Índice de Preços ao Produtor sobe 0,97% em agosto

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – Os preços da indústria variaram 0,97% no mês de agosto em relação ao mês anterior, resultado superior ao de julho (0,72%), de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O total acumulado no ano foi de 4,63% em agosto, contra 3,63% em julho. O acumulado em 12 meses chegou a 7,27%, contra 6,71% em julho. Entre as 24 atividades das indústrias extrativas e de transformação, 20 apresentaram variações positivas de preços.

Em agosto, a variação dos preços da Indústria Geral em relação ao mês anterior foi de 0,97%, resultado acima do observado em julho (0,72%). Nessa mesma comparação, 20 das 24 atividades tiveram variações positivas de preços, contra 17 do mês anterior. A influência das grandes categorias econômicas no resultado da indústria foi de 0,21 p.p. de bens de capital, 0,46 p.p. de bens intermediários e 0,29 p.p. de bens de consumo, com 0,06 p.p. em “bens de consumo semiduráveis e não duráveis” e 0,23 p.p. nos “bens de consumo duráveis”.

As quatro maiores variações de agosto foram apuradas pelos segmentos de Indústrias extrativas (-8,70%), outros equipamentos de transporte (6,83%), fumo (6,67%) e papel e celulose (3,96%). Quanto à influência, em pontos percentuais (p.p.) e em relação com o mês anterior, os destaques foram alimentos (0,32 p.p.), Indústrias extrativas (-0,29 p.p.), outros equipamentos de transporte (0,16 p.p.) e papel e celulose (0,15 p.p.).

No ano, a indústria acumulou variação de 4,63%, sendo 9,46% em bens de capital (com influência de 0,80 p.p.), 4,58% em bens intermediários (2,61 p.p.) e 3,53% em bens de consumo (1,22 p.p.). No último caso, este aumento foi influenciado em 0,41 p.p. pelos produtos de “bens de consumo duráveis” e 0,81 p.p., pelos “bens de consumo semiduráveis e não duráveis”. As atividades com as maiores variações acumuladas foram outros equipamentos de transporte (24,52%), fumo (22,66%), papel e celulose (16,99%) e madeira (13,11%). Os setores que mais influenciaram o acumulado no ano foram outros produtos químicos (0,93 p.p.), alimentos (0,79 p.p.), papel e celulose (0,58 p.p.) e outros equipamentos de transporte (0,52 p.p.).

Já o acumulado em 12 meses chegou a 7,27%, contra 6,71% em julho. Em 12 meses, as grandes categorias econômicas acumularam as seguintes variações: bens de capital, 14,47% (1,20 p.p.); bens intermediários, 6,39% (3,67 p.p.); e bens de consumo, 7,01% (2,40 p.p.), sendo que a influência de “bens de consumo duráveis” foi de 0,69 p.p. e a de “bens de consumo semiduráveis e não duráveis” de 1,72 p.p. As quatro maiores variações de preços ocorreram em outros equipamentos de transporte (36,74%), fumo (35,90%), papel e celulose (25,95%) e madeira (22,53%). Os setores de maior influência nesse acumulado foram: alimentos (1,43 p.p.), outros produtos químicos (1,17 p.p.), veículos automotores (0,91 p.p.) e Indústrias extrativas (-0,88 p.p.).

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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