Após duas reduções consecutivas, confiança industrial avança

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – Após duas quedas consecutivas, o Índice de Confiança da Indústria (ICI) volta a ultrapassar a média histórica recente, e avança 0,8% entre abril e maio, passando de 104,2 para 105 pontos. Segundo dados da Fundação Getúlio Vargas (FGV), o indicador acabou por devolver as quedas registradas em abril e retomou o patamar contabilizado em março.

 

De acordo com a FGV, o aumento da confiança em maio reflete melhores avaliações em relação à situação atual. Após três quedas sucessivas, o Índice da Situação Atual (ISA) subiu 2,1% e atingiu 105,7 pontos. Em sentido contrário, o Índice de Expectativas (IE) recuou 0,7%, registrando 104,2 pontos. Apesar de permanecer acima da média, o índice de expectativas mantém a trajetória de queda e atinge o menor nível desde novembro.

 

No caso da situação atual, o patamar da demanda acabou por ter uma influência importante na recuperação do ISA. Puxado pela percepção das empresas quanto à demanda interna, o indicador cresceu 2,8% entre abril e maio, atingindo 103,1 pontos, o maior patamar desde janeiro (105,8). A parcela de empresas que avaliaram o nível de demanda como forte variou de 13,5% para 13,3%, mas a proporção das que o consideram fraco diminuiu de 13,2% para 10,2%.

 

Por outro lado, o indicador que apura as expectativas para a produção prevista foi determinante para a queda do IE neste mês. O indicador registrou 126,9 pontos, com queda de 1,9% em relação a abril. O indicador de maio, o menor desde agosto (125,8), encontra-se agora ligeiramente abaixo de sua média recente (127,1). A proporção de empresas que esperam aumentar a produção nos três meses seguintes diminuiu de 39,4% para 38,3%, enquanto a parcela das que preveem menor produção aumentou de 10,1% para 11,4%.

 

O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) avançou 0,4 ponto percentual em maio, atingindo 84,6%, o maior patamar registrado desde janeiro de 2011 (84,7%).

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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