A demissão de Meirelles

Não consegui confirmar com nenhuma fonte que Henrique Meirelles esteja demissionário, como sugere a capa da Carta Capital – na qual escrevo um artigo.

Luis Nassif

74 Comentários

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  1. Se é por falta de até logo,
    Se é por falta de até logo, adeus Meirelles.
    E que se faça uma devassa em todos os seus atos, contas e contactos financeiros, no Brasil e no exterior, antes de permití-lo a voltar operar no mercado financeiro nacional.

  2. Se for mesmo verdade, e não a
    Se for mesmo verdade, e não a maior barriga da década, CartaCapital conseguiu um furo digno dos tempos de Bob Fernandes. Não que não seja uma grande revista de reportagem e colunismo, mas furos dessa magnitude são raros. O que noto com mais freqüência é que eventos dignos de manchete são noticiados por veículos midiáticos quase simultaneamente, ou, no máximo, com alguns minutos de primazia para determinado jornalista – como foi o caso de Fernandes na prisão de Daniel Dantas. O Jornal Nacional ainda não veio ao ar: se Mino Carta e sua trupe estiverem errados, certamente a Globo já terá descoberto, veremos um desmentido oficial e o PIG espezinhará a revista sem dó. Mas, como o velho Carta disse hoje mesmo em seu diário virtual, ele não é homem de não admitir seus erros. Pelo menos, é uma barriga menos estulta do que o boimate de Eurípedes Alcântara. Salve CartaCapital!

  3. essa materia e para forçar a
    essa materia e para forçar a saida dele …
    aqui em goias, o povo sow fala na candidatura dele..
    nao eh especulação… o kara quer ser governador

  4. Não consegui confirmar com
    Não consegui confirmar com nenhuma fonte que(…)”: e eu que tentei confirmar uma fonte uma vez pro rumor que o mundo eh bao, bao mermo! Tou esperando ate hoje!

  5. Nassif, se não existe nenhuma
    Nassif, se não existe nenhuma confirmação da demissão do Meirelles, então será que a matéria da ‘Carta Capital’ não é uma espécie de aviso para o presidente do BC, como se o governo estivesse dizendo que ou o BC reduz os juros na semana que vem ou o Meirelles será demitido.

    Será que já não estão ‘fritando’ o Meirelles?

    Não. Nem o Belluzzo estava sabendo.

  6. Meirelles é patético.
    adora
    Meirelles é patético.
    adora um blefe.
    Infelizmente Lula não é bom de truco, e nem mesmo sabe quais cartas tem às mãos.
    Dada nossa situação, acho que o Lula gosta mais de jogar buraco.

  7. É um absurdo fritar o
    É um absurdo fritar o Meirelles agora. Ele deixou o país numa condição bem confortável – um nível elevadíssimo de taxa de juro de curto prazo, dando uma enorme margem para o governo ir reduzindo-a, na medida da necessidade que for sendo criada – e será criada com o passar do tempo e o aumento dos efeitos da grave crise econômica global.
    Conclusão: Estamos melhores q os EUA, Japão e Europa, pois ainda temos muita gordura para ser cortada (taxa de juros) para tentar reanimar a economia. Mas e eles (EUA, Inglaterra, Europa …) têm ainda?

    É mesmo. Quando eu era criancinha, colocava um chumbo de 20 quilos no meu pé só para poder trocar para um de 15 e sentir alívio.

  8. “Eppur si muove” o pessoal é
    “Eppur si muove” o pessoal é divertido aqui, kkkkkk. Não posso acreditar, será que 2009 irá começar assim, tão bom?

  9. Caro Luis

    O Meireles, foi
    Caro Luis

    O Meireles, foi colocado ” pelo mercado ” . Será que já chegou a hora de substitui-lo ? Espero que sim……….

    Abraços.

  10. Se for verdade , ja vai
    Se for verdade , ja vai tarde.Sou um homem com pouca instrução,mais com muita leitura ,je a chequei a conclusão que o maior entrave para um maior desenvolvimento do Brasil esta no banco central.A política imposta ali e a mesma de FHC ,uma coisa absurda sem nenhum controle e que so deu prejuízos.Falam em um BACEN independente,mais como ser independente com homens do mercado,alias la so tem homens do mercado,nem do governo ali tem gente.Nassif ,ou fazemos essa ruptura ,ou nunca vamos achar uma saida,mesmo pq os caras nao deixam.

  11. Caro Luis

    tu bem que poderia
    Caro Luis

    tu bem que poderia disponibilizar um espaço para darmos pitaco, no seu comentario junto aos colegas, ai seria aberto uma janela na mesma opinião.

    o que Tu acha ?

  12. Nassif,é muito extranho e
    Nassif,é muito extranho e pouco profissional de sua parte “levantar esta bola”pois conforme você mesmo admite,nenhuma fonte segura quis confirmar a “invenção”da Carta Capital,a respeito desta pretensa demissao ou exoneração do Henrique Meireles,portanto seria de bom tom,esperar a coisa sair da área da especulação,para colocar tal tema neste fórum de discussões,ainda mais sobre este tema tão apimentado.

    Raí, se eu disser que o Pão de Açúcar vai quebrar, mesmo sem ter nenhuma fonte confirmando, você acha profissional que alguém publique a nota negando? Se manque né, mané.

  13. Caro Luis

    tu bem que poderia
    Caro Luis

    tu bem que poderia disponibilizar um espaço para darmos pitaco, no seu comentario junto aos colegas, ai seria aberto uma janela na mesma opinião.

    Haveria interação não só contigo, mas também com o colegas, com você mediando.

    o que Tu acha ?

  14. Tem assado que passa do
    Tem assado que passa do ponto.

    É o caso agora dessa demissão. Se o Meirelles está pedindo o boné, seria um ato de extremo oportunismo e covardia.
    Nem é preciso explicar porque. Estamos no olho do furacão, andando no fio da navalha.
    Não é o momento. Teve seis anos prá isso. Agora aguente mais um pouco e se enquadre. É o mínimo que esse governo que garantiu sua quase total independência merece.
    Fora disso, vale o primeiro parágrafo.

  15. Uma coisa há de se louvar, a
    Uma coisa há de se louvar, a capacidade da Carta Capital fazer marola.

    No mais e a Selic , baixa ou não baixa?

  16. Bom, no Jornal da Band foi
    Bom, no Jornal da Band foi dito que o Mantega anunciou redução da Selic como parte das atitudes que o governo teria no início do ano pra combater a Crise.

    Será que é sério?

  17. Se eu fosse ele – o
    Se eu fosse ele – o Meirelles, digo – saia agora. Saia por cima. O “mercado” nem ia se incomodar, porque o seu substituto continuaria a mesma política dele que É a política do Lul*a.

    Fazia que nem o secretário da fazenda da nossa querida Yeda Cruzes (nossas as cruzes, claro) que findou o ano com déficit zero e pediu o boné. Sai vitorioso e fica esperando o desastre repetindo “eu fiz, vocês que desandaram”. Claro porque esta senhora que nos governa (?), já anunciou como primeira medida do ano e comemorando o feito “déficit zero” que vai comprar um novo jatinho para o governo estadual do glorioso estado do Rio Grande do Sul.

  18. Se não for verdade, será o
    Se não for verdade, será o maior furo n’água da revista.

    Quanto ao dito, começou a subir a Selic com medo da alta das commodities. Agora que as commodities caíram, estamos com os juros lá em cima e sendo afetados pela crise bem mais do que deveríamos.

  19. Ao cair como solução em um
    Ao cair como solução em um Governo cujo conhecimento de economia era proximo de zero, Meirelles parecia aos leigos ser o homem ideal para o BC.Nunca foi. Um banqueiro central tem o mesmo parentesco com um banqueiro comercial que um médico cirurgião cardiologista tem com um enfermeiro. Ambos lidam com sangue, esparadrapo e gaze mas tem formação completamente diferente. Um banqueiro central de um grande Pais precisa ter profundo conhecimento de macroeconomia, de grandes agregados monetários, de teoria economica no seu patamar mais elevado. Um banqueiro comercial não precisa conhecer macroeconomia, precisa ser habil, competitivo, bom vendedor de produtos de seu banco. Lidar com clientes, operações, abrir agencias, nada disso tem nada a ver com politica monetária de um Pais. Ao lado dessa escolha bizarra, o Governo se inicia em 2003 com outro não economista no Ministério da Fazenda, Antonio Palocci, um médico sanitarista que sabia ainda menos que Meirelles..
    Da junção de duas cabeças não-economicas surgiu uma politica baseada na continuidade da anterior, no piloto automático, não se mudou o rumo já traçado. Nesse voo de cruzeiro entra a gigantesca onda de liquidez mundial de 2003 a 2008 e bastou ao Governo surfar nela. Como consequência, criou-se um mito de eficiencia do BC que jamais houve. A incapacidade de comando foi mascarada pela abundancia de liquidez gerando uma politica monotemática de juros altos, que só começou a sofrer ataques na troca de Palocci por Mantega, mas ai Meirelles já tinha ganho capital politico proprio e se blindou no BC, com independência em relação ao Ministério.Com a crise de setembro de 2008, acabou a onda de liquidez e quebrou o piloto automático., não tinha plano B ou C para a crise, apenas a espantosa mediocridade presidida por Meirelles. um gerente de banco comercial ambicioso e audacioso, assessorado por economistas tacanhos, banais, de cartilha gasta. Entra o Brasil de cabeça na crise com um BC desgovernado, perdido na ressaca da crise, puxando o resto do Governo para o abismo do desemprego que o proprio BC preparou com sua politica monetária inconsequente. Se Meirelles sair, é o comandante grego correndo ao bote salvavidas à frente de toda a tripulação.

  20. sexta-feira, 16 de janeiro de
    sexta-feira, 16 de janeiro de 2009, 18:32 | Online

    Meirelles nega informação sobre saída do BC

    Segundo a revista ‘Carta Capital’, Meirelles já teria comunicado ao presidente Lula que sairia ‘em breve’

    Da Redação

    SÃO PAULO – O presidente do Banco Central (BC), Henrique Meirelles, negou enfaticamente nesta sexta-feira, 16, que esteja deixando o cargo, conforme noticia a edição desta semana da revista Carta Capital em extensa reportagem de capa. ‘Seria um absurdo num momento desses, em que a necessidade de foco e concentração total no BC são fundamentais para o País’, disse Meirelles ao Estado. ‘Toda a minha atividade tem sido contrária ao que foi veiculado’, disse.

    Segundo informa a revista, Meirelles já teria comunicado ao presidente Lula que sairia “em breve”, para preparar sua candidatura ao governo de Goiás. “Uma futura candidatura em Goiás é uma possibilidade real, mas é coisa para se decidir no início de 2010”, afirmou Meirelles de Miami (EUA), onde participa de reunião com investidores e empresas interessadas no Brasil, organizada pelo Conselho das Américas.

    Um dos argumentos é que o esforço que o presidente do BC tem feito para convencer investidores estrangeiros das condições da economia brasileira em meio à crise mostra exatamente o contrário: o compromisso de Meirelles com o cargo. Desde a semana passada, o presidente do BC tem visitado vários países em diversas reuniões com investidores.

    O tour começou em Miami, nos Estados Unidos, na sexta-feira passada. Depois, Meirelles passou por Basiléia, na Suíça – onde participou de reunião do Banco de Compensações Internacionais (BIS). Na quarta, esteve em Nova York e, no dia seguinte, cumpriu agenda em encontro de executivos em Cancún, no México. A agenda externa terminou apenas nesta sexta em Miami.

    (Com Fernando Nakagawa, da Agência Estado)

    Texto atualizado às 20 horas

  21. O Meirelles só sai se
    O Meirelles só sai se quiser.

    Em fevereiro ele se tornará o presidente do BC com mais longo mandato (ver abaixo).

    A inflação caiu e deixou de ser problema.

    Pode ser que o Meirelles resolveu sair “por cima” agora, daí a matéria.

    Pode ser uma barrigada, pois sair no meio da crise também é arriscado politicamente.

    De certo mesmo só o fato que o Lula não tira o Meirelles, é o Meirelles quem decide se sai.

    E se o Meirelles sair, o substituto será o Tombini, por indicação do Meirelles.

    Política (COMUNIWEB)
    08.01.2009 | Atualizado 15:04hs

    Meirelles perto de recorde

    O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, está próximo de bater um recorde. No próximo dia 26, ele completará seis anos e 24 dias à frente da instituição, tornando-se seu mais longevo comandante quando se considera um mandato contínuo. O recorde atual pertence a Ernane Galvêas, que ocupou a presidência do BC entre 21 de fevereiro de 1968 e 15 de março de 1974, exatos seis anos e 23 dias. Galvêas, no entanto, passou rapidamente pelo cargo tempos depois, entre 17 de agosto de 1979 e 18 de janeiro de 1980. Como não há perspectiva de que Meirelles deixe o BC até setembro próximo, ele será o recordista no cargo, qualquer que seja a comparação.

  22. Esqueci: a substituição do
    Esqueci: a substituição do Meirelles tem que passar pelo Senado, que só voltará aos trabalhos em fevereiro. Sair agora deixaria o cargo vago no meio da crise e, portanto, se a decisão foi realmente tomada pelo Meirelles e comunicada ao Lula, a mudança só acontecerá em março.

  23. o que vc, Ande Araujo, sabe
    o que vc, Ande Araujo, sabe de economia pra afirmar com tamanha soberba que Meirelles, Palocci nada sabem? Quais sao as suas credenciais em economia? Quais cursos vc fez, onde, quando?!

    Autor do melhor livro já escrito no Brasil sobre o ciclo de financeirização da economia.

  24. SÃO PAULO – O presidente do
    SÃO PAULO – O presidente do Banco Central (BC), Henrique Meirelles, negou enfaticamente nesta sexta-feira, 16, que esteja deixando o cargo, conforme noticia a edição desta semana da revista Carta Capital em extensa reportagem de capa. ‘Seria um absurdo num momento desses, em que a necessidade de foco e concentração total no BC são fundamentais para o País’, disse Meirelles ao Estado. ‘Toda a minha atividade tem sido contrária ao que foi veiculado’, disse.

    Segundo informa a revista, Meirelles já teria comunicado ao presidente Lula que sairia “em breve”, para preparar sua candidatura ao governo de Goiás. “Uma futura candidatura em Goiás é uma possibilidade real, mas é coisa para se decidir no início de 2010”, afirmou Meirelles de Miami (EUA), onde participa de reunião com investidores e empresas interessadas no Brasil, organizada pelo Conselho das Américas.

    Um dos argumentos é que o esforço que o presidente do BC tem feito para convencer investidores estrangeiros das condições da economia brasileira em meio à crise mostra exatamente o contrário: o compromisso de Meirelles com o cargo. Desde a semana passada, o presidente do BC tem visitado vários países em diversas reuniões com investidores.

    O tour começou em Miami, nos Estados Unidos, na sexta-feira passada. Depois, Meirelles passou por Basiléia, na Suíça – onde participou de reunião do Banco de Compensações Internacionais (BIS). Na quarta, esteve em Nova York e, no dia seguinte, cumpriu agenda em encontro de executivos em Cancún, no México. A agenda externa terminou apenas nesta sexta em Miami.

    (Com Fernando Nakagawa, da Agência Estado)

    Texto atualizado às 20 horas

  25. ““Uma futura candidatura em
    ““Uma futura candidatura em Goiás é uma possibilidade real, mas é coisa para se decidir no início de 2010″, afirmou Meirelles de Miami (EUA), onde participa de reunião com investidores e empresas interessadas no Brasil, organizada pelo Conselho das Américas.”

    Nossa, qeu bom! Elas deixaram o bc abaixar os juros tambem? Ou ele nao falou?

  26. É barriga ou tem a ver com o
    É barriga ou tem a ver com o caso Battisti? É pra constranger? A orientação difere, mas as ferramentas são as mesmas? Acho que a gente acaba superestimando essa gente, é incompetencia mesmo. Xô paranoia!

  27. Sem um dinheiro honesto não
    Sem um dinheiro honesto não existe solução, pode trocar todo mundo.

    Como o mundo é um só e estamos todos interligados, o acordo têm de sair por cima.

    Doha foi uma ótima oportunidade perdida, agora vai ter de ter um evento catalizador, como sou otimista, espero uma bela festa com muita música e bebida boa.

  28. Pode até ser barriga da
    Pode até ser barriga da Carta, mas no meio do ano passado o Josias de Souza já tinha dado em sua coluna que o Meirelles estava articulando sua candidatura ao Governo de Goiás em 2010:

    “Meirelles articula candidatura ao governo de Goiás

    Henrique Meirelles costuma comparar o seu papel no governo ao de um goleiro no time de futebol. Gaba-se de ter conseguido defender o país dos riscos que rondam a grande área da economia. Há três meses, o guardião das balizas inflacionárias decidiu ir ao ataque.

    Centro-avante de si mesmo, Meirelles aventura-se num campo em que o rigor matemático conta pouco. Enveredou pelos sinuosos caminhos da política. O presidente do Banco Central informou a Lula que deseja disputar o governo de Goiás, seu Estado natal, nas eleições de 2010.

    Recolheu do chefe palavras de estímulo. Que interpretou como uma perspectiva de apoio. Ouviu também um pedido para que fosse discreto em suas articulações. Ambição política é coisa que, em tese, não condiz com a frieza que se exige de um comandante do Banco Central.

    Munido do beneplácito do presidente da República, Meirelles foi aos subterrâneos. Ali, vem se encontrando secretamente com as principais lideranças políticas de Goiás. Move-se com desenvoltura suprapartidária.

    (…)

    Meirelles cogita filiar-se ao PP, a legenda do governador. Concorreria ao Executivo estadual em coligação com o PMDB local. Alcides Rodrigues e Íris Rezende comporiam a chapa como candidatos ao Senado. Se os planos vingarem, o presidente do BC terá de sentar praça no PP até outubro de 2009, um ano antes da eleição. Pela lei, será obrigado a deixar o BC.

    (…)”

    http://josiasdesouza.folha.blog.uol.com.br/arcp008-04-27_2008-05-03.html#2008_05-02_04_22_15-10045644-27

    Se isso for certo e o Meirelles tiver mesmo que se filiar ao PP até outubro, com a quarentena pós presidência do BC, ele deveria deixar o cargo este primeiro semestre, não?

    :

  29. Caro Luis Nassif, pelo menos
    Caro Luis Nassif, pelo menos uma boa notícia: O Meirelles vai “picar a mula”!!! Deve ter recebido oferta de emprego com salário astronômico em alguma empresa privada. Bom sinal, pois com um presidente do BC menos conservador, a tendência dos juros é cair. Tomara que seja o Beluzo, o que você acha do nome?

  30. Se o numero de desempregados
    Se o numero de desempregados em dezembro confirmar-se em 600 mil pessoas, Meirelles terá tido grande responsabilidade em cerca de 250 mil demissões desnecessárias. Além disso, em seis anos e dois meses, quase, no mínimo, por umas dezenas de bilhões de reais de juros da dívida interna. Depende da conta que se faça.

    Parabenizo ao André Araujo pelo comentário.

  31. 00:15 – 17/01/2009
    00:15 – 17/01/2009

    Henrique Meireles deixará Banco Central para ser candidato a governador A conferir. Um fato é inegável: a capacidade de sobrevivência de Meirelles no governo.

    Henrique Meirelles já comunicou ao presidente Lula que deixará o comando do Banco Central em breve, depois de seis anos no cargo. O goiano de Anápolis, de 62 anos, passará um curto período de quarentena e muito provavelmente disputará o governo de seu estado nas eleições de 2010. Seu sonho é um dia subir a rampa do Planalto e tornar-se presidente da República.

    A conferir. Um fato é inegável: a capacidade de sobrevivência de Meirelles no governo. É o único integrante da equipe econômica intocado desde o início da gestão de Lula, em 2003. Uma espécie de estranho no ninho, uma vez que o aliado Antonio Palocci foi forçado a deixar o Ministério da Fazenda, em março de 2006, chamuscado por denúncias.

    IG

  32. Nassif, se a
    Nassif, se a demissão/exoneração acontecer a Carta Capital vai dizer:”eu não disse”?. Se não acontecer ela vai dizer: “Só não foi porque a gente alertou ele” Rsrsrsrsrsrsrs

  33. Acho pouco provável que a
    Acho pouco provável que a Carta desse um tiro na água num caso desses, simplesmente porque tem contatos muito bons no Planalto. Tanto mais porque apostou na capa da revista. Se a fonte não fosse do mais alto nível eles, acho, não arriscariam a capa, poriam um nota no corpo da revista.

  34. Domingos Neto pode até ter
    Domingos Neto pode até ter razão: o tipo de afirmação sobre Meirelles é do tipo que permite ao jornalista apelar para o “Eu não disse?” ou para o “Mudou tudo porque relatamos antes do tempo”. Isso prova (como se precisássemos de prova) que CartaCapital é redigida por gente, e não por entidades cósmicas oniscientes e infalíveis. Mesmo assim, ainda a acho infinitamente superior a revistas que recorrem a práticas de jornalismo duvidosas, como a inominável. E, se Meirelles negou, só posso crer que a afirmação de que sairia em breve existiu, mas que Meirelles não deu margem temporal definida para o presidente, e que a revista se precipitou. Claro, eles até se resguardaram ao adicionar o “A conferir”, mas, se a informação era tão pouco categórica, eles não deveriam ter dado a capa. Imagino que a fonte tenha sido de excepcional confiança dos repórteres – ainda que depois tenha se revelado errada – a ponto de convencer Mino Carta a autorizar a reportagem. Claro, pode ser tudo jogo de cena, e Meirelles esteja só esperando a próxima reunião do Copom para sair de fininho antes do carnaval, daí o desmentido para acalmar os mercados. Nesse caso, a revista terá acertado. Como eles disseram (e sem desculpar o excesso de confiança da capa): a conferir.

  35. Eu confio na Carta Capital,
    Eu confio na Carta Capital, acho que eles têm alguma informação ou fonte que confirmam a notícia de capa, sem excluir a hipótese da intenção da revista em acelerar o processo, ao pôr o assunto em discussão.

  36. Nassif argumenta “Autor do
    Nassif argumenta “Autor do melhor livro já escrito no Brasil sobre o ciclo de financeirização da economia.”. Alguém mais pensa da mesma forma? Já fiz vários cursos de economia, até mestrado, embora seja engenheiro, já li inúmeros papers e artigos sobre economia, e nunca, nunca ouvi alguém mencionar o tal livro, ou referencia sequer em rodapé. Já vi sim, aqui neste blog, entre outras, o andre araujo dizer que a “taxa de juros” no imperio romano era de 4%.. realmente gostaria de saber quais as credenciais do andre araujo em finanças ou economia, até pra entender melhor os seus posicionamentos tão “incomuns”.

    se fosse mais humilde poderia aproveitar mais dicas de leitura.

  37. Andre Araujo, não é que o
    Andre Araujo, não é que o conhecimento de economia do governo Lula fosse próximo de zero na época da posse do mesmo, em 2003. A questão é que temos que analisar o contexto em que Lula assumiu a Presidência, que é o da total falência do Estado brasileiro.

    Lula herdou um Estado quebrado, sem capacidade alguma, praticamente, de investir e que se limitava a pagar juros da dívida pública (interna e externa) e mais nada. Vamos relembrar a situação em que Lula tomou posse, em 2003.

    No final de 2002, a relação dívida/PIB era de 55,5%, o déficit público nominal era de 4% do PIB, as reservas internacionais líquidas eram de apenas US$ 16 Bilhões (sendo que a dívida externa era de US$ 210 Bilhões), o crédito externo para exportações havia secado em 2002 (lembro do Delfim Netto, na época, falando que nunca tinha visto isso antes).

    O país tinha recorrido ao FMI 3 vezes entre 1998/2002 para não ter que decretar moratória da dívida externa (emprestamos que totalizaram US$ 86,5 Bilhões, originários do FMI/Tesouro dos EUA/BID/BIRD), 40% da dívida pública interna tinha sido dolarizada no governo FHC, com a venda, por Armínio Fraga, de R$ 240 Bilhões em títulos cambiais, o que fazia com que a dívida interna aumentasse consideravelmente sempre que o dólar se valorizava.

    Aliás, tais títulos foram totalmente resgatados pelo BC no primeiro mandato de Lula. Essa foi uma mudança importante na política econômica-financeira do governo Lula e ao qual pouco se deu destaque, a meu ver.

    Hoje, aliás, quando o dólar se valoriza, a dívida pública interna diminui de valor. É exatamente o contrário do que ocorria no governo FHC. Mas, é claro que nossa Grande Mídia Golpista nem se interessa em explicar isso para a população, pois estão mais preocupados em tentar desqualificar e em destruir com o governo Lula, por razões políticas e eleitoreiras mesquinhas e rasteiras.

    Além disso, o Real havia sofrido uma maxidesvalorização em 1999, outra em 2001 e mais uma em 2002, chegando a quase R$ 4 no final deste ano (quando Lula tomou posse em 2003 o dólar estava cotado a R$ 3,54) e, com isso, a inflação disparou no 4o. trimestre de 2002. Os IGPs da FGV apontavam uma inflação média mensal de 2,5% a 3% neste período, sinalizando uma inflação anualizada de 30 a 40% ao ano, e os credores internos recusavam-se a comprar títulos públicos que não fossem os de curtíssimo e exigiam juros estratosféricos para fazer isso.

    O Brasil havia acumulado um déficit em transações correntes de US$ 186,5 Bilhões, entre 1995-2002, o que era muita coisa se levarmos em consideração que o PIB em dólares, na época, era bem menor do que o atual. Por vários anos seguidos o Brasil acumulou um déficit externo superior a 4% do PIB, o que é a receita certa do desastre.

    O déficit externo atual é pouco superior a 1% do PIB e caso se mantenha neste patamar, não teremos maiores problemas para financiá-lo, com crise financeira global e tudo o mais. Somente uma eventual explosão do mesmo é que poderia gerar uma crise cambial no país. Mas, com a maxidesvalorização do Real que tivemos em 2008, isso está praticamente descartado do horizonte, devido ao processo de substituição de importações que a máxi irá gerar.

    Assim, na época da posse de Lula na Presidência, pouco importava quem era o ministro da Fazenda ou o Presidente do BC, pois era o FMI quem governava o Brasil, de fato. As autoridades brasileiras eram meros fantoches que faziam o que o FMI mandava. Muitos dizem que o dinheiro do FMI é barato (juros baixos, carência longa), o que é verdade, mas não dizem que para emprestá-lo, o FMI exige assumir o controle da política econômica do país devedor. Sem isso, o país não vê um centavo de dinheiro do FMI. E sem esse, o Brasil teria que ter decretado moratória da dívida externa em 1998, 2001 e em 2002.

    E foi o FMI quem mandou o Brasil adotar as políticas de câmbio flutuante, de metas de inflação e de superávit primário. Tais políticas nunca foram as do governo FHC.

    Enquanto FHC e os economistas tucanos comandaram a economia brasileira (o que ocorreu apenas no primeiro mandato do tucano) tais políticas nunca foram adotadas. Somente depois que o FMI passou a governar o país é que elas foram implementadas.

    Então, o governo Lula deu continuidade a tais políticas não porque concordasse com elas, mas porque eram as políticas do FMI e era este quem governava o país na época.

    É como se Lula estivesse assumindo o controle de uma empresa que estivesse sob intervenção. Ele era o Presidente, mas quem mandava, mesmo, era o interventor, ou seja, o FMI.

    Meirelles não foi escolhido para ser o Presidente do BC e nem Palocci foi escolhido para ser Ministro da Fazenda devido a supostos e inexistentes conhecimentos teóricos em Economia. Isso, naquele momento, era o que menos importava, pois não eram eles que iriam administrar a economia, mesmo, mas o FMI, que era o verdadeiro governante do país.

    Meirelles e Palocci podiam plantar bananeira em rede nacional de TV que não faria diferença alguma, pois não mandavam absolutamente nada, já que eram meros executores (da mesma forma que Malan e Armínio Fraga no 2o. mandato de FHC) de uma política econômica que vinha pronta do FMI.

    Meirelles se tornou Presidente do BC porque era uma pessoa de confiança do FMI e dos credores internacionais, que governavam o país naquele momento. E Palocci virou Ministro da Fazenda porque se tornou, durante a campanha eleitoral, no principal interlocutor de Lula com as mais importantes lideranças empresariais do país (Fiesp, Febraban, etc).

    Eles foram escolhidos, portanto, devido a fatores políticos e não por supostos conhecimentos em teoria econômica, que não tinham. Mas, como eu já disse, esse desconhecimento não tinha importância alguma, pois eles eram meros executores do que o FMI mandava fazer. Mais nada.

    É verdade que tivemos uma grande ‘onda de liquidez mundial entre 2003 e 2008’, como você disse, mas não foi por causa disso que o Brasil se recuperou. O mundo inteiro surfou numa grande onda de liquidez mundial nos anos 90, na ‘Era Clinton’ e, mesmo assim, o Brasil recorreu 3 vezes ao FMI neste período (1998, 2001 e em 2002). A década de 90 também foi um período de grande e expressivo crescimento econômico mundial.

    Assim, por exemplo, no começo da década de 90 o índice Dow Jones estava em pouco mais de 2000 pontos e chegou, no ano 2000, a passar dos 11000 pontos. E isso aconteceu, principalmente, durante o período em que FHC era Presidente. As exportações mundiais cresceram 67% entre 1995-2002, enquanto que as exportações brasileiras, no mesmo período, cresceram apenas 39%.

    E essa foi a grande falha do governo FHC, e que o governo Lula soube corrigir já a partir de 2003, ou seja, a total e completa ausência de uma política de comércio exterior agressiva por parte do governo tucano. Na verdade, não tivemos política alguma de comércio exterior no governo FHC, pois este pensava, equivocadamente, que o mercado resolveria tudo sozinho e que, quando a situação ficasse ruim, ‘Tio Clinton’ viria para socorrê-lo, tal como aconteceu com o México em 1994/95 e com o próprio Brasil em 1998/1999. É sabido que o FMI socorreu o Brasil em 1998/99 por expressa determinação de Clinton, que não queria ver um aliado tão fiel quanto FHC ser destruído politicamente devido à crise que o país enfrentou em pleno ano de eleições presidenciais.

    A principal alteração promovida pelo governo Lula foi, de fato, a adoção de uma política de comércio exterior que visava abrir novos mercados para os principais produtos de exportação do país. Foi essa política de comércio exterior que foi, de fato, a grande responsável pela recuperação financeira e econômica do Brasil que tivemos no governo petista.

    A política do FMI (juros altos, câmbio flutuante, superávit primário) servia apenas para manter a inflação controlada e garantir que o país continuasse pagando aos seus credores (externos e internos). Mais nada. O FMI está pouco se lixando para qualquer outra coisa que não seja garantir que o país devedor honre seus compromissos com os credores. O resto, para o FMI, não interessa, é irrelevante. O FMI sempre foi o ‘Xerife’ do sistema financeiro internacional e sempre defendeu os interesses dos credores internacionais. O lema do FMI é ‘Pagar a dívida é o que interessa, o resto não tem pressa!’.

    Assim, a grande mudança, na verdade, feita pelo governo Lula, foi na política de inserção internacional do Brasil, principalmente a política de comércio exterior. E esta nunca esteve sob o comando nem de Palocci e nem de Meirelles, mas ficou sob a responsabilidade dos então ministros das Relações Exteriores (Celso Amorim), do Desenvolvimento (Luiz F. Furlan) e da Agricultura (Roberto Rodrigues).

    A política de comércio exterior foi completamente modificada no governo Lula e ela que gerou resultados tão positivos que criou as condições para a retomada do crescimento econômico.

    Enquanto FHC privilegiava as relações comerciais do Brasil com os países ricos, a entrada do Brasil na ALCA e abandonava quase que totalmente o processo de integração sul-americana, Lula fez exatamente o contrário.

    Lula disse não à ALCA, priorizou a integração sul-americana e as relações comerciais com os países emergentes, articulou a criação do G-20 (reunindo os países emergentes mais importantes, como a China, Índia, Rússia, Brasil, etc, que somavam bem mais da metade da população mundial) para enfrentar, de igual para igual, aos países ricos nas negociações comerciais internacionais.

    Para isso, Lula viajou quase que pelo mundo inteiro em 2003, transformando-se num verdadeiro mascate dos produtos brasileiros no exterior. O povo até brincava, na época, e quando alguém via um avião já dizia ‘olha o Lula lá’… o avião voltava e o povo falava ‘olha o Lula lá de novo’.

    Porém, é inegável que tal política deu ótimos resultados. As exportações cresceram de US$ 60 Bilhões, em 2002, para US$ 198 Bilhões em 2008 (crescimento de 230% em apenas 6 anos, acima do crescimento das exportações mundiais no mesmo período, fazendo com que o Brasil recuperasse o espaço que havia perdido no governo FHC), o superávit comercial acumulado passou de US$ 210 Bilhões entre 2003/2008, as reservas internacionais líquidas cresceram de US$ 16 Bilhões para os atuais US$ 205 Bilhões, as dívidas com o FMI e com o Clube de Paris foram pagas integralmente.

    O Brasil se beneficiou do crescimento econômico mundial que tivemos no período? Claro que sim. Mas, isso também pode ser dito de TODOS os outros países mundo afora. O mundo inteiro se beneficiou com isso.

    A questão é que o Brasil soube, mesmo com erros e acertos ‘aqui e ali’, tirar proveito, sim, da boa situação da economia mundial nestes últimos anos. E é por isso que, hoje, o Brasil é considerado pela OCDE como o país que menos está sofrendo com a pior crise financeira e mundial em 100 anos. Isso não caiu do céu, não. Foi resultado de políticas acertadas adotadas pelo governo Lula. Foram tais políticas que criaram as condições para que o Brasil resista à crise atual de uma forma bem mais intensa do que quase todos os outros países, que estão muito mais vulneráveis aos efeitos da mesma.

    O papel de Meirelles e de Palocci no governo Lula foi mais político do que econômico ou financeiro propriamente dito, agindo no sentido de garantir ao FMI e aos credores externos e internos, bem como aos líderes empresariais nacionais, de que o governo Lula não iria fazer nenhuma loucura e de que Lula não iria governar o Brasil como se estivesse discursando para uma assembléia de trabalhadores grevistas no estádio da Vila Euclides.

    Mas, do ponto de vista econômico, mesmo, o que realmente o governo Lula fez de importante e de novo, foi alterar radicalmente a política de comércio exterior. Esta é que permitiu ao país retomar o crescimento, pois os resultados fizeram com que o país tivesse condições de saldar a sua dívida com FMI, elevar as reservas internacionais, aumentar substancialmente as exportações e o superávit comercial do país. E neste aspecto, nem Palocci e nem Meirelles apitaram coisa alguma.

    O BC de Meirelles peca, a meu ver, por ser muito conservador, mas isso também pode ser dito a respeito de outros Bancos Centrais, como o BC da UE, por exemplo. O BCE somente começou a reduzir os juros na zona do Euro quando constatou que, de fato, a economia européia tinha entrado em recessão.

    Meirelles e a diretoria do BC também pecaram, como o Nassif já apontou tantas vezes aqui no blog, na questão da política cambial, por ter permitido uma excessiva valorização do Real, o que derrubou o superávit comercial duramente construído devido à atuação do Ministério do Desenvolvimento, da Agricultura e das Relações Exteriores, que executaram uma política de comércio exterior que, como vimos, gerou ótimos resultados no governo Lula e que é, como vimos, completamente diferente daquela praticada no governo FHC.

    O BC de Meirelles errou a mão neste momento de crise financeira e econômica mundial? Sem dúvida. Deixou de reduzir os juros mesmo quando a economia brasileira já vivia uma situação de significativo desaquecimento. O BC de Meirelles precisa ser devidamente ‘enquadrado’ pelo Presidente Lula, que tem assumir o controle da situação e mandar o BC reduzir os juros e de forma relativamente rápida nos próximos meses.

    Mas, se Meirelles sobreviveu a tantas ‘chuvas e trovoadas’ que tivemos durante o governo Lula (muito mais na área política do que na econômica ou financeira), isso demonstra, claramente, que ele tem, sim, capacidade de se adaptar a situações novas. Não acredito que Meirelles e a atual diretoria se manterão impassíveis frente à esta nova situação de crise, que já impactou a economia brasileira. Se quiser sobreviver politicamente, e acredito que ele e a diretoria do BC querem isso, sim, então penso que Meirelles e o BC irão iniciar um processo de redução gradual dos juros básicos já na próxima reunião do COPOM e que isso irá se estender durante todo o ano de 2009. Assim, Meirelles e os diretores do BC salvarão os seus cargos, permanecendo à frente do BC.

    Eu também preferiria um presidente e uma diretoria do BC mais desenvolvimentistas, como o Luiz G. Belluzzo ou o Paulo Nogueira Batista Jr. no comando, mas penso que Lula não irá se arriscar a fazer mudança alguma no Banco Central ou na área econômica em meio à pior crise financeira e econômica dos últimos 100 anos. Seria jogar ‘mais lenha na fogueira da crise’ e Lula não irá fazer isso, é claro.

    Então, o mais provável é que Meirelles sobreviva, mais uma vez, às ‘chuvas e trovoadas’ e continue à frente do BC até 2010 quando, daí, sim, poderá sair ‘por cima’, deixando um país em crescimento, com a inflação controlada e já tendo superado a maior parte das turbulências gerada pela crise global.

  38. De fato, não se pode
    De fato, não se pode responsabilizar somente o presidente do BC pela política monetária do atual governo. O grande patrocinador dessa política é o presidente Lula. Eu desconheço as razões que levaram o presidente a mante-lo no cargo.
    Agora, Nassif, é a hora (se não for tarde demais) para o presidente confirmar ou não se é um estadista de verdade, aquele que não fica preso aos índices de popularidade ou se será mais um refém do mercado.

  39. Eu arrogante? A dupla Nassif
    Eu arrogante? A dupla Nassif e André Araujo soltam improperios a torto e a direito contra quem pensa diferente (cabeções, vendidos, professores de deus, etc), o André Araujo escreve non-senses do tipo “presidente de banco comercial nao precisa ter conhecimento em macroeconomia”, verdadeiro absurdo, de quem não sabe como funciona um banco, fala da “espantosa mediocridade da gestão no BC”, mesmo que este entregue crescimento de 7% e inflação controlada, e eu que sou arrogante?! Mas eu continuo a indagar de onde o andre araujo colheu o seu conhecimento economico…

    Quem você conhece de presidente de banco comercial? O Cipryano, o Lázaro Brandão? O Roberto Setubal? O Pedro Moreira Salles? O Fábio Barbosa? Me fale um. Você é das chamadas “abelhas assassinas”. Só entra aqui com afirmações agressivas, ideológicas e preconcietuosas. Continue nelas, porque não demandam conhecimento, apenas preconceito. Evite temas técnicos, que você não domine.

  40. O Lula é covarde. Não vai
    O Lula é covarde. Não vai demitir o Meirelles. Ele acha que deve favor para o Meirelles. Isso só servirá para fortaleer o Meirelesss e ele justificar um reduzido corte dos juros.

  41. Bem, se a Carta decidiu
    Bem, se a Carta decidiu imitar a Folha, criando notícias falsas, pelo menos foi por um bom motivo.
    Todos, absolutamente todos os brasileiros inteligentes desejam a saída do Meirelles.
    Que volte ao Bank Boston.
    Se quebrar este, não perdemos nada.
    Vai com Deus Meirelles.

  42. Do Banco Central do
    Do Banco Central do Brasil
    https://www3.bcb.gov.br/normativo/detalharNormativo.do?N=109004106&method=detalharNormativo

    COMUNICADO 17.935
    ………………….O Banco Central do Brasil, considerando o disposto na Resolução2.939 e na Circular 3.099, ambas de 26 de março de 2002, torna públi-co que,
    das 12:30 às 13:00 horas do dia 19 de janeiro de 2009,acolherá propostas das instituições financeiras participantes do Módulo Oferta Pública Formal Eletrônica (Ofpub)
    para a realização de operações de swap
    a serem registradas na Bolsa de Valores,Mercadorias e Futuros (BM&FBOVESPA) na forma do “Contrato de SwapCambial com Ajuste Periódico – SCC”, daquela bolsa, com as seguintescaracterísticas: ………..

    ………Rio de Janeiro, 16 de janeiro de 2009.
    Departamento de Operações do Mercado Aberto
    João Henrique de Paula Freitas Simão
    Chefe

  43. Da Agência
    Da Agência Brasil
    http://www.agenciabrasil.gov.br/noticias/2009/01/16/materia.2009-01-16.6789667225/view

    BC fará leilão de swap cambial no valor de US$ 10,2 bilhões na segunda-feira (19)
    Stênio Ribeiro Repórter da Agência Brasil

    Brasília – O Banco Central (BC) consultou o mercado financeiro hoje (16) e entendeu que há interesse pela “rolagem” de títulos com vencimento no dia 2 de fevereiro. Assim, agendou para a próxima segunda-feira (19), às 12p0, um leilão de swap cambial,
    com oferta de até 51 mil contratos, no valor total de US$ 10,2 bilhões.

    O leilão de swap cambial é um acordo para troca de rentabilidade dos ativos financeiros, pelo qual o BC oferece aos bancos a variação do dólar, e em contrapartida recebe a variação da taxa de juros. A autoridade monetária vai usar esse artifício para tentar adiar os vencimentos para abril e outubro deste ano, e abril de 2010.

    Antes do leilão, porém, o presidente do BC, Henrique Meirelles, fará pronunciamento em solenidade comemorativa dos dez anos de funcionamento formal do regime de câmbio flutuante no país, implantado no dia 18 de janeiro de 1999. Em cerimônia agendada para as 9p0, no 8º andar do edifício-sede, ele falará sobre os desafios e conquistas da política de câmbio flutuante

  44. È provável que a notícia seja
    È provável que a notícia seja verdadeira. Os outros veículos não costumam dar repercussão às reportagens de Carta Capital. Se fosse da Veja, teria saído no plantão da Globo, sem qualquer confirmação.

  45. O Nassif, que livro é esse ai
    O Nassif, que livro é esse ai do André Araujo ? Conta pro pessoal aqui do blog…fala um site pelo menos..esse nome é muito comum pra procurar no google..rss

  46. Prezado Claudio Pires : Estou
    Prezado Claudio Pires : Estou defendendo a reserva de mercado para economistas no BC e vc, que é economista, não gostou? Meirelles é um estranho no ninho, não é economista, uma raridade entre dirigentes de BCs.
    Já entre Ministros da Fazenda do Brasil, dos 72 do periodo republicano, apenas 9 são economistas: Gudin, Bulhões, Delfim, Simonsen, Galveas, Nailson, Paulo Haddad, Malan ( apenas pós graduado no exterior, aqui é engenheiro) e Mantega. A maioria é ade advogados, 57 e 5 são médicos.
    Nos EUA a proporção de não-economistas é ainda maior entre os Secretarios do Tesouro.O post trata da demissão de Meirelles, é um assunto exclusivamente politico, não precisa ser economista para debater. Economia, politica economica e gestão da economia são assuntos de interesse da sociedade, não é campo privativo de economistas, assim como politica de saude no País não é assunto privativo de médicos.Enquanto no Ministério da Fazenda a qualificação de economista é desnecessária, no BC acho essencial e no meu comentário estou exatamente defendendo sua categoria. Quanto a mim sou advogado, tenho dois filhos economistas e sobre meu livro veja comentário de duas páginas no jornal VALOR ECONOMICO, por Luis Sergio Guimarães, 27/01;06, elogioso ao trabalho. No meio academico o livro foi adquirido pelas Universidades de Georgetown e New Mexico.
    Quanto ao debate rejeito liminarmente qualquer tentativa de restringir a discussão de economia aos economistas, da politica aos cientistas politicos, da medicina aos médicos, da agricultura aos agronomos. Temas centrais da vida da sociedade devem ser debartidos por todos os cidadãos.

  47. Afirmações ideológicas?!
    Afirmações ideológicas?! Nunca as fiz, quando elogio o BC apresento dados.. Afirmações minhas agressivas? Quando aqui termos como cabeção, professor de deus, etc, são usadas por vc, aí tudo bem?!rs Nassif, vc citou em maioria presidentes de conselho.. e realmente eu não os conheço, ao contrário de vc, que pelo que escreveu parece ser íntimo deles..acredito que o Meirelles não estivesse nessa categoria no Bank Boston, ele era um diretor executivo, e esses com certeza têm que ter bastante conhecimento técnico… eu fugir de debate técnico? ao que consta econometria e política monetária (que aqui se resume a “abaixo os juros” ou “o presidente do bc aumenta juros pois faz parte da banca”) não são o forte deste blog..

    Conheço bem o Meirelles desde os anos 80. Ele conhecia (bem) leasing e sempre foi um grande marqueteiro, sem conhecimento técnico nenhum, nem sobre econoima, nem sobre mercado. Quanto à econometria precisa estar a serviço de um raciocínio lógico e de conhecimento mínimo sobre o mundo real. Quem conhece a lógica macroeconômica define as correlações corretas. O modelito apenas mede a intensidade, os efeitos, em cima das variáveis que foram selecionadas. Não sei qual o seu conhecimento de modelos econométricos, mas de economia é escasso. Os autores que você lê sequer perceberam as ameaças nas contas externas no final de 2008, porque seus modelitos não contemplavam essa possibilidade, não utilizaram as variáveis corretas, nem atentaram para desdobramentos óbvios da economia mundial (a perspectiva cada vez mais concreta de fim do bolha das commodities). O que não se dirá de seus leitores?

  48. Nassif:
    Caso se inicie a
    Nassif:
    Caso se inicie a reversão da trajetória da taxa Selic, este será um dos fatos a explicar esta anunciad saída de Meirelles, até aqui reconhecido como um abnegado “parceiro” da política de ganhos fáceis via spread,acho que inédito, perante o dólar e/ou taxas de BC’s de outros países.
    Esta política desastrosa do BC de Meirelles, nela incluídas as incompreensíveis operações lesa-pátria de swaps, transferiu um volume estrondoso de recursos para os grandes bancos nestes últimos quatro anos, e não será ele, Meirelles, quem irá comandar a mais que necessária queda da Selic.
    Neste momento, o fato de ele vir a ser candidato ao governo de Goiás me parece questão secundária, o importante para Meirelles é sair sem manchas, com a total sensação de dever cumprido perante os seus.

  49. Nassif,

    É de conhecimento
    Nassif,

    É de conhecimento quase geral, a intenção do Meirelles em disputar a eleição para governador em Goiás.
    Na Unicamp, se especulava desde o começo do ano a saída de Meirelles. As declarações do Belluzzo em prol do aumento do superavit primário, que a principio causaram estranheza nos demais professores, seriam um ensaio de aproximação do mercado, visando a redução de resistencias.
    Desta forma, parece que a Carta Capital requenta um notícia que esta há muito tempo circulando.
    Lendo os ensaios, dá a impressão que a Carta Capital já está na luta pela sucessão de Meirelles.
    Sem nenhum furo importante, a revista faz um crítica pesada à Meirelles e aos postulantes Mesquita e Tombini.
    Por ser a revista mais lida entre os militantes moderados do PT, deve aumentar bastante a resistencia a esse dois nomes.
    Não parece isso?

  50. Caro Andre Araujo,

    Será
    Caro Andre Araujo,

    Será que poderia falar o nome do livro ou algum site que falasse sobre ele ?
    Esse site do valor ta meio confuso, não consegui achar não. Obrigado.

    “Moeda e Prosperidade”, “A Escola do Rio”

  51. Prezado Daniel : Obrigado
    Prezado Daniel : Obrigado pelo seu interesse. Se clicar meu nome + LIVROS no Google aparecem os verbetes sobre eles, livrarias que tem, etc
    Um abraço
    PS. O site “estante virtual” e a central dos sebos, lá aparece o que eles tem em estoque.

  52. Bom, o Nassif diz que o
    Bom, o Nassif diz que o Meirelles não tem conhecimento nenhum conhecimento técnico em economia.. nada leva a crer que seja assim, de qualquer forma nao importa, levando em conta que o Meirelles faz um ótimo trabalho, já pecou no passado ao reduzir os juros além do necessário, talvez tenha mantido por vezes o nível algo acima do necessário, mas é assim mesmo, no geral o trabalho dele é muito bom. O livro do Andre Araujo possui uma única citação no google books, justamente no livro do nassif, pouco para o “maior livro sobre financeirização”, segundo o… nassif. Mas eu gostaria mesmo de saber qual a formação economica do André, e seria legal se o André falasse um pouco sobre a tese do livro, poderiamos discutir no blog… quanto à econometria.. nassif, vc não sabe o que é isso, dizer que ela só mede intensidade e não verifica se as correlações escolhidas estão corretas é falso, de onde será que o nassif tirou essa??!?!. Outra, essa história de “modelitos prontos” é piada, isso nao existe..falar que não previram o deficit em contas externas é outra, ainda mais o cambio sendo flutuante..

    Putzgrila, Cláudio. Essa sua afirmação final é definitiva. Confesso minha impotência para discutir com você. Prefiro com seus discípulos, Pastore e Alexandre.

  53. Esclarecendo que o site é seu
    Esclarecendo que o site é seu e que voce não deve satisfação a ninguem, gostaria de saber porque voce não deu destaque, para mim merecido, ao comentario, um pouco longo, é certo mas bastante esclarecedor e com conteudo, do Marcos Doniseti de 17.01.2009 no post sobre “a demissão de Meirelles”
    Vou repetir isto no “trivial” porque, parece-me, nem sempre o comentario é enviado.

  54. 1- Não li a materia da Carta
    1- Não li a materia da Carta Capital, mas parece que o Ministro já negou sua saida.
    2- Indago a quem já tenha lido: “o outro lado” ( no caso o proprio Meirelles) foi ouvido? Isto foi referido no artigo?
    3-Não quero ofender a Carta Capital, mas a capa desta edição me lembrou a VEJA….

  55. Confirmando o Emanuel
    Confirmando o Emanuel …
    Bloomberg: http://www.bloomberg.com/apps/news?pid=20601086&sid=aKlEnv2bMKDM&refer=latin_america

    Achei uma matéria muito fraca para um furo tão grande. A Carta Capital poderia ter nos dado alguma pista, alguma base para acreditarmos que estão corretos.

    Não é a primeira vez que correm rumores sobre a demissão do Meirelles. Não que as outras fossem mentira, acho que ele realmente ficou “bambo” algumas vezes. A diferença dessa vez é que , com a crise, sair do BC agora por sua própria vontade talvez seja um bom negócio para os planos políticos do Meirelles. Ele poderá falar que enquanto foi presidente do BC as coisas estavam indo bem.

  56. Aula de econometria

    sen 30
    Aula de econometria

    sen 30 + log 100+ e^0 >= 0

    sen 30 + log 100+ e^0 =0 ,………

    .ou <=0….. se assim o desejarem

    Ou seja ao gosto do freguês no caso em estudo o “”otário”””( o yanke das hipotecas) do ultimo segundo…..

    (+)3,5 =0 eh so escolher e tamos falados !!!!!

    (+)3,5 num passe de MAGIA vira (-) 3,5,,, entenderam ..

    .(OS JUROS ERAM NEGATIVOS DERREPENTEMENTE VIRARAM SUPER POSITIVADOS PELO APETITE E VONTADE DA DA RAPINA)

    “””Einsten”” também era invocado com essa “” tal de econometria””” !!!! SABIAM??? !!!!

    A curriola de phd(s) do “”” ociologo”””,,, cachorros de pavlovianos repetidores de
    “mantras da ““universiade de Al Capone”””(Chicago) deu nisso que tah aih!!!!No MUNDO! (aqui também)!

    As””” nulidades de agora””” tem uma vantagem,, topeirice eh imobilizante,,, quem não faz nada também não faz EME(ela acontece na cara deles e não vêem!) ))!!!! ( podem plagiar não tem patente!!!)

    “””Prof. Fumanchu!!!!.””” – “”””conultas com meu pupilo aih acima acima !!!!”””

    Obs—- goianos ,, goiabanos ( e

    paulistanos também ) ,,, pra não virarem “”goiabada cascão”””

    UNI-VOS CONTRA esse “”” pastel de ventosa””” ,,,

    copia xérox do””” sorvete de xuxu”””

    PRA QUEM GOSTA DE EME SÃO PRATOS CHEIOS !!!!

    Mas tem gosto pra tudo !!!!!

  57. Prezado Claudio Pires> Sobre
    Prezado Claudio Pires> Sobre seu ultimo comentario.
    1.Citações : Não entendi o que vc quer dizer com citações. Ninguem publica livro para ser citado e sim para ser lido. No Google geral existem muitas citações de livrarias que vendem o meu livro, quase todas as maiores do Pais, alem dos principais sites de venda eletronica de livros, comentários, republicações em sites de partidos, registros de aquisição por universidades estrangeiras, no site do Ministerio da Fazenda (seção Resenha) há tb um longo comentario do livro. Citação pode ser importante para quem disputa concurso de professor em universidade publica, o que nunca foi meu caso.
    2.Formação: Pelo visto vc considera que só quem tem formação academica em economia pode falar do Meirelles. Seguindo essa linha só cientista politico poderia falar de politica e só diplomata poderia falar de relações externas de um pais. Nada a ver. O espaço de um blog é para captar opiniões de cidadãos que se importam com as questões centrais do Pais, não precisa ser academico para comentar em blog, aliás o que tem de academico idiota não dá para ser contado. Não tenho formação academica em economia, tenho mais de meio século de experiencia empresarial, com passagens na area governamental e na area sindical e me considero habilitado a escrever sobre politica, geopolitica e economia.
    3.A tese de meio livro A Escola do Rio é sobre a importancia negativa do Departamento de Economia da Puc/Rio em relação à politica economica pós-94.. O livro Moeda e Prosperidade trata da inadequação do modelo de estabilização baseado em metas de inflação para desenvolver a economia. Nesta semana, na Carta Capital, o Prof.João Sicsu, economista academico de 1ª linha, da UFRJ defende tese semelhante, é claro que com maior brilho.
    Debate é bom e sempre enriquece, pretenso fechamento de debate entre iniciados, que parece ser sua ideia, não faz o menor sentido em tempos de blogs.

  58. Caro,

    Diria que o objetivo
    Caro,

    Diria que o objetivo de um romancista é ser lido, já quem escreve sobre economia (física, matemática, história) é também ser citado, visto que é um sinal de reconhecimento. Não sou economista, sou engenheiro.. não prego reserva de mercado, pelo contrário, acredito no mérito, independente de um diploma.. perguntei sobre a sua formação economica para entender como se chega a um raciocínio como o seu…o fato de ter meio século de experiência empresarial explica bastante as suas idéias, vc não consegue captar o todo, vai somente para o percebido da sua experiencia profissional (juros baixos significam crescimento, o que em uma análise ampla pode ser falso).. mas é isso, o debate educado é sempre bom.

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