O anúncio da nova política de preços da Petrobras e o término da política de paridade de importação (PPI) pela Petrobras foi comemorado pela Federação Única dos Petroleiros (FUP).
“Depois de quase sete anos assombrando o povo brasileiro, o pesadelo chega ao fim. Um dia para ser comemorado”, disse o coordenador-geral da FUP, Deyvid Bacelar.
Ao acabar com o mecanismo implementado por Michel Temer e mantido por Jair Bolsonaro, o governo Lula cumpre promessa de campanha ao nacionalizar o preço dos combustíveis, como lembra Bacelar.
Ele explica que a nova política fará com que o cidadão deixe de pagar pelo combustível como se ele fosse importado, uma vez que pontos como custo de importação, a cotação do dólar e a cotação do petróleo no mercado internacional não serão mais considerados.
Bacelar lembra que o Brasil é “autossuficiente na produção de petróleo”, e que a Petrobras tem um grande parque de refino e utiliza majoritariamente o petróleo que ela mesma produz.
Entre 15 de outubro de 2016 a 16 de maio de 2023, o preço do botijão de gás de cozinha de 13 quilos (GLP), na refinaria saltou 223,8%, registrando 34 altas e 14 baixas, enquanto o barril do petróleo (em R$) subiu 61,9% no período e a inflação medida pelo IPCA/IBGE acumulou 36,6%.
No mesmo período, a gasolina variou 112,7%, e o diesel, 121,5%, segundo cálculos do Departamento Intersindical de Estudos Socioeconômicos (Dieese/subseção FUP), com base em dados da Petrobrás.
“Com a nova política, o Brasil terá gás de cozinha, gasolina e diesel mais baratos, pois os custos nacionais de produção, em reais, entrarão na composição dos preços”, destaca o representante da FUP.
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