As minas no Amapá vendidas por Eike para a Anglo American

Comentários ao post “O pobre do Eike Baptista

Por jns

O MAPA DA MINA

Existem insinuações, não comprovadas, que geólogos corruptos de uma grande mineradora vendem informações confidenciais sobre sítios de mineração valiosos para o megaempresário Eike Batista que se apropria dos projetos promissores e repassa para terceiros por preços estratosféricos.

(…)

Do Estadão

Projeto atrasado e mais caro

05/01/2013

As minas no Amapá vendidas pela Anglo American à Zamin Ferrous faziam parte de um negócio bilionário fechado em 2008. Naquele ano, o empresário Eike Batista vendeu para o grupo britânico seus projetos de mineração Minas-Rio e os ativos no Amapá para a empresa britânica por US$ 5,5 bilhões. Aparentemente, foi um negócio bem melhor para Eike do que para a Anglo.

O projeto Minas-Rio é formado por uma mina de minério de ferro e uma usina de beneficiamento nos municípios de Conceição do Mato Dentro e Alvorada de Minas (MG), por um mineroduto de 525 km ligando Minas ao Rio e por um terminal de minério em São João da Barra (RJ). Mas ainda não começou a operar – já acumula um atraso de pelo menos três anos. A Anglo vem enfrentando dificuldades para tirar efetivamente os projetos do papel, principalmente ligadas a questões ambientais.

O aumento dos custos relacionados ao projeto provocou fortes críticas à presidente da Anglo, Cynthia Carroll, que no final do ano passado anunciou que deixaria o cargo.

Por Insider

Meu caro,

Não vou por nomes… digamos que sou “insider”….

A presidente da empresa inglesa caiu exatamente por causa do referido projeto  – nem mais nem menos. Vão pulverizar ela no mercado – é possivel que vire dona de casa (sem demérito às donas de casa!). Todos os analistas desta empresa fiseram papel de AMADORES na avaliação da compra em questão. E é questão de tempo para mais cabeças cairem do topo ‘desta’ pirâmide.

A empresa brasileira apresentou propositalmente as planilhas de projeto com Capex subestimado e taxa de retorno maravilhosa para o referido Capex. Até garoto no primeiro dia de universidade sabe que tem que se debruçar 24H/d – 24dias/semana e 31d/m sobre as planilhas  – quem quer que seja o vendedor!

Não o fizeram e cairam no conto do caixeiro viajante.

Após finalizada a compra  “descobriram” que para ter uma parcela mais próxima da taxa de retorno esperada o capex teria que aumentar em várias ordens de grandeza. Daí o atraso, pois muitas áreas da planta tiveram que ser reprojetadas – e mesmo com revisão do projeto  a planta não alcancará as projeções iniciais.

Os ingleses  acharam mais uma vez que aqui só tem trouxa (não estou dizendo que a atitude da empresa vendedora foi correta), vide as histórias verídicas a respeito do teor dos minérios da grande-mãe-mineradora-brasuca na década de 80 e os japoneses (se não conhecem um dia conto!)…

Fato: a gota d´água para a diretoria da inglesa foi a resposta dada pelo o CEO da brasileira, ao ouvir da inglesa que queria desfazer o negócio pois tinha sido enganado. Algo do tipo: não desfazemos o trato que já está internacionalmente consagrado. Mas recompro a planta por PREÇO DE MERCADO.

Sacaram?

Na ida e na vinda. Nem sempre segundo os bons costumes.

Ass.: Insider

Luis Nassif

0 Comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador