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Por Maximino Mendes de Oliveira Junior
Embora não seja um expert no assunto, creio que esta nascente LATAM(fusão?compra?assossiação? compartilhamento?—–LAN e TAM) mereçe um olhar atento.
Particularmente,me pareçe ser uma reprise da desastrosa (e de triste experiência) Autolatina (Volks e Ford). No caso específico, falo com conhecimento de causa porque sei o que sofri quando tive um carro, comprado nesta fase.
Felizmente, no final, as duas continuam continuam vivas.
Tenho dúvidas se no caso desta “Auto latina Aérea” o desfecho será o mesmo.
Não acredito. Alguma(particularmente creio que seja a TAM) corre o risco (se não houver ajustes imediatos) de desaparecer (infelizmente).
São duas empresas aéreas com culturas totalmente distintas.
Tive uma série de deserviços provocados pela LAN.
Na ida para Santiago, não consegui fazer o Check-In(trecho Galeão- Santiago) e nem na volta o trecho (Santiago- Guarulhos). Os trechos nacionais(Brasilia /Galeão e Guarulhos/ Brasilia) foram vôos TAM,embora todo o trecho tenha sido comprado na TAM.
Pelo menos, no Galeão pude observar uma interação entre funcionários da TAM e LAN; trabalhando juntos ,etc..O que é perfeitamente normal ,principalmente, nesta fase inicial.
Fato este que não ocorreu em Santiago.
Só tinha funcionários (chilenos) da LAN, alguns ,por sinal, desatenciosos e até grosseiros ,o que me motivou a enviar uma reclamação (via e-mail) para a LAN,cuja resposta não me satisfez.
Ou a LAN treina os seus funcionários para entender o português (ou interage com a TAM neste sentido), principalmente nesta fase atual, ou (no limite) poderemos ter reações mais fortes por parte de passageiros brasileiros no exterior (principalmente em Santiago).
Se o idioma espanhol pronunciado de forma lenta já não é de tão fácil compreensão, imagine o mesmo expressado de forma rápida (e, o que é pior, de forma grosseira e mal educada como aconteceu comigo e o meu neto).
Vale ressaltar que a minha viagem (12/16 abril) aconteceu na baixa temporada. Imagine se fosse na alta temporada.
O discurso (Marketing focado no cliente) da LAN, não confere com o percurso (na prática,ainda conserva um viés como se fosse só uma empresa cargueira).
Assistimos a VARIG sangrar e morrer(por outros motivos ,lógico), e prevejo(tomara que esteja errado) ver o mesmo filme se repetir (infelizmente).
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