Balança comercial tem superávit de US$ 506 milhões em abril

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O saldo da balança comercial em abril de 2013 apresentou um superávit de US$ 506 milhões, revertendo a perda de US$ 989 milhões contabilizada no mesmo período do ano passado, de acordo com dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). A corrente de comércio alcançou valor de US$ 38,942 bilhões. Sobre igual período do ano anterior, o indicador apresentou aumento de 1,4%, pela média diária.

No mês, a exportação alcançou cifra de US$ 19,724 bilhões e segunda melhor média diária para meses de abril de US$ 986,2 milhões, sendo superada por abril de 2011 (US$ 1,062 bilhão). Sobre abril de 2013, as exportações registraram crescimento de 5,2%, e de 6,3% em relação a março de 2014, pela média diária.

Na avaliação por itens, as exportações de produtos básicos (US$ 10,608 bilhões) registraram valor recorde para meses de abril; enquanto os semimanufaturados e manufaturados alcançaram valores de US$ 2,145 bilhões e US$ 6,470 bilhões, respectivamente. Sobre o ano anterior, cresceram as exportações de básicos (+11,4%), por outro lado, retrocederam as vendas de semimanufaturados (-4%) e manufaturados (-1,8%).

No grupo dos básicos cresceram principalmente petróleo em bruto (75,6%), carne suína (36,8%), farelo de soja (29,2%), café em grão (27,3%), soja em grão (19,8%) e carne bovina (6,5%). Quanto aos semimanufaturados, as retrações ocorreram, principalmente, por conta de açúcar em bruto (-39,6%), alumínio em bruto (-37,8%), semimanufaturados de ferro/aço (-9%), óleo de soja em bruto (-4,6%), ouro em forma semimanufaturada (-4,3%) e ferro fundido (-0,2%). Por outro lado, cresceram as vendas de ferro-ligas (48,2%), couros e peles (28,9%) e celulose (17,4%).

No grupo dos manufaturados, quando comparado com abril de 2013, retrocederam as vendas de laminados planos (-35,8%), automóveis de passageiros (-31,3%), óleos combustíveis (-27,8%), autopeças (-26,3%), veículos de carga (-24,7%), polímeros plásticos (-19,1%), motores para veículos e partes (-15,9%), bombas e compressores (-10,3%), açúcar refinado (-7,6%), pneumáticos (-6,9%) e papel e cartão (-4,2%). Por outro lado, cresceram as vendas de tubos de tubos de ferro fundido (227,8%), aviões (108,6%), etanol (46,9%), óxidos e hidróxidos de alumínio (36,3%), motores e geradores elétricos (24,7%), máquinas para terraplanagem (9,8%), calçados (6,5%) e medicamentos (3,4%).

As importações totalizaram US$ 19,218 bilhões. Sobre igual período do ano anterior, a compra de itens do mercado externo caiu 2,2%, mas apresentou crescimento de 4,2% sobre março de 2014, pela média diária. No período, decresceram as importações de combustíveis e lubrificantes (-11,7%), bens de consumo (-1,8%) e matérias-primas e intermediários (-1%), enquanto cresceram as compras de bens de capital (+3,9%).

No ano, o saldo comercial acumulou déficit de US$ 5,566 bilhões. A corrente de comércio alcançou cifra recorde de US$ 144,190 bilhões, representando queda de 2,1% sobre o mesmo período anterior, quando totalizou US$ 149,079 bilhões, pela média diária.

No acumulado janeiro-abril de 2014, as exportações apresentaram valor de US$ 69,312 bilhões. Sobre igual período de 2013, as exportações registraram retração de 1,8%, pela média diária. As importações somaram US$ 74,878 bilhões, com queda de 2,3% sobre o mesmo período anterior, pela média diária.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

2 Comentários

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  1. A título de comparação

    Em 2002, o Brasil

    Exportou  :  60,4 Bilhões de Dólares

    Importou :  47,2 Bilhõs de Dólares

     

    Em 2012, dez anos depois, o Brasil

    Exportou :  242,6 Bilhões de Dólares

    Importou :  223,1 Bilhões de Dólares

     

    ou seja, mais que quadruplicou sua Balança Comercial em 10 anos de Governo LULA / DILMA.

     

    1. “mais que quadruplicou sua

      “mais que quadruplicou sua Balança Comercial em 10 anos de Governo LULA / DILMA.”

      Como se o governo fosse o responsavel.

      Para ser honesto deveria falar apesar do governo Lula Dilma, o país quadruplicou a balança comercial.

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