Guedes reaparece para criticar equipe de transição

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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“Já ganhou, cala a boca, vai trabalhar”, disse o ministro; vale lembrar que o governo Bolsonaro gastou perto de R$ 800 bi acima do teto

Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

O atual ministro da Economia, Paulo Guedes, não perdeu a oportunidade de criticar os trabalhos de uma parte da equipe de transição do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O ministro engrossou as críticas vindas de parte do mercado financeiro, após o mal estar com as falas de Lula contestando as exigências fiscais pelo combate à desigualdade social.

“Já ganhou, cala a boca, vai trabalhar, construir um negócio legal. O desafio é grande, mas a oportunidade é maior”, disse Guedes em evento realizado em Brasília, segundo o jornal Folha de São Paulo.

“Se fizer menos barulho e trabalhar um pouquinho mais com a cabeça, e menos com a mentira, talvez possa ser um bom governo. Só depende de não mentir. E de outras coisas também”, ressaltou.

Enquanto Guedes questiona a responsabilidade fiscal do próximo governo, cálculos elaborados pelo economista Bráulio Bessa, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), a pedido da BBC Brasil, mostram que o governo Bolsonaro gastou R$ 794,9 bilhões acima do teto entre os anos de 2019 e 2022.

Tal montante corresponde a autorizações obtidas junto ao Congresso para gastar acima do limite e outras manobras, como o adiamento do pagamento dos precatórios e a mudança do cálculo para estabelecer o teto em 2022.

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Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

5 Comentários

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  1. sera como estao as finanças do P Guedes nas aplicaçoes offshore? e as sobras de alimentos dos restaurantes para combate a fome? e 1 tri e 200 bi que ele deu as banco? e a venda da carteira do BB pela bagatela de 300 milhoes? quem ganhou nessa ai em Ministro?

  2. Esse banqueiro espertalhão enriqueceu enquanto empobrecia dezenas de milhões de brasileiros. O próximo governo deve investigar os lucros que Paulo Guedes obteve utilizando o cargo e expropriar a parcela ilícita de fortuna que ele acumulou nos últimos 4 anos.

  3. QUANDO SE ALINHOU AO COISO, GUEDES FICOU CONHECIDO COMO ‘POSTO IPIRANGA’. COM A DERROTA DO BOÇALASNO, ELE SE TORNARÁ O “POSTO DE LADO”.

    A PROPÓSITO, AO INVÉS DE: DEUS. PÁTRIA E FAMÍLIA, O NOVO LEMA DEVERÁ SER:

    ADEUS, PÁTRIA E FAMÍLIA.

  4. Como se explica que esse sujeito entesoura sua fortuna nesses cemitérios chamados paraísos fiscais e não aplica numa economia em que ele é todo poderoso?
    Tem muita coisa a se explicar nessa operação que consiste em subtrair o dinheiro de sua natureza de capital. Tem muita história aí!

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