Lula retira papéis da Eletrobras do programa de desestatização

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Decreto assinado pelo presidente revoga qualificação de participações remanescentes de emissão da empresa no PPI

Logotipo da Eletrobras no edifício sede, no centro do Rio de Janeiro. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou um decreto onde determina a retirada das ações da Eletrobras que seguem em poder do governo federal do Programa Nacional de Desestatização.

Esse decreto também revoga a qualificação de participações restantes de emissão da Eletrobras dentro do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), fazendo com que o governo continue com aproximadamente 42% das ações ordinárias da empresa.

Vale lembrar que a empresa foi privatizada em 2022, durante o governo de Jair Bolsonaro (PL). Praticamente um ano depois, a falha registrada em uma linha de transmissão no Ceará gerou um efeito em cadeia que levou a um apagão em 25 estados e o Distrito Federal.

Segundo o governo federal, o problema pode ter começado devido à ocorrência de dois eventos simultâneos: um no Ceará e outro em um ponto do sistema ainda não identificado.

No Ceará, a ocorrência causou uma falha operacional, afetando a interligação da rede entre as regiões Norte e Sudeste, que gerou uma reação em cadeia, forçando a interrupção do fornecimento energético para as regiões Sul e Sudeste como forma de evitar maiores danos ao sistema.

Com Agência Brasil e Correio Braziliense

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Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

2 Comentários

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  1. Fazer todo o possível para confrontar e imobilizar, com a transparência necessária, as más intencionadas garras do ganancioso e interesseiro capitalismo, que demonstra estar no limite de avançar para as fronteiras do boicote, da sabotagem e do jogo sujo.

  2. Urge investigação séria sobre quem fez e a mando de quem essa doação de patrimônio público, tão caro e valioso para o desenvolvimento do país. São muito gananciosos e caradepaus!

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