Mercado estima taxa Selic de 9,25% em 2013

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – Os agentes do mercado financeiro ampliaram seus prognósticos para o fechamento da taxa básica de juros ao fim deste ano, segundo dados do relatório Focus, elaborado semanalmente pelo Banco Central.

O prognóstico para a meta da taxa Selic subiu dos 9% estimados na semana passada para 9,25% – a variação há quatro semanas era de 8,50%. A média do período subiu pela quinta semana consecutiva, de 8,19% para 8,25% (acima dos 7,88% de quatro semanas). Quanto ao total para 2014, os números subiram de 9% para 9,25% (8,50% há quatro semanas), e a média avançou de 9% para 9,14% (8,50% há quatro semanas).

Por outro lado, os números para o crescimento da economia voltaram a perder força. O total estimado para o PIB (Produto Interno Bruto) em 2013 foi reduzido pela sétima semana consecutiva, de 2,46% para 2,40% (2,77% há quatro semanas). Os dados para 2014 foram reduzidos pela segunda semana, de 3,10% para 3% (3,40% há quatro semanas).

Os analistas também ampliaram seus prognósticos para a taxa do câmbio. De acordo com o relatório, o fechamento estimado para 2013 subiu pela segunda semana consecutiva, de R$ 2,13 para R$ 2,15 (R$ 2,05 há quatro semanas), com a média do período subindo pela segunda semana, de R$ 2,09 para R$ 2,11 (R$ 2,04 há quatro semanas). A variação para 2014 foi mantida em R$ 2,20 (R$ 2,10 há quatro semanas), e a média manteve-se em alta pela sexta semana, de R$ 2,15 para R$ 2,18 – bem acima dos R$ 2,07 de quatro semanas atrás.

Quanto à produção industrial, o percentual estimado para este ano foi reduzido de 2,56% para 2,49% (ante 2,50% há quatro semanas), enquanto os dados de 2014 passaram de 3,10% para 3,20% (3% há quatro semanas).

O saldo da balança comercial ao fim de 2013 foi reduzido pela quarta semana consecutiva, de US$ 6,50 bilhões para US$ 6 bilhões (bem abaixo dos US$ 8,30 bilhões registrados há quatro semanas). Quanto aos dados de 2014, a estimativa perdeu força pela terceira semana, de US$ 8 bilhões para US$ 7,35 bilhões (abaixo dos US$ 9,80 bilhões vistos há quatro semanas).

Os números da dívida líquida do setor público em 2013 foram mantidos em US$ 35 bilhões pela sétima semana consecutiva. Os dados para 2014 seguiram em US$ 35 bilhões pela segunda semana.

Já o déficit em conta corrente ao fim de 2013 foi ajustado pela oitava semana, de -US$ 73,76 bilhões para US$ 74,50 bilhões (ante -US$ 72,15 bilhões de quatro semanas atrás). Os dados para o ano de 2014 passaram de -US$ 79 bilhões para -US$ 79,75 bilhões (-US$ 78 bilhões há quatro semanas).

De acordo com o relatório, o volume de investimento estrangeiro direto foi mantido em US$ 60 bilhões tanto para 2013 como para 2014. O percentual para os preços administrados foi reduzido pela segunda semana, de 2,65% para 2,50% (2,70% há quatro semanas), enquanto o total para 2014 subiu de 4,20% para 4,35% (abaixo dos 4,50% registrados há quatro semanas).

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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