Jornal GGN – O índice de inadimplência do consumidor apurado pela consultoria Serasa Experian iniciou o segundo semestre com um crescimento de 0,6% em relação ao visto em junho. Na comparação dos dados de julho com o visto no mesmo período de 2014, houve um avanço de 19,4%. No acumulado do ano até julho, na comparação com o mesmo período do ano anterior, o índice também subiu 16,8%.
Na decomposição do indicador, a inadimplência não bancária, (junto aos cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica, água etc.) foi a responsável pela alta do indicador, com aumento de 3,5% e contribuição de 1,6 ponto percentual (p.p.) no resultado.
A elevação do índice mensal não foi maior ainda porque as dívidas com os bancos apresentaram queda de 2,2% e contribuíram negativamente com 1 ponto percentual. Os títulos protestados e os cheques sem fundos apresentaram contribuição nula nos resultados de julho.
O valor médio das dívidas não bancárias apresentou alta de 10% de janeiro a julho de 2015, na comparação com o mesmo período de 2014, passando de R$ 367,05 para R$ 403,90. O valor médio dos cheques sem fundos e da inadimplência com os bancos também cresceu 10,4% (de R$ 1.702,13 para R$ 1.879,35) e 0,9% (de R$ 1.263,80 para R$ 1.275,51), respectivamente. Já o valor médio dos títulos protestados registrou queda de 1,9%, de R$ 1.435,24 para R$ 1.407,82.
Segundo os economistas da Serasa Experian, “o desemprego crescente bem como a inflação e os juros altos tem prejudicado a saúde financeira do consumidor, dificultando-o a manter os seus pagamentos em dia”.
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