Atividade econômica avança 2,5% no semestre

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – A atividade econômica no Brasil encerrou o primeiro semestre com uma expansão de 2,5% em relação ao visto no mesmo período do ano passado, segundo dados divulgados pela consultoria Serasa Experian. O resultado ficou acima do avanço de 0,6% registrado nos primeiros seis meses de 2012 (ante 2011), mas abaixo do registrado nos primeiros seis meses de 2011 (3,8%) e 2010 (9%).

Os números foram impulsionados pelo desempenho da atividade agropecuária, que avançou 12,8% frente ao primeiro semestre de 2012. Estimativas oficiais mostram que a safra de grãos está atingindo aproximadamente 188 milhões de toneladas neste ano – um crescimento de aproximadamente 16% ante à safra de 2012 -, com destaque para o aumento das safras de soja (24%), trigo (33%) e milho (12%). No caso do setor de serviços, a expansão apurada no semestre foi de 2,2% frente ao mesmo período do ano passado.

A avaliação da demanda agregada teve como destaque o aumento de 6,5% apresentado pelos investimentos ao longo do primeiro semestre de 2013, puxado pela produção de caminhões que, segundo os dados do setor, cresceu 51% neste primeiro semestre de 2013 na comparação com o mesmo período do ano passado. Contudo, o aumento da inflação afetou o consumo das famílias, que cresceu 2,5% durante o primeiro semestre, ao passo que o consumo do governo fechou o período com um aumento de 1,1%.

Por outro lado, a atividade industrial subiu 0,7% frente ao primeiro semestre de 2012, uma vez que a alta da inflação observada em quase todo o primeiro semestre de 2013 afetou negativamente a produção de alguns setores industriais, como o de alimentos e o de bebidas.

Os números apresentados só não foram melhores por conta da contração apresentada pelo setor externo. De acordo com o levantamento, as exportações cresceram 0,7% e as importações (que entram com sinal negativo na composição do PIB) subiram 7,9%. “Prova disto é o fato de que a balança comercial brasileira acumulou um déficit de U$ 3 bilhões durante o primeiro semestre de 2013, o pior resultado dos últimos 18 anos”, aponta o relatório.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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