Confiança da indústria melhora no trimestre

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – Após nove meses em queda, o Índice de Confiança da Indústria (ICI) cresceu 1,8% no encerramento do trimestre, em outubro sobre setembro, atingindo um total de  82,6 pontos ante 81,1 pontos, segundo dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Em setembro, o índice tinha apresentado variação negativa de 2,8%.

Porém, a pontuação apurada segue abaixo da média (104,1), segundo o levantamento. “O setor industrial inicia o quarto trimestre de 2014 em ritmo lento e com perspectivas pouco animadoras para os meses seguintes. A diminuição do pessimismo no horizonte de seis meses deve ser tomada com alguma cautela, considerando-se a intensidade da piora deste indicador no terceiro trimestre”, afirma Aloisio Campelo Jr., superintendente adjunto para ciclos econômicos da FGV/IBRE, em nota.

A primeira alta registrada em 2014 foi inteiramente determinada pela melhora das expectativas: o Índice de Expectativas (IE) subiu 4,9%, para 85,9 pontos, o maior resultado apurado desde maio passado. Já o Índice da Situação Atual (ISA) continuou em queda, ao recuar 1,2%, para 79,3 pontos, o menor nível desde março de 2009 (78,5).

De acordo com os dados divulgados, o indicador de nível de estoques exerceu a maior influência na evolução desfavorável do ISA em outubro. Com queda de 2,1% sobre o mês anterior, para 85,5 pontos, o índice atingiu o menor nível desde março de 2009 (84,5). Houve aumento da proporção de empresas que se consideram com estoques excessivos, de 14,1% para 14,6%, e diminuição da parcela de empresas com estoques insuficientes, de 1,4% para 0,1%.

O quesito que mede as expectativas quanto à situação dos negócios nos seis meses seguintes foi o que mais contribuiu para o aumento do IE neste mês, ao avançar 13,1%, para 108,5 pontos, o maior desde junho passado (114,1 pontos). Entre julho e setembro, o indicador havia recuado 7,6%, 1,8% e 7,3%, respectivamente. Em outubro, houve aumento na proporção de empresas prevendo melhora da situação dos negócios, de 25,8% para 27,1%, e diminuição da parcela das que projetam piora, de 29,9% para 18,6%.

O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) diminuiu 1 ponto percentual (p.p.) entre setembro e outubro, de 83% para 82%, atingindo o menor patamar desde agosto de 2009 (81,2%).

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

3 Comentários

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  1. Passou a eleição
    Bolsas

    Passou a eleição

    Bolsas subiram

    A confiança aumenta em todos os segmentos

    O que a manipulação não faz

    Alguns enriqueceram com a especulação

    O mundo do faz de contas

    O Brasil que acredita nas mentiras contadas

    A inflação chegará à meta

  2. Brasil

    Só um cego ou quem não quer ver mesmo não observa as oportunidades que este país tem, seja na saúde, educação, infraestrutura, máquinas e equipamentos, veículos, construção civil só para citar algumas.

    Infelizmente uma grande parte da classe empresarial retrógrada que só pensa em benesses do governo insiste em ficar reclamando e retendo investimentos. 

    Olhem para fora e vejam o que está acontecendo. Crises existiram e sempre existirão. Eu as vejo como épocas de fermentação de idéias onde o comum dá lugar ao novo. Mãos à obra.

  3. o histórico dos doze anos de

    o histórico dos doze anos de sucesso do governo

    me diz que esse ano será umano para aparar arestas 

    para que o país a partir de agora avance muito mais.

     

    pelo menos eu espero.

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