Atividade econômica recua 0,8% em março

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
[email protected]

Jornal GGN – O índice de atividade econômica (PIB mensal) recuou 0,8% em março de 2014 na comparação com o mês imediatamente anterior, já efetuados os ajustes sazonais, segundo dados divulgados pela consultoria Serasa Experian. Apesar desta queda, o primeiro trimestre encerrou com crescimento de 0,3% da atividade econômica, ajustada sazonalmente, perante o quarto trimestre do ano passado.

Na comparação com o mês de março de 2013, houve alta de 1,6% na atividade econômica em março deste ano. Com este resultado, a atividade econômica no acumulado do primeiro trimestre de 2014 subiu 2,3% frente ao mesmo período do ano passado.

Do ponto de vista da demanda agregada, o recuo de 0,8% da atividade econômica deveu-se às quedas de 1,1% no consumo das famílias, de 6,9% nos investimentos e de 5,1% das exportações. Pelo lado positivo, tivemos a expansão de 0,4% no consumo do governo e a queda de 9,2% das importações (que entram com sinal negativo no PIB). Todavia, estes dois últimos resultados foram mais que compensados pelas quedas dos três primeiros.

Pelo lado da oferta agregada, a contração da atividade econômica só não foi maior porque o setor agropecuário aumentou sua produção em 2,1%. Contudo, a indústria caindo 3,8% e o setor de serviços recuando 0,5% em março pesaram mais sobre a atividade econômica, determinando recuo em seu resultado agregado.

De acordo com os economistas da Serasa Experian, o fraco desempenho da atividade econômica em março, bem como do primeiro trimestre como um todo, reflete os impactos adversos das altas da inflação e das taxas de juros sobre a atividade econômica.

“Além destes, outros elementos também pesaram sobre a economia no primeiro trimestre, como, por exemplo, os recuos dos índices de confiança de empresários e consumidores perante ao acúmulo de incertezas, estas indo desde as dúvidas quando à eficácia do atual combate à inflação, até as fragilidades associadas ao cenário de crescimento econômico global”, dizem os economistas, que também apontaram a crise na economia argentina, importante parceiro comercial do país e destino de parte da produção industrial, influenciou a atividade econômica do primeiro trimestre deste ano.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

0 Comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador