BC reduz estimativa para déficit em transações correntes

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
[email protected]

Jornal GGN – O Banco Central reduziu sua projeção de déficit em transações correntes, com a estimativa passando de US$ 84 bilhões para US$ 81 bilhões este ano. Em relação ao PIB (Produto Interno Bruto), o saldo negativo deve ficar em 4,17%, contra 4,42% previstos anteriormente. As projeções são efetuadas trimestralmente.

Em maio, as transações correntes apresentaram deficit de US$3,4 bilhões, acumulando, nos últimos doze meses, um saldo negativo de US$ 95,7 bilhões, equivalente a 4,39% do PIB. Na conta financeira, as captações líquidas superaram as concessões líquidas em US$ 3,2 bilhões, com destaque para a elevação dos ingressos líquidos de US$ 6,6 bilhões em investimento direto no país, e de US$3,1 bilhões em investimento em carteira passivos. De janeiro a maio, o déficit em transações correntes ficou em US$ 35,828 bilhões, contra US$ 44,947 bilhões, em igual período de 2014.

A conta de serviços registrou despesas líquidas de US$ 3,4 bilhões no mês, o que corresponde a um recuo de 23,1% na comparação com o resultado de maio de 2014. As despesas líquidas com transportes recuaram 42,5%, na mesma base de comparação, atingindo US$ 489 milhões.

O item viagens internacionais registrou despesas líquidas de US$ 998 milhões, contração de 42,5% comparativamente ao ocorrido em maio do ano anterior, resultado de reduções de 37,4% e de 20,6%, na ordem, nos gastos de turistas brasileiros em viagens ao exterior, e nas despesas de viajantes estrangeiros ao Brasil. De acordo com o BC, os brasileiros gastaram em viagens ao exterior US$ 8,291 bilhões de janeiro a maio deste ano, o que representa uma queda de 21% em relação a igual período do ano passado. Em maio, as despesas ficaram em US$ 1,414 bilhão, com queda de 42% em relação a igual mês do ano passado (US$ 2,259 bilhões).

As despesas líquidas de renda primária atingiram US$ 2,7 bilhões no mês, retração de 34,3% na comparação com maio de 2014. As despesas líquidas de lucros e dividendos somaram US$1,9 bilhão, ante US$3,3 bilhões em mês correspondente do ano anterior, recuo de 41,1%, enquanto as despesas líquidas de juros totalizaram US$796 milhões, 5,9% inferiores ao resultado do período comparativo. As saídas líquidas de renda de investimento direto atingiram US$1,8 bilhão, redução de 35,9%, na comparação com maio de 2014.

As despesas líquidas de renda de investimentos em carteira somaram US$ 868 milhões, compostas por despesas líquidas de lucros e dividendos, no valor de US$ 472 milhões; de juros de títulos negociados no mercado externo, com um total de US$ 323 milhões; e no mercado interno, no total de US$ 73 milhões. A despesa líquida de renda de outros investimentos recuou para US$ 306 milhões, 22% abaixo do registrado em maio do ano anterior, enquanto as receitas de reservas atingiram US$ 214 milhões.

A conta de renda secundária apresentou ingressos líquidos de US$165 milhões, enquanto a receita de transferências pessoais atingiu US$211 milhões em maio, 28,4% acima do resultado observado em mesmo mês do ano anterior.

 

(com Agência Brasil)

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

0 Comentário

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Você pode fazer o Jornal GGN ser cada vez melhor.

Apoie e faça parte desta caminhada para que ele se torne um veículo cada vez mais respeitado e forte.

Seja um apoiador