerca de 15% superior relativamente aquele registrado no mesmo período do ano anterior, sendo portanto suficiente para atender a demanda nos próximos meses”, destacou o diretor.

      Este cenário decorre do crescimento da produção (19,20%), aliada ao declínio das exportações. Esta queda já totaliza 23,94%, com 2,29 bilhões de litros exportados entre abril a dezembro de 2013 contra 3,01 bilhões de litros em idêntico período de 2012.

      Para ver as tabelas da avaliação quinzenal da safra, posição em 01 de Janeiro, clique aqui.
      Para ver o relatório completo, clique aqui.
      Sobre os dados de safra

      Os dados divulgados nesta atualização de safra são compilados e analisados pela UNICA, com números fornecidos pelos seguintes sindicatos e associações de produtores da Região Centro-Sul:

      ALCOPAR – Associação dos Produtores de Bioenergia no Estado do Paraná
      BIOSUL – Associação dos Produtores de Bioenergia do Mato Grosso do Sul
      SIAMIG – Associação das Indústrias Sucroenergéticas de Minas Gerais
      SIFAEG – Sindicato da Indústria de Fabricação de Etanol do Estado de Goiás
      SINDAAF – Sindicato Fluminense dos Produtores de Açúcar e Etanol
      SINDALCOOL – Sindicato das Indústrias Sucroalcooleiras de Mato Grosso
      SUDES – Sociedade das Usinas e Destilarias do Espírito Santo

      URL:

      http://www.unica.com.br/imprensa/17830428920342566567/safra-recorde-por-

       

      1. E com tudo isso o Brasil é o

        E com tudo isso o Brasil é o MAIOR COMPRADOR do etanol de milho americano, que coisa heim? Este ano eles estão com grandes planos de vender muito mais ao Brasil, que inventou o etanol mas não tem capacidade gerencial para administrar a invenção.

    3. A produção de petróleo do Brasil de triplicar atré 2035

      ….O Brasil na ponta do desenvolvimento das tecnologias de águas profundas e de baixo teor de carbono(WORLD ENERGY OUTLOOK 2013—SUMÁRIO–Portuguese Translation)
      O Brasil, país destacado nesta edição anual do Outlook, torna-se um dos grandes exportadores de petróleo e um líder mundial da produção de energia. Devido principalmente a uma série de recentes descobertas offshore, a produção de petróleo do Brasil triplica, atingindo 6 mb/dia em 2035, ou seja, um terço do crescimento líquido da produção mundial de petróleo, fazendo do Brasil o sexto produtor mundial. A produção de gás natural aumenta mais de cinco vezes, permitindo cobrir todas as necessidades domésticas do país em 2030, embora estas aumentem significativamente. O acréscimo da produção de petróleo e de gás depende fortemente dos desenvolvimentos em águas profundas, processos complexos e de capital intensivo, que exigem níveis de investimento a montante superiores aos do Médio Oriente ou da Rússia. Uma grande parte do financiamento deverá provir da Petrobras, a companhia de petróleo nacional responsável pelo desenvolvimento de campos em locais estratégicos, estando em jogo a sua capacidade de mobilizar recursos efetivamente, através de uma grande variedade de programas de investimento. Os compromissos assumidos a favor do fornecimento de bens e serviços de origem brasileira exercem uma pressão crescente numa cadeia de aprovisionamento já muito demandada.
      As fontes de energia abundantes e diversificadas do Brasil sustentam um aumento de 80% da sua utilização de energia, incluindo a conclusão do acesso universal à eletricidade. O aumento do consumo é motivado pelas necessidades de energia de uma classe média em expansão, acarretando um forte crescimento da demanda de combustíveis para o transporte e a duplicação do consumo de eletricidade. Para satisfazer esta demanda, será necessário investir substancial e atempadamente em todo o sistema de energia – 90 bilhões de dólares por ano, em média. O sistema de leilões para a nova geração e transmissão de eletricidade será vital, ao injetar capitais adicionais no sector da energia e reduzir a pressão nos preços ao consumidor final. De igual modo, o desenvolvimento de um mercado do gás bem-sucedido e atrativo para novos atores pode dinamizar os investimentos e melhorar a competitividade da indústria brasileira. Um maior enfoque político na eficiência energética aliviaria as tensões eventuais no seio de um sistema energético em rápido crescimento.
      O setor da energia do Brasil continua a ter uma das menores intensidades de carbono no mundo, apesar da maior disponibilidade e utilização de combustíveis fósseis. O Brasil, que já é um líder mundial no domínio das energias renováveis, praticamente duplicará essa produção a partir de fontes renováveis em 2035, mantendo a sua quota de 43% na matriz energética nacional. A hidroeletricidade continua a ser a espinha dorsal do sector da
      energia, embora a dependência em relação à hidroeletricidade decline, em parte devido ao afastamento e à sensibilidade ambiental de muitos recursos remanescentes, situados principalmente na Amazónia. Entre os combustíveis que aumentam a sua quota-parte na matriz energética, a energia eólica terrestre, que já demonstrou a sua competitividade, o gás natural e a eletricidade gerada pela bioenergia destacam-se à frente. No setor do
      transporte, o Brasil já é o segundo produtor mundial de biocombustíveis e a sua produção, composta principalmente por etanol a partir da cana de açúcar, aumenta mais do triplo.
      Áreas de cultivo apropriadas são mais que suficientes para absorver este acréscimo sem afetar as zonas sensíveis do ponto de vista ambiental. Em 2035, os biocombustíveis brasileiros satisfazem praticamente um terço da demanda doméstica de combustíveis para o transporte e as suas exportações líquidas representam cerca de 40% do comércio mundial de biocombustíveis.

      WORLD ENERGY OUTLOOK 2013—SUMÁRIO–Portuguese Translation
      Agência Internacional de Energia (AIE)—-November 2013-pdf -12 páginas

      Perspetivas de um mundo da energia em rápida evolução Hoje em dia, muitos dos factos dados por adquiridos de longa data no setor da energia estão a ser reescritos. Assim, os principais importadores tornam-se exportadores, enquanto países que durante muito tempo foram definidos como grandes exportadores de energia passam a ser os motores do crescimento da demanda mundial. A combinação adequada de políticas e tecnologias está a provar que a interligação entre crescimento económico, demanda de energia e emissões de CO2 relacionadas com a energia pode ser reduzida. O desenvolvimento do petróleo e do gás não convencionais, bem como das energias renováveis, altera a nossa compreensão da distribuição dos recursos energéticos do planeta. O conhecimento da dinâmica que sustenta os mercados da energia é fundamental para os decisores que tentam conciliar objetivos económicos, energéticos e ambientais. Aqueles que anteciparem as evoluções mundiais da energia poderão retirar os maiores proveitos, enquanto aqueles quem não o souberem fazer estarão em risco de tomar decisões políticas e de investimento desacertadas. A presente edição do World Energy Outlook(WEO-2013) examina as implicações de vários conjuntos de opções para as tendências da energia e do clima até 2035 e apresenta perspetivas que poderão ajudar os responsáveis políticos, a indústria e as várias partes interessadas a orientar-se num mundo da energia em rápida evolução.

      O centro de gravidade da demanda de energia está a mudar decididamente em direção àseconomias emergentes, em particular a China, a Índia e o Médio Oriente, países que incrementam a utilização mundial de energia de um terço. No Cenário Novas Políticas – cenário central do WEO-2013 – a China domina o panorama energético na Ásia, até a Índia assumir essa posição de principal motor de crescimento, a partir de 2020. Da mesma forma, a Ásia do Sudeste emerge como um centro de consumo crescente (evolução descrita em pormenor no Relatório Especial do WEO: Southeast Asia Energy Outlook, publicado em Outubro de 2013). A China tornar-se-á em breve o primeiro país importador de petróleo e a Índia passará a ser o maior importador de carvão no início da década de 2020.

      Os Estados Unidos da América encaminham-se decididamente para a satisfação de todas as suas necessidades de energia, a partir de recursos domésticos, o que deverá ocorrer por volta de 2035.

      No seu conjunto, estas mudanças constituem uma reorientação do comércio da energia, desde a bacia do Atlântico até à região Ásia-Pacífico. Os preços elevados do petróleo, as diferenças persistentes entre regiões nos preços do gás e da eletricidade, assim como o preço cada vez mais elevado das importações de energia em muitos países evidenciam mais amplamente a relação entre energia e economia. A interligação entre energia e desenvolvimento está patente em África onde, apesar da riqueza de recursos existentes, a utilização da energia por habitante ainda representa menos de um terço da média global em 2035. Hoje, a África conta com cerca de metade dos 1300 milhões de pessoas no mundo que não têm acesso à eletricidade e um quarto dos 2600 milhões de pessoas no mundo que dependem do uso tradicional da biomassa para cozinhar. Globalmente, os combustíveis fósseis continuam a satisfazer uma parte predominante da demanda de energia mundial, com repercussões nas relações entre energia, meio ambiente e mudança climática .

      Responsável por dois terços das emissões globais de gases com efeito de estufa, o setor da energia será crucial para determinar se os objetivos das alterações climáticas serão atingidos. Embora certos esquemas de redução de carbono tenham exercido alguma pressão, iniciativas como o Plano de Ação para o Clima do Presidente dos Estados Unidos, o plano da China para limitar a proporção do carvão na sua matriz energética, o debate europeu sobre os objetivos de 2030 em matéria de energia e clima, assim como as discussões no Japão sobre um novo plano para a energia, têm todas a capacidade potencial de limitar o crescimento das emissões de CO2 relacionadas com a energia. No nosso cenário central, que integra o impacto de certas medidas já anunciadas pelos governos para melhorar a eficiência energética, apoiar as energias renováveis, reduzir os subsídios aos combustíveis fósseis e, em certos casos, definir um preço do carbono, as emissões de CO2 relacionadas com a energia amentam, apesar de tudo, 20% até 2035. Nestas condições, o mundo encontra-se numa trajetória coerente com uma subida média da temperatura a longo prazo de 3,6°C, um valor muito acima da meta internacionalmente acordada dos 2°C.

      Quem tem energia para competir?
      As amplas diferenças de preços da energia entre regiões suscitaram um debate sobre o papel da energia como fator incitador ou pelo contrário, limitador do crescimento económico. O preço do petróleo bruto Brent manteve-se em média em torno de 110 dólares por barril em termos reais desde 2011, o que constitui um período de preços elevados sem precedente na história comercial do petróleo. Contudo, ao contrário dos preços do petróleo bruto, bastante uniformes no mundo inteiro, os preços de outros combustíveis variam consideravelmente de uma região para outra. Embora as diferenças de preços do gás sejam muito inferiores aos níveis extraordinários atingidos em meados de 2012, o gás natural ainda é comercializado nos Estados Unidos a um terço do preço de importação na Europa e a um quinto do preço de importação no Japão. Os preços da eletricidade também variam: em média, os consumidores industriais japoneses ou europeus pagam a sua energia mais do dobro do preço dos seus homólogos nos Estados Unidos e mesmo a indústria chinesa paga praticamente o dobro do preço dos EUA. Na maioria dos setores e dos países, a energia representa uma parte pouco significativa do cálculo da competitividade. Contudo, os custos da energia podem ser de uma importância para as indústrias de grande intensidade energética, como a química, o alumínio, o cimento, o ferro e o aço, o papel, o vidro e a refinação de petróleo, especialmente quando os bens produzidos são comercializados internacionalmente. Os setores de grande intensidade energética representam no mundo inteiro cerca de um quinto do valor agregado industrial, um quarto do emprego industrial e 70% da utilização da energia industrial.

      As variações de preços da energia afetam necessariamente a competitividade industrial, influenciando as decisões de investimento e as estratégias das empresas. Embora as diferenças de preços do gás natural se reduzam no nosso cenário central, permanecem ainda significativas até 2035 e, na maioria dos casos, as diferenças de preços da eletricidade mantêm-se. Num grande número de economias emergentes da Ásia, o forte aumento da demanda interna de bens produzidos com alta intensidade energética sustenta um acréscimo rápido da sua produção (paralelamente ao crescimento das exportações). No entanto, os custos relativos da energia têm um papel mais decisivo na configuração de futuros desenvolvimentos noutras partes do mundo, em particular nos países membros da OCDE. As taxas de crescimento das exportações de produtos com alta intensidade energética são ligeiramente superiores nos Estados Unidos, com desenvolvimentos no sector químico, o que nos dá uma clara indicação da relação existente entre os preços da energia relativamente baixos e a situação na indústria. Em contrapartida, a União Europeia e o Japão experimentam uma redução das exportações nos setores de alta intensidade energética, especialmente na indústria química – com uma redução de cerca de um terço na atual participação no mercado.—–
      —-O Médio Oriente, a única fonte de petróleo a baixo custo, permanece no centro do mapa da produção de petróleo a longo prazo. O papel dos países da OPEP, que estancam a sede de petróleo do mundo, diminui temporariamente nos próximos dez anos, devido à subida de produção dos Estados Unidos, das areias petrolíferas do Canadá, das águas profundas do Brasil e dos líquidos de gás natural no mundo inteiro. Todavia, em meados da década de 2020, a produção não-OPEP começa a baixar e os países do Médio Oriente fornecem a maior parte do incremento do abastecimento mundial. Globalmente, as companhias de petróleo nacionais, assim como os respetivos governos, controlam cerca de 80% do total das reservas de petróleo, tanto comprovadas como prováveis.

      A necessidade de compensar o declínio da produção dos campos de petróleo existentes é o que motiva principalmente os investimentos petrolíferos a montante até 2035.   análise que realizamos com base em mais de 1 600 campos confirma que, após o pico de produção de um campo médio convencional, espera-se uma queda de produção anual de aproximadamente 6% por ano. Embora este valor possa variar em função do tipo de campo de petróleo, a produção de petróleo bruto convencional a partir dos campos existentes deverá decrescer mais de 40 mb/dia em 2035. Entre as outras fontes de petróleo, a maior parte das fontes não convencionais depende muito da perfuração contínua, de modo a evitar uma queda rápida dos níveis do campo. Dos 790 bilhões de barris de produção total necessária para satisfazer o nível da demanda segundo as nossas estimativas para 2035, mais de metade serve apenas para compensar o declínio da produção…..

      ….O Brasil na ponta do desenvolvimento das tecnologias de águas profundas e de baixo teor de carbono
      O Brasil, país destacado nesta edição anual do Outlook, torna-se um dos grandes exportadores de petróleo e um líder mundial da produção de energia. Devido principalmente a uma série de recentes descobertas offshore, a produção de petróleo do Brasil triplica, atingindo 6 mb/dia em 2035, ou seja, um terço do crescimento líquido da produção mundial de petróleo, fazendo do Brasil o sexto produtor mundial. A produção de gás natural aumenta mais de cinco vezes, permitindo cobrir todas as necessidades domésticas do país em 2030, embora estas aumentem significativamente. O acréscimo da produção de petróleo e de gás depende fortemente dos desenvolvimentos em águas profundas, processos complexos e de capital intensivo, que exigem níveis de investimento a montante superiores aos do Médio Oriente ou da Rússia. Uma grande parte do financiamento deverá provir da Petrobras, a companhia de petróleo nacional responsável pelo desenvolvimento de campos em locais estratégicos, estando em jogo a sua capacidade de mobilizar recursos efetivamente, através de uma grande variedade de programas de investimento. Os compromissos assumidos a favor do fornecimento de bens e serviços de origem brasileira exercem uma pressão crescente numa cadeia de aprovisionamento já muito demandada.
      As fontes de energia abundantes e diversificadas do Brasil sustentam um aumento de 80% da sua utilização de energia, incluindo a conclusão do acesso universal à eletricidade. O aumento do consumo é motivado pelas necessidades de energia de uma classe média em expansão, acarretando um forte crescimento da demanda de combustíveis para o transporte e a duplicação do consumo de eletricidade. Para satisfazer esta demanda, será necessário investir substancial e atempadamente em todo o sistema de energia – 90 bilhões de dólares por ano, em média. O sistema de leilões para a nova geração e transmissão de eletricidade será vital, ao injetar capitais adicionais no sector da energia e reduzir a pressão nos preços ao consumidor final. De igual modo, o desenvolvimento de um mercado do gás bem-sucedido e atrativo para novos atores pode dinamizar os investimentos e melhorar a competitividade da indústria brasileira. Um maior enfoque político na eficiência energética aliviaria as tensões eventuais no seio de um sistema energético em rápido crescimento.
      O setor da energia do Brasil continua a ter uma das menores intensidades de carbono no mundo, apesar da maior disponibilidade e utilização de combustíveis fósseis. O Brasil, que já é um líder mundial no domínio das energias renováveis, praticamente duplicará essa produção a partir de fontes renováveis em 2035, mantendo a sua quota de 43% na matriz energética nacional. A hidroeletricidade continua a ser a espinha dorsal do sector da
      energia, embora a dependência em relação à hidroeletricidade decline, em parte devido ao afastamento e à sensibilidade ambiental de muitos recursos remanescentes, situados principalmente na Amazónia. Entre os combustíveis que aumentam a sua quota-parte na matriz energética, a energia eólica terrestre, que já demonstrou a sua competitividade, o gás natural e a eletricidade gerada pela bioenergia destacam-se à frente. No setor do
      transporte, o Brasil já é o segundo produtor mundial de biocombustíveis e a sua produção, composta principalmente por etanol a partir da cana de açúcar, aumenta mais do triplo.
      Áreas de cultivo apropriadas são mais que suficientes para absorver este acréscimo sem afetar as zonas sensíveis do ponto de vista ambiental. Em 2035, os biocombustíveis brasileiros satisfazem praticamente um terço da demanda doméstica de combustíveis para o transporte e as suas exportações líquidas representam cerca de 40% do comércio mundial de biocombustíveis.

      Este relatório foi inicialmente escrito em inglês.
      Embora tenham sido envidados todos os esforços para assegurar a fidelidade da tradução, poderá haver ligeiras diferenças entre esta e a versão original.

      This publication reflects the views of the IEA Secretariat but does not necessarily reflect those of individual IEA member countries. The IEA makes no representation or warranty, express or implied, in respect of the publication’s contents (including its completeness or accuracy) and shall not be responsible for any use of, or reliance on, the publication.

      IEA PUBLICATIONS, 9 rue de la Fédération, 75739 Paris Cedex 15
      Layout and printed in France by IEA, November 2013
      Photo credits: © GraphicObsession

      Para mais informações e para descarregar gratuitamente o presente relatório, visite a página:
      http://www.worldenergyoutlook.org
      http://www.iea.org/publications/freepublications/publication/name,45455,…

      To read Executive Director Maria van der Hoeven’s remarks at the launch, please click ‌‌here‌. pdf – 12 páginas

      Light tight oil does not diminish the importance of Middle East supply, IEA says in latest World Energy Outlook
      International Energy Agency (IEA)—12 November 2013

      The World Energy Outlook is for sale at the IEA bookshop. Journalists who would like more information should contact [email protected].(708 pages, ISBN 978-92-64-20130-9, paper)
      —————-
      AGÊNCIA INTERNACIONAL DE ENERGIA
      A Agência Internacional de Energia (AIE) é um organismo autónomo, criado em Novembro de 1974, com uma missão
      dupla: promover a segurança energética entre os países membros, ao propor uma resposta colectiva às rupturas de
      abastecimento de petróleo, e aconselhar os países membros acerca de uma política energética consistente.
      A AIE desenvolve um extenso programa de cooperação energética entre 28 economias avançadas, através do qual
      cada uma se compromete a manter stocks de petróleo equivalentes a 90 dias das suas importações líquidas.
      A agência tem por objectivos:
      —Assegurar o acesso dos países membros a fontes de aprovisionamento fiáveis e amplas de todas as formas de energia, em particular, através da manutenção de uma capacidade de resposta de emergência eficiente em caso de ruptura do abastecimento de petróleo.
      —Promover políticas energéticas sustentáveis que estimulem o crescimento económico e a protecção do meio ambiente num contexto global – em particular em matéria de redução das emissões de gases com efeito de estufa, que contribuem para a alteração climática.
      —Melhorar a transparência dos mercados internacionais através da colecta e análise de dados relativos à energia.
      —Apoiar a colaboração mundial em matéria de tecnologias energéticas de modo a assegurar os abastecimentos de energia no futuro e a minorar o seu impacto ambiental, inclusive através de uma maior eficiência energética, do desenvolvimento e da disseminação de tecnologias hipocarbónicas.
      —Encontrar soluções para os desafios energéticos mediante o empenho e o diálogo com os países não-membros, a indústria, a as organizações internacionais e outras partes interessadas.

      1. A situação da Petrobrás

        me faz lembrar a história de quem busca financiamento habitacional na Caixa: a própria exige uns 3 quilos  de documentos de tudo quanto é tipo (certidão vintenária do imóvel, certidão negativa de protestos, emprego estável, etc. etc. etc.) para conceder o financiamento. 

        Em suma, quem assenta junto à mesa para assinar o empréstimo habitacional, antes de pôr a caneta para começar a assinar o contrato de financiamento, tem uma situação econômica de razoável a boa, comprovada pelos documentos. 

        Depois de assinar, quando levanta a caneta do papel, o cidadão está com uns 3 a 4 anos de salários inteiramente comprometidos com as prestações do financiamento. 

        Ou seja, se analisarmos os indicadores deste cidadão antes e depois da sua assinatura no contrato, ele passou em poucos segundos de alguém bem financeiramente para um cidadão com uma dívida enorme. E só depois de pagar a última prestação é que realmente vira dono do imóvel financiado e livre dessas boletas / dívidas. 

        Com a Petrobrás a situação é parecida: no momento está bastante apertada, investindo em plataformas, quando todas elas estiverem produzindo na capacidade total, aí é que a grana vai chover na horta dela. Isto é, vai falar cuspindo. 

         

         

    4. Machadada na cabeça.

      Olha o Machado, aí gente! Seu Machado, eu tinha um carro a álcool no fatídico octênio FHC. Nem podia trocar, ninguém dava nada por ele, usei até acabar. Postos da Zona Sul do Rio já não vendiam álcool. Foi no governo Lula, assim que voltei à gasolina, que o álcool voltou a crescer.  Agora tanto faz, esses carros bicombustível são ótimos, você mistura álcool e gasolina em qualque proporção e estamos conversados. Em que planeta você veraneava quando tudo isso acontecia? Ah,estava em Plutão? É verdade, dizem que lá é muito frio, uns 10º Kelvin. Ótimo lugar para se fugir do calorão do Mato Grosso. Mas agora que você voltou, vá com calma. Dizem que o risco que corre o pau, corre o Machado. Outra coisa: você fez bem em retornar. Os astrônomos cassaram a categoria de planeta de Plutão. Agora, nem planeta ele é mais. Uma pena.

      1. É isso aí mesmo…sem contar

        É isso aí mesmo…sem contar aquela história q não havia combustível nos fins de semana…à exceção….cada l00 km…

        era de se cuidar e andar com o tanque cheio e na medida certa.

    5. Etanol de segunda geração

      Produção comercial de etanol de segunda geração tem meta para 2015
      Petrobras – Fatos e Dados.—20 de março de 2013 / 18:36 Informes

      A Petrobras Biocombustível trabalha para otimizar cada vez mais a produção de etanol de segunda geração e cumprir a meta de produção comercial a partir de 2015. A afirmação é do gerente de Gestão Tecnológica da Petrobras Biocombustível, João Norberto Noschang Neto, na manhã desta quarta-feira (20/3), durante a 9ª edição do Sugar & Ethanol Brazil 2013, em São Paulo. O executivo integrou o painel Avaliação de Modelos de Negócios e Tecnologias para a Produção de Etanol de Segunda Geração a Custos Competitivos.

      O gerente destacou que a tecnologia do etanol de segunda geração, feito a partir do bagaço de cana, já é uma realidade. “O projeto está em fase de detalhamento de engenharia. Estamos certos de que esse novo produto estará disponível para abastecer o mercado nacional de biocombustíveis”. O diferencial desta nova geração de combustíveis renováveis é o aproveitamento de bagaço de cana que permite um aumento em 40% da produção de etanol na mesma área de plantio de cana. Noschang explicou ainda que a unidade está sendo projetada para ter uma produção mais eficiente e com preço competitivos.

      As pesquisas da tecnologia do etanol de segunda geração iniciaram em 2004 no Centro de Pesquisas da Petrobras (Cenpes) e avançaram ao longo dos anos. No ano passado, a Petrobras movimentou 40 minivans durante a Rio+20, transportando 8 mil conferencistas, e recebeu o Prêmio Brasil Ambiental 2012 na categoria “Inovação”.

      Também participaram do painel: Alan Hiltner, vice-presidente executivo da GraalBio; Artur Yabe Milanez, gerente do Departamento de Biocombustíveis do BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social; Jaime Finguerut, gerente de Desenvolvimento Estratégico Industrial do CTC – Centro de Tecnologia Canavieira; Laércio de Sequeira, secretário técnico de energia e biocombustíveis do FINEP e Markus Rarbach, Head of Start-up Business Project Biofuels & Derivatives Clariant – Biotech & Renewables Center
      URL:
      http://fatosedados.blogspetrobras.com.br/2013/03/20/producao-comercial-de-etanol-de-segunda-geracao-tem-meta-para-2015/#sthash.HDNHe1NW.dpuf

    6. Etanol de segunda geração

      Gráfico 4.9 – Vendas de etanol e gasolina automotiva no Brasil – 2003-2012(.xls)

      Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis 2013 —–Apresentação—–Fonte: ANP

      O Anuário Estatístico Brasileiro do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis 2013 consolida os dados referentes ao desempenho da indústria de petróleo, gás natural e biocombustíveis e do sistema de abastecimento nacional no período 2003-2012. Estão disponíveis para consulta e download: textos, tabelas, quadros, gráficos e cartogramas.

    7. A contribuição do pré-sal

      —-Além do recorde diário, alcançamos, em dezembro, novo recorde de produção mensal no pré-sal, com 344,9 mil bopd. Esse recorde diário, alcançado em 24 de dezembro do ano passado, já foi novamente superado no dia 14 de janeiro de 2014, quando foram produzidos do pré-sal 390 mil barris de petróleo diários.—-

      —Novas plataformas no primeiro semestre
      No dia 31 de dezembro entrou em produção o Módulo 3 do campo de Roncador através da P-55. Ao longo do ano, novos poços serão interligados a essa plataforma contribuindo significativamente para o aumento da produção de 2014.
      Está prevista para o primeiro trimestre de 2014 a entrada em produção da plataforma P-58, que está em fase final de instalação no complexo denominado Parque das Baleias, a 85 km da costa do Espírito Santo, e que contribuirá para aumentar a produção do pré-sal da Bacia de Campos.
      Além da P-58, outras duas plataformas deverão começar a operar, ainda no primeiro semestre de 2014, no pós-sal da Bacia de Campos: a P-62, no módulo 4 do campo de Roncador, e a P-61, no campo de Papa-Terra. Ambas já chegaram à locação definitiva e estão em fase de instalação.——

      Produção de petróleo e gás natural sobe em dezembro
      Petrobras – Fatos e Dados—31 de janeiro de 2014 / 14:48 Informes

      A nossa produção total de petróleo e gás natural no Brasil, em dezembro de 2013, foi de 2 milhões 362 mil barris de óleo equivalente (petróleo e gás natural) por dia (boed), 0,8% acima dos 2 milhões 342 mil boed extraídos em novembro – que já havia registrado aumento de 1,2% sobre a produção total de outubro.
      A produção somente de petróleo atingiu a média de 1 milhão 964 mil barris/dia (bpd) e foi 0,4% maior que a de novembro (1 milhão 957 mil bpd).
      Incluída a produção que operamos para nossos parceiros, no Brasil, o volume de dezembro foi de 2 milhões 493 mil boed e a produção somente de petróleo foi de 2 milhões e 43 mil barris/dia.

      Contribuíram para o aumento a entrada em produção de novos poços nas plataformas P-26, no campo de Marlim, e P-56, no campo de Marlim Sul, ambos na Bacia de Campos. Esses novos poços em produção compensaram o desvio associado à parada programada da plataforma P-53, iniciada no final de novembro e concluída em dezembro, e a parada de produção da P-20, no campo de Marlim, a partir do dia 27 de dezembro, para reparar danos causados por incêndio no sistema de produtos químicos daquela plataforma. Essa unidade estava produzindo, até então, 22 mil barris por dia e a interrupção da produção nos últimos cinco dias de 2013 impactou a média de produção do mês em 3.500 bpd. A estimativa é que ela volte a produzir no primeiro trimestre de 2014.

      Também em dezembro foi concluída a venda da nossa parcela no Parque das Conchas. Tal operação foi aprovada pela ANP em 18 de dezembro de 2013. Com isso, a partir de 19 de dezembro deixaram de ser computados diariamente cerca de 12 mil bpd na nossa produção no Brasil, impactando a média mensal em 5 mil bpd.

      Contribuição do pré-sal
      Vale destacar, ainda, o novo recorde de produção diária no pré-sal, de 371,3 mil barris de óleo por dia (bopd), registrado no dia 24 de dezembro de 2013. Essa marca foi obtida com apenas 21 poços produtores em operação. O pré-sal da Bacia de Santos contribuiu com 184,7 mil bopd, produzidos por oito poços, o que corresponde a uma média de 23,1 mil bopd por poço. Desses oito poços, dois estão com produção restrita devido à limitação da queima de gás. Tais poços estão conectados a sistemas de produção antecipada. O pré-sal da Bacia de Campos contribuiu com 186,6 mil bopd por meio de 13 poços, o que corresponde a uma média de 14,3 mil bopd por poço.

      Além do recorde diário, alcançamos, em dezembro, novo recorde de produção mensal no pré-sal, com 344,9 mil bopd. Esse recorde diário, alcançado em 24 de dezembro do ano passado, já foi novamente superado no dia 14 de janeiro de 2014, quando foram produzidos do pré-sal 390 mil barris de petróleo diários.

      Novas plataformas no primeiro semestre
      No dia 31 de dezembro entrou em produção o Módulo 3 do campo de Roncador através da P-55. Ao longo do ano, novos poços serão interligados a essa plataforma contribuindo significativamente para o aumento da produção de 2014.
      Está prevista para o primeiro trimestre de 2014 a entrada em produção da plataforma P-58, que está em fase final de instalação no complexo denominado Parque das Baleias, a 85 km da costa do Espírito Santo, e que contribuirá para aumentar a produção do pré-sal da Bacia de Campos.

      Além da P-58, outras duas plataformas deverão começar a operar, ainda no primeiro semestre de 2014, no pós-sal da Bacia de Campos: a P-62, no módulo 4 do campo de Roncador, e a P-61, no campo de Papa-Terra. Ambas já chegaram à locação definitiva e estão em fase de instalação.

      Produção de gás natural
      O volume de gás natural que produzimos no Brasil, em dezembro, foi de 63 milhões 308 mil metros cúbicos por dia (m³/d), 3% superior aos 61 milhões 296 mil m³/d produzidos no mês anterior.
      Incluída a parcela que operamos para as empresas associadas, o volume alcançou 71 milhões m³/d, com um aumento de 3,2% em relação a novembro, quando foram produzidos 68 milhões 794 mil m³/d.
      O término da parada programada da plataforma de Mexilhão, na Bacia de Santos, contribuiu para o aumento da produção de gás.

      Produção no exterior
      A extração total de petróleo e gás natural no exterior, em dezembro, foi de 188.046 boe/d, uma redução de 3,1% em relação aos 194.078 boe/d produzidos no mês anterior. Essa redução resultou da parada de produção para instalação dos umbilicais de potência e bombas submarinas nos campos de Cascade & Chinook, nos EUA.

      Desse total, a produção de gás natural foi de 14 milhões 861 mil metros cúbicos/dia, 0,6% abaixo do volume produzido no mês de novembro, que foi de 14 milhões 944 mil metros cúbicos por dia devido principalmente à parada de produção nos campos da bacia Austral (Santa Cruz I, Santa Cruz I Oeste e Santa Cruz II), na Argentina, decorrente de uma paralisação sindical. A produção exclusiva de petróleo nos nossos campos no exterior, em dezembro, foi de 100.575 barris diários, 5,2% abaixo dos 106.122 bpd, produzidos em novembro. Essa redução resultou da parada de produção para instalação dos umbilicais de potência e bombas submarinas nos campos de Cascade & Chinook, nos EUA.
      Produção de dezembro informada à ANP
      A produção total em dezembro de 2013 informada à ANP foi de 9.555.278 m³ de óleo e 2.323.678 mil m³ de gás. Essa produção corresponde à produção total das concessões em que atuamos como operadora. Não estão incluídos os volumes de xisto, LGN (líquido de gás natural) e produção de parceiros onde não somos operadora.

      Produção no ano de 2013
      Nossa produção de petróleo e gás natural no Brasil, no ano de 2013, atingiu a média de 2 milhões 321 mil boed, 1,5% abaixo da média produzida no ano anterior.
      A produção exclusiva de petróleo dos campos nacionais, no ano passado, ficou, na média, em 1 milhão 931 mil barris/dia, 2,5% abaixo da produção de 2012 (1 milhão 980 mil b/d). Incluída a parte que operamos para nossos parceiros o volume de 2013 chegou a 1 milhão 992 mil barris/dia.

      A redução do volume produzido em 2013 decorreu, principalmente, do atraso na entrada em operação do campo de Papa-Terra, na Bacia de Campos, cuja sequência de interligação de poços à plataforma P-63 precisou ser revista em função da presença de corais no leito oceânico; do atraso na chegada ao Brasil e dificuldades de instalação de equipamentos denominados BSRs – Boias de Sustentação de Risers, que permitiriam a interligação de novos poços nos campos de Sapinhoá e Lula NE, na Bacia de Santos; e do atraso no início da produção das plataformas P-55 e P-58, no campo de Roncador e no Parque das Baleias, respectivamente, na Bacia de Campos. Com a interligação de novos poços nessas unidades de produção, assim como nas plataformas P-62, no Módulo 4 do campo de Roncador, e P-61, no de Papa-Terra, ambas previstas para começar a produzir no primeiro semestre de 2014, a Petrobras terá estabelecido as condições necessárias para aumentar a produção ao longo de 2014.

      Por outro lado, é importante registrar que o declínio natural de produção nos campos em operação em 2013 ficou dentro dos padrões esperados e compatível com o padrão da indústria de petróleo, e que houve, também, melhoria da eficiência operacional nas unidades de operação Rio de Janeiro e Bacia de Campos (UO-Rio e UO-BC), que apresentaram índices médios anuais de 92,4% e 75,4%, respectivamente, como resultado das ações desenvolvidas no âmbito do Programa de Aumento da Eficiência Operacional (Proef).

      Considerado apenas o gás natural, sem liquefeito, nossa produção nacional, em 2013, subiu 3,8% na comparação com 2012, e chegou à média de 61 milhões 922 mil m³/d. Somado à parte que operamos pela empresa para nossos parceiros o volume, no ano passado, alcançou a média de 68 milhões 798 mil m³/d.

      Nossa produção total de petróleo e gás (Brasil e exterior) em 2013 foi de 2 milhões 540 mil barris de óleo equivalente por dia (boed), 2,2% abaixo do volume de 2012. Desse total, 219.552 boe/d foram produzidos dos nossos campos no exterior e 2 milhões 321 mil boed no Brasil.

      Produção de 2013 informada à ANP
      A produção total de 2013, informada à ANP, foi de 109.304.951 m³ de óleo e 26.448.092.000 m³ de gás. Essa produção corresponde à produção total das concessões em que atuamos como operadora. Não estão incluídos os volumes do xisto, LGN e produção de parceiros onde não somos operadora.
      URL:
      http://fatosedados.blogspetrobras.com.br/2014/01/31/producao-de-petroleo

    8.  Brasil não é autosuficiente

       Brasil não é autosuficiente em petróleo, ou era em termos, e mesmo q fosse a qualidade deixa a desejar com exceção dos poços recém-descobertos q iguala à qualidade mundial, e mesmo assim, muita coisa ainda está lá no fundo do oceano, objeto de conquista e cobiça por grandes empresas capitalistas.

      Os poços de gás natural tb, e agora começa a mostrar as caras. Interessante é, sempre estiveram lá…e seria só por falta de investimentos??? Bom, enfim…aqui era um país endividado, não é!

       

       

      1. Nada a ver. “”Objeto de

        Nada a ver. “”Objeto de cobiça”” que coisa primitiva. As empresas que quiserem vão aos leilões dos blocos, não tem essa de “cobiça”. O petroleo do pre-sal é carissimo, se a produção não chegar a 4 milhões de barris dia não paga os juros dos investimentos previstos de US$220 bilhões, não é um maná e sim um negocio discutivel, tanto que no ultimo leilão apareceu só uma empresa .

  13. MAROLINHA

    R7 : O Brasil registrou em dezembro déficit em transações correntes de US$ 8,678 bilhões (cerca de R$ 20,96 bilhões), informou o Banco Central nesta sexta-feira (24). No acumulado de 2013, o rombo recorde é de US$ 81,374 bilhões (cerca de R$ 196,53 bilhões), ou 3,66% do PIB (Produto Interno Bruto

    FOLHA: O Brasil registrou, em 2013, um rombo de US$ 81,4 bilhões nas suas transações com o exterior, que incluem desde vendas e compras de bens e produtos a prestação de serviços.

    G1: A conta de transações correntes do Brasil, um dos principais indicadores da situação da economia brasileira, fechou 2013 com um déficit inédito de US$ 81,37 bilhões, informou o Banco Central nesta sexta-feira (24).

    VEJA: O resultado das contas externas de 2013 teve um déficit recorde, de 81,374 bilhões de dólares

    ESTADÃO: O resultado das transações correntes fechou o ano passado com déficit de US$ 81,374 bilhões, o equivalente a 3,66% do Produto Interno Bruto (PIB). O resultado de 2013 é recorde para a série histórica do Banco Central, iniciada em 1947, e é 50% maior do que o verificado em 2012. Em dezembro, o resultado das transações correntes ficou negativo em US$ 8,678 bilhões

     

    1. macaco senta sobre o próprio rabo e comenta o rabo alheio.

      É, seu Zé, com todos esses deficits (plural em Latim é o diabo, nunca é com “s”.), com todos eles, curiosamente, o Brasil não quebrou nem uma vezinha. Já quando o grande timoneiro era seu ídolo, FHC, impoluto defensor da maconha, desde que fumem sem tragar, o Brasil quebrou 3 vezes, sob o silêncio obsequioso da imprensa empresarial, y compris a Revista do Esgoto, Jornais dos Frias, dos Marinhos e dos Mesquitas. Você deve aproveitar essas pesquisas no Google, que não exigem enfadonhos folhear da Barsa ou da Encyclopedia Brittanica, e verificar por que a SELIC chegou a 45% a.a. durante 3 meses após uma das quebradeiras gerais sob o governo do seu ídolo. Como bom tiete, você precisa ver isso..

      1. A ultima “quebra” do Brasil

        A ultima “quebra” do Brasil foi sob o Governo Sarney quando o Ministro Bresser Pereira foi ao Secretario do Tesouro Nicholas Brady pedir arreglo e dai nasceram os Bonus  Bradies, uma repactuação da divida externa brasileira.

        No Governo FHC o Brasil nunca qubreou, recorreu ao FMI dentro de seus credito estatutario, sacando sobre sua cota, que era seu direito, da mesma forma que fizeram paises importantes como Russia, Mexico, Coreia do Sul, Tailandia, Indonesia, na mesma época. Nenhum credor do Brasil deixou de ser pago em dia, o Brasil ficou absolutamente adimplente com suas obrigações.

  14. Sem me demorar no exame das

    Sem me demorar no exame das circunstâncias que cercam as ações previstas do Fed, deixo ao analista e aos seus comentaristas a tarefa de examinar o seu provável fracasso. Em tal hipótese, obscurecida pelo frisson que sempre provoca em certos meios os desideratos da outrora superpotência  norte-americana, como descreveriam os escribas a nova situação criada?

    1. Outrora superpotencia? Quem

      Outrora superpotencia? Quem ocupou seu lugar? A China? Tem um unico porta-aviões, uma sacata de 30 anos, vendida pela Ucrania. O orçamento de defesa dos EUA para este ano é US$¨670 bilhões, estão realmente em decadencia mas Roma ficou em decadencia por 300 anos.

  15. relembrar é viver

    Os anos fhc (1995-2002) ,todos registraram déficit. E pra quem está com saudades segue um pequeno balanço da era . E pasmem… da fsp. 

     

    ROMBOS

    Descontrole dos gastos públicos no primeiro mandato, política do real supervalorizado, com aumento das importações, juros muito elevados e fracasso de algumas reformas aumentam déficit das contas nacionais

    Dívida pública dobra, déficit externo explode e ameaça estabilidade

    ÉRICA FRAGA
    DA REPORTAGEM LOCAL
    NEY HAYASHI DA CRUZ
    DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

    Os elevados juros praticados desde a implantação do Plano Real, em julho de 1994, foram os principais responsáveis pela explosão da dívida pública no governo FHC. Aliada a isso veio a dependência de capital estrangeiro para fechar o buraco nas contas externas criado pelo câmbio sobrevalorizado.
    Ainda hoje, os efeitos da dívida interna explosiva e do alto déficit externo são as principais causas do baixo desempenho da economia. Além dos juros, a alta do dólar e o reconhecimento de “esqueletos” também colaboraram para elevar o endividamento.
    O dinheiro arrecadado com as privatizações ocorridas durante o governo FHC não foi suficiente para impedir o aumento da dívida. Em dezembro de 1994, a dívida líquida do setor público era equivalente a 30,4% do PIB (Produto Interno Bruto). Em outubro deste ano, o endividamento chegou a 59,9% do PIB.
    Após a implantação do Real, o controle da inflação foi feito com base na âncora cambial. O governo controlava a cotação do dólar, mantida próxima de R$ 1.
    Essa política gerou um enorme rombo nas contas do país com o resto do mundo. O real sobrevalorizado estimulou as importações, freou as exportações e, consequentemente, prejudicou as contas externas do país.
    A balança comercial brasileira abandonou uma trajetória de 14 anos seguidos de superávits e, a partir de 1995, passou a registrar déficits até 2000.
    O câmbio sobrevalorizado também ajudou a estimular o aumento dos gastos dos brasileiros no exterior. Outra consequência foi o aumento da dívida externa e, com isso, dos juros que o país tem de pagar a credores internacionais.

    Déficit externo
    Tudo isso contribuiu para uma piora significativa da chamada conta corrente (que contabiliza o resultado de todas as transações do país com o exterior). O déficit externo saltou de US$ 1,8 bilhão em 1994 para US$ 18,4 bilhões no ano seguinte. “O déficit foi usado como estratégia de estabilização”, diz o economista Fernando Barbosa, do BBV Banco.
    A desculpa do governo para o rombo nas contas externas era que, graças ao regime de âncora cambial, a estabilidade da moeda era garantida.
    Os problemas surgiram quando as crises financeiras nos países emergentes trouxeram pânico aos mercados internacionais. Para evitar que investidores estrangeiros retirassem os dólares aplicados no Brasil, o governo elevou os juros a níveis estratosféricos. A taxa chegou a ficar acima de 40% ao ano no auge das crises.
    Isso contribuiu para o aumento ainda maior da dívida pública, corrigida em grande medida pela taxa de juros.
    O economista Sérgio Werlang, ex-diretor do Banco Central e atual diretor do Itaú, diz que esse problema poderia ter sido evitado se o regime de câmbio flutuante tivesse sido adotado com mais rapidez. “Em meados de 1995 já dava para fazer isso”, diz.

    Indústria nacional
    A insistência do governo na âncora cambial e na política de juros altos acabou estrangulando ainda mais a indústria nacional. Segundo o economista Luciano Coutinho, professor da Unicamp, isso provocou um enorme retrocesso em vários setores industriais.
    Abatida pela concorrência internacional, a indústria brasileira ficava menos competitiva e diminuía sua capacidade de exportar, o que agravava a situação das contas externas.

    Desequilíbrio fiscal
    A situação foi agravada pelo desequilíbrio fiscal observado naquele período, que obrigava o governo a se endividar cada vez mais para poder pagar juros e amortizações da dívida explosiva.
    Com a crise da Rússia, em 1998, um forte ataque especulativo contra o real forçou o governo a tomar providências.
    Foi implementado um ajuste fiscal emergencial, baseado principalmente no aumento de impostos. O objetivo era obter resultados fiscais primários positivos, de 3% do PIB, para que a relação entre dívida e PIB se estabilizasse em 46,5% até o final de 2001.
    O problema foi que a âncora cambial não resistiu à crise e FHC foi forçado, no início de seu segundo mandato, a desvalorizar o real e adotar o regime flutuante.
    Desde então, a alta do dólar tem ajudado a levar o endividamento do governo a níveis recordes. Entre janeiro de 1995 e agosto de 2002, a desvalorização do real causou aumento de R$ 207,74 bilhões na dívida.
    A única vantagem tem sido o ajuste forçado nas contas externas. Importações contraídas, por conta da retração econômica, e exportações beneficiadas pelo câmbio desvalorizado levaram o país a voltar a ter superávit.
    Mas, segundo economistas, ainda é preciso muito investimento em política industrial para que essa virada nas contas externas possa se sustentar no longo prazo.

  16. Esse tipo de cálculo só

    Esse tipo de cálculo só poderá ser feito com calma quando forem terminados os grandes investimentos em curso no país (e fora dele, no caso de Mariel). Investimentos em transporte, decisivos para a industria nacional chegar firme a todo o interior do pais (aeroportos do interior) e para a produção nacional chegar com bom preço no mercado externo (portos e ferrovias), além de outros passivos (como a transposição do velho Chico e seu impacto social).

    Isso para não falar das refinarias e hidreletricas em ponto de serem concluidas.

    Acusar os mandatos petistas de terem “cochilado” é não conhecer a História do país. Não tenho noticia de período em que o país tenha feito mais para ter reservas para os tempos dificeis…

  17. Evitando os exageros

    Creio que com a diminuição do desemprego nos EUA, haverá uma aumento dos investimentos e um aumento da demanda por crédito pelas empresas e famílias americanas com impactos significativos na demanda global.

    O que o FED está fazendo, com a redução gradual das compras de títulos, é apenas evitando os exageros, principalmente na liquidez do mercado financeiro internacional, já que se mantivesse o programa de títulos públicos e privados no mesmo patamar junto com a recuperação do emprego e do crescimento do PIB nos EUA, haveria um excesso de liquidez.

    Muito provavelmente não haverá contração da liquidez no Mercado financeiro internacional, já que a recuperação da economia americana, mais do que compensará a redução gradual da compra de títulos público e privado.

    A recuperação econômica  dos EUA certamente aumentará as exportações brasileiras direta ou indiretamente,  além disso a correção da taxa de câmbio vai viabilizar a substituição de parte das importações pela produção nacional, o que além de proporcionar um aumento significativo no saldo da balança comercial,  também vai atrair mais investimentos estrangeiro direto na produção.

    Creio que para enfrentar estes momentos de precipitação, bem como a ação dos especuladores do mercado financeiro, o Banco Central do Brasil deve vender gradualmente parte das Reservas Cambiais no mercado à vista, algo com US$ 30 bilhões a US$ 50 bilhões, o que será mais do que suficiente para controlar a atual volatilidade.

  18. A contribuição do pré-sal

    —-Além do recorde diário, alcançamos, em dezembro, novo recorde de produção mensal no pré-sal, com 344,9 mil bopd. Esse recorde diário, alcançado em 24 de dezembro do ano passado, já foi novamente superado no dia 14 de janeiro de 2014, quando foram produzidos do pré-sal 390 mil barris de petróleo diários.—-

    —Novas plataformas no primeiro semestre
    No dia 31 de dezembro entrou em produção o Módulo 3 do campo de Roncador através da P-55. Ao longo do ano, novos poços serão interligados a essa plataforma contribuindo significativamente para o aumento da produção de 2014.
    Está prevista para o primeiro trimestre de 2014 a entrada em produção da plataforma P-58, que está em fase final de instalação no complexo denominado Parque das Baleias, a 85 km da costa do Espírito Santo, e que contribuirá para aumentar a produção do pré-sal da Bacia de Campos.
    Além da P-58, outras duas plataformas deverão começar a operar, ainda no primeiro semestre de 2014, no pós-sal da Bacia de Campos: a P-62, no módulo 4 do campo de Roncador, e a P-61, no campo de Papa-Terra. Ambas já chegaram à locação definitiva e estão em fase de instalação.——

    Produção de petróleo e gás natural sobe em dezembro
    Petrobras – Fatos e Dados—31 de janeiro de 2014 / 14:48 Informes

    A nossa produção total de petróleo e gás natural no Brasil, em dezembro de 2013, foi de 2 milhões 362 mil barris de óleo equivalente (petróleo e gás natural) por dia (boed), 0,8% acima dos 2 milhões 342 mil boed extraídos em novembro – que já havia registrado aumento de 1,2% sobre a produção total de outubro.
    A produção somente de petróleo atingiu a média de 1 milhão 964 mil barris/dia (bpd) e foi 0,4% maior que a de novembro (1 milhão 957 mil bpd).
    Incluída a produção que operamos para nossos parceiros, no Brasil, o volume de dezembro foi de 2 milhões 493 mil boed e a produção somente de petróleo foi de 2 milhões e 43 mil barris/dia.

    Contribuíram para o aumento a entrada em produção de novos poços nas plataformas P-26, no campo de Marlim, e P-56, no campo de Marlim Sul, ambos na Bacia de Campos. Esses novos poços em produção compensaram o desvio associado à parada programada da plataforma P-53, iniciada no final de novembro e concluída em dezembro, e a parada de produção da P-20, no campo de Marlim, a partir do dia 27 de dezembro, para reparar danos causados por incêndio no sistema de produtos químicos daquela plataforma. Essa unidade estava produzindo, até então, 22 mil barris por dia e a interrupção da produção nos últimos cinco dias de 2013 impactou a média de produção do mês em 3.500 bpd. A estimativa é que ela volte a produzir no primeiro trimestre de 2014.

    Também em dezembro foi concluída a venda da nossa parcela no Parque das Conchas. Tal operação foi aprovada pela ANP em 18 de dezembro de 2013. Com isso, a partir de 19 de dezembro deixaram de ser computados diariamente cerca de 12 mil bpd na nossa produção no Brasil, impactando a média mensal em 5 mil bpd.

    Contribuição do pré-sal
    Vale destacar, ainda, o novo recorde de produção diária no pré-sal, de 371,3 mil barris de óleo por dia (bopd), registrado no dia 24 de dezembro de 2013. Essa marca foi obtida com apenas 21 poços produtores em operação. O pré-sal da Bacia de Santos contribuiu com 184,7 mil bopd, produzidos por oito poços, o que corresponde a uma média de 23,1 mil bopd por poço. Desses oito poços, dois estão com produção restrita devido à limitação da queima de gás. Tais poços estão conectados a sistemas de produção antecipada. O pré-sal da Bacia de Campos contribuiu com 186,6 mil bopd por meio de 13 poços, o que corresponde a uma média de 14,3 mil bopd por poço.

    Além do recorde diário, alcançamos, em dezembro, novo recorde de produção mensal no pré-sal, com 344,9 mil bopd. Esse recorde diário, alcançado em 24 de dezembro do ano passado, já foi novamente superado no dia 14 de janeiro de 2014, quando foram produzidos do pré-sal 390 mil barris de petróleo diários.

    Novas plataformas no primeiro semestre
    No dia 31 de dezembro entrou em produção o Módulo 3 do campo de Roncador através da P-55. Ao longo do ano, novos poços serão interligados a essa plataforma contribuindo significativamente para o aumento da produção de 2014.
    Está prevista para o primeiro trimestre de 2014 a entrada em produção da plataforma P-58, que está em fase final de instalação no complexo denominado Parque das Baleias, a 85 km da costa do Espírito Santo, e que contribuirá para aumentar a produção do pré-sal da Bacia de Campos.

    Além da P-58, outras duas plataformas deverão começar a operar, ainda no primeiro semestre de 2014, no pós-sal da Bacia de Campos: a P-62, no módulo 4 do campo de Roncador, e a P-61, no campo de Papa-Terra. Ambas já chegaram à locação definitiva e estão em fase de instalação.

    Produção de gás natural
    O volume de gás natural que produzimos no Brasil, em dezembro, foi de 63 milhões 308 mil metros cúbicos por dia (m³/d), 3% superior aos 61 milhões 296 mil m³/d produzidos no mês anterior.
    Incluída a parcela que operamos para as empresas associadas, o volume alcançou 71 milhões m³/d, com um aumento de 3,2% em relação a novembro, quando foram produzidos 68 milhões 794 mil m³/d.
    O término da parada programada da plataforma de Mexilhão, na Bacia de Santos, contribuiu para o aumento da produção de gás.

    Produção no exterior
    A extração total de petróleo e gás natural no exterior, em dezembro, foi de 188.046 boe/d, uma redução de 3,1% em relação aos 194.078 boe/d produzidos no mês anterior. Essa redução resultou da parada de produção para instalação dos umbilicais de potência e bombas submarinas nos campos de Cascade & Chinook, nos EUA.

    Desse total, a produção de gás natural foi de 14 milhões 861 mil metros cúbicos/dia, 0,6% abaixo do volume produzido no mês de novembro, que foi de 14 milhões 944 mil metros cúbicos por dia devido principalmente à parada de produção nos campos da bacia Austral (Santa Cruz I, Santa Cruz I Oeste e Santa Cruz II), na Argentina, decorrente de uma paralisação sindical. A produção exclusiva de petróleo nos nossos campos no exterior, em dezembro, foi de 100.575 barris diários, 5,2% abaixo dos 106.122 bpd, produzidos em novembro. Essa redução resultou da parada de produção para instalação dos umbilicais de potência e bombas submarinas nos campos de Cascade & Chinook, nos EUA.
    Produção de dezembro informada à ANP
    A produção total em dezembro de 2013 informada à ANP foi de 9.555.278 m³ de óleo e 2.323.678 mil m³ de gás. Essa produção corresponde à produção total das concessões em que atuamos como operadora. Não estão incluídos os volumes de xisto, LGN (líquido de gás natural) e produção de parceiros onde não somos operadora.

    Produção no ano de 2013
    Nossa produção de petróleo e gás natural no Brasil, no ano de 2013, atingiu a média de 2 milhões 321 mil boed, 1,5% abaixo da média produzida no ano anterior.
    A produção exclusiva de petróleo dos campos nacionais, no ano passado, ficou, na média, em 1 milhão 931 mil barris/dia, 2,5% abaixo da produção de 2012 (1 milhão 980 mil b/d). Incluída a parte que operamos para nossos parceiros o volume de 2013 chegou a 1 milhão 992 mil barris/dia.

    A redução do volume produzido em 2013 decorreu, principalmente, do atraso na entrada em operação do campo de Papa-Terra, na Bacia de Campos, cuja sequência de interligação de poços à plataforma P-63 precisou ser revista em função da presença de corais no leito oceânico; do atraso na chegada ao Brasil e dificuldades de instalação de equipamentos denominados BSRs – Boias de Sustentação de Risers, que permitiriam a interligação de novos poços nos campos de Sapinhoá e Lula NE, na Bacia de Santos; e do atraso no início da produção das plataformas P-55 e P-58, no campo de Roncador e no Parque das Baleias, respectivamente, na Bacia de Campos. Com a interligação de novos poços nessas unidades de produção, assim como nas plataformas P-62, no Módulo 4 do campo de Roncador, e P-61, no de Papa-Terra, ambas previstas para começar a produzir no primeiro semestre de 2014, a Petrobras terá estabelecido as condições necessárias para aumentar a produção ao longo de 2014.

    Por outro lado, é importante registrar que o declínio natural de produção nos campos em operação em 2013 ficou dentro dos padrões esperados e compatível com o padrão da indústria de petróleo, e que houve, também, melhoria da eficiência operacional nas unidades de operação Rio de Janeiro e Bacia de Campos (UO-Rio e UO-BC), que apresentaram índices médios anuais de 92,4% e 75,4%, respectivamente, como resultado das ações desenvolvidas no âmbito do Programa de Aumento da Eficiência Operacional (Proef).

    Considerado apenas o gás natural, sem liquefeito, nossa produção nacional, em 2013, subiu 3,8% na comparação com 2012, e chegou à média de 61 milhões 922 mil m³/d. Somado à parte que operamos pela empresa para nossos parceiros o volume, no ano passado, alcançou a média de 68 milhões 798 mil m³/d.

    Nossa produção total de petróleo e gás (Brasil e exterior) em 2013 foi de 2 milhões 540 mil barris de óleo equivalente por dia (boed), 2,2% abaixo do volume de 2012. Desse total, 219.552 boe/d foram produzidos dos nossos campos no exterior e 2 milhões 321 mil boed no Brasil.

    Produção de 2013 informada à ANP
    A produção total de 2013, informada à ANP, foi de 109.304.951 m³ de óleo e 26.448.092.000 m³ de gás. Essa produção corresponde à produção total das concessões em que atuamos como operadora. Não estão incluídos os volumes do xisto, LGN e produção de parceiros onde não somos operadora.
    URL:
    http://fatosedados.blogspetrobras.com.br/2014/01/31/producao-de-petroleo-e-gas-sobe-em-dezembro/#sthash.210F1Oll.dpuf

  19. Prezado Nassif
    E o certo para

    Prezado Nassif

    E o certo para os não produtores ?. Um ano “financiando” os Produtores ….

    Em 2014, STF deve julgar doações de campanha e biografias não …

    noticias.uol.com.br/…/2014/…/em-2014-stf-deve-julgar-doacoes-de-cam…‎06/01/2014 – Em março, a ministra Cármen Lúcia decidiu, em caráter provisório, suspender a nova redistribuição dos royalties do petróleo, mais igualitária …

    Editorial: STF em pauta – 06/01/2014 – Opinião – Folha de S.Paulo

    www1.folha.uol.com.br/…/2014/01/1393656-editorial-stf-em-pauta.shtm…‎06/01/2014 – Mas os obstáculos que o STF conheceu em 2013 foram de outra … da lei sobre distribuição dos royalties do petróleo e, principalmente, …

     

  20. A bolsa ruma primeiro aos

    A bolsa ruma primeiro aos 44.000 pontos, e perdidos, acelera aos 29.000. A Petrobrás está hoje a valores nominais de 2005 e do fundo da crise de 2008 (14 reais). O petróleo pode ver sua cotação internacional cair a 60/30 dólares de novo, o que vai inviabilizar o pré-sal. A imprensa sentará o pau encima do governo do PT, por ter feito essa escolha de investimento. O mundo ruma ao pânico financeiro novamente. O dólar por aqui voltará aos R$4 do começo do govenro Lula, e isso será bom para o Brasil (o atual patamar moderado de R$2,45 não serve para nada, a valores atualizados está mais barato o dólar hoje do que no começo do Plano Real). As capas dos jornais e revistas serão catastróficas. Aí sim, será uma ótima oportunidade de COMPRA das ações brasileiras (Petrobrás incluída), serão muitos anos de alta. O único problema é do governo, que em meio a essa turbulência terá problemas para se reeleger. E se há alternância, o novo governo se adjudicará a melhora, sendo que não terá muito a ver com a recuperação. A crise de 2008 continua, só termina quando acaba (nos EUA, por volta de 2017). Foram 30 anos de alta, leva um terço disso a queda. As novas máximas lá foram feitas com dinheiro fiduciário, isso precisa ser resolvido pelas vias normais dos mercados. Sempre foi assim, desde 1880. Contra essa dinâmica, nada pode ser feito eternamente. Yellen que segure a batata que Bernanke lhe deixou.

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador