Bolsa fecha estável, favorecida pelo setor externo

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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No câmbio, cotação do dólar fechou em queda de 0,55%, a R$ 3,504

Jornal GGN – As operações da bolsa de valores brasileira fecharam a segunda-feira em patamar estável, com o bom humor do setor externo sendo contrabalançado pelas notícias corporativas no Brasil, além das expectativas em torno da composição da nova equipe econômica.

O Ibovespa (índice da Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo) encerrou o dia estável (0,00%), aos 51.802 pontos e com um volume negociado de R$ 7,698 bilhões.

“O índice doméstico, em dia de exercício de opções sobre ações, favoreceu os “comprados” no início da sessão – ao longo da qual cedeu posteriormente”, explicam os analistas do BB Investimentos, em relatório.

Na agenda doméstica, dados mistos de inflação: o IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor Semanal) e o IGP-10 (Índice Geral de Preços – 10) divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) vieram respectivamente um pouco abaixo (0,67% x 0,71% esperado) e um pouco acima (0,60% x 0,54% esperado) das projeções de mercado e, apesar de terem vindo superiores aos seus dados predecessores, não causaram maiores impactos.

No foco das expectativas dos agentes, o novo ministro da fazenda, Henrique Meireles, adiou para amanhã a divulgação dos nomes que deverão compor a equipe econômica, incluindo a presidência do Banco Central.

Na agenda internacional, pesaram no mercado norte-americano, o índice Empire State de manufatura de Nova Iorque, que veio abaixo do estimado, o que apontou um maior esfriamento econômico – para os analistas, tal resultado foi “suficiente para os agentes reduzirem as apostas em uma eventual elevação no curto prazo da taxa de juros pelo Fed (Federal Reserve, o Banco Central norte-americano) nos Estados Unidos, e projetando assim, a manutenção do impulso à economia no lado real”. Ainda externamente, na China, neste final de semana, os dados mensais de produção industrial e de vendas a varejo cederam e ficaram aquém do previsto pelo mercado, denotando que a desaceleração de sua economia prosseguiu.

No câmbio, a cotação do dólar comercial fechou em baixa de 0,55%, a R$ 3,504 na venda. Os investidores aguardam a definição dos nomes que vão compor a equipe econômica do presidente interino Michel Temer (PMDB). A expectativa é que a divulgação seja efetuada amanhã – o mercado aguardava a divulgação para esta segunda-feira, mas o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, adiou o anúncio. Além disso, o Banco Central não efetuou leilões de swap cambial reverso (equivalentes à compra futura de dólares) pela segunda sessão consecutiva.

No exterior, os preços do petróleo subiram após cortes maiores na produção da matéria-prima na Nigéria, além da divulgação de indicadores sobre a economia chinesa, que cresceram menos do que o esperado.

A agenda de indicadores na terça-feira será concentrada no exterior, com a publicação do índice de preços ao consumidor, produção industrial e dados referentes à construção de residências nos Estados Unidos; índice de preços ao consumidor na Inglaterra; balança comercial da zona do euro; produção industrial e o PIB (Produto Interno Bruto) do Japão.

 

 

(Com Reuters)

 

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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