Inadimplência do consumidor sobe 10,9% em novembro

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O indicador de inadimplência do consumidor apurado pela consultoria Serasa Experian apontou crescimento de 10,9% em novembro de 2014 contra o mesmo mês de 2013. No acumulado de janeiro a novembro deste ano, o índice fechou com elevação de 5,6% em relação ao mesmo período do ano passado. Já na comparação com o mês anterior (outubro de 2014), o índice teve queda de 1,2%.

Na decomposição do indicador, as modalidades de dívidas não bancárias (junto aos cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica, água etc.) e cheques sem fundos puxaram a queda mensal, com variações negativas de 3,1% e 12% e contribuições negativas de 1,4 ponto percentual (p.p.) e 0,9 p.p., respectivamente. Já a inadimplência com os bancos e os títulos protestados tiveram alta de 1,6% e 16,9% e contribuíram com 0,8 p.p. e 0,3 p.p., respectivamente.

O valor médio das dívidas não bancárias apresentou alta de 12,9% de janeiro a novembro de 2014 na comparação com o mesmo período do ano anterior, passando de R$ 317,92 para R$ 359,08. O valor médio dos cheques sem fundos e títulos protestados também tiveram crescimento de 6,3% (de R$ 1.646,67 para R$ 1.751,12) e 0,8% (de R$ 1.396,37 para R$ 1.406,95), respectivamente. Já o valor médio da inadimplência com os bancos registrou queda de 3,7%, passando de R$ 1.311,75 para R$ 1.263,55.

Segundo os economistas da Serasa Experian, a alta da inadimplência em novembro deste ano em relação ao mesmo mês do ano passado decorre “das maiores dificuldades do consumidor em pagar as suas contas em dia tendo em vista os aumentos sucessivos das taxas de juros ao longo deste período e o enfraquecimento gradual do mercado de trabalho, com queda do nível de emprego em alguns setores da economia, especialmente no setor industrial”. Por outro lado, o recuo da inadimplência em novembro com relação ao mês imediatamente anterior “é explicado pela menor quantidade de dias úteis (20 em novembro contra 23 em outubro), impactando principalmente a quantidade de cheques devolvidos pela segunda vez por insuficiência de fundos”.

 

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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