Ambev amplia lucro líquido para R$ 3,08 bi no trimestre

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
[email protected]

Jornal GGN – A empresa de bebidas Ambev apresentou lucro líquido ajustado de R$ 3,086 bilhões durante o terceiro trimestre, alta de 6,3% em relação ao visto no mesmo período de 2014, impulsionado pelo aumento do volume de vendas.

Segundo balanço divulgado ao mercado, o volume de vendas da Ambev no Brasil voltou a crescer no terceiro trimestre deste ano, após a base de comparação difícil no segundo trimestre devido à realização da Copa do Mundo de Futebol em 2014. O volume total de vendas da Ambev no Brasil alcançou 27 milhões de hectolitros no terceiro trimestre, o que representa alta de 1% na comparação com o terceiro trimestre de 2014. Desse total, foram comercializados 20,3 milhões de hectolitros de cerveja entre julho e setembro, alta de 3,5%. Já a venda de refrigeNANC (refrigerantes, bebidas não-alcóolicas e não-carbonatadas) teve queda de 5,9%, para 6,7 milhões de hectolitros no trimestre.

Já a receita líquida consolidada subiu 24,6%, totalizando R$ 10,745 bilhões. O EBITDA (sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) normalizado da Ambev totalizou R$ 4,9 bilhões, o que representa crescimento orgânico de 11,7% frente ao mesmo período do ano anterior. A margem Ebitda ficou em 46,5%, ante 47,5% no terceiro trimestre de 2014.

Entre as regiões de atuação da Ambev, o Brasil subiu 10,5% em receitas, abaixo da média da América do Sul de 28%. América Central e Caribe (CAC) teve alta de 24,8% e Canadá de 3%.

No Brasil, onde a participação de mercado da Ambev chega a 67,8%, a receita líquida de cerveja cresceu 13,8%, para R$ 4,999 bilhões, com alta de 3,5% do volume, enquanto a unidade de refrigerantes e outras bebidas no Brasil teve queda de 5% da receita líquida no trimestre, para R$ 889,7 milhões.

O custo dos produtos vendidos (CPV) aumentou 14,1%, para R$ 2,955 bilhões. Em uma base por hectolitro, o CPV, excluindo depreciação e amortização, aumentou 13,5% impactado, principalmente, por pressões inflacionárias, hedges de moeda desfavoráveis e mix de produto, parcialmente compensados pelo benefício de iniciativas de economia em suprimentos, por ganhos de produtividade e por melhores hedges de commodity.

As despesas com vendas, gerais e administrativas (SG&A) – excluindo depreciação e amortização – aumentaram 14,3% no trimestre, para R$ 2,554 bilhões, impulsionado por maiores despesas com vendas e marketing, impacto do aumento do peso da distribuição direta no Brasil, e maiores custos administrativos devido ao timing da provisão relacionada à remuneração variável, parcialmente compensados por economias em nossas despesas “non working money”.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

0 Comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador