Crise imobiliária derruba exportações para a China, por Luis Nassif

As importações brasileiras da China continuam explodindo. No acumulado de 12 meses até setembro aumentaram 32,9% em relação ao mesmo período do ano anterior

Divulgação

No artigo “Cai o fluxo de comércio com a China” mostramos a desaceleração ocorrida na balança comercial com a China.

Entenda melhor as razões, no detalhamento abaixo.

A China continua sendo a maior compradora de produtos brasileiros, sendo a primeira em 3 dos 10 produtos mais vendidos, a segunda em 1 e a quinta em 1.

Nos 12 meses encerrados em setembro, embora responda por 36,9% das exportações brasileiras – com um aumento de 2,1% na participação -, em termos nominais houve uma queda das exportações brasileiras em 3,8% para lá – passando de US$ 172 bilhões para US$ 165 bilhões.

A principal causa foi a redução de 36,1% nas vendas de minério de ferro, em função da crise imobiliária que assola a China. 

Na outra ponta, as importações brasileiras da China continuam explodindo. No acumulado de 12 meses até setembro aumentaram 32,9% em relação ao mesmo período do ano anterior, puxadas especialmente pelos produtos químicos básicos (+83,8%), componentes eletrônicos e placas (+83,4%) e fertilizantes (+85%).

Luis Nassif

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