Avaliação trimestral mostra que indústria segue enfraquecida

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Com o recuo de 0,5% apresentado durante o primeiro trimestre de 2013, a avaliação da indústria brasileira em bases trimestrais sustenta resultados negativos há seis trimestres consecutivos, e com queda próxima à registrada no último trimestre do ano passado (-0,4%), ambas as comparações contra iguais períodos do ano anterior. Os dados foram divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

 

Em termos regionais, a passagem do período outubro-dezembro para janeiro-março mostra que oito dos 14 locais pesquisados apontaram perda de dinamismo, com destaque para Bahia (de 9,5% para 2,2%), Minas Gerais (de 5,5% para -1,5%), Espírito Santo (de -4,8% para -11,5%), Pará (de -1,6% para -5,7%) e Goiás (de 4,4% para 0,4%), enquanto Paraná (de -15,8% para -4,6%), Rio Grande do Sul (de -8,6% para -1,0%), Rio de Janeiro (de -0,6% para 5,7%) e Amazonas (de -7,2% para -1,1%) assinalaram os ganhos de ritmo mais intensos entre os dois períodos.

 

Segundo levantamento do IBGE, a evolução do índice de média móvel trimestral para o total da indústria mostrou variação positiva de 0,3% no trimestre encerrado em março frente ao nível do mês anterior, após também registrar taxas positivas em janeiro (0,4%) e fevereiro (0,1%). Em termos regionais, ainda em relação ao movimento deste índice na margem, sete dos 14 locais apontaram resultados positivos, com destaque para Paraná (4%), Rio Grande do Sul (2,7%) e Amazonas (1,2%).

 

As perdas mais acentuadas foram assinaladas pelo Pará (-3%), junto com Minas Gerais (-1,9%), Bahia (-1,9%) e Goiás (-1%). Ainda na série com ajuste sazonal, o desempenho positivo também foi verificado na comparação trimestre contra trimestre imediatamente anterior, em que o total da indústria, ao avançar 0,8% nos três primeiros meses do ano, reverteu a variação negativa de 0,1% registrada no quarto trimestre do ano passado.

 

Em termos regionais, nove dos 14 locais acompanharam esse movimento e mostraram taxas positivas no primeiro trimestre do ano, com destaque para as expansões mais acentuadas no Rio Grande do Sul (7,1%), Paraná (6,5%), Ceará (5,8%), Amazonas (2,7%), Pernambuco (2,5%) e região Nordeste (2,1%). Pará (-6,2%), Minas Gerais (-5,9%) e Espírito Santo (-5,6%) registraram as quedas mais intensas entre janeiro e março de 2013.

 

 

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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