Confiança do empresário cai 7,7 pontos em relação a setembro

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) ficou em 46,5 pontos neste mês, mantendo o patamar apurado em agosto, mas 7,7 pontos abaixo do registrado em setembro do ano passado, segundo levantamento divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

“O índice manteve-se no menor patamar da série histórica, iniciada em 1999”, informa a pesquisa. Esse é o sexto mês consecutivo em que o indicador fica abaixo da linha divisória dos 50 pontos. Os indicadores da pesquisa variam de zero a cem pontos, sendo que um resultado abaixo de 50 pontos indica falta de confiança.

O levantamento mostra que a falta confiança é generalizada em todos os portes de empresas. Nas pequenas, o ICEI foi de 46,7 pontos, nas médias ficou em 45,4 pontos e, nas grandes, em 47 pontos. Na avaliação por segmento industrial, o índice só ficou acima dos 50 pontos na indústria extrativa.

Em nota, o economista da CNI, Marcelo Azevedo, diz que a queda na confiança é resultado da percepção de piora nas condições da economia e das empresas. Ele explica que a falta de confiança compromete a atividade industrial e prejudica os investimentos. “Sem confiança não há investimentos e sem investimentos não há crescimento da economia”, resume.

A pesquisa foi feita entre 1º e 10 de setembro com 2.844 empresas de todo o país, das quais 1.059 são de pequeno porte, 1.074 são médias e 711 são de grande porte.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

2 Comentários

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  1. Mas há que considerar

    Não háa dúvidas da importância do empresariado, do desafio, da coragem de enfrentar o futuro, da inventividade, etc. E que dependemos muito deles. O país depende deles. 

    Mas… mas… seu conservadorismo tipo glpista é também bem forte. Quando o governo abaixa tarifas e juros e é atacado pela imprensa conservadora e golpista, e embora altamente beneficiados preferem a covardia do conluio com o pig. Esquecem na hora os milhões de novos técnicos lançados no mercado e do qual se beneficiam tanto, esquecem a infraestruuta de que tanto vão usar. Fazem críticas chorosas sem razão mas que vai para as páginas gloriosas do pig e isto é o máximo.

    Adoravam o fhc apesar do desastre que cometeu e do apagão que lhe presenteou. Mas que dava jantares muito divertidos e cheio de gente importante batendo palmas. Aquilo era tudo de bom. Morrem de sdaudades…

    Não votam em partido de pobre e… pronto, muito antes pelo contrário. São admiráveis e imprescindíveis, mas golpistas por natureza.

  2. Empresários

    Empresários brasileiros: Parem de ficar escutando os “gurus” da economia ou assistindo os Jornais Nacionais da vida e arregassem as mangas. Parem de ficar especulando e reclamando. Crises existem, existiram e sempre existirão. Os fortes tiram proveito, os fracos afundam. Tem sido assim por toda a história da humanidade.

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