Confiança do consumidor tem recorde negativo

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Indicador foi afetado pela insatisfação generalizada
 
Jornal GGN – O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) recuou 2,7 pontos entre março e abril, ao passar de 67,1 para 64,4 pontos em em abril de 2016, atingindo o menor nível da série histórica. Os dados foram divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Com o resultado, o indicador de médias trimestrais volta a cair (0,6 ponto), após dois meses em alta.
 
Ao longo do período, o Índice da Situação Atual (ISA) caiu 1,6 ponto, atingindo 64,7 pontos, novo mínimo histórico. Com relação às perspectivas futuras, houve um aumento do pessimismo em relação aos meses seguintes. O Índice de Expectativas (IE) recuou 3,2 pontos, atingindo 65,8 pontos.
 
Conjuntamente, as perguntas que medem o grau de satisfação no presente ou o otimismo com a evolução da situação financeira familiar explicam inteiramente a queda do índice no mês, já que as perguntas relacionados à economia em geral registraram altas de 0,9 ponto (presente) e de 4,7 pontos (futuro). 
 
O indicador que mede a satisfação dos consumidores com a situação financeira da família no momento caiu 4,1 pontos, ao passar de 61 pontos para 56,9 pontos. Já o indicador que mede o grau de otimismo com relação aos próximos seis meses é o que mais contribuiu negativamente em abril, com queda de 8,9 pontos. Ambos indicadores atingiram o menor nível da série iniciada em setembro de 2005.
 
Na análise por classes de renda, houve perda de confiança em todos os níveis em abril. A piora expressiva ocorreu entre os consumidores com renda superior a R$ 9.600,00, cuja confiança caiu 4,7 pontos.
 
“Os consumidores brasileiros registram em abril de 2016 o menor nível histórico de confiança, sob influência da extrema insatisfação com o momento presente e do pessimismo em relação à situação financeira das famílias. O resultado decorre de um cenário econômico e político que parece difícil de ser resolvido rapidamente.“ diz Viviane Seda Bittencourt, Coordenadora da Sondagem do Consumidor.
 
Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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